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2018, Revista Digital do LAV
Esse texto aborda os vínculos entre experiência, Artes Visuais e Educação, através de uma articulação de ensino e aprendizagem de arte criada no Grupo de Estudos Estúdio de Pintura Apotheke, ancorado na Filosofia da Arte como experiência de John Dewey (1859-1952).
Cartografias de uma experiência em Artes Visuais
A obra de arte provoca e acentua essa característica de ser um todo e de pertencer ao todo maior e abrangente que é o universo em que vivemos. Essa é, a meu ver, a explicação da sensação de requintada inteligibilidade e clareza que temos na presença de um objeto vivenciado com intensidade estética. Fragmento do livro Arte como experiência de John Dewey Arte como Experiência foi o último livro escrito por John Dewey, publicado nos Estados Unidos em 1934. Sua publicação no Brasil ocorreu no ano de 2010 pela Editora Martins Fontes. É uma obra, como comenta o autor no prefácio, que nasce no inverno e segue até a primavera do ano de 1931. Os escritos do livro foram resultado de conferências que o filósofo proferiu na Universidade de Harvard sobre o 1 Este texto é um extrato da Dissertação de Mestrado defendida no PPGAV/UDESC em 2015.
ARAUJO, Betania, FINCO, Daniela, GARRUTTI, Erica. Cartografias inspiradas pela arte: experiências formativas na residência pedagógica em educação infantil.SCIAS Arte/Educação, v. 13, p. 77-96, 2023., 2023
Este artigo aborda a arte na formação inicial docente no curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por meio das experiências (des)construtivas e compartilhadas na Residência Pedagógica em Educação Infantil (RPEI). Apresenta a RPEI, destacando o importante papel da arte no curso desse estágio curricular. Traz reflexões sobre as possibilidades dos planejamentos educativos coletivos construírem novas cartografias[1] criadas pela arte. Busca, com isso, contribuir para a problematização dos fazeres construídos historicamente no magistério, na tentativa de desconstruir formatos seculares internalizados cristalizados no fazer docente por ações que visem outros saberes docentes baseados nos processos imaginativos, estéticos e poéticos, criativos e autorais das crianças.
Revista Apotheke, 2015
A cartografia, para além da especificidade geográfica de estudo e formulação de mapas da superfície terrestre, pode ser compreendida como instrumento que estimula mapeamentos e vivências contemporâneas sobre o mundo. Por isso ela tem sido tema e prática de produções e processos nas Artes Visuais e na Arte Educação. No texto Cartografias e Territórios: Cartografias artísticas, sociais-Territórios poéticos, políticos, Lilian Amaral nos apresenta a cartografia como sendo uma forma de representação de fenômenos no espaço. Muitas vezes
Verve Revista Semestral Autogestionaria Do Nu Sol, 2011
Cartografias da experiência militante RESUMO Um artigo sobre o corpo, suas matérias física, semiótica e intensiva; sobre o corpo e suas conexões entre política, estética e resistência; sobre o corpo e suas possibilidades de liberdade nos tempos do capitalismo contemporâneo e seus novos meios de autoritarismo; sobre o corpo e a tristeza comunista.
Línguas e Instrumentos Línguísticos
Nordeste - um nome entre sentidos “perfeitamente transparentes" e “profundamente opacos”, retomando os dizeres de Michel Pêcheux (2012 [1983]). Segundo Albuquerque Jr. (2001), em A invenção do Nordeste e outras artes, Nordeste é uma “espacialidade fundada historicamente” e que se origina no cruzamento de tradições de pensamento, de imagísticas e de textos que foram lhe fundando enquanto presença e realidade. Esse amálgama de sentidos constrói imaginários para/sobre o Nordeste e, ao mesmo tempo que silencia (ORLANDI, 1992) a pluralidade histórica da região, define também as partes pelo todo.
Revista Dobra: Literatura, Artes, Design - 4, 2019
A experiência dos lugares através do registo no diário gráfico ocorre maioritariamente em duas situações: o microcosmos das pastelarias, com o seu tecido de população simultaneamente permanente e flutuante, revela-se como espaço dinâmico através da encenação diária levada a cabo pelos seus frequentadores;; o espaço rural com a artificialização da paisagem através de plantações extensivas, onde a delimitação da propriedade privada anula quase por completo a busca do sublime e interrompe a circulação pelo território. Coloca-se a questão da objectividade desse registo gráfico e de o grau de interpretação poder subverter as características que tornam esses lugares únicos e estimulantes. Palavras-Chave: Desenho; Diário Gráfico; Registo; Caminhar; Paisagem; Pastelarias.
PINHEIRO, Janayna Araújo Costa; MACHADO, Leila Domingues. Experiência clínica por meio de imagens cartográficas. Psicol. Soc., Florianópolis, v. 23, n. spe, 2011 ., 2011
O artigo refere-se à pesquisa "Cartografia por imagens em uma experiência clínica", que buscou acompanhar os trajetos cotidianos dos moradores de dois Serviços Residenciais Terapêuticos, localizados num bairro de periferia da Grande Vitória. Consideramos tais percursos como efeitos do Dispositivo-Casa – Serviço Residencial Terapêutico. Por meio desse dispositivo tem sido possível ampliar a rede de atenção à saúde, indo além dos ditos serviços de atenção. Abre-se, a partir dessas caminhadas, uma discussão sobre o que temos chamado de clínica e rede de atenção em saúde mental, bem como se questionam as nossas contribuições como profissionais de saúde. Para tanto, buscamos em Deleuze e Guattari uma articulação da perspectiva cartográfica com a experiência clínica para dar visibilidade aos movimentos que expressam e produzem encontros, imprevistos e experiências, deslocando as produções subjetivas estabelecidas.
O ato de mapear é Uma maneira ou outra de Tomar a medida de um mundo. Confi gurando a medida Tomada de uma maneira assim Para que possa ser comunicada Entre pessoas, lugares ou tempos. A medição do mapeamento Não é restrita ao matemático; Pode ser igualmente espiritual, política ou moral. Pelas mesmas razões, O registro do mapeamento Não é confi nado ao que é para arquivar, Mas também inclui o que é lembrado, imaginado, contemplado. O mundo fi gurado através do mapeamento Pode ser então Material ou imaterial, Existente ou desejado, Inteiro ou em partes, Experimentado, lembrado ou projetado em várias maneiras. Conforme a sua escala, O mapeamento pode traçar uma linha Ou delimitar e defi nir um território De qualquer comprimento ou tamanho, Da totalidade da Criação Aos menores fragmentos; Noções de formas e áreas São, por eles mesmos, de certa forma, O produto de processos de mapeamentos. Atos de mapear são criativos, Às vezes inquietos, Momentos de obter conhecimento sobre o mundo, E o mapa é ao mesmo tempo Uma materialização da cognição E um estímulo para novos compromissos com o conhecimento. Denis Cosgrove, 1948-2008, minha inspiração para essas "cartografi as culturais" (13)
Although Geography is a predominantly visual discipline that claims the map as one of its most powerful tools, spatial representations are threatened to lose their meaning in our image-laden society. For this reason, Cartography must be appraised as a communication language by excellence in order to express ideas and emotions about the world that is directly or indirectly experienced. It is suggested a complementary approach to scientific Cartography, laying emphasis on functional mapping and everyone’s spatial creativity and imagination, which will be illustrated by several concrete examples. Keywords Cartographic language – Functional mapping – Social Cartography.
This dissertation deals with the performing arts research which is characterized as physical and experimental improvisation within the mode of composition studies. Its cartography, a concept presented by thinkers Gilles Deleuze and Felix Guattari, implies opening, connection and multiplicity, both of what is said of the practice-thought itself in which it is done, and of the dialogs which it establishes with other practice-thoughts, be it conceptual or of artistic procedures that become available. The research goes through heterogeneous experiences and sources, such as the workshops with visual handicapped children and teenagers, users of the mental health system, and those which took place in drama-education places, including workshops with actors and dancers. Among the research sources, in resonance with the contemporary scene's state of art, we'll find: the working in progress procedure, destabilizations provoked by artistic avant-garde movements, post-dramatic, physical and experimental theater forms, the performance art and post-modern dance. In terms of conceptual sources, the research uses the tools provided by Deleuze and Guattari in order to provoke and strengthen its practicethought. The experimental and physical improvisation is set up from the following planes: body, space, object, time and operative and expressive flow. The expressive materialities, through which improvisation is carried out as well as physically and experimentally made up of, are: movement, action, gesture, image, sculpture and sound. The research is accompanied by exercises which exemplify the physical and experimental improvisation procedures and techniques.
2017
Grupo de trabalho de Poéticas: GT-2 O presente artigo apresenta um relato de experiência de uma pesquisa em Artes Visuais denominada Cartografia dos Espaços Sentíveis. Nesta, propõe-se uma cartografia de espaços da cidade de Fortaleza, através de uma percepção não visual, mas de uma apreensão dos outros sentidos, através de pesquisas acerca do conceito de experiência em Bondía 2002), da visão e do espaço em Bavcar 1 4) e Merleau-Pont 201 ), do conceito de prática urbana e cartográfica em Certeau 1 ) e das vivencias com fotografia cega de Guimarães 201 ). O principal objetivo aqui é constituir uma outra percepção com a paisagem a partir dos outros sentidos, que não a visão. Nesta prática se realiza vivências de deriva cega onde, com os olhos vendados, os espaços são descobertos por outros sentidos. Como principais problemas norteadores dessa pesquisa estão: Como pensar um mapa afetivo dos espaços, mais ligado as sensações e percepções do que as geometrias locais? Como compreender os espaços a partir de uma lógica mais sensível e de uma percepção corporal distante das hierarquias dos sentidos onde a visão ocupa função privilegiada)? Como construir um produto em Artes Visuais questionando a nomenclatura A partir disso, algumas hipóteses foram previstas e importantes para encontrar respostas aos problemas citados acima: Entendia que após as práticas destas cartografias, o corpo estaria mais sensitivo a perceber os espaços urbanos e entender estes de forma mais próxima das suas experiências sensitivas e afetivas com o local. Os resultados apresentados nesta pesquisa são as fotografias cegas destes espaços, os desenhos cartográficos do local e os diários das experiências. A cartografia de um espaço se faz uma prática especificada aqui e a partir desta, é possível compreender melhor os conceitos do projeto.
2021
Esta pesquisa cartográfica se propõe a realizar uma investigação estéticaconceitual sobre as relações entre visibilidade e invisibilidade no processo criativo do corpo-em-arte. Do ponto de vista conceitual e metodológico, a pesquisa se insere num Projeto Temático desenvolvido pelo LUME-Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais-UNICAMP sob a coordenação do Prof. Dr. Renato Ferracini e Profa. Dra. Suzi Frankl Sperber, chamado Memória(s) e pequenas percepções. Em sua articulação vertical e estreita com o projeto temático, essa cartografia trabalha o conceito de invisibilidade e sua relação intrínseca com processos práticos de criação artística. A pergunta e pressuposto básico dessa cartografia é tentar problematizar este conceito de invisibilidade, derivada aos conceitos chaves do temático: memória e micropercepção. Em nosso desenho, o conceito de invisibilidade tem nos conceitos de Corpo Vibrátil (Suely Rolnik); Virtual (Pierre Lévy e Gilles Deleuze), Zona de Turbulência e Corpo-Subjétil (Renato Ferracini) a potência inicial de trabalho. Este primeiro traçado conceitual levou a cartografia ao conceito de Espelhamento de Forças (José Gil) e a Teoria do Afetos (Espinosa). Tal problematização se desenha atravessada pelo processo de criação e apresentações do Projeto Hotel Medea através de suas Residências Artísticas (entre 2007 e 2012). Uma cartografia da jornada vivenciada como artista integrante de tal projeto, pontuado por uma abordagem que deriva entre alguns paradoxos das experiências limítrofes a ele atrelados. A abordagem processual e intensiva do Projeto Hotel Medea articula, assim, do ponto de vista prático, os conceitos e questões desta pesquisa de doutorado: a invisibilidade experimentada como uma potência, força ou campo de vibração agenciadora de ações que possam sustentar a presença/organicidade do corpo dos atores/performers.
O artigo descreve um exercício cênico e o analisa sob a luz de conceitos como território, resistência, formas de força, experiência e plano coletivo. Posteriormente propõe a cartografia para acoplar esse processo a uma metodologia que supõe uma prática de conhecimento construída a partir do próprio processo criativo.
REVISTA TRABALHO, POLÍTICA E SOCIEDADE
Este artigo trata da descrição e reflexão sobre as estratégias desenvolvidas pelos educandos e educandas do Curso de Licenciatura em Educação do Campo (EduCampo) para conciliar trabalho e estudo e assim evitar a evasão do curso. Essas estratégias passam pelo estudo e compreensão das diferentes possibilidades educativas oferecidas pela Pedagogia da Alternância na Educação do Campo, como ela aparece no Projeto Pedagógico do Curso e os deslocamentos possíveis, a fim de atender efetivamente a demanda e o perfil desses educandos e educandas.
Art Research Journal, 2015
O texto é uma resenha da obra de LIMA, Joana D’Arc de Sousa. Cartografias das artes plásticas no Recife dos anos 1980, 360p. Recife: Ed.Universitária da UFPE, 2014. ISBN 978-85-415-0353-2
Revista Interdisciplinar Internacional de Artes Visuais, 2021
This essay discusses the issue of cartography, in its traditional or more contemporary forms, as a specific methodological process of arts research. Rejecting instrumental or objective solutions to problems, cartography, from Gilles Deleuze on, proposes a change of philosophy, a renewal of the content of maps, a kind of counter-mapping that articulates an empirical logic of external relations and a non-representational practice of knowledge.
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2022
No contexto da pesquisa em Artes, o texto descreve a partir de e Crampton e Krygier (2015) a cartografia crítica para situar os mapas enquanto construções históricas de poder e não como documento neutro. Neste sentido, a produção artística "entre Margaridas" (2019-) operacionaliza distintos bancos de dados enquanto tecnologias de organização, classificação e hierarquização do nosso mundo para elaboração de mapas cartográficos. Por fim, entende-se este exercício crítico do inventariar enquanto subversão dos arranjos técnicos, que terminam por evocar práticas indisciplinares -uma forma de resistir às relações de poder. Palavras-chave: Arte e tecnologia, cartografia, bancos de dados.
2019
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Artes, 2019.Se a Arte tem a característica e o grande propósito de alterar as visões de mundo, de ser transformadora, como aumentar a potência de uma obra interativa? O espaço, as dinâmicas de interação e as pessoas contribuem para promover esse aumento de potência? Partindo desta questão norteadora, propus uma reflexão sobre as interações, as experiências e os afetos que surgem no espaço de uma exposição de arte interativa, resultando em uma cartografia dos afetos. Para o campo conceitual, inicio a formação do rizoma pelo platô filosófico sobre encontros, afetos e conhecimento, a partir dos pensamentos de Nietzche, Morin, Bauman, Brea até chegar no Espinosa; em seguida, sobre a interatividade e a Arte interativa, destacando Groys, Ferrara, Brea, Plaza; conceituo o espaço baseado em Milton Santos; e apresento o Design de Interação, seus conceitos e princípios baseados no design centrado no us...
Resumo: Este artigo trata das reflexões sobre a estética da experiência sensível sobre as principais características que têm definido a vida urbana contemporânea. Descrevemos o percurso de duas pesquisas que tomaram a imagem da cidade e as narrativas urbanas como suporte para o diagnóstico, análise e tensionamento do pensamento espacial ora estabelecido. Amparados e inspirados por aproximações entre a poesia e a arte propusemos e experimentamos outras maneiras de grafar o pensamento espacial contemporâneo, sem a pretensão, com isso, de pautar um modelo representativo e reprodutivo a ser seguido. Preferimos os apontamentos e o devir, grafias apenas.
Paralelo 31
Este artigo é uma versão em português do primeiro capítulo do livro de Anne Sauvagnargues Deleuze et l’art, publicado em francês em 2005 pela Presses Universitaires de France. Mais do que uma introdução ao livro, ele apresenta as principais linhas que, para a autora, conduziram o pensamento de Deleuze sobre a arte. Segundo Sauvagnargues é possível cartografar três filosofias da arte operando no pensamento de Gilles Deleuze, num movimento que inicia dando privilégio à literatura, passando por uma investigação das implicações da crítica política sobre a arte, até uma última fase dedicada a uma semiótica da imagem e da criação artística. Sauvagnargues ainda reconhece, nesse percurso, os desdobramentos que o encontro com o pensamento de Félix Guattari produzirá nas reflexões de Deleuze sobre o campo artístico. Desse modo a autora nos mostra que das obras iniciais até Diferença e Repetição (1968), a literatura possui lugar de destaque nas análises de Deleuze. De O Anti-Édipo (1972) até M...
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