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Comentar-me? Que tédio! Eu não tinha outra solução a não ser de me re-escreverde longe, de muito longede agora: acrescentar aos livros, aos temas, às lembranças, aos textos, uma outra enunciação, sem saber jamais se é de meu passado ou de meu presente que falo. Lanço assim sobre a obra escrita, sobre o corpo e o corpus passados, tocando-os de leve, uma espécie de patchwork, uma cobertura rapsódica feita de quadrados costurados. Longe de aprofundar, permaneço na superfície, porque desta vez se trata de "mim" (do Eu) e porque a profundidade pertence aos outros.
Revista Memorare
O presente trabalho analisa, por meio de suas narrativas de vida, a trajetória profissional de duas professoras da região do extremo sul catarinense que passaram por um processo de transição entre a identidade docente e a atuação na gestão educacional. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas que foram gravadas e posteriormente analisadas. As principais referências teóricas são as contribuições de autores como Stuart Hall, Tomaz Tadeu da Silva, Ecléa Bosi, Grazziottin, Clarícia Otto e António Nóvoa. Ao fim do trabalho, verificou-se que a transição entre gestão e docência, para essas professoras, foi considerada uma experiência não planejada. Sendo assim, a construção da identidade docente e da identidade profissional de gestora foi se dando a partir das vivências, experiências e no decorrer do tempo histórico, de modo que ambas se constituem como docentes e gestoras e com a percepção de que não se pode dissociar essas identidades profissionais, pois se complementam.
Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP, 2020
Constructos sociais estabelecidos no âmbito das relações humanas, as identidades se constituem como elementos que proporcionam diversas percepções a respeito das diferentes maneiras de estar no mundo, viabilizando determinadas formas de reconhecimento e luta. Para além, tomada como pauta por diversos setores no tempo presente, a identidade se manifesta como tema fundamental no debate acadêmicoprotagonizando, por vezes, uma miríade de investigações que se materializam por meio dos diversos trabalhos que endossam sua atualidade. É nesse sentido, portanto, que o livro Identidades se corporifica. Concebida como resultado imediato de um seminário internacional homônimo-sediado, em 2012, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e parte integrante de um projeto amplo titulado como Conferências USP-, a obra dispõe como organizadores os docentes Brasilio Sallum Jr. (FEUSP); Lilia Moritz Schwarcz (FFLCH-USP); Diana Vidal (FEUSP) e Afrânio Catani (FEUSP) e toma como objetivo apresentar as discussões promovidas nas mobilizações do conceito em questãodesvelando, de maneira minuciosa, uma revisão de seus múltiplos significados e usos. Decerto, este exame refinado se materializa por meio de dez artigos que, por sua vez, se distribuem em cinco eixos temáticos, compondo cada
Quando reconsideramos o valor cultural do dinheiro, especificamente em termos de ele ser um objeto circulante no espaço público, entendemos que processos de interação e apropriação são iminentes – tanto por sujeitos-autores quanto por artistas propositores. Como, portanto, que a arte manuseia o papel-moeda como dispositivo? E como ela pode ressignificar um discurso oficial através da imagem, circulando dispositivos de forma que estruturas de poder são deslocadas minimamente? Ao lidar com a cédula como território público a ser ocupado, o trabalho dispara um questionamento sobre brasilidades suspensas pela oficialidade nacional. Pelo delito, propõe-se (re)apropriar desse microespaço do papel-moeda a fim de rearranjar o discurso oficial; adequando-o à memória popular. {Pensar o dinheiro como microcosmos e fragmentos das relações de poder entre o Estado e as pessoas, entre a tecnocracia e o imaginário popular, entre as armadilhas identitárias oficiais e as potências criativas coletivas.}
A identificação de conhecimentos prévios dos estudantes tem se tornado uma ferramenta de fundamental importância, pois através dela pode-se identificar os subsunçores presentes na estrutura cognitiva do aluno. O que permite, portanto, a elaboração de métodos e metodologias de ensino adequadas para se obter uma aprendizagem significativa. Dessa forma, neste trabalho apresentam-se as análises das respostas de alunos de uma turma do primeiro ano do ensino médio para identificação de seus conhecimentos prévios através da resolução de situações-problema, envolvendo conceitos básicos de química para uma melhor compreensão dos processos de separação de misturas. Os resultados obtidos foram analisados e categorizados em relação ao nível cognitivo dos alunos, em categorias propostas por Stuart e Marcondes (2009), baseada nos pressupostos de Zoller (2002). De acordo com os dados obtidos, para todas as situações propostas a maioria dos alunos classificou-se apenas no nível mais básico, não conseguindo reconhecer as situações propostas, limitando-se apenas a repetição de conceitos ou fórmulas. Assim, sugere-se que a identificação dos conhecimentos prévios é uma ferramenta importante para elaboração de estratégias adequadas ao ensino pois pode direcionar o professor para uma prática docente mais efetiva que objetive a aprendizagem significativa. Palavras-chave: conhecimentos prévios; situações problema; aprendizagem significativa. 1. INTRODUÇÃO Atualmente, no ambiente escolar ainda persiste, em muitos casos, uma prática docente automatizada e padronizada, fruto de um antigo modelo tradicionalista de educação. Nele, não há (ou é pouco frequente) uma preocupação por parte do professor, com os conhecimentos prévios que os alunos possuem (ANTERO, 2015; BOLFER, 2008; LEÃO, 1999; NASCIMENTO et al, 2016; RODRIGUES et al, 2011). Assim, muitas vezes, o docente ensina o que estabelece e prevê o livro didático, geralmente sem proporcionar questionamentos aos discentes, apresentando os conteúdos dissociados da realidade deles, não evidenciando o papel do aluno e de sua concepção de sociedade e sujeito. O ensino, nessa perspectiva, proporciona uma desvinculação entre os saberes cotidianos e o conhecimento científico. Esta abordagem dificulta a construção de "pontes cognitivas", ou seja, não há uma ligação ou integração entre os conhecimentos dos alunos e os novos saberes 1 Mestre em Ensino de Ciências Exatas e Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino (PPGE) do Curso de Mestrado Acadêmico em Ensino da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Brasil. 2 Professora Doutora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), campus Pau dos Ferros, Brasil.
Agora, 2011
O presente texto é fruto de uma intervenção no território etnográfico, escola, através de um diálogo permanente entre o autor e os sujeitos na construção desse inventário. A pesquisa se sustenta a partir de um ponto de vista antropológica-hermeneutico no qual a relação investigador e sujeitos se constituem através de uma intervenção comum em um território etnográfico. O foco é no coletivo: professores de história no interior desse território etnográfico, que é a escola. O interesse inicial desta investigação se constituiu, a partir da regência da disciplina de Metodologia do Ensino de História, do Curso de História da FURG.
Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais
O presente escrito problematiza as identidades de gênero e sexuais a partir de seus múltiplos deslocamentos, tendo como referência as constantes lutas por reconhecimento nos modelos de sociedades em que a heteronormatividade é hegemônica. A abordagem metodológica empregada no estudo é de análise bibliográfica, sustentada por autores e autores que explanam conceitos como identidades (BAUMAN, 2005; HALL, 2015), identidades sexuais (FOUCAULT, 2004; RUBIN, 2017) identidade de gênero (JANUÁRIO, 2016; LOURO, 2018), rompimento da epistemologia binária (BUTLER, 2017; PRECIADO, 2017; SALIH, 2017; DIAS, 2015). A pesquisa se propõe levantar discussões e reflexões, sobretudo com foco no campo identitário, palco de conflitos, tensões e normatizações, procurando desvelar os possíveis espaços de resistência abertos nas disputas nas intricadas relações de poder.
Texto Digital
A partir da perspectiva sociossemiótica sobre a individuação (MARTIN, 2010), da Gramática do Design Visual de Kress e van Leeuwen (2006) e, mais globalmente, dos princípios da Análise do Discurso Mediado por Computador propostos por Herring (2004, 2019), propomos um procedimento metodológico que permite a investigação de estratégias de individuação em suas dimensões verbo-pictórica e interacional, expondo de que maneira significados ideacionais e atitudinais acoplam-se para formar vínculos semântico-discursivos que servem de fundamento para movimentos de alocação e afiliação. Tal procedimento foi aplicado a um corpus composto por três postagens instanciadas no grupo de Facebook LDRV, que se revelou um espaço simbólico complexo em relação à dinâmica afiliativa, com manifestações de distintas estratégias multimodais de individuação. Ao final do estudo, discutimos quatro continua que permitem uma caracterização mais holística do espaço em questão ao abarcar a dinâmica télica, semântico...
RESUMO: O trabalho propõe uma discussão sobre imagens da América Latina, construídas por movimentos de nomeação da identidade do continente, e procura estabelecer a aproximação entre o real maravilhoso, de Alejo Carpentier, as sonoridades criollas da poesia de Nicolas Guillen e a pintura de Wifredo Lam. Essas diferentes visões da cultura latino-americana são associadas às metamorfoses de Caliban, visto como símbolo da "nossa América mestiça", e à energia de Exu, o orixá das encruzilhadas. Todos esses movimentos são considerados processos de resistência à descaracterização, fortalecidos na era das grandes redes de contato do mundo globalizado.
A entrevista cedida por Zygmunt Bauman ao jornalista italiano Benedetto Vecchi por meio de correio eletrônico, em 2004 e publicada pela Zahar no ano seguinte em livro de 110 páginas com tradução de Carlos Alberto Medeiros, nos apresenta uma abordagem sobre a ideia de identidade a partir de diversas perspectivas (histórica, política, sociocultural e psicossocial), entre as quais o autor pontuará o desenvolvimento de tal noção desde sua projeção sólida pelos estadosnacionais na era pré-moderna até o seu formato líquido-moderno atual, volúvel e instável. Além disso, discorre sobre as diversas configurações desse fenômeno identitário ao largo dos diversos âmbitos da vida social (nomeadamente do trabalho, da vida amorosa e do consumo), tal como suas consequências nas práticas e hábitos individuais e coletivos (consumismo, individualismo, insegurança). O debate sobre identidade ganhara destaque por sua então recente inserção e repercussão acadêmica, política e midiática.
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Práticas de Pesquisaem Direito, Tecnologiae Sociedade, 2020
Identidades, 2019
Revista da Anpege, 2021