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2014, Revista Rascunhos - caminhos da pesquisa em artes cênicas
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Um contraponto entre a norma e a transgressão SILENCE A counterpoint between the norm and transgression Beth Lopes 1 Resumo O texto fala sobre o processo de criação do espetáculo SILÊNCIO, montado em 1997 e remontado em 2011. O espetáculo é uma adaptação do texto Self-Accusation, do escritor austríaco Peter Handke, com direção de Beth Lopes, a autora desse artigo, e dos atores Yedda Chaves e Matteo Bonfitto, também co-tradutor da peça. A desconstrução de Derrida serve de operador para a desmontagem do espetáculo transposta para uma escrita performática que reúne o material arquivado pela autora-diretora em seus cadernos e em registros fotográficos. Palavras-chave: Encenação, processo de criação, performance, desmontagem de espetáculo, ator Resumen El texto habla sobre el proceso de creación del espectáculo SILENCE, escenificado en 1997 y reescenificado en 2011. El espectáculo es una adaptación del texto Self-Accusation, del escritor austriaco Peter Handke, dirigido por Beth Lopes, la autora del artículo, y con los actores Yedda Chaves y Matteo Bonfitto, también, co-traductor de la pieza. La deconstrucción de Derrida sirve como operador para la desmontage de escena transpuesto a una escritura performativa a que reúne el material archivado por la autora-directora en sus cuadernos y registros fotográficos.
Tempo da ciência, 2017
Este artigo tem como objetivo discutir em que medida a experiência poliamorosa se difere das relações monogâmicas tradicionais. Para tanto, foi feita uma investigação em torno do modo como o amor é compreendido no Ocidente no decorrer dos últimos séculos e como a monogamia tornou-se a norma perante as formas de relacionamento amoroso. Essa leitura normativa do relacionamento monogâmico, também perpassa aspectos políticos, mas principalmente sociais e econômicos, por isso esse modelo acaba tornando-se hegemônico. A partir disso é discutido o poliamor como um novo modelo de relação afetivosexual e como ele difere das relações monogâmicas tradicionais mas que, também, perante o imperativo social, as práticas poliamorosas (assim como qualquer prática relacionada à sexualidade) é constantemente submetida à lógica normativa, e por isso acaba sendo institucionalizada. Percebemos que a institucionalização da sexualidade e sua normatização, aparece nos mais variados contextos da vida humana e, por isso, por mais que a experiência poliamorosa rompe com os ditames sociais em muitos aspectos, o caminho para a liberdade e autorização da diferença ainda possui um longo caminho a ser trilhado.
O artigo apresenta uma reflexão sobre o teatro-dança indiano bharatanatyam e o contexto pós-colonial a partir da trajetória de duas artistas: Kalanidhi Narayanan (1928-2016) e Chandralekha (1928-2006). Ambas transgrediram a tradição vigente em busca dos princípios vitalizadores da cultura milenar hinduísta, evidenciando a representação do feminino e a necessidade de se (re)pensar a arte em diálogo com os tempos contemporâneos. Abstract The article presents a reflection on the Indian theater-dance bharatanatyam and the pos- tcolonial context from the trajectory of two artists: Kalanidhi Narayanan (1928-2016) and Chandralekha (1928-2006). Both transgressed the current tradition in search of the vitalizing principles of the Hindu culture, highlighting the representation of the feminine and the need to (re)think art in dialogue with contemporaneity. Keywords Indian theater-dance; tradition; transgression.
Norma & transgressão II, 2011
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. Norma e transgressão, à luz do paradigma bíblico
Tribunal do Júri, 2020
O presente trabalho estuda o interrogatório do acusado e seu direito ao silêncio para demonstrar como inconvencional e ilegal a sua interpretação jurisprudencial extensiva ao direito de mentir. Para isso apresenta a hermenêutica alienígena de aplicação do direito ao silêncio que não admite a mentira do réu, ponderando que a verdade é imprescindível para a aplicação da justiça, constituindo um direito da vítima e de seus familiares de forma que a mentira do acusado deve ser valorada na aplicação da pena, nos termos das circunstâncias judiciais elencadas no artigo 59 do Código Penal.
Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade
A pesquisa ora apresentada busca analisar as narrativas pessoais dos/as estudantes não-heterossexuais de uma escola pública localizada no município de Queimadas (PB) acerca das formas de resistências que esses encenam para superar as experiências de abjeção causadas pela LGBTQIAPfobia. No intento de construir e alcançar os resultados da investigação, utilizamos a combinação de metodologias de natureza qualitativa: revisão de literatura junto às entrevistas semiestruturadas. Argumentamos que na escola a norma sexual é uma tendência e, ao mesmo tempo, uma impossibilidade de ser completamente obedecida por todos/as. O controle, a disciplina e a vigilância não são as únicas faces da relação com o poder para os/as estudantes que não correspondem a heteronormatividade. Concluímos que dois polos antagônicos estão no embate conflituosamente: o desejo pelo controle e o desejo pelo enfrentamento.
2017
Este estudo elabora sobre a natureza do silencio, seus tipos e seu efeito no processo de comunicacao. Trata de forma particular sobre o caso do ‘silencio corruptor'. Elabora tambem sobre a funcao social da comunicacao dissidente, a que visa em ultima instância, romper a barreira do silencio imposta pelas maiorias as minorias. Esta tendencia a conformidade contradiz a teoria democratica que afirma o direito dos grupos sociais e dos cidadaos a liberdade de expressao. Por fim, e apresentada uma tipologia de 16 tipos de silencio.
Revista Observatório, 2017
Neste trabalho, as reflexões são sobre as representações sociais construídas por meio dos discursos difundidos pela mídia sobre o envelhecimento feminino, considerando-os a partir da perspectiva teórica que considera a esfera da produção simbólica como um locus de disputa pela fixação dos significados sociais. Assim, importa compreender tanto os sentidos considerados hegemônicos quanto os discursos emergentes sobre o envelhecimento feminino, por meio da análise de textos que circulam online e que apresentam enfoques conflitantes sobre o assunto, dos quais o tratamento dado ao casal Macron é emblemático.
Olho D Agua, 2011
Cadernos de Subjetividade, 2020
Um dia você me disse que só escrevia pela manhã. Essas coisas de cabeça fresca, cabeça descansada, cabeça, cabeça… "Ao acordar tudo fica mais claro", emendou. Se você soubesse da vampirisse de todo Escritor, todos os seus livros seriam uma frase. Se você, que nunca leu Blanchot, se aventurasse na penumbra do vampiro Lobo -que finda um dos seus livros dizendo "porque aquilo que escrevo pode ler-se no escuro" -talvez você nascesse para além do que vê. Porque escrever, escritor, é encontrar numa voz uma boca, um nariz e um olho. E se assustar. Escrever é deixar a coisa decantar. Há que ter útero. Ser capaz de contrair e dilatar. Seu problema é excesso de luz e ruído, escassez de pergunta e dor. Um mergulho em você e acaba-se tetraplégico, escritor… "O dia é legível. A noite é ilegível. Escritor é aquele que pode ler a noite." Marguerite Duras, respondendo à pergunta "Por que você escreve?" É um retrato. Desses que compõem perfis em redes sociais contemporâneas. Nele, há um homem sorridente, o rosto meio de lado com bochechas salientes e dentes alvos. Um olhar brilhante. Um olhar que diz de uma alegria por possuir ali mais de quatro mil «amigos», número que, segundo as regras da própria rede, ó lhe permite agora acumular "seguidores". Eu sou um desses. Um dos sei lá mais quantos que veem esse homem sorridente «postar» notícias sobre seu ofício. Porque esse homem alegre não é do tipo que perde tempo com bobagens pré-ditas em redes sociais. Esse homem, dono de trasbordante alegria, fala, apita, divulga, merca e exalta seu ofício e, para isso, utiliza a tal rede social e seus mais de quatro mil amigos seguidores. E eu sou um desses. E assim sendo, só tenho acesso ao que esse homem sorridente publica de forma "pública" e o vejo, diariamente, vender seu produto e tudo o mais que gira em torno deste, como o que as outras pessoas sentem ou dizem que sentem sobre o seu trabalho, e tudo isso como forma de atrair mais pessoas a o consumirem, porque é assim na tal da propaganda boca a boca que a coisa cresce, e é sempre sob o olhar cuidadoso do dono que o boi engorda, essas coisas, você sabe como é … Na foto que divulga o perfil do homem trabalhador comerciante sorridente, vale ressaltar, seu sorriso se congelou com os lábios entreabertos, as bochechas gordas ficaram comprimidas e seus olhos brilham numa alegria vítrea de peixe. Esse homem cintilante, repito, além de divulgar, vender e criticar seu próprio ofício, também é alguém engajado socialmente e, a julgar pela ausência de porosidade em sua face, não por motivações inominavelmente intrínsecas, viscerais, mas porque um tal engajamento contribui para ampliar sua imagem de bom moço, amparando seu modo de ganhar a vida e a felicidade, seu modo de brilhar. Esse homem alegre, sorridente, contemporâneo e adequado, esse homem de olhos vítreos de peixe, poderia ser dono de um restaurante de comidas exóticas na rua Padre João Manuel, poderia ser um agente de viagens em cruzeiros marítimos na Oceania, poderia ser um corretor de imóveis, um corretor de seguros de vida, poderia ser um Coach, cujo sinônimo
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Problemata, 2011
Geruza Valadares Souza, 2020
Revista Paranaense de Filosofia, 2023
Línguas & Letras, 2005
Psicologia USP, 2014