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2022
O propósito deste livro é se debruçar sobre o pensamento político de Rousseau, explorando suas ambiguidades e questionando se elas podem de fato ser consideradas paradoxos, ou se é possível acomodá-las a partir de uma leitura mais abrangente e nuançada de sua obra. Essas leituras de Rousseau podem, todavia, ser consideradas um tanto quanto heterodoxas, uma vez que não pretendem apenas fazer uma exegese de seus textos e excertos mais polêmicos. Além de uma análise da obra política de Rousseau, pretende-se também estabelecer uma conexão entre seu pensamento e temas que têm se destacado na filosofia política contemporânea. Busca-se, assim, mostrar como a obra de Rousseau é apropriada por grandes pensadores políticos de seu tempo e também por filósofos contemporâneos, os quais visualizam em seus escritos, ainda que em gérmen, elementos fundamentais para se pensar a democracia, a liberdade individual e sua conciliação com os interesses coletivos, os elementos que o atrelam ao republicanismo e ao liberalismo, os contornos da propriedade e da justiça social, a crítica social, a educação cívica e a natureza humana.
Amplamente ilustrado, o catálogo faz um recorte sobre a produção da artista entre 1995 e 2016, com apresentação de Adrienne Firmo e design gráfico de Wanda Gomes. Apresenta ainda, textos de Fabio Wentraub, José Luiz Aidar Prado, Katia Canton, Margarida Sant’Anna, Neide Jallageas, Rosa Esteves, Tereza Arruda, Vera d’Horta e Wilton Garcia.
ead.fea.usp.br
Análise do GHG Protocol como ferramenta de planejamento e gestão corporativa, a partir dos novos paradigmas impostos pelas mudanças climáticas. Para tanto é realizada a exposição de conceitos básicos relacionados ao Meio Ambiente, bem como dos impactos exercidos sobre ele, em especial a poluição atmosférica e as mudanças climáticas, sendo esta ocasionada pelo excesso de emissões de gases de efeito estufa (GEE), as quais não se enquadram na definição de poluição de modo categórico, embora ocasionem a degradação das condições de manutenção de vida por todo o planeta. Em seguida, são apresentados os mecanismos de compensações voluntárias de emissões e os inventários de emissões de GEE, descrevendo-se o GHG Protocol, buscando-se explicitar sua utilidade como ferramenta de controle e planejamento de emissões de GEE, apresentando-se seu histórico, objetivos, características principais, com uma descrição básica e campo de aplicação, além do histórico e características da implementação do programa no Brasil, levantando-se algumas das vantagens e oportunidades para o setor empresarial, finalizando com considerações quanto a sua utilidade e perspectivas futuras.
INFORMAÇÕES INICIAIS O manuscrito conhecido como Pistis Sophia (P.S.), merece ser considerado por todo estudante sério dos ensinamentos ocultos de Jesus e pelos pesquisadores de religião comparada. Pois, como será visto mais adiante, as lições ali transmitidas têm muitas semelhanças com as encontradas no Tantra Budista e na Vedanta, mormente nos seus aspectos mais velados. Esta correspondência entre os ensinamentos das diferentes tradições é observada por Blavatsky, que sugere ao estudioso: "Leia Pistis Sophia à luz do Bhagavad Gitâ, do Anugita e de outras escrituras; e, então, os ensinamentos de Jesus no Evangelho gnóstico (P.S.) se tornarão claros, desaparecendo incontinente os véus do texto literal." 1 Ademais, as maiores autoridades do primitivo cristianismo têm acentuado que P.S. constitui-se num dos mais importantes monumentos do gnosticismo, às vezes reconhecido como o próprio cristianismo primitivo, mercê da profundidade, beleza e inspiração de seus ensinamentos, que contam também com a vantagem de provirem, em primeira mão, dos próprios gnósticos e não de extratos de obras de seus detratores. Como será visto, a obra, devidamente interpretada, oferece a comprovação cabal de alguns fatos anteriormente sugeridos por outros estudiosos. Primeiramente, a cosmologia de Pistis Sophia é mais rica e abrangente do que a apresentada pelas diferentes escolas gnósticas conhecidas, inclusive a de Valentino. Este esquema cosmológico não deixa nada a desejar às versões sugeridas pelas escolas orientais. Ao contrário, oferece detalhes sobre as funções das entidades macrocósmicas e de seus reflexos microcósmicos (os princípios do homem) nem sempre explicitadas por essas escolas. Em segundo lugar, o entendimento da cosmologia de P.S. e a correspondência numerológica de inúmeras expressões em grego, abrem uma nova era para o estudo dos textos mais esotéricos da Bíblia, especialmente o Evangelho de João e o Apocalipse, infelizmente tão pouco compreendidos. Em terceiro lugar, a apresentação dos princípios do homem, no contexto da peregrinação da alma assediada por seus princípios inferiores, confirma o que Jung já havia declarado, ou seja, que os textos gnósticos eram profundos tratados de psicologia. Jung chegou a declarar que havia encontrado nestas fontes a inspiração para grande parte de seus 'insights' reveladores sobre a psicologia humana. Finalmente, P.S. comprova que existe uma profunda semelhança entre os ensinamentos de Jesus e Buda. A ênfase dada à compaixão pelos dois mestres é conhecida de todos. Porém, P.S. revela um nível de paralelismo pouco conhecido: a salvação da alma está diretamente ligada à transformação dos estados mentais; o homem é prisioneiro do caos (as perturbações da mente condicionada pelo mundo material) devido à ignorância e só pode alcançar a libertação através da renovação de sua mente, culminando na integração de seus princípios inferiores e superiores. Esta linguagem, aparentemente budista, faz parte dos ensinamentos de P.S. Grupos de estudiosos das doutrinas esotéricas de Jesus sugerem que o códice foi elaborado a partir da compilação de reminiscências de ensinamentos de Jesus captados diretamente por seus discípulos, que teriam sido transmitidos após a sua morte, quando o Mestre estaria, então, revestido de um corpo sutil. Aliás esta revelação encontra-se expressa no próprio texto. É quase certo que os ensinamentos originais foram ministrados em aramaico, a língua corrente na Palestina na época em que Jesus predicava. É provável também que, em virtude de circunstâncias históricas, o livro que resultou desses apontamentos originais, acrescidos do registro de recordações e dados posteriores adicionados pelos apóstolos, tenha sido escrito em grego, a língua culta da época. Esta tese da compilação do texto em grego é reforçada pelas extensas correlações do valor numérico de palavras e expressões em grego, que oferecem uma chave adicional para a interpretação de vários aspectos dos ensinamentos nele contidos. Mais tarde, uma versão grega foi levada para uma das comunidades esotéricas gnósticas do Alto Egito, tendo sido transladada para o copto, a língua local da época. Finalmente, esta última versão, que a divina providência houve por bem conservar, chegou até nós. Desta forma, a versão atual em português, transposta do inglês, já seria a quinta na cadeia lingüística de transmissão. Em sua introdução à obra, Mead sugere que a teoria mais aceita pelos eruditos é a de que o texto original teria sido composto em grego e elaborado em data ou datas que variam entre a primeira
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Esta tese aborda o panorama da construção civil em Campinas, São Paulo, entre fins do século XIX e as três primeiras décadas do século XX, trazendo à tona a produção material de construtores não diplomados, então enquadrados pela legislação como arquitetos licenciados. Apesar de sua intensa atividade, da permanência material de suas obras e da existência de referências documentais do conjunto edificado, tais obras chegaram aos dias de hoje sem autoria conhecida, atribuídas, assim, a construtores anônimos. Uma das vias propostas para discussão baseia-se na análise da extensa documentação reunida no Arquivo Municipal de Campinas, visto que os processos tramitados para obtenção de licenças para construir ou reformar, com respectivos desenhos técnicos, revelam-se exemplares não só da grande atuação que os licenciados tiveram no período mas também da qualidade técnica e formal de suas obras. Por outro lado, propõe-se averiguar como tais licenciados se inseriram, à época, no mercado campineiro da construção civil, revelando os primeiros embates pela regulamentação da profissão e as decorrentes tentativas de desqualificação desses profissionais por parte dos diplomados. Por fim, partindo da cidade real, expressa tanto materialmente quanto na documentação arquivística e aproximando a discussão a problemas contemporâneos, a tese propõe-se a mapear o movimento das ideias e a atuação das personagens envolvidas com a questão da história, da arquitetura e do patrimônio cultural. Pretende-se, com isso, verificar a repercussão do esquecimento desses construtores na historiografia, nas pesquisas acadêmicas e práticas preservacionistas do município e averiguar quais foram os processos e/ou motivos que levaram à reiteração desse esquecimento, dessa vez por meio da consolidação de uma visão monumental e alegórica do patrimônio cultural de Campinas. Palavras-chave: história da arquitetura -construtores licenciadospatrimônio cultural (preservação) -Campinas/SP Abstract This dissertation discusses the building scenery in Campinas City, São Paulo State, Brazil, between the late 19 th century and the first three decades of the 20 th century. It reveals the production of builders who were not graduated, known by that time as licensed architects. Despite their intense activity, the permanence of their works through time and the existence of archives that document their projects, the licensed architects' works are nowadays taken as undetermined authorship. Thus, they are assigned to anonymous builders.
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Atuação estratégica de recursos humanos, 2012
FLORES L. e SOMMER, M (org) caderno desilha 2 . Rio de Janeiro editora Circuito ISBN 978-85-9582-052-4, 2019