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2019, Sofia
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Este artigo apresenta o conceito problemático de sujeito na filosofia de Kant. Iniciamos por apresentar as linhas principais e os sentidos empírico e transcendental da Subjektivität na primeira Crítica de Kant, as suas significações epistemológicas e práticas e a maneira como ela responde à invenção de uma posição radicalmente construtivista em filosofia. O sujeito é, acima de tudo, uma atividade formal de unificação no nível teórico, uma atividade que é também a condição de possibilidade universal de toda experiência coerente. Daí o fato de que a sua realidade não é a de uma alma substancial ou a de uma subjetividade empírica, concebidas como objetos determinados. É a sua constituição como sujeito transcendental que abre a possibilidade para a ideia do sujeito como um agente livre, autor de suas próprias representações e ações.
Psicologia USP, 2018
Resumo Apoiados em uma demarcação sintética sobre as três fases das pesquisas de Michel Foucault, procuramos destacar a importância e necessidade de uma revisão da questão do sujeito em sua obra, em particular após suas pesquisas sobre a problemática da ética na Grécia e Roma antigas. Concluímos que essa revisão traz uma consequência importante para orientar pesquisas na psicologia ou ciências humanas, de modo geral.
Peri, 2017
Resumo: O artigo investiga o problema da teologia na filosofia crítica da Kant. Para tal, parte-se de uma determinação geral desse problema tal como recebido pela própria disciplina teológica para então se desenvolver as críticas kantianas às diferentes formas de saber teológico, da ontoteologia à ético-teologia. Nesse contexto, especial atenção é dada à ontoteologia devido à sua centralidade na argumentação de Kant. Por fim, reflete-se sobre o conceito, as determinações e os impasses da teologia (e conseguintemente da metafísica) em um ambiente filosófico pós-crítico. Palavras-chave: teologia; filosofia crítica; provas da existência de Deus; prova ontológica; fideísmo.
PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, 2019
A obra Michel Foucault e a Constituição do Sujeito (2016), de Márcio Alves da Fonseca recoloca a questão da periodização dos escritos de Foucault, elegendo como tema norteador da investigação o problema da historicidade e das experiências do sujeito, considerando-o a partir da constituição do indivíduo consciente de si na cultura Ocidental. Concentrando-se principalmente nos escritos genealógicos, o autor retoma os temas do poder disciplinar, do dispositivo da sexualidade, do controle das técnicas e do propósito de construir uma sociedade emergente capitalista industrial, com indivíduos dóceis, úteis e adaptáveis aos aparelhos de produção. Deste modo, após a apresentação dos argumentos desenvolvidos na sequência dos capítulos, passaremos para a análise da referida obra.
Griot : Revista de Filosofia, 2015
O presente artigo visa elucidar como o problema da verdade surge em Immanuel Kant a par da pergunta pelo critério de verdade, bem como assinalar a predominância deste. É com base na resposta a esta questão que, quanto ao autor, poderemos evitar incorrer em círculos dos quais se tornaria impossível sair. O problema assoma em como saber qual o critério de verdade? As reflexões remetem-nos para Kritik der reinen Vernunft e Prolegomena zu einer jeden kün ftigen Metaphysik, die als Wissenschaft wird auftreten können, mas essencialmente, para Logik: ein Handbuch zu Vorlesungen.
Griot : Revista de Filosofia
Ultimamente surgiram trabalhos que mostram que Kant fundamenta os direitos humanos a partir da liberdade inata, como único direito inato que o homem possui em virtude de sua humanidade. Contudo, a liberdade inata não permite justificar uma teoria dos direitos humanos porque constitui apenas um direito inato sobre o meu e o teu interior que possibilita a posse empírica, ademais, embora um direito humano seja inalienável, deve-se renunciar a ela para ingressar no estado civil; além disso, as quatro derivações analíticas da liberdade inata geram consequências incompatíveis com uma doutrina dos direitos humanos, pois, enquanto direitos humanos se referem à todos, a igualdade inata e a independência inata se aplicam a um número restrito de pessoas; finalmente, há uma diferenciação na interpretação da fórmula da humanidade no direito e na ética, porque, subjetivamente, tratar a humanidade como um fim exige que o agente considere que o fim da humanidade seja o móbil de sua ação na ética, m...
Revista Brasileira de Ciências Criminais, 2024
O artigo procura mostrar que Kant e Günther Jakobs utilizam concepções diferentes e incompatíveis do conceito de “pessoa”, e que essa incompatibilidade impossibilita o uso da filosofia do direito de Kant para fundamentar a doutrina do direito penal do inimigo de Jakobs. Enquanto Kant, em sua filosofia prática, desenvolve uma concepção normativa de pessoa, Jakobs utiliza uma concepção funcionalista de pessoa. Por meio de uma análise textual exaustiva, o artigo mostra que Jakobs só consegue utilizar a filosofia do direito de Kant para embasar a sua noção jurídica de “inimigo” quando, consciente ou inconscientemente, troca o conceito normativo de pessoa de Kant por um conceito funcionalista. This paper seeks to show that Kant and Günther Jakobs use different and incompatible conceptions of the concept of “person”, and this makes it impossible to use Kant’s philosophy of right to support Jakob’s criminal law doctrine of the enemy. While Kant uses a normative conception of person in your practical philosophy, Jakobs uses a functionalist conception of person. Through an exhaustive textual analysis, the paper shows that Jakobs can only use Kant’s philosophy of law to support his legal notion of “enemy” when, consciously or unconsciously, he changes Kant’s normative concept of person for a functionalist one.
Neste ensaio propõe-se uma leitura de duas produções kafkianas: A Metamorfose, publicado pela primeira vez em 1915, e Um relato para uma academia (1917). Busca-se, sobretudo, pensar o processo de transitoriedade homemanimal, animal-homem encontrável em ambos relatos ficcionais. No primeiro, o narrador conta a história do jovem Gregor Samsa, ― caixeiro-viajante e único provedor de uma decadente família burguesa ― que se transforma em um inseto repugnante, constituindo a narrativa então um dramático relato da condição transmutativa do personagem, que sem bem compreender o que ocorre consigo mesmo, passa a sofrer um tratamento hostil por parte de seus familiares, que não mais o enxergam como membro da família, mas sim como um animal pestilento. Já em Um relato para uma academia, um simpático símio chamado Peter relata a um público acadêmico como conseguiu comportar-se como humano, dos princípios aos fins de como se transformou graças a uma experiência científica inovadora. Assim, subsidia a leitura dos contos de Kafka desde o viés da condição humana e animal, o texto de Jacques Derrida, intitulado O animal que logo sou
Revista Psicologia USP, 2018
Apoiados em uma demarcação sintética sobre as três fases das pesquisas de Michel Foucault, procuramos destacar a importância e necessidade de uma revisão da questão do sujeito em sua obra, em particular após suas pesquisas sobre a problemática da ética na Grécia e Roma antigas. Concluímos que essa revisão traz uma consequência importante para orientar pesquisas na psicologia ou ciências humanas, de modo geral.
Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, 2021
Este trabalho consiste em um exercício de interpretação do problema da relação entre lógica e metafísica na filosofia teórica de Kant. Trata-se de compreender como se vinculam a ciência das leis necessárias do pensamento em geral e a ciência dos princípios a priori do conhecimento humano. Como se sabe, Kant concebe a lógica como ciência autônoma, não podendo tomar de empréstimo princípios de outras ciências. Contudo, intérpretes como Jules Vuillemin, Jean Cavaillès e Béatrice Longuenesse insistem na necessária interferência de princípios providos de outras ciências no âmbito da lógica formal. A partir da distinção metodológica entre, por um lado, âmbitos lógico e metafísico de investigação e, por outro lado, definições lógica e metafísica das faculdades de conhecimento, este trabalho se divide em duas partes de dois capítulos cada. A primeira parte destina-se ao estudo da sensibilidade. No primeiro capítulo investiga-se a estrutura do conhecimento intuitivo e sua relação com a noção de forma lógica. No segundo capítulo, esboça-se o estudo da estrutura da sensibilidade enquanto faculdade da receptividade, atentando-se ao âmbito propriamente metafísico de sua investigação, as formas da sensibilidade. A segunda parte destina-se ao estudo do entendimento. No terceiro capítulo, busca-se elucidar a estrutura do conhecimento discursivo ou conceitual segundo suas diversas nomenclaturas para, em seguida, investigar suas relações no interior da forma lógica. No quarto capítulo, aborda-se o problema da relação entre lógica e metafísica na dedução metafísica dos conceitos puros do entendimento, em uma tentativa de vincular os âmbitos distintos de investigação em um todo coerente. Por fim, a conclusão dá algumas indicações sobre o que se poderia chamar de reforma crítica da metafísica.
Subjetividade O presente artigo examina o tratamento dado ao sujeito e à subjetividade no âmbito do surrealismo. Em especial, comenta procedimentos preconizados por André Breton e Salvador Dali para que a subjetividade prevalecesse em seu confronto com a objetividade. Mostra a complementaridade do " automatismo psíquico " de Breton, passivo, e do " método paranóico-crítico " de Dali, ativo; e como tais procedimentos foram antecipados por Baudelaire, ao falar em " magia sugestiva " contendo ao mesmo tempo sujeito e objeto, ao expor a " imagem dupla " de Dali em seus poemas, e em passagens como seu elogio à contemplação das nuvens em " A viagem ". This article examines the treatment of the subject and subjectivity in the realm of Surrealism. In particular, comments the procedures recommended by André Breton and Salvador Dali in order to the subjectivity prevail in its confrontation with objectivity. It shows the complementarity of Breton's "psychic automatism", passive, and "paranoid-critical method" of Dali, active; and the extent to which such procedures had been anticipated by Baudelaire, when referring to "suggestive magic" containing both subject and object, and through exposition of what Dali would name as "double image" in his poems, and in passages such as his praise of the contemplation of clouds in the poem "Le Voyage".
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Síntese-Revista de Filosofia, 2010
Revista da Faculdade de Direito da UFG, 2023
Revista Reflexões, 2020
Revista Dissertatio de Filosofia, 2007
ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy, 2012
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2000
College Publications, 2021
Revista Pandora Brasil 67, 2015
Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia, 2013
Con-Textos Kantianos - International Journal of Philosophy, 2018
COLEÇÃO ANPOF XVII ENCONTRO, 2017
ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy
Kant e-prints, 2021
Cadernos de Linguística e Teoria da Literatura, 2016