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2022, Revista Brasileira de História da Ciência
Taking as object of study the initiatives of modernization of sugar and cachaça production by aristocracy in the historical construction of independent Brazil, which were based on modern Western science in opposition to the indicative method, we analyze documents seeking to highlight how the precepts of the Enlightenment guided these initiatives and how the use of signs was maintained in various operations, even in situations where precise devices already existed, as in the case of the use of the Holland Test, which has as its current correspondent the ajofe test. Around these indicative practices there is a field of interdiscursivity and creative interculturality, with the potential to inspire emancipatory educational practices in the field of science teaching, aimed at an expanded understanding of the diverse forms of rational activity and the realization of socio-political actions that value the non-hierarchical integration of knowledges and promote decoloniality, in its multiple dimensions.
Museu Paranaense, 2022
200 anos da Independência para quem?, 2023
A história brasileira é marcada por muitos golpes, contragolpes e metagolpes, sendo que na maioria das vezes a população foi excluída de qualquer participação política. O processo da independência seguiu esse roteiro, ou seja, autoritário, de cima para baixo, feito pelas elites em conluio com o império, o que revela muito o caráter autoritário dos brasileiros. Como apontam os historiadores, nossa independência não foi revolucionária ou romântica. Foi um golpe das elites em torno do imperador que afiançaria não só o não desmembramento do território, mas, principalmente, o sistema escravocrata. Ela criou um Estado, mas não criou a nação, em um processo sem povo, ou seja, sem reação. Considerando a importância do bicentenário no campo da memória e das disputas de narrativas, entendemos que esta efeméride é um momento ímpar de reflexão sobre a história. Para tanto, propomos como tema do XIV Encontro Estadual de História da ANPUH-ES a pergunta: 200 anos da Independência para quem? O objetivo é analisar o lugar dos grupos subalternos, invisibilizados e esquecidos ao longo da história brasileira. Interessa-nos refletir sobre as políticas públicas voltadas à inclusão de tais grupos (pretos, pardos, indígenas, mulheres, LGBTQIA+, etc.) e à ampliação da cidadania efetiva em um país que se constituiu na desigualdade. Afinal, o direito à memória é fundamental para todos nós que queremos viver em um Brasil mais republicano e democrático. O resultado das discussões é apresentado agora com a publicação dos textos completos.
200 anos da Independência para quem?, 2023
A história brasileira é marcada por muitos golpes, contragolpes e metagolpes, sendo que na maioria das vezes a população foi excluída de qualquer participação política. O processo da independência seguiu esse roteiro, ou seja, autoritário, de cima para baixo, feito pelas elites em conluio com o império, o que revela muito o caráter autoritário dos brasileiros. Como apontam os historiadores, nossa independência não foi revolucionária ou romântica. Foi um golpe das elites em torno do imperador que afiançaria não só o não desmembramento do território, mas, principalmente, o sistema escravocrata. Ela criou um Estado, mas não criou a nação, em um processo sem povo, ou seja, sem reação. Considerando a importância do bicentenário no campo da memória e das disputas de narrativas, entendemos que esta efeméride é um momento ímpar de reflexão sobre a história. Para tanto, propomos como tema do XIV Encontro Estadual de História da ANPUH-ES a pergunta: 200 anos da Independência para quem? O objetivo é analisar o lugar dos grupos subalternos, invisibilizados e esquecidos ao longo da história brasileira. Interessa-nos refletir sobre as políticas públicas voltadas à inclusão de tais grupos (pretos, pardos, indígenas, mulheres, LGBTQIA+, etc.) e à ampliação da cidadania efetiva em um país que se constituiu na desigualdade. Afinal, o direito à memória é fundamental para todos nós que queremos viver em um Brasil mais republicano e democrático. O resultado das discussões é apresentado agora com a publicação dos textos completos.
v. 10 n. 2 (2022): Dossiê "EmDependênciasSeculares" , 2022
O artigo revisa o debate historiográfico brasileiro relacionado ao tema da Independência do Brasil no âmbito do Grão-Pará, destacando os limites das abordagens fincadas na ideia da passividade do processo e da "adesão" daquela região ao Império do Brasil. Manuseando registros oficiais de época, fontes consulares, literárias e periodistas, além de larga gama de estudos históricos produzidos tanto no contexto da Amazônia quanto de outras regiões do Brasil, a análise adotada caminha para o registro do processo de emancipação política brasileiro nas "Províncias do Norte" como desastroso e violento, gerando na região recalques e ressentimentos que, já naquela ocasião, traduziam uma forma de relacionamento desigual e hierárquico entre nação e região que, perdurando no tempo, assimilava a Amazônia pelo viés da subalternidade, como fosse região conquistada, num mal disfarçado colonialismo interno que é preciso denunciar e romper.
Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, por qualquer meio, seja total ou parcial, constitui violação da Lei n. 9.610/98.
Bicentenário da Independência: Política
Two hundred years after Brazilian Independence, the celebration of the decisions that marked this historic event opens up an extraordinary opportunity for the country to take a critical look at itself. The various efforts in this direction are multiplying and this issue aims to contribute to this with a critical examination of the Brazilian political system. Pedro I's proclamation of political emancipation gave birth to us as a nation, but the structuring of the Brazilian political system, although foreshadowed by some of the decisions made at that time, would only occur with the political and institutional developments of the following two centuries. This is the first chapter of the special edition of Revista USP dedicated to critically celebrating Brazil's Political Independence, written by Professor José Álvaro Moisés as guest editor. To access the set of texts by other authors on the subject click on the link https://jornal.usp.br/revistausp/revista-usp-134-bicentenario-da-independencia-politica/.
Estudos Avançados
RESUMO Este artigo discute as origens de certos saberes acadêmicos e não acadêmicos em torno da independência do Brasil, inserindo-os em um jogo de permanente tensão entre memória, política e escrita da história. Ao longo de 200 anos, essa tensão tem acompanhado a temática da Independência, garantindo-lhe uma condição central na história do Brasil e renovando sua atualidade.
A partir do resultado de um projeto de pesquisa, apresenta considerações acerca da Biblioteca Pública da Bahia. Prioriza uma abordagem histórico-biblioteconômica e, por isso, utiliza um recorte no período de 1811 a 1818, e faz aproximações com práticas biblioteconômicas. Utiliza um corpus de pesquisa composto por documentação primária, compilada a partir no acervo da Fundação Biblioteca Nacional. Objetiva ilustrar a importância de estudos históricos em Biblioteconomia, a fim de compreender descolamentos do passado no presente, de práticas e atividades inerentes ao campo. Conclui que diante dos avanços e de algumas descontinuidades epistemológicas como cientistas, os bibliotecários não podem prescindir de estudos históricos acerca de sua área de conhecimento.
Navegacoes, 2011
Encontra-se na Biblioteca da Ajuda uma curiosa epístola em verso que parece encerrar um pequeno enigma da história culinária luso-brasileira. O texto, em letra cuidada, provavelmente dos finais do século XVIII, ocupa cinco páginas de um manuscrito avulso com a cota 49-III-53, vindo assinado por um Alexandre Inácio da Silveira, personalidade sobre a qual não pude apurar outros dados senão os que resultam da própria epístola. A falta de datação pode em parte ser compensada pelas indicações sugeridas pelo destinatário da epístola: a Princesa do Brasil.
Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2007
Recebido para publicação em 15/8/2006 Aceito para publicação em 26/9/2007 (001816) 1 Representação do INMETRO de Santa Catarina, Rua do Iano, 1791, Nossa Senhora do Rosário, CEP 88110-603, São José - SC, Brasil, E-mail: [email protected]. 2 Universidade ...
Ensaio sobre o Ribeirão do Feijão Cru, marco fundamental do nascimento do Arraial de mesmo nome que mais tarde veio a emancipar-se como Villa Leopoldina.
Revista USP, 2022
Portal Bicentenário , 2023
Rememorar o Bicentenário da Independência na escola foi uma grande oportunidade de demonstrar para a comunidade escolar outras histórias da Independência que tiveram como protagonistas figuras importantes como Maria Felipa de Oliveira. Além de ser um momento importante para se debater com os estudantes sobre as comemorações históricas e a história oficial, a cultura histórica, os usos do passado no presente e os silenciamentos que também são produzidos pela história. O evento do Bicentenário da Independência foi construído com muitas mãos, em um trabalho coletivo dos professores e alunos e que estimulou a participação de toda a comunidade escolar.
2022
Caderno de Programação do VI Encontro Estadual de História da ANPUH-AM: Os 200 anos da Independência e seus significados para a Amazônia. Evento realizado no Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), entre os dias 18 a 21 de outubro de 2022.
Grünnagel, Christian / Wieser, Doris (2015): “Há 200 anos era a mesma coisa”: entrevista com Beatriz Bracher. In: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, 45, pp. 425-443.
Revista FAMECOS, 2008
O objetivo deste estudo é investigar o mercado brasileiro de bacalhau seco-salgado. Isso é feito através da análise da demanda por este produto, de 1989 a 2014. A Noruega é o maior exportador de bacalhau seco-salgado para o Brasil, seguido por Portugal. A China recentemente ganhou presença no mercado, mas ainda é de importância moderada em termos de volume de exportação. Embora o bacalhau faça parte da dieta diária de muitos brasileiros, vale a pena ressaltar as demandas sazonais, com volumes de importação elevados em torno da Páscoa e Natal. Através de uma estimativa da função de demanda, encontrou-se que a demanda é considerada inelástica em relação ao preço. Além disso, o resultado revela uma elasticidade significativa de renda-consumo, indicando que mudanças nos salários domésticos implicam mudanças significativas no consumo de bacalhau seco-salgado - um fato que tem implicações para o volume de importações brasileiras.
Revue Nuevo mundo, mundos nuevos, 2024
Em 2022, as festividades para comemorar o bicentenário da independência do Brasil foram realizadas paralelamente à campanha eleitoral presidencial para o mandato de 2022-2027. O evento comemorativo assumiu uma dimensão especial no contexto da disputa eleitoral. Em eventos públicos em todo o país, bem como na grande mídia e nas redes sociais, foram feitas referências à memória da independência, bem como ao vocabulário fundador das nações modernas. De forma incomum na história recente do Brasil, conceitos como revolução, liberdade, soberania e povo foram mobilizados em debates eleitorais para instigar o eleitorado, defender uma visão da nação e se opor ao projeto de um adversário.
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