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2018, Protestantismo em Revista
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A autoria de Hebreus provocou um debate que começou nos primeiros anos da igreja cristã, diminuiu entre os séculos V e XV, renasceu durante a Reforma do século XVI, e perdura até hoje. O objetivo central desse artigo é, através de uma pesquisa bibliográfica, demonstrar que a antiga sugestão de que Paulo é o autor de Hebreus não está completamente descartada, tendo recentemente ganhado renovada sobrevida na academia. Este artigo não fará uma análise pormenorizada dos argumentos favoráveis ou contrários à autoria paulina, mas uma exposição histórica dessa proposta, com ênfase em suas defesas mais recentes.
2017
RESUMO: "A história de Hipótoo" é uma narrativa intercalada no livro terceiro de As Efesíacas ou Ântia e Habrocomes, romance de Xenofonte de Éfeso (II. d.C.). Embora o autor não se destaque pelas qualidades literárias de seu texto, é notável o emprego que faz dessas narrativas secundárias em sua obra, com intuito de caracterizar as personagens, traçar paralelos com as situações vividas pelos protagonistas e fazer avançar a ação. O objetivo desse artigo é apresentar a tradução dessa passagem (Efesíacas, III.2), antecedida por uma breve apresentação do autor e obra em que se inserem e sucedida de comentário. PALAVRAS-CHAVE: Xenofonte de Éfeso; Efesíacas; Ântia e Habrocomes; romance grego antigo. ABSTRACT: "The Hippothous' tale" is an embedded narrative inserted in the third book of The Ephesian tales, or Anthia and Habrocomes, novel by Xenophon of Ephesus (II AD). Although the author does not stand out for the literary qualities of his text, the use that he makes of these secondary narratives in his work is remarkable, in order to characterize the characters, to draw parallels with the situations lived by the protagonists and to advance the action. The purpose of this paper is to present the translation of this passage (The Ephesian tales, III.2), preceded by a brief presentation of the author and work in which it is inserted and followed by a commentary.
Revista de Estudos Orientais, 2016
ABSTRACT: “The Hippothous’ tale" is an embedded narrative inserted in the third book of The Ephesian tales, or Anthia and Habrocomes, novel by Xenophon of Ephesus (II AD). Although the author does not stand out for the literary qualities of his text, the use that he makes of these secondary narratives in his work is remarkable, in order to characterize the characters, to draw parallels with the situations lived by the protagonists and to advance the action. The purpose of this paper is to present the translation of this passage (The Ephesian tales, III.2), preceded by a brief presentation of the author and work in which it is inserted and followed by a commentary. KEYWORDS: Xenophon of Ephesus; The Ephesian tales, Anthia and Habrocomes, Greek Ancient Novel.
This essay attempts to understand how far the thought, values and ethics that marked the Greek civilization, were decisive for the reflections of Ribeiro Sanches, as man and scholar. To achieve this goal, will be attained a tour of two treatises of his authorship - «Cartas Sobre a Educação da Mocidade» and «Dissertação das Paixões da Alma» - in attempt to establish that bridge between the Greek legacy and the Encyclopaedist.
A Nova Perspectiva sobre Paulo representa um verdadeiro divisor de águas para a pesquisa neotestamentária no século 20. Este artigo apresenta, de maneira sumária, tanto uma introdução à Epístola aos Gálatas quanto uma introdução à Nova Perspectiva sobre Paulo. Após um breve panorama da pesquisa, é sugerida uma estrutura literária de Gálatas e feita uma introdução à epístola.
A Interpretação do Antigo Testamento tem sido o alvo de grande parte da discussão teológica atual, principalmente quanto a sua validade e aplicabilidade à Igreja Moderna. Milhares de páginas têm sido Escritas sobre o assunto. E as opiniões, são as mais diversas possíveis. Alguns afirmam que Ele deve ser alegorizado, em busca de um sentido espiritual oculto por trás do texto. Outros defendem sua interpretação literal à luz de outros textos, mas, muitas vezes sem considerar se quer a possibilidade de um entendimento novo de alguns textos. E outros ainda afirmam apenas seu valor histórico negando qualquer validade para os tempos atuais. Muitas vezes, nesta batalha hermenêutica, quem sai perdendo é o próprio texto das Escrituras, por vezes, maltratado de ambos os lados destas trincheiras. Será que existe um método Hermenêutico válido para interpretar o Antigo Testamento? Que parâmetros devemos usar para entender os textos do Antigo Testamento? Será que realmente é possível usá-lo e aplicá-lo à Igreja Moderna? Qual seu valor para a teologia de nossos dias? Que visão os autores do Novo Testamento têm do Antigo Testamento? Que métodos eles usam para aplicá-lo à realidade da vinda de Cristo? O que esta vinda alterou no entendimento do Antigo Testamento? Dentro desta busca por respostas, esbarramos nos autores do Novo Testamento, que muitas vezes citaram o Antigo. E temos que ser sinceros, suas interpretações são, por vezes, surpreendentes e difíceis de explicar. Teriam eles usado de uma liberdade hermenêutica tal para interpretar o Antigo Testamento que difere muito da hermenêutica mais simples? Se é que eles tiveram essa liberdade? Teríamos nós, a mesma liberdade para interpretar o Antigo Testamento hoje? É em busca de respostas a estas perguntas que iniciaremos este trabalho. Porém, como já se pode imaginar, não poderemos analisar todo o Antigo Testamento, seria o trabalho de uma vida, quiçá nem toda uma vida seria suficiente. Esse trabalho também seria imenso se considerássemos a quantidade grandiosa de citações do Antigo Testamento no Novo Testamento. Deste modo, por questões de limitações, teremos que trabalhar por amostragem, e o método escolhido para darmos resposta a alguns destes questionamentos será uma avaliação e análise das citações do Antigo Testamento feitas por Paulo no Livro de Efésios. Buscando entender os parâmetros hermenêuticos usados por Paulo e as aplicações dadas por ele nestes textos.
1998
Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 A PAIDEIA GREGA REVISITADA MARIA DE JESUS FONSECA * * Professora-Adjunta da ESEV É comum considerar-se que há dois períodos na história da educação grega: o período antigo, que compreende a educação homérica e a educação antiga de Esparta e Atenas, e o novo período, o da educação no "século de Péricles", correspondendo este ao período áureo da cultura grega, o qual se inicia com os Sofistas e se desenvolverá com os filósofos/educadores ou educadores/filósofos gregos Sócrates, Platão e Aristóteles. Depois, seguir-se-á o período helenístico, já de decadência, em que a Grécia é conquistada, primeiro pelos macedónios e depois pelos romanos. Atenas perde, então, a sua posição de centro cultural do mundo em favor, sobretudo, de Alexandria. E, se é certo que, apesar de vencida, a Grécia triunfou pela sua cultura, que se difundiu e universalizou-Graecia canta ferum victorem cepit et artes intulit agresti Latio (Horácio)-, não é menos verdade que o que ganhou em universalização o perdeu em originalidade e alento criador. Somos herdeiros dos gregos e fiéis depositários do seu legado cultural; na sua actividade racional e nos seus ideais se encontram algumas das nossas raízes culturais mais profundas. Enfim, a nossa cultura europeia ocidental é o produto do cruzamento de algumas linhas de força essenciais, a saber: a inteligência grega, o direito romano e a religião cristã. Ora, também a educação grega, sobretudo a educação ateniense no seu apogeu, universalizada pelos romanos (Roma helenizou-se e depois romanizou)1, patenteia ainda hoje as suas influências tanto no modo como continuamos a conceber o que seja educação, como nos seus ideais educativos, como mesmo nalgumas das formas de realizar esses ideais, nomeadamente através de conteúdos educativos privilegiados. Em suma, em matéria de educação, os gregos não só definem o modelo como , simultaneamente, indicam a pedagogia a seguir. Será por isso que, ao manusearmos qualquer compêndio de História da Educação, o lugar que aí é reservado à educação nos povos primitivos e nas civilizações orientais ou é diminuto-algumas breves linhas-ou, pura e simplesmente, não existe.2 Somos, então, forçosamente levados a concluir que uma história da educação, com sentido e significado F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 para nós, na nossa realidade educativa actual, começa na Grécia, porque é com os gregos que, autenticamente, o problema educativo se põe ou é entre eles que a educação se põe como problema. E esta preocupação com o problema educativo é a preocupação dominante na Atenas do século V a. c. Os sinais disso são bem evidentes: aparecimento dos Sofistas que se apresentam com novas propostas e soluções educativas, com um novo plano de estudos e como outros e novos mestres, em nada semelhantes aos do passado; Sócrates que se diz impelido a realizar uma única missão, uma "missão divina", que ele entende como "missão educativa", e que questiona e problematiza: O que é educar? O que é ensinar e aprender? O que é a virtude e pode a virtude ser ensinada? (Cf. PLATÃO, Protágoras 325c-326e e Ménon); Platão que na República e em As Leis propõe as suas respostas a estes mesmos problemas; Aristóteles cuja Ética a Nicómano constitui também uma visão do problema educativo, e que na Política versa ainda o mesmo tema. Mas esses sinais encontram-se não só na filosofia como também na literatura grega desta época, nas suas diferentes formas, seja na poesia (épica ou lírica), na tragédia ou na comédia (também elas escritas sob a forma poética), cuja intenção última é, afinal, uma intenção educativa. Relembrem-se, por exemplo, as Odes de Píndaro, o Prometeu Agrilhoado ou a Oresteia de Ésquilo, a Antígona, o Rei Édipo e a Electra de Sófocles, a Medeia e o Orestes de Eurípedes, As Nuvens e As Rãs de Aristófanes. Nestas duas comédias de Aristófanes o que está em questão é, visivelmente, a educação, mais precisamente, a educação do seu tempo e no seu tempo: a educação dos sofistas (grupo no qual Aristófanes inclui, erradamente, Sócrates, porquanto o confunde com os sofistas) em As Nuvens, e a educação proporcionada pelos poetas e tragediógrafos, seus contemporâneos, em As Rãs. O que se põe em confronto é, portanto, a nova educação e a velha educação, a educação tradicional. E é este último tipo de educação que o autor elogia-ela formou os guerreiros de Maratona. Quanto à nova educação, os seus resultados são desastrosos: ela subverte todos os valores tradicionais, corrompe os jovens, de modo que os mais novos já não respeitam os mais velhos e, agora, até os filhos já batem nos pais. (Cf. As Nuvens, sobretudo a discussão entre o raciocínio justo e o raciocínio injusto.) Mas os novos ideais educativos do século V a. c. alicerçam-se, por um lado, em ideais já anteriormente expressos e, por outro, constituem um desenvolvimento, um alargamento e um enriquecimento desses mesmos ideais. Como diz Jaeger, "a história da formação grega (...) conserva bem clara a marca da sua origem." (JAEGER: s.d., 22) Quais são, afinal esses ideais educativos que os gregos vão laboriosamente construindo e de que modo vão evoluir até se plasmarem, na sua forma última (aquela que tão persistentemente encontramos ao longo da cultura ocidental), na ideia de Paideia?3 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9
Revista MAR, 2022
O livro de Bárbara Aniceto, resultado de sua pesquisa de mestrado, trata da participação das esposas atenienses no espaço da pólis, tomando por base a representação delas na comédia antiga grega, mais especificamente na obra de Aristófanes (V-IV AEC). Munida de conceitos que relacionam o viés historiográfico e o conceito de gênero, a estudiosa elege como escopo três das onze comédias integrais que nos chegaram do autor: Lisístrata, Assembleia de mulheres e Tesmoforiantes. O que une precisamente essas três peças é o fato de que nelas as mulheres, que aqui são esposas legítimas, têm um papel de destaque, sobretudo no que diz respeito a sua relação com a cidade e a política. Partindo, então, da premissa de que esse destaque das personagens femininas tem como objetivo mais do que proporcionar o riso à plateia-opond0-se a um reducionismo da presença feminina apenas como motivo de ridicularização-, tem-se aqui um estudo que vê na obra de Aristófanes certo intuito crítico e reflexivo no contraponto entre feminino e masculino, privado e público. O livro tem a seguinte estrutura: uma apresentação, seguida por dois prefácios, três capítulos e uma série de apêndices que destacam trechos das diferentes peças do poeta cômico tomados como documentais. Na apresentação, a estudiosa expõe as linhas gerais de seu trabalho, com destaque para a discussão da influência do conceito de gênero nos estudos da história, sobretudo a partir de
Matheus Negri 2 Robério Basílio afirma em seu artigo, A linguística e a hermenêutica bíblica: diálogo e desafios para o intérprete do século 21, que interpretes bíblicos estão fazendo uso de técnicas e abordagens dos métodos hermenêuticos da macrolinguística para o estudo das Sagradas Escrituras. E muitas vezes fazendo uso de suas terminologias de maneira indistinta sem levar em conta seus pressupostos. Em macrolinguística Basílio entende que para uma compreensão correta de um determinado texto não é possível descartar as condições de produção que presidiriam à constituição do enunciado linguístico. Michel Foucault é tido como um grande influente na hermenêutica contemporânea de perspectiva macrolinguística, mais precisamente na análise do discurso. Foucault nasceu em Poitiers em 1926 e morreu em Paris em 1984. Deu aulas na Alemanha, Suécia e Argélia, e
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Fato & Versões, 2018
Illuminare - Revista de Filosofia e Teologia, 2019
Religião e sentido à vida: narrativas histórias, tradições e símbolos, 2022
HYPNOS, 2018
COSTA, A.A. (org.). Filosofia, História e Poesia. Toledo, Instituto Quero Saber, p. 37-61., 2024
Monografia - Mestrado latu sensu, 2018
Perspectiva Teológica, 2016
SILVA, F.N.; FUNARI, P. P.; RODRIGUES, S. H. Desigualdade social na Antiguidade: agenciamentos e linhas de fuga. 2ª ed. São Carlos: Pedro & João Editores, 2023
Romanitas, 2019
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Biblos: Revista do Instituto de Ciências Humanas e da Informação, Rio Grande, 2021
Elaboratum ad baccalaureatum in Sacra Theologia consequendum. Instituto Teológico Maria Mater Ecclesiae, Brasil., 2014