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Aos Fratres e Sorores da Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis-AMORC da Jurisdição de Língua Portuguesa. Saudações em todas as pontas do nosso Sagrado Triângulo! De tempos em tempos nos deparamos com publicações, textos, livros ou opúsculos que, por seu valor de verdade, calam em nossa alma e nos instam a refletir sobre eles. Com um efeito imediato em nossas vidas, em consequência das assertivas contidas, provocam uma reação em nosso eu interior que diz: "É isto!". Este opúsculo do nosso Venerabilíssimo Imperator, Frater Christian Bernard, é um exemplo típico disto. Apresenta uma profunda reflexão que reflete a experiência de um ser com uma missão especial, ou seja, ditar, no melhor sentido do termo, o destino e as direções a seguir de uma Organização como a Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis. Está contido em nosso vasto material de estudo que "Imperator é aquele que é Mestre de si mesmo" e este quase depoimento e as reflexões em primeira pessoa nos remetem a isto. Encaminho aos nossos Fratres e Sorores como um presente e convido-os a aproveitarem a riqueza de seu conteúdo que, certamente, os levarão a encontrar verdades místicas aplicáveis à sua vida. Isto só será possível pela reflexão e se o seu coração souber desejar. Com meus melhores votos de Paz Profunda, sou Sincera e Fraternalmente! AMORC-GLP Hélio de Moraes e Marques GRANDE MESTRE
2015
Um dos lemas do grande estadista Leonel Brizola era que precisamos retomar o fio da história. Enquanto o velho caudilho era o homem da ação de um pensamento verdadeiramente nacional, sua contraparte estética, ou melhor, eztétyka, era Glauber Rocha. Glauber era um messias Benjamiano. Podemos pensar seus filmes como mônadas. O Cinema Novo glauberiano nada mais foi que uma desarticulação de tempo e espaço. Ao tentar realizar o impossível no seu tempo, Glauber dá o prenúncio de tempos vindouros. É nessa chave de interpretação que podemos entender seus dois tratados eztétycos: Fome e Sonho. Já em 1961, em um pequeno ensaio sobre o cinema, ele diz: (…) o cinema como veículo de ideias só pode ser honestamente aceito enquanto servir ao homem no que ele mais precisa para viver: pão. Se nem só disto ele vive, para viver de lirismo, de metafísica, de apáthos (como os críticos gostam), é preciso antes fazes as três refeições diárias, embora que, para isto, seja necessário morrer em várias partes do mundo,
Horizonte, 2023
Nos últimos anos, percebe-se um interesse crescente nos círculos filosóficos sobre a mística religiosa. A maior parte dos escritores tem visto e tratado o assunto com um enfoque externo, e até onde sei não há ninguém que tenha falado do tema com autoridade vivencial em favor de seus pontos de vista. Eu também faço coro com estas pessoas, e muito provavelmente, a debilidade do que eu disser provará este fato de forma suficientemente clara para os leitores que possivelmente estejam vendo o tema a partir de suas vivências. No entanto, como a fala de um outsider é tão boa quanto de outro qualquer, não deixarei de expressar minha visão. De uma forma muito breve, a minha visão é de que os estados de intuição mística possam ser dar de forma muito repentina, em grandes extensões do "campo de consciência" ordinário. Com relação às causas de tais extensões não tenho uma visão muito clara; mas a sua própria extensão, se minha opinião estiver correta, consistiria em uma imensa propagação da margem desse campo, de modo que incluiria normalmente o conhecimento transmarginal, e a margem ordinária se tornaria mais central. O "esquema de ondas" de Fechner 2 vai 1 Artigo publicado originalmente em 17 de fevereiro de 1910. JAMES, William. A Suggestion about mysticism. The journal of philosophy psychology and scientific methods. New York, v. VII, n 4, p. 85-92, 2010. Artigo de domínio público de acordo com a Convenção de Berna.
Literatura Italiana Traduzida, 2021
Quando pensamos em poesia do Amor, é inevitável não lembrarmos de Francesco Petrarca e do petrarquismo, a sua lírica deixou um extenso legado, principalmente no que tange à escrita sobre este sentimento. Este breve trabalho busca apreender alguns aspectos da melancolia amorosa em Petrarca, principalmente após a morte da sua amada Laura.
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2021
O artigo discute o processo de montagem e edição dos livros Contrastes e Confrontos (1907), Peru versus Bolívia (1907) e À Margem da História (1909), de Euclides da Cunha, através de documentos como cartas, prefácios e algumas das primeiras edições. O processo de montagem e edição desses livros é contraposto ao processo de produção da obra prima de Euclides, Os Sertões (1902). Utilizando um argumento de Roland Barthes, desenvolvido em A preparação do romance (2005), tensionamos essas produções em torno dos conceitos de livro e de álbum, refletindo sobre como as formas de edição de um livro são influentes no tornar-se obra dos livros.
Cerrados, 2020
Por trás da mera rejeição do termo em geral se esconde um banimento de expressões místicas no espaço público desde que ele se constituiu no Ocidente. Por isso, o artigo apresenta as diferentes etapas de secularização da mística e se detém na forma com a qual a mística esteve indissociada da formação e do desenvolvimento da literatura moderna. Palavras-chave: Literatura moderna. Mística. Secularização. Correspondências
O Livro do Culto Divino - LCD, 2020
+231/235 d.C.) O Sodalício do Altar O Livro do Culto Divino-Ed. Brasileira 9 Advento, Quaresma e Páscoa. Todas as outras festas de Nosso Senhor e todos os dias santos designadas nos dias fixos do calendário, quando ocorrem num domingo, são normalmente transferidas para o primeiro dia conveniente aberto dentro da semana. ❖ Com a expressa permissão do Bispo, e por motivos urgentes e suficientes, alguma outra ocasião poderá ser observada no domingo. 3) DIAS SANTOS OU FESTAS ❖ Os seguintes dias santos são regularmente observados durante o ano. A não ser que estejam ordenados de outra forma nas regras precedentes a respeito dos domingos, têm precedência sobre todos os outros dias de comemoração ou de observância: Outras Festas de Nosso Senhor: Apresentação de nosso Senhor Jesus Cristo no Templo (02 de fevereiro) Visitação da Bem-aventurada Virgem Maria (31 de maio) Martírio de João Batista (29 de agosto) Exaltação da Santa Cruz (14 de setembro) Cristo, Rei do Universo (último domingo após Pentecostes) Todos os Fiéis Defuntos (Finados) (02 de novembro)
Imperator da AMORC Convicções D esde o seu nascimento até o presente dia você tem aprendido e tem forjado sua própria filosofia. Há palavras, ideias e sentimentos que ressoam mais em você do que nos outros. Se nossos gostos são ecléticos em matéria de artes, quer se trate de música, pintura, escultura ou mesmo culinária, nossa maneira de viver, de trabalhar, de passar as férias etc., difere de uma sociedade à outra, de uma família à outra ou de um indivíduo a outro. O mesmo se aplica às nossas convicções políticas, morais e espirituais.
A hipótese é de que o cristianismo contemporâneo está se reformulando. O questionamento é: será que encontraremos subsídios no cristianismo primitivo para sustentar essa reformulação? A investigação está no âmbito da História da Religiosidade, em que o contexto atual é imprescindível para a compreensão desse novo pacto religioso.
Estudos de Religião , 2018
O presente texto tem por objetivo analisar a concepção da categoria mística no pensamento do cientista da religião e historiador, o jesuíta francês Michel de Certeau. Com "trajetórias místicas" aponta-se, por hipótese, para três dimensões do discurso certeauniano acerca da mística: a trajetória autoral, onde Certeau assume, em sua própria vida e produção textual, um itinerário místico; a trajetória historiográfica, onde Certeau notabiliza-se por ler a história cultural do ocidente cristão (a partir das cisões causadas pelo início da modernidade -séculos XVI e XVII) em torno da linguagem e dos movimentos místicos e, por fim, a trajetória epistemológica, onde o intelectual francês toma a mística como categoria analítica central em sua produção de conhecimento para a análise da linguagem religiosa.
A apreciação ou a arte de ser agradecido pelas graças recebidas, grandes ou pequenas, é a marca característica de uma alma nobre. Para que sua vida seja signi cativa, o homem precisa adquirir a arte da apreciação. A gratidão é uma qualidade que re na a alma. Ao expressar apreciação o homem reconhece sua dívida para com seu semelhante ou para com um poder superior. Essa admissão é símbolo da verdadeira humildade e estimula na personalidade-Alma as qualidades superiores da consciência da alma. A pessoa que sente gratidão está disposta ao sacrifício, de modo a pagar a dívida que ela sente que tem para com a humanidade, e é então que ela é capaz dos gestos mais nobres e das ações mais heroicas.
Abstract The aim of this paper to create a place of clarification to present another Wittgenstein, that is, to establish in the framework of the philosophy of this language in his greatest work, the Tractatus Logico-Philosophicus, the possibility of another language that goes far beyond the mere anunciation of propositions. We do not intend to expose the Wittgenstein said to be logical, the aggressive lecturer of spontaneous deductions but the Wittgenstein as a language and world thinker. Well, in the human world the mystical occupies a place on the set of beliefs, which in turn implies a language to say or to allow a display. Thus, Wittgenstein finds in the mystical a place of election of a language that is outside the pragmatic context of the Tractatus (and even of language games). The main goal is by reading the Tractatus discover the extent and meaning of this mystic. Key Words: Wittgenstein, Mystical, Language, World, God. Resumo Pretende-se com este ensaio criar um lugar de esclarecimento para apresentar um outro Wittgenstein, isto é, para apresentar no quadro da filosofia da linguagem presente na obra maior, o Tractatus Logico-Philosophicus, a possibilidade de uma outra linguagem. Não se pretende expor o Wittgenstein dito lógico, o prelector agressivo de deduções espontâneas mas sim, mas um Wittgenstein pensador do mundo e da linguagem. Ora, no mundo humano o místico ocupa um lugar no conjunto de crenças, o que implica por sua vez uma linguagem para o dizer ou para o permitir mostrar. Assim, Wittgenstein encontra no místico o lugar de eleição de uma linguagem que o situa fora do contexto pragmático do Tractatus (e mesmo dos jogos da linguagem). O objectivo deste ensaio é percorrendo o Tractatus descobrir o alcance e sentido deste místico. Palavras-Chave: Wittgenstein, Místico, Linguagem, Mundo, Deus.
UMA CIVILIZAÇÃO ABORTADA. O ESBOÇO DE UMA SOCIEDADE FUTURA O catarismo ainda é muito pouco conhecido pelo grande público. Ele constitui, porém, na história ocidental, um caso ímpar sob muitos aspectos. Podemos estudar o fenômeno cátaro sob dois ângulos muito diferentes: como heresia ou como civilização original. A heresia desenvolveu-se com êxito em muitos países da Europa. Mas o catarismo, como civilização ou, pelo menos, como expressão espiritual consumada de uma civilização específica, com a sua cultura, costumes, leis, etc., desenvolveu-se sobretudo na Occitânia. Existiram muitos cátaros na Itália, mas constituíam grupos minoritários, um fenômeno marginal, portanto. No Sul da França, a doutrina e o modo de vida cátaros traduziram a alma, a profunda sensibilidade de todo um povo. Foi o produto espontâneo, natural, de uma certa maneira de ver e de sentir o mundo, característico dessa sociedade occitânica tão diferente do que, então, se podia chamar a sociedade francesa e que só dizia respeito ao Norte do país. Neste aspecto, o catarismo prefigura certas formas de protestantismo que, no século XV e no século XVI, constituirão simultaneamente uma revolta espiritual contra Roma e a expressão religiosa mais apropriada do temperamento de certos povos. E, nas guerras religiosas que assolarão toda a Europa do Renascimento, encontraremos, estreitamente ligados, elementos espirituais, políticos e sociais. Sob este ponto de vista, a história do catarismo apresenta-se como uma longa luta de morte entre duas civilizações: a do Norte e a do Sul da França atual! 1 Em Montségur, os perseguidos chamavam aos seus inimigos «os Franceses»; pensavam pertencer a outra nação, a outra civilização. O catarismo afasta-se extraordinariamente do catolicismo. Ele é, na verdade, muito mais do que uma simples heresia ou do que um desacordo entre um ou mais pontos de teologia; resulta de uma concepção do mundo, de um processo intelectual e espiritual completamente oposto aos do cristianismo tradicional, ou até talvez do cristianismo, apenas. Para que uma religião original se tivesse assim formado, era necessário existir um terreno social favorável, uma civilização original. Recentemente, vimos toda uma civilização, talvez demoníaca, mas diferente, sem dúvida, de tudo o que conhecíamos, formar-se, desenvolver-se, desmoronar-seem menos de quinze anos-no Apocalipse de Berlim, em Maio de 1945.
Resumo No presente estudo objetivo levar a cabo uma crítica ao uso do termo mística para designar a filosofia de Plotino. Através de uma breve história do conceito de mystikôs na antiguidade mostro que o termo provém do vocabulário dos mistérios e, por um deslizamento de sentido, passa a significar, para Plotino, uma forma de interpretar mitos. Finalmente, através do comentário de alguns mitos das Enéadas em que ocorrem termos da família de myo, tento explicitar este tipo de exegese de mitos. Palavras-chave: Mística - Mito - Mistério - Exegese - Linguagem.
Revista Mátria XXI.Número Especial Evocativo Em Memória do Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão Herança Cultural e Património, 2021
The rock-cut epigraphy of Roman times is generally a source of exceptional data, but it often raises interpretive problems that invariably stem from the state of conservation of the rock surfaces or the more or less wheezing character of the contents. The present study presents a rock inscription located in the Serra do Caramulo (Vouzela, Viseu, Portugal) that has been subject to considerable interpretative oscillations and whose re-study allowed its full reading and interpretation as votive. The discussion of results is an opportunity to critically record the investigation that the inscription has raised over a century and to present some observations about its significance, paying attention to the selection of the support, its landscape insertion and written content. Key words: Rock epigraphy – Religiosity - indigenous deity - Lusitanian - Roman Period - Northern Lusitania A epigrafia rupestre de época romana é geralmente fonte de informação excecional, mas suscita amiúde problemas interpretativos que invariavelmente decorrem do estado de conservação dos suportes rochosos ou do caráter mais ou menos sibilino dos conteúdos. No presente artigo é estudada uma inscrição rupestre localizada na serra do Caramulo (Vouzela, Viseu, Portugal) que tem estado sujeita a consideráveis oscilações interpretativas e cujo reestudo permitiu a sua cabal leitura e interpretação como votiva. A apresentação de resultados é ensejo para historiar criticamente a investigação que a inscrição suscitou ao longo de um século e expor algumas observações sobre o seu significado, atentando na seleção do suporte, na sua inserção paisagística e conteúdo escrito. Palavras-chave: Epigrafia rupestre – religiosidade – deidade indígena – Lusitano – época romana – Lusitânia setentrional.
Esse artigo visa mostrar as diferentes possibilidades de laço social na mística do MST, utilizando o modelo dos quatro discursos propostos por Lacan e ainda busca analisar as implicações políticas contidas nesse laço social. Para tanto, apresentaremos como a mística se estrutura no MST e como ela se articula com os quatro discursos lacanianos.
Silva, Semíramis Corsi, Marquetti, Flávia Regina, Funari, Pedro Paulo Abreu. Magia, encantamentos e feitiçaria. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2023
Prefácio do livro Silva, Semíramis Corsi, Marquetti, Flávia Regina, Funari, Pedro Paulo Abreu. Magia, encantamentos e feitiçaria. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2023, pp. 1-17.
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