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estudo comparativo do pensamento politico de Aristotels e Maquiavel. a comparative study of the political ideias of Machiavelli and Aristotle
Comunicação & Política (Rio de Janeiro) vol.32, 2014
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2011
Mãos se encontrando, cantando, esperando servir-se de justiça. Impaciência de gerar outra carne, outra polícia diferente destas armas sempre justas para o crime. 1 Publicado originalmente no número 1 da revista Vesta, de Königsberg, em 1807, o ensaio de Fichte sobre a obra de Maquiavel é, decerto, um texto de divulgação e elogio da obra do "nobre florentino" para o leitor alemão da época. Retomando o texto-homenagem de Goethe escrito como um monumento erigido a Winckelmann, o propósito inicial de Fichte é o de recuperar a obra de Maquiavel, dando-lhe a sua devida importância-o que significa pretender menos que Goethe, afinal, se no caso do historiador da arte antiga se trata de alguém já com perfeita honra e dignidade, no caso de Maquiavel, embora haja alguns simpatizantes de sua obra, ele se encontra também "totalmente mal-compreendido e medido segundo uma medida que ele expressamente proíbe, depois caluniado, ultrajado, seu nome usa-1.
Pesquisa que investiga na principal obra de N. Maquiavel, chamada “O Príncipe” - escrita em 1513 e publicada pela primeira vez em 1531 - a idéia da formação do Estado, especialmente relacionada com a formação do “governante” (príncipe) e com as influências históricas; e ainda, a fundação da Ciência Política moderna como conhecimento científico. A contextualização do período histórico no qual viveu Maquiavel, especialmente Florença, sua cidade, é decisiva para a compreensão de como foi articulada sua visão política, especialmente os conceitos de virtù e fortuna. A importância do tema pode ser facilmente verificada tanto pela influência, direta ou velada que exerceu na ciência política posterior, quanto pelas reações contrárias que despertou. Nicolau Maquiavel (1469-1527), grande filósofo político do Renascimento, é considerado o grande fundador da Teoria de Estado moderna. Seus escritos têm, então, o caráter de fundadores e não devem ser descurados da Teria Política Moderna, pois se constituem como clássicos do pensamento político. Nesse sentido, a ligação de suas idéias com as demais áreas é notória. Além disso, buscando compreender o pensamento de Maquiavel, pode-se compreender também os grandes temas da Filosofia Política, como Estado e governo, especialmente contextualizados no quadro histórico-político do Renascimento italiano.
Cadernos De Etica E Filosofia Politica, 2014
Resumo: O objetivo do artigo é discutir a importância e a valorização da retórica no renascimento e a natureza da relação que se estabeleceu entre retórica e política no pensamento republicano renascentista e, em especial, na obra de Maquiavel. Procura-se mostrar o estreito vínculo entre a filosofia, a retórica e a política, seguido de uma breve exposição a respeito dos gêneros retóricos e da preeminência, do gênero deliberativo sobre os outros gêneros. A relação entre retórica e política na renascença será considerada a partir da análise de dois discursos deliberativos, o primeiro retirado da História do povo florentino de Leonardo Bruni, o outro é extraído da História de Florença de Maquiavel. A análise deverá expor não apenas o vínculo estreito entre retórica e política em Bruni e Maquiavel, mas também que, precisamente por causa deste vínculo, que os discursos analisados manifestam concepções distintas de república. Palavras-chave: retórica-renascimento-política-filosofia-república
Maquiavel e observando Richilieu, do que correndo atrás das últimas quantificações da politologia americana. Fiz esta experiência pessoalmente." (Mário Tronti. "Política e Poder") 2 Resumo: Com alguns flashes e indícios, intenta-se mostrar o avesso da invenção de O Príncipe, de Maquiavel, de modo a problematizar a origem política dos conceitos políticos modernos.
Revista Filosófica de Coimbra, 2014
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Revista InterAção, 2020
Nicolau Maquiavel desenvolveu suas ideias no século XVI, no entanto, seus escritos e fama permanecem vivos até hoje e, consequentemente, seu nome originou termos como maquiavelismo e maquiavélico. No entanto, por que razões esse autor carrega demasiada fama? Quais os principais ensinamentos políticos de Maquiavel? Qual a contribuição de Maquiavel à ciência política? Objetivando responder estas perguntas, o presente estudo, por meio do método de revisão bibliográfica, oferece condições para uma reflexão ao estabelecer uma releitura do pensamento político de Maquiavel, retratando os principais pontos presentes na obra do autor, tais como o método utilizado por Maquiavel, os conceitos de virtù e fortuna e a relação de Maquiavel com a ética e a moral na política. Este trabalho apresenta de forma introdutória o pensamento de Maquiavel, vislumbrando servir como um caminho de entrada aos que desejam mergulhar na ciência política maquiaveliana.
2021
1. Porquê é importante? 2. Vida e Obras 3. Como ler os diálogos 4. República: Três Cidades 5. Qual a relação existente entre a Política e Filosofia na República 6. O Político e as Leis 7. O que Pensava Platão? Embora ele não seja o autor dos primeiros escritos políticos que nos chegaram, pode com justiça ser considerado o pai da Filosofia Política. Ele é o primeiro que não fala apenas da experiência e da visão política de estadistas e cidadãos, mas também fala sobre meter essa experiência e visão a um critério mais elevado que é: a Ideia de Justiça.
For Machiavelli, religion is valued not by the importance of its founder, the content of its teachings, the truth of its dogmas or the significance of its rites. It is not the essence of what really matters but its function and importance for collective life. Religion teaches to recognize and respect political rules through the religious commandments. This collective norm could assume the outer coercive aspect of the military discipline as well as the inner persuasive character of civic and moral education for the production of collective consensus.
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2023
Trata-se, neste trabalho, de analisar as ideias e contribuições de Maquiavel para a Itália do século XVI. Maquiavel foi capaz de extrair lições obtidas em eventos pregressos, que farão toda a diferença na formulação de sua teoria política. A pesquisa explora o conceito de virtù, utilizado pelo autor em seus escritos e frequentemente abordado por filósofos e pesquisadores de diversas épocas, fazendo uma análise das obras Discorsi e O Príncipe enquanto obra de aconselhamento a novos governantes, explorando algumas consequências destas abordagens, onde foi possível concluir que de acordo com Maquiavel é preciso refletir sobre como agir, utilizando a Virtù para obter bons resultados aplicando-os na política.
O tema da república é um eixo fundamental em torno do qual Nicolau Maquiavel e Jean-Jacques Rousseau desenvolveram suas respectivas reflexões sobre a política, sendo que as obras do escritor florentino serviram de referência para o filósofo de Genebra em diversos momentos. Assim, pretendo abordar algumas das questões chaves que justificam o título de pensadores republicanos atribuído a ambos os autores, enfocando o elo que eles estabeleceram entre a liberdade política e vida cívica possíveis de serem experimentadas somente pelos homens que são membros de uma república bem ordenada. Nesse regime, os indivíduos encontrariam as condições sociais apropriadas para moldar suas identidades de forma a adquirirem a virtude cívica necessária a levá-los a desejarem o bem comum em vez de apenas almejarem seus interesses particulares. Para que isso seja possível, Maquiavel e Rousseau destacaram a importância do trabalho realizado pelos legisladores, sobretudo na fundação dos Estados, quando o estabelecimento de boas instituições políticas requer o recurso à religião para obter o consentimento do povo às leis.
Mais de cinco séculos nos separam da época em que viveu Maquiavel. Muitos leram e comentaram sua obra, mas um número consideravelmente maior de pessoas evoca seu nome ou pelo menos os termos que aí têm sua origem. Maquiavélico e maquiavelismo são adjetivo e substantivo que estão tanto no discurso erudito, no debate político, quanto na fala do cotidiano. Seu uso extrapola o mundo da política e habita sem nenhuma cerimônia o universo das relações privadas. Em qualquer de suas acepções, porém, o maquiavelismo está associado à ideia de perfídia, a um procedimento astucioso, velhaco, traiçoeiro. Estas expressões pejorativas sobreviveram de certa forma incólumes no tempo e no espaço, apenas alastrando-se da luta política para as desavenças do cotidiano. A verdade efetiva das coisas " o destino determinou que eu não saiba discutir sobre a seda, nem sobre a lã; tampouco sobre questões de lucro ou de perda. Minha missão é falar sobre o Estado. Será preciso submeter-me à promessa de emudecer, ou terei que falar sobre ele". (Carta a F. Vettori,de 13/03/1513.) Este trecho de uma carta escrita por Maquiavel revela sua "predestinação" inarredável: falar sobre o Estado. De fato, sua preocupação em todas as suas obras é o Estado. Não o melhor Estado, aquele tantas vezes imaginado, mas que nunca existiu. Mas o Estado real, capaz de impor a ordem. Seu ponto de partida e de chegada é a realidade concreta. Daí a ênfase na verità effettuale-a verdade efetiva das coisas. Esta é sua regra metodológica: ver e examinar a realidade tal como ela é e não como se gostaria que ela fosse. A substituição do reino do dever ser, que marcara a filosofia anterior, pelo reino do ser, da realidade, leva Maquiavel a se perguntar: como fazer reinar a ordem, como instaurar um Estado estável? O problema central de sua análise política é descobrir como pode ser resolvido o inevitável ciclo de estabilidade e caos. Ao formular e buscar resolver esta questão, Maquiavel provoca uma ruptura com o saber repetido pelos séculos. Trata-se de uma indagação radical e de uma nova articulação sobre o pensar e fazer política, que põe fim à ideia de uma ordem natural e eterna. A ordem, produto necessário da política, não é natural, nem a materialização de uma vontade extraterrena, e tampouco resulta do jogo de dados do acaso. Ao contrário, a ordem tem um imperativo: deve ser construída pelos homens para se evitar o caos e a barbárie, e, uma vez alcançada, ela não será definitiva, pois há sempre a ameaça de que seja desfeita. Tem-se sempre a sensação de que é necessário ler, reler, e voltar a ler a obra e que são infindáveis as suas possibilidades de formalização. Sua armadilha é atraente-fala do poder que todos sentem, mas não conhecem. Porém, para conhecê-lo é preciso suportar a ideia da incerteza, da contingência, de que nada é
Figura: Studies on the Classical Tradition, 2019
The aim of this article is to examine the problem of political knowledge and its relation to political action in Machiavelli’s thought. In order to achieve this purpose, our methodological choice consists in comparing certain passages of Plato’s Statesman with Chapter XXV of The Prince. The comparison between the two authors allows us to grasp some specific features of Machiavelli’s reflection, clarifying how it distances itself from the tradition of classical political philosophy.
Resenha do livro "O Príncipe", de Maquiavel
Medievalis, 2018
Mostramos em texto anterior (EVARISTO, 2018) como na história humana o conceito de política foi um dos mais profícuos objetos/campos de investigação, com variações, nuances, significações e ressignificações várias. Dentro do domínio das ciências humanas e sociais, notadamente na Filosofia, Teologia, Psicologia e Direito – e, aqui, nos Estudos Linguísticos, área que motivou o presente texto – é área com vasta produção, sendo marcada em praticamente todos os dicionários técnicos da área de Filosofia. Em nosso texto, buscamos apresentar o cenário aristotélico e maquiavélico da fundação da política moderna, indicando como, de maneira geral, os autores contemporâneos replicam e retomam as noções desses dois autores, um antigo e outro medieval, para fundamentar suas proposições.
Trans/Form/Ação, 1994
Neste artigo, duas cartas de Descartes sobre Maquiavel são analisadas. Primeiro, é apresentado, com base no que o próprio filósofo sugere nas cartas, um contraste entre os dois pensadores, do qual emerge uma distinção entre moral e política em Descartes. Uma leitura da moral cartesiana é feita, em seguida, a fim de localizar as raízes desta distinção.
Neste artigo, realiza-se uma discussão acerca da relação entre ética e política tomando como ponto de partida os capítulos 15 a 19 da obra O Príncipe, de Maquiavel, a qual é um marco neste debate. O texto encontra-se estruturado em dois eixos, que se desdobram do realismo político maquiaveliano: o primeiro, quando este é aplicado à análise da política, e o segundo, quando é aplicado à prática política. Com isso, expõe-se a ruptura relativa à episteme que Maquiavel opera, que o coloca como fundador da ciência política, e a ruptura relativa à práxis, que lhe permite influenciar a prática política desde seus tempos até o presente. Ao final, além de alguns aspectos conclusivos, procede-se a uma problematização de alguns aspectos da obra em questão e de suas interpretações.
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