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2017, Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica
Na contemporaneidade o diálogo entre arte e ciência cada vez mais vêm obtendo relevância e visibilidade nas pesquisas acadêmicas, na publicação de artigos, livros e tema de exposições, ressaltando a parceria e contribuição ao agregar teorias e produção artística em seus projetos e campos de estudos. Artistas visuais, críticos de arte, curadores, antropólogos e filósofos se aproximam, criam e compartilham suas bases teóricas demonstrando que o diálogo e suas práticas tendem a enriquecer essa relação tanto no cenário político e social, como também, na dimensão estética. No período moderno (1350-1850) a concepção e produção de arte era majoritariamente na pintura para fins acadêmico, de cunho religioso e amparada no modelo historicista. Já na contemporaneidade essa concepção se rompe em prol de um estilo e experiência não mais com base no visível, mas nas sensações, emoções e funcionalidade. Nesse contexto, os movimentos artísticos intensificam-se a partir das primeiras décadas de 1900, e novas linguagens, movimentos e técnicas são criadas como instalações, performances, objetos e outros, somados as questões culturais, políticas e sociais principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Rompe-se com o academicismo, ultrapassando os limites da moldura, dos costumes e hábitos. Nesse contexto, a arte contemporânea adquiri espaço e legitimidade a partir da década de 1950, superando os conceitos de base tradicional e hegemônica, elegendo espaços alternativos e as ruas na apresentação de suas obras e a inclusão e interação do público em seus projetos. Essa ideia de arte no Brasil ocorre com o movimento de artistas e críticos paulistas e cariocas tendo como referencial a fase do concretismo. No
Revista Cerrados, 2020
We performed the critical examination of the tale “Maria Cabore”, by the Brazilian Ronaldo Correia de Brito, and of the novel O vendedor de passados (2005), by the Angolan Jose Eduardo Agualusa. The intention is to understand the contemporary fictional narrative under the prism of the impasses in the world of mercantilization and fetishist capitalism. Using as support points Aristotle (1992), Adorno (2003), Gyorgy Lukacs (1953; 1966; 2010; 2011), Auerbach (2013) and Antonio Candido (1965), we seek to assess what is the role of the work of art and of its artificer in the trenches of contemporaneity, and how the aesthetic field may be guaranteed in the world of uniformization of human thought.
2010
The language of new media, trata de uma questão importante quando se fala em novas possibilidades contemporâneas de se contar histórias. Ele busca uma maneira de se ligar o banco de dados à narrativa, mas de uma nova forma e não apenas com a expectativa de se criar um novo efeito. Assim, investiga-se aqui melhor o que está sendo feito tanto na ficção como no ambiente jornalístico para tentar encontrar estas novas formas, que vão além de meros efeitos. Autores como Steven Johnson, Janet Murray e Henry Jenkins apresentam alternativas a esta questão, mas também é possível ver nos meios de comunicação atuais exemplos de tentativas de uma narrativa diferenciada em relação à possibilidade do uso do computador e do banco de dados.
Bonecker, 2019
Este livro debruça-se sobre o texto dramatúrgico em dois períodos históricos distintos – o moderno e o contemporâneo – com o objetivo de compreender os diferentes processos históricos, sociais, estéticos e imagéticos que auxiliaram na construção de um teatro polissêmico e multifacetado. O livro busca estabelecer modos de leitura que permitam não apenas esclarecer uma prática textual específica (o gênero dramático), mas também unir essa prática textual à prática da representação. É de interesse dos autores dos capítulos que seguem compreender os diferentes deslocamentos polissêmicos no teatro e os processos de destruição e construção de diferentes formas do gênero dramático em busca de conteúdos miméticos cognoscíveis ou daqueles que desafiam a cognição, através dos processos históricos que desembocam no teatro contemporâneo, de sua produção imagética e processos de adaptação gerados por tais deslocamentos.
Literatura e Autoritarismo, 2019
Este artigo aborda como a perspectiva de resistência se manifesta no conto brasileiro contemporâneo, buscando identificar na forma e no tema de contos brasileiros do século XXI meios de resistência a qualquer situação de caráter conflitivo, não circunscrevendo a abordagem de resistência na literatura a episódios históricos específicos que poderiam gerar um teor testemunhal ou uma memória de fatos sociais representados nos contos. Para isso, expõe-se a concepção de resistência de Alfredo Bosi e análise de narrativas publicadas a partir dos anos 2000: “Boi”, de Marçal Aquino, e “O sorriso de brinquedo”, de Carlos Gildemar Pontes.
Revista Aspas, 2014
O presente artigo reflete sobre o crescente uso de material autobiográfico na cena contemporânea e na maneira pela qual esta prática vem fomentando novas possibilidades de composição. Seja em processos chamados ‘colaborativos’, em que os atores contribuem ativamente na criação da dramaturgia, seja em propostas nas quais o uso do material autobiográfico é o próprio cerne do projeto do artista ou do grupo, como vemos em trabalhos de performance e, mais recentemente, numa vertente importante do chamado ‘teatro documentário’.
2020
Esta obra é licenciada por uma Licença Creative Commons: Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional-CC BY-NC (CC BY-NC-ND). Os termos desta licença estão disponíveis em: <https://creativecommons.org/licenses/>. Direitos para esta edição cedidos à Pimenta Cultural pela autora para esta obra. O conteúdo publicado é de inteira responsabilidade da autora, não representando a posição oficial da Pimenta Cultural.
2019
O livro incide, principalmente, sobre narrativas não ficcionais. Em particular, sobre narrativas jornalísticas. Orientando-se o jornalismo para a exposição da verdade dos factos, para o relato objetivo de determinadas singularidades do passado recente, as narrativas jornalísticas, mesmo quando recorrem a técnicas da ficção literária ou visual, encontram-se entre as mais evidentes narrativas não ficcionais que fluem quotidianamente nas sociedades contemporâneas. Sendo essas narrativas problemáticas, merecem análise e pesquisa científica. Inclusivamente, para que se possam propor e discutir os conceitos, também eles problemáticos, de verdade, facto e objetividade. Esta obra coletiva persegue, precisamente, esse objetivo – contribuir para a análise das narrativas não ficcionais e, em particular, das narrativas jornalísticas.
Capítulo do livro "Luz, câmera, comunicação", tem por objetivo discutir a importância das mídias contemporâneas na formação das narrativas atuais, que convergem suas comunicações, a partir da tecnologia da comunicação.
Projeto de pesquisa a ser desenvolvido no ppgcom UFPE sobre Continuidade Cinematográfica
Boitatá
Este artigo objetiva discutir como a arte de contar histórias converge e ressignifica-se no ciberespaço. O estudo foi desenvolvido com a pesquisa bibliográfica sobre os eixos teóricos: contação de histórias, contador contemporâneo de histórias e ciberespaço, bem como através da análise de dois vídeos de contadores de histórias em canais do Youtube. O resultado desse estudo teórico, juntamente com a análise dos vídeos, levou-nos a inferir que a arte de contar história no ciberespaço constitui-se com uma linguagem e ferramentas próprias do contexto digital, mas sem perder o tripé: texto, corpo e voz, elementos fundamentais do contador de histórias.
Revista Crioula, 2010
RESUMO: A questão das identidades vem, desde os anos 1980, ocupando lugar cada vez mais privilegiado no debate acadêmico. Além disso, nas últimas duas décadas, alguns escritos brasileiros inseriram essa questão como elemento central de composição de suas narrativas. Nosso intuito aqui é analisar como o problema das identidades desempenha função estrutural na forma dos romances Budapeste (Chico Buarque, 2003) e O sol se põe em São Paulo (Bernardo Carvalho, 2007). Não se trata unicamente, portanto, de ver como o tema identitário aparece nas obras, mas de averiguar -no escopo da investigação estética -a maneira como a estrutura particular dos romances é construída em função dos problemas identitários enfrentados por seus narradores.
Afro-Ásia
Neste artigo mapeamos as práticas cotidianas realizadas no/pelo Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) que produzem e articulam um conjunto de conhecimentos, narrativas e arquivos contra-hegemônicos. Nosso argumento principal consiste no entendimento de que o IPN empreende uma reparação e reescrita da memória afrodiaspórica, conforme suas práticas se dão em movimentos transversais da existência negra como uma forma de pluralizar abordagens históricas e de promover a descolonização do conhecimento. Para conduzir a análise, consideramos, como estratégia teórico-metodológica, a teoria como um verbo e a análise de linhas transversais com ênfase nas práticas de politização do internacional. Constatamos três grupos de práticas cotidianas mobilizadas pelo IPN, revisão de arquivos, sensibilização e contrageografias, as quais emergem transversalmente em um processo de constante resgate e narração de memórias afrodiaspóricas que desorganizam, descentralizam e complexificam as conc...
Artigo recebido em 15 de outubro de 2010 e aprovado em dezembro de 2010. A problematização do saber, desvencilhado do ideal da Bildung, está na base do que Jean-François Lyotard (2002, p.XV) denomina "a condição pós-moderna" no seu estudo homônimo, de 1979. Nessa configuração, a condição pós-moderna "[d]esigna o estado da cultura após as transformações que afetaram as regras dos jogos da ciência, da literatura e das artes a partir do final do século XIX, com a crise da ciência". O efeito dessa crise conduz à derrocada de valores tais como totalidade, verdade, sujeito,
ALCEU, 2021
A Alceu 43 conjuga reflexões em torno de um assunto recorrente nas narrativas cinematográficas e literárias, e nos debates acadêmicos: distopia. Intensificado nos tempos convulsos da pandemia, o tema desdobra-se em múltiplas incursões teóricas, decorrentes de constantes indagações, inquietações. Se toda utopia nasce da busca imaginária de alternativas à ordem vigente e, portanto, se caracteriza mais pela negatividade do que pela afirmação de uma sociedade perfeita, utopia e distopia seriam duas faces da mesma moeda? A distopia configura-se como uma utopia pelo avesso? Constitui um gênero narrativo? Como se constrói a relação entre distopia e presentismo no universo ficcional?
Signótica, 2007
RESUMO A literatura brasileira contemporânea é heterogênea e de difícil definição. Ainda assim, algumas tendências são claras em seu interior. Ao lado de um conjunto majoritário de obras que se mantêm presas à ambientação e às preocupações mais tradicionais da narrativa no país-isto é, assuntos da esfera privada, envolvendo personagens de classe média, brancas e freqüentemente intelectualizadas-, há um foco renovado nas periferias e na marginalidade, reforçado pela visibilidade que o cinema nacional tem dado a essas questões. Existe um terreno comum, entretanto, sobre o qual todos (ou praticamente todos) se movem: o realismo. Este artigo discute, a partir de ampla pesquisa realizada na UnB sobre as personagens do romance contemporâneo, as conseqüências desse efeito de realidade que a narrativa busca produzir em seus leitores. PALAVRAS-CHAVE: literatura brasileira contemporânea, representação, realismo. Recebido em 16 de abril de 2007 Aceito em 4 de maio de 2007
Este ensaio se propõe a discutir o lugar da narrativa no âmbito da Terapia Ocupacional contemporânea e o que faz dela um tema-síntese de saberes e práticas que revelam uma determinada concepção de mundo, de ser e de terapia. Confrontando as perspectivas técnico-científicas com as perspectivas críticas contemporâneas, o texto apresenta cinco marcadores que indicam as polaridades e tensões dessas duas perspectivas. São elas: fato e valor; validação e incerteza; unicidade e multiplicidade da terapia ocupacional; universalismo e relativismo; neutralidade e poder; e, atividade enquanto recurso e atividade enquanto práxis social e manifestação cultural.
Scripta, 2004
D entre os interesses comuns aos estudos da linguagem e de literatura, a narrativa ocupa indubitavelmente um lugar de destaque. Neste trabalho, apresento alguns aspectos tradicionalmente discutidos em análises sociolingüísticas da narrativa, tais como as noções de reportabilidade, avaliação e ponto. Além disso, discuto a emergência da narrativa nas interações espontâneas, focalizando o que significa contá-las, ou o que estamos fazendo ao contá-las. Uma das questões centrais nessa discussão diz respeito a como se relacionam experiência e relato e a como, nesse relato, estamos construindo o sentido de quem somos. Ao integrar discurso e cultura na interpretação da vida social, o estudo de narrativas de pessoas comuns, em interações cotidianas, pode ser esclarecedor para compreender tanto a ordem social que nos cerca, quanto as possibilidades de sua transformação.
Signo, 2012
tema e a perspectiva narrativa da obra. Subúrbio é um marco na literatura brasileira contemporânea, não só pelo tema difícil da pedofilia que trata e pelo seu realismo brutal, mas pela linguagem e pela estrutura híbrida, em que literatura e cinema se fundem. Tentarei evidenciar os elementos de novidade do livro, o modo em que o espaço urbano é representado, a economia de meios expressivos, a estrutura que incorpora elementos das outras artes, a sofisticação e adequação da linguagem ao tema.
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