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2010
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The research currently developed; want to declare the photographic act as performance. This assertion, in our case, is allied itself to nature as physis, in the Greek sense of the word: what is common to all that exists. We build, based on the philosophical theory of Merleau-Ponty, on concepts the like are the reciprocity/reversibility between the sentient subject and the sensible world; the importance of the body in the process of feeling (what unite body and world is not reducible to a quality or a concept); in the overcoming of the binomial subject/object (which derives from the recognition of its founded and derivative nature); the exploration of the perception (pre-objective/pre-predicative by nature) and its domain; the intentionality of the sensible, and the articulation/reciprocity between sensible and intelligible. The conceptual and physical action of the photographer is here assumed as decisive in the formal definition of the photographic image. We define performance as an act that differs from the never-ending space-time flowing in which we are insert, due to a heightened consciousness of the present, of the here and now, by the performer. Itʼs like if we create a frame of the real. Photography and performance are both space-time cuts. Both emphasize the perception of the present time by the subject who produces them, implying always the question of the subject in the act, in creation/production of content and meaning. The act is previous to the work: in fact the act is the foundation of itʼs beginning and also contains within itself the intricate riddle of his disappearance.
Dissertação de Mestrado, 2017
Esta pesquisa aborda as interseções entre a fotografia e a arte performática. Interessa-nos compreender os deslocamentos implicados à linguagem da performance ao incorporar o dispositivo fotográfico, seja como mecanismo de registro e geração de memória ou como recurso criativo, sobretudo a partir de performances concebidas exclusivamente para a câmera; e ainda, as mudanças engendradas no campo da fotografia quando esta extrapola as fronteiras tradicionalmente atribuídas à sua realização e é considerada como uma ação que engloba elementos de presença, performatividade e encenação. Para tanto, recorremos à historiografia das duas linguagens no esforço de identificar as produções discursivas e práticas que vêm moldando as relações exercidas entre elas, marcadas tanto em termos opositivos, quanto no sentido da sua aproximação. Destacamos experiências que vão desde os primeiros momentos da fotografia, como o autorretrato de Bayard como afogado, até trabalhos mais recentes de arte conceitual e contemporânea, como o Salto no Vazio, de Yves Klein e as encenações fotográficas elaboradas por Cindy Sherman. Por fim, nos dedicamos a analisar fotografias do artista brasileiro Rodrigo Braga, pois sua obra faz emergir tensões e questionamentos abordados ao longo da nossa investigação. Percorrer estes e outros exemplos nos possibilitou verificar que a imagem fotográfica e a performance guardam uma potência de complementariedade e que a fotografia pode e deve ser pensada como um meio de comunicação capaz de intervir e de criar performaticamente a realidade visível e não apenas testemunha-la.
46o Congresso da INTERCOM, 2023
Propõe-se aqui uma problematização de determinados pressupostos das teorias da fotografia, naquilo que respeita avaliar as conexões entre suas modalidades de significação, especialmente no plano das funções representacionais que suas imagens cumprem, em variados contextos de sua circulação (como informação, documento ou vetor de experiência estética) e o modo como se caracterizam os procedimentos e dispositivos que constituem a infraestrutura material da gênese dessas imagens. Confrontando uma forte pedagogia que conecta essas duas dimensões, como a da correlação entre a alegada “indexicalidade” da imagem fotográfica e a natureza de seus dispositivos tecnológicos, o artigo introduz tradições pouco comentadas da reflexão contemporânea sobre a fotografia, para estabelecer uma possível distância entre o dispositivo fotográfico e aquilo que se atribui às imagens geradas por seu intermédio.
Cultura audiovisual : transformações estéticas, autorais e representacionais em multimeios, 2013
Encarar o videoclipe como uma performance significa compreender este audiovisual para além de uma “leitura sinestésica” dos sons da canção. Entende-se que, para além das configurações sonoras inscritas nos produtos da música popular massiva, há codificações de gênero e estratégias das trajetórias individuais dos artistas que implicam em determinadas leituras destes produtos. Assim, interrogar de que forma o videoclipe se constrói como uma performance sobre a canção significa apontar para a compreensão de que: 1. a performance é uma forma de reconhecimento conceitual de algo previamente disposto; 2. articula-se, na dinâmica performática, um princípio fundamental na música popular midiática: a voz, que culturalmente reconhecida, impele determinada codificação imagética de gestual de rosto e aspectos corpóreos; 3. deve-se compreender a materialidade plástica do som como passível de ser performatizada, localizando esta problemática na dinâmica sinestésica; 4. performatizar uma canção é entender que trata-se de uma dinâmica inscrita no terreno dos gêneros musicais; 5. a performance da canção implica na localização de cenários inscritos na expressividade dos produtos
anais do III Seminario Internacional de Investigación en Arte y Cultura Visual (SIIACV) , 2019
Apresenta-se aqui um estudo sobre processos de criação cuja produção de sentido se deposita nas operações práticas do fazer que são anteriores às possíveis significações disparadas pelas obras e decorrentes destes procedimentos, tratando de produções que entrelaçam as artes visuais, a performance, o teatro e a arte sonora. Aproximando-se das noções de imaginação material de Gaston Bachelard, de bricolagem de Claude Lévi-Strauss e de formatividadede Luigi Pareyson, o conceito de operatividade constitui o eixo norteador das escolhas e dos procedimentos criativos desenvolvidos dentro de nossa prática artística. A operatividade refere-se justamente à valorização dos sentidos presentes na realização de tarefas e operações técnicas e físicas que constituirão as obras, anteriores ao processo da fruição dos produtos artísticos decorrentes destas práticas e aos efeitos estéticos gerados a partir deles. Como resultado da pesquisa foram criados espetáculos e performances, provocando uma modificação da noção clássica de dramaturgia, que na tradição do campo teatral privilegia o sentido proposto pelo texto anterior à realização da sua montagem ou execução. A ênfase na operatividade pressupõe que as narrativas, as imagens e as metáforas disparadas pelo trabalho não precedam o seu próprio fazer, colocando a factualidade e a tautologia, no sentido que Georges Didi-Huberman dá ao termo, no centro do processo de criação, embora sem ignorar ou explorar o conjunto de significações sensoriais e culturais potencialmente provocados pelo seu resultado.
2006
O presente artigo procura examinar, em maior profundidade, a questão dos regimes visuais nos quais a imagem fotográfica é capaz de instaurar o efeito de testemunho, próprio de todos os gêneros de reportagem visual. Busca os modelos deste efeito de discurso na imagem, a partir dos modos como certos historiadores da arte refletiram sobre o problema da tematização do histórico nas representações pictóricas, avaliando suas possíveis repercussões no âmbito da investigação sobre a comunicação através das imagens.
Media & Jornalismo
O regime de Sidónio Pais promoveu uma encenação pública do poder centrada no chefe. Ao tempo, o fotojornalismo era já uma prática consolidada, ganhando expressão na Ilustração Portuguesa, única revista ilustrada de informação geral que circulava em Portugal. De que maneira o discurso fotográfico refletiu, cronologicamente, a marcha do tempo e a coreografia do poder orquestrada pelo Sidonismo e como é que isto se entrelaçou com, ou afetou, os princípios da noticiabilidade e os critérios de valor-notícia? Esta investigação procura responder à questão, recorrendo a uma análise do discurso qualitativa das manifestações fotográficas do Sidonismo na referida revista. Concluiu-se que o discurso fotográfico da Ilustração Portuguesa alimentou o mito de Sidónio Pais, afetando o imaginário e a memória histórica, e que os critérios de noticiabilidade foram influenciados de maneira a acomodar o discurso mediático à situação política. A notoriedade da personagem sobrepôs-se a outros valores-notícia.
Revelar: Revista de Estudos da Fotografia e Imagem, 2024
Photographing the theatre performance represents a significant theoretical challenge for reflection on photography, as it makes explicit a series of knots and tensions underlying its own language and ontology, namely the notions of document/interpretation, index/icon, presence/absence, instant/duration. Furthermore, theatre photography questions the meaning of the direct experience of performance, of liveness and its mediation. Based on the analysis of some examples, this presentation proposes to frame these tensions in the light of different performance theories, such as Austin's performative enunciations, or Ficher-Lichte's aesthetics of the performative. Thinking of Photography as Performance allows us to contribute to the development of a coherent and original hermeneutic grid that is potentially fruitful also for the general theory of photography itself.
X Pró-Pesq PP, 2019
A emergência de tecnologias e experimentações comerciais trazem à tona novas perspectivas acerca da performance de dados e racionalidade algorítmica. No que concerne às experiências fotográficas, vislumbra-se uma crescente delegação do processo a softwares que se propõem a registrar, classificar, modular e intervir. Partindo desse eixo, este artigo pretende discorrer sobre práticas que se configuram por meio de dispositivos discretos enquanto modelos antecipatórios de condutas e de simulação de comportamentos futuros sob a ótica da sociedade de controle (DELEUZE, 1992) a partir de programas de curadoria fotográfica, como o Google Fotos.
Dissertação O Ato fotografico e seu jogo poético, 2014
Esta pesquisa de mestrado explora relações entre a fotografia e o jogo poético no viés da concepção criativa. Textos da história da fotografia colaboram sobre as expressões do pensamento fotográfico atual, junto aos conceitos de Flusser acerca do aparelho e o branqueamento da caixa preta, delimitam a pesquisa. As características de jogo na concepção de Caillois reforçam a discussão da fotografia enquanto ação. No campo da comunicação poética, autores como Jakobson e Pignatari, colaboram nas definições de linguagem e suas manifestações não-verbais. Assim, a pesquisa apresenta uma análise de parte da obra de quatro artistas, Carlos Fadon Vicente, Evgen Bavcar, Cindy Sherman e Abelardo Morell, tomando como base epistemológica a categorização dos jogos.
Experiência Estética e Performance: pp. 149,170., 2014
O autor explora neste texto a questão da experiência estética da imagem, a partir de dois casos paradigmáticos de suas próprias pesquisas no âmbito da discursividade visual na cultura mediática, a saber: a questão do testemunho e da absorção pela imagem, como elementos de uma performance dos vetores de imersão do olhar constituídos na imagem fotojornalística e o problema da construção do sentido de acompanhamento das narrativas sequenciais dos quadrinhos como aspecto performado pela construção rítmica da sucessão das ações no universo gráfico.
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Fã ativismo e o engajamento de fandoms em eventos de protestos, 2023
Pontos de Interrogação Revista de Crítica Cultural, 2020
A Luz em Cena: Revista de Pedagogias e Poéticas Cenográficas
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2020
Fronteiras - estudos midiáticos, 2015
Comunicação & Sociedade, 2022
Livro "Fotografia - usos, repercussões e reflexões", 2014
Seminário de História da Arte - Centro de Artes - UFPel
Midiateca 4 - Escritos sobre fotografia contemporânea brasileira (Organizado por Angela Magalhães, Nadja Peregrino, Victa de Carvalho e Antonio Fatorelli., 2022
Química Nova, 2018
Revista Brasileira de Estudos da Presença, 2011