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Você sabia que o conhecimento explícito pode ser adquirido por uma pessoa? E que ele pode ser convertido em outro conhecimento explícito? Pois é, é verdade! E isto acontece por meio dos modos de conversão do conhecimento: Internalização e Combinação. E é justamente neste módulo que iremos tratar especificamente sobre eles, abordando suas características e exemplos de conversão.
Você sabia que existe mais de um tipo de conhecimento? Pois é, existe! E é justamente neste módulo que iremos tratar especificamente sobre os tipos de conhecimento, suas características e sobre os seus modos de conversão. Dessa forma, estaremos mais aptos a compreender e praticar a Gestão do Conhecimento!
O conhecimento científico diferencia-se do popular muito mais no que se refere a seu contexto metodológico do que propriamente a seu conteúdo. Essa diferença ocorre também em relação aos conhecimentos filosófico e religioso (teológico). Trujillo (1974:11) sistematiza as características dos quatro tipos de conhecimento: Conhecimento Popular Conhecimento Científico Conhecimento Filosófico Conhecimento Religioso Valorativo Real (factual) Valorativo Valorativo Reflexivo Contingente Racional Inspiracional Assistemático Sistemático Sistemático Sistemático Verificável Verificável Não verificável Não verificável Falível Falível Infalível Infalível Inexato Aproximadamente exato Exato Exato CONHECIMENTO POPULAR O conhecimento popular é valorativo por excelência, pois se fundamenta numa seleção operada com base em estados de ânimo e emoções: como o conhecimento implica uma dualidade de realidades, isto é, de um lado o sujeito cognoscente e, de outro, o objeto conhecido, e este é possuído, de certa forma, pelo cognoscente, os valores do sujeito impregnam o objeto conhecido. E também reflexivo, mas, estando limitado pela familiaridade com o objeto, não pode ser reduzido a uma formulação geral.
No processo de apreensão da realidade do objeto, o sujeito cognoscente pode penetrar em todas as esferas do conhecimento: ao estudar o homem, por exemplo, pode-se tirar uma série de conclusões sobre a sua atuação na sociedade, baseada no senso comum ou na experiência cotidiana; pode-se analisá-lo como um ser biológico, verificando através de investigação experimental, as relações existentes entre determinados orgãos e suas funções; pode-se questioná-lo qunato à sua origem e destino, assim como quanto à sua liberdade; finalmente, pode-se observá-lo como ser criado pela divindade, à sua imagem e semelhança, e meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados. Apesar da separação metodológica entre os tipos de conhecimento popular, filosófico, religioso e científico, estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma pessoa: um cientista, voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser crente praticante de determinada religião, estar filiado a um sistema filosófico e, em muitos aspectos de sua vida cotidiana, agir segundo conhecimentos provenientes do senso comum. Para melhor entender cada um desses tipos de conhecimento, vamos inicilamente traçar um paralelo entre o conhecimento científico e o conhecimento popular, para depois sinteticamente identificar o que caracteriza cada um deles. O conhecimento científico e outros tipos de conhecimento Ao se falar em conhecimento científico, o primeiro passo consiste em diferenciá-lo de outros tipos de conhecimentos existentes. Para tal, analisemos uma situação muito presente no nosso cotidiano. O parto no âmbito popular e o parto no âmbito da ciência da medicina. Tipos de conhecimentos que encontram-se mesclados neste exemplo: Empírico, popular, vulgar, transmitido de geração em geração por meio da educação informal e baseado na imitação e na experiência pessoal. Científico, conhecimento obtido de modo racional, conduzido por meio de procedimentos científicos. Visa explicar "por que" e "como" os fenômenos ocorrem. Correlação entre Conhecimento Popular e Conhecimento Científico O conhecimento vulgar ou popular, também chamado de senso comum, não se distingue do conhecimento nem pela veracidade, nem pela natureza do objeto conhecido. O que diferencia é a FORMA, O MODO OU O MÉTODO E OS INSTRUMENTOS DO CONHECER. Aspectos a considerar: A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade. Um objeto ou um fenômeno podem ser matéria de observação tanto para o cientista quanto para o homem comum. O que leva um ao conhecimento científico e outro ao vulgar ou popular é a forma de observação. Tanto o "bom senso", quanto a "ciência" almejam ser racionais e objetivos. Características do Conhecimento Popular Se o "bom senso", apesar de sua aspiração à racionalidade e objetivo, só consegue atingir essa condição de forma muito limitada, pode-se dizer que o conhecimento vulgar, popular, latu sensu, é o modo comum , corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as coisas e os seres humanos. "É o saber que preenche a nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado ou estudado, sem a aplicação de um método e sem se haver refletido sobre algo". (Babini, 1957:21). Verificamos que o conhecimento científico diferencia-se do popular muito mais no que se refere ao seu contexto metodológico do que propriamente ao seu conteúdo. Essa diferença ocorre também em relação aos conhecimentos filosóficos e religioso (teológico).
Partindo da teoria da criação do conhecimento, que em parte entende que há um continuum entre os conhecimentos tácito e explícito, o estudo busca compreender se a forma de conversão do conhecimento afeta a qualidade da sua própria criação, uma vez que acredita-se que a externalização tem sido negligenciada, prejudicando, desse modo, a completude da criação do conhecimento empresarial. Para testar tal pressuposto, foi realizado um quase-experimento composto por duas fases que utilizaram três das quatro formas possíveis de conversão do conhecimento, conforme a teoria, a saber: externalização; internalização e socialização. Os participantes foram os colaboradores de uma agência de publicidade e propaganda que foram divididos em dois grupos e submetidos a um teste que buscou verificar a transmissão de novos saberes. Assim, ao primeiro grupo foi dada a ênfase no conhecimento tácito e ao segundo focalizou-se o conhecimento explícito. Houve por parte dos gestores da pesquisa o cuidado de realizar medições das variáveis Qualidade dos conteúdos retransmitidos e Tempo. Para isso, foram atribuídos conceitos, entre zero e cinco, que foram comparados numa análise posterior. Dentre as conclusões, verificou-se que o conhecimento tácito e explicito geram conhecimentos de qualidade semelhantes, embora o conteúdo seja diferente. Dentre outros fatos, notou-se que o repertório de conhecimentos e experiências acumulados dos indivíduos participantes aumenta consideravelmente as possibilidades de resolução de problemas apresentados.
NOTA: Ver revisão mais recente. RESUMO Apresentação de um conceito de conhecimento, visto como a capacidade, adquirida por uma pessoa, de interpretar seu meio ambiente, permitindo-lhe associar significados consistentes às suas percepções desse meio ambiente. ABSTRACT Presentation of a concept of knowledge, seen as the capacity, acquired by someone, of interpreting their environment, allowing them to associate consistent meanings to their perceptions of that environment. INTRODUÇÃO Mesmo sem conseguir explicar com clareza o que entende por conhecimento, a humanidade sempre o perseguiu, por lhe atribuir o poder de facilitar e tornar mais proveitosas suas interações com o seu meio-ambiente. Meio-ambiente entendido aqui de forma ampla, referindo-se a tudo aquilo com o que nos relacionamos, incluindo o ambiente físico natural e o modificado pelo homem, o ambiente biológico, o social, o cultural, etc., seja próximo ou remoto, tanto no espaço quanto no tempo, percebidos diretamente ou através de instrumentos, meios de comunicação, narrativas, simulações, etc. E incluindo também o ambiente intelectual, onde nos relacionamos com as criações do pensamento humano. O conhecimento intriga e atrai o interesse de pensadores desde a antiguidade, mas, mesmo assim, não se conseguiu chegar ainda a um entendimento claro sobre sua natureza. Por isso não existem ainda conceitos consolidados de conhecimento. O que não diminui nossa percepção sobre sua importância. Este texto certamente não tem a pretensão de ser a resposta a esta questão milenar. Tenta apenas propor uma forma de ver o tema. Por isso não propõe "O conceito de conhecimento", mas apenas "Um conceito de conhecimento". DADOS
AUTORES AUTORES
Edições VNI AUTORES SUMÁRIO S U M Á R I O S U M Á R I O PREFÁCIO -DE UM MUNDO EM MUDANÇAS PROFUNDAS, Paulo Nassar, pág. 6 APRESENTAÇÃO, Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal, pág. 8 PRIMEIRA PARTE aspectos conceituais e práticos da comunicação e marketing digitais O PODER DO ENGAJAMENTO ATRAVÉS DA PROMOÇÃO NAS PLATAFORMAS SOCIAIS, Patrícia Moura, pág. 16 COMUNICAÇÃO 2.0: O VIRTUAL CONSTRUINDO PONTES PARA O MARKETING DIGITAL, Mara Lucia M. Baroni, pág. 44 SEGUNDA PARTE métricas em comunicação e marketing digitais APONTAMENTOS SOBRE MÉTRICAS EM COMUNICAÇÃO E MARKETING DIGITAL, André Telles, pág. 84 O PODER DO CONHECIMENTO, Mirna Tonus e Marlon Wender Pinheiro Costa, pág. 94 MENSURAÇÃO EM MÍDIAS SOCIAIS: QUATRO ÂMBITOS DE MÉTRICAS, Renata Cerqueira e Tarcízio Silva, pág. 119 14
EDIFBA, 2019
Este livro “Construção e Difusão do Conhecimento: conectando saberes” é constituído de uma coletânea de textos produzidos por pesquisadores docentes e técnicos administrativos do IFBA e apresenta-se em um momento crítico sobre o papel da instituição na sociedade. As saídas para as crises passam por soluções criativas e inovadoras. A reunião de pessoas tão diferentes, a partir de um evento do qual resultou este livro, o Seminário de Difusão e Integração de Conhecimentos: as teses de doutorado no IFBA – SeDICon, pode ser uma das muitas iniciativas para buscar respostas. Construído em artigos estanques, os trabalhos aqui apresentados guardam muitas relações entre si, podendo ser um pano de fundo para o processo de inovação nas organizações. As sequências de artigos estão organizadas em função das áreas, por ordem alfabética. Iniciando com as Ciências Humanas (Fabio Baldaia), Ciências Sociais Aplicada (Chelly Costa), Educação (Claudete Blatt), Engenharia de Produção (André Souza), Engenharia dos Materiais (Raimundo Paranhos), Engenharia Química (Daiane Suffredini), Filosofia (Ronaldo Pimentel), Interdisciplinar/Multidiciplinar (Antonio Clodoaldo de Almeida Neto, Catiane Rocha, José Lamartine de Andrade Lima-Neto, Maria Aparecida Modesto, Maria Teresinha Tamanini Andrade, Ronaldo Pedreira Silva e Tereza Kelly G Carneiro), Letras (Manuela Cunha Peixinho) e Linguística aplicada (José Gomes Filho). ISBN: 978-85-67562-40-7
O Boletim de Conjuntura (BOCA) publica ensaios, artigos de revisão, artigos teóricos e empíricos, resenhas e vídeos relacionados às temáticas de políticas públicas. O periódico tem como escopo a publicação de trabalhos inéditos e originais, nacionais ou internacionais que versem sobre Políticas Públicas, resultantes de pesquisas científicas e reflexões teóricas e empíricas. Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
Do livro: "Metodologia científica, fundamentos e técnicas, construindo o saber. Maria Cecília M. de Carvalho (org.), Campinas: Editora Papirus, 1994, pág. 13 a 28)
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Revista CESUMAR, 2009
Pesquisa em gestão e organização da informação: panorama Hispano Brasileira, 2021
A GESTÃO DO CONHECIMENTO E A CAPACIDADE DE COMPETIÇÃO, 2010
Diferentes Modos de Apropriação de Saberes, 2014
Educação gráfica, 2014