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2019, Faces da História
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As discussões a respeito das relações entre identidades e narrativas são recorrentes nas Ciências Humanas e Sociais. Desde a virada linguística no século XX, os estudos em diferentes áreas do conhecimento como a história, a crítica literária, a psicanálise e a antropologia têm procurado compreender estruturas, práticas e processos que envolvem o ato narrativo, destacando constantemente sua relação com a formação de identidades/identificações e representações. Publicada em 2019, a obra Vivendo autobiograficamente: A construção de nossa identidade narrativa, do pesquisador estadunidense Paul John Eakin, contribui para o aperfeiçoamento das discussões sobre identidades e narrativas em áreas de estudos como práticas biográficas, cultura escrita e narrações contemporâneas. Paul John Eakin é graduado em História e Literatura pela Universidade de Harvard, onde também cursou seu mestrado e doutorado. Especialista na área de autobiografias, é professor emérito da Indiana University, onde ocu...
2005
Ribeiro (UFRJ) e Marialva Barbosa (UFF) 1 Resumo: Nos últimos anos, cada vez mais empresas têm investido em projetos de pesquisa sobre a sua história, muitas vezes criando museus e arquivos com acervos próprios, publicando livros e organizando programas de memória oral, entrevistando profissionais que atuam ou atuaram no seu interior. Isto tem acontecido com instituições dos mais variados tipos, como a Petrobrás, os supermercados Zona Sul, o grupo Gerdau, os Chocolates Garoto e as Organizações Globo.Nosso objetivo, neste trabalho, é refletir sobre o impulso memorialista dessas instituições, sobretudo as de comunicação. De onde vem a sua vontade de lembrar dessas empresas? O que a s leva a valorizar o seu passado e a investir em pesquisa histórica ou na montagem de estruturas arquivísticas? Palavras-Chave: Memória-Mídia-Identidade Institucional Interessa-nos refletir, aqui, sobre a dimensão estratégica da memória e no seu papel na construção das identidades institucionais. Como o passado pode, por um lado, reforçar a coesão de funcionários em torno de certos valores da empresa e, por outro, fornecer referências para as instituições se auto-referenciarem e se legitimarem externamente? Por que a valorização da identidade das empresas está cada vez mais forte? Um aspecto interessante é o espaço dado a história oral no interior dessas iniciativas. O que leva essas instituições a valorizarem a história de vida de seus funcionários ou ex-funcionários? Como é possível pensar experiências memorialísticas de valorização dos relatos individuais ligadas a contextos institucionais? O que isto tem a ver com o mundo em que vivemos? Ou seja, por que elas surgiram agora e não antes?
2015
This paper, by means of the Sartrian autobiographic project, whose literary production proposes us several manners of “self-writing”, highlights debates on singularity and alterity, the self and the other, the “bio” and the “graph”, to exam how the scriptural trajectory of this project allows us to revisit the nuances that mark out the problematic identity of the writer.
2003
O presente texto trata da pesquisa autobiografica com destaque para as narrativas como um de seus instrumentos de coleta de informacoes, bem como para a memoria como elemento basilar de pesquisa desta natureza. Estabelece a tese de que a memoria do narrador (reconstrutiva da significacao de suas vivencias) e os instrumentos de analise e interpretacao do pesquisador sao elementos que se imbricam e complementam para melhor compreensao de dimensoes da realidade pesquisada, tanto na perspectiva pessoal/social do narrador, como na perspectiva contextual da qual essa individualidade e produto/produtora. Palavras-chave: pesquisa autobiografica, memoria, narrativas. Abstract This paper deals with auto-biographical research giving prominence to narratives as one of its tools of collection of information as well as it detaches the memory as a fundamental element in research of this kind. it establishes the thesis for which memory from one who tells his history (reconstructive of one's exp...
Revista Ambivalências, 2016
O presente artigo é parte da análise dos resultados da pesquisa em andamento intitulada "(Auto)biografias e subjetividades: o outro de si mesmo na Esclerose Múltipla", na qual objetiva-se analisar, a partir dos conceitos tempo e memória, os processos de subjetivação das pessoas acometidas pela doença Esclerose Múltipla. A empiria da pesquisa são os discursos (auto)biográficos organizados em redes de Histórias de Vida, visibilizando-as como patrimônios culturais. Essas narrativas fazem parte de um acervo, também em construção, que se somará às mais de 16 mil Histórias de Vida do Museu da Pessoa. São entrevistas coletadas em situação de pesquisa e delas se produzirá um acervo de textos biográficos e material audiovisual. As análises desse artigo fazem parte da elaboração desse acervo e dos procedimentos metodológicos anteriores à elaboração desses textos biográficos. O artigo analisa duas narrativas (auto)biográficas, de um homem e de uma mulher, de 41 anos e 54 anos respectivamente, que vivem com os sintomas da Esclerose Múltipla, há cerca de 20 anos. Destaca-se os processos de singularização, a partir dos fluxos de agenciamentos coletivos de enunciação em que os narradores estão implicados. Essas análises evidenciam o desejo de ser lembrado, mas também o desejo de potência nas experiências com a doença que se apresenta degenerativa com potencial incapacitante. Desejos talhados em um presente com a doença, mas a partir do medo e da insegurança do tempo futuro, das sequelas que são imprevisíveis, que mobilizam tessituras de suas memórias dos passados seguros, anteriores à doença. Em um esforço para refutar o enunciado "superação", as análises apostam nas possíveis singularizações inventadas nas vidas ordinárias, nos processos de subjetivação engendrados nos fluxos dos enunciados mais traumáticos como pode ser um diagnóstico com o da Esclerose Múltipla.
2018
Revista Colóquio. Vol. 08, n. 14, 2018
PSI UNISC
Este estudo aborda as narrativas biográficas de motociclistas e sua relação com a cultura custom. A pesquisa teve como objetivo verificar a relação entre as narrativas biográficas e a constituição da identidade social e foi realizada através de oito entrevistas biográficas com motociclistas. O material foi analisado seguindo a proposta metodológica de análise de núcleos de significação (Aguiar & Ozella, 2006). Os resultados apontaram que os valores, significados e práticas sociais próprios à cultura custom são ressignificados através da narrativa biográfica buscando evidenciar um estilo que, ao mesmo tempo, implique o sujeito a um grupo social específico e o permita afirmar sua singularidade. Conclui-se que as narrativas são uma mediação fundamental para a formação da identidade social. As narrativas biker custom disponibilizadas pela indústria, pelos meios de comunicação de massa e por grupos sociais específicos formam as referências através das quais a identidade social é constitu...
2021
Entrevista com José da Silva Ribeiro por Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues
As biografias se situam entre história, jornalismo e literatura. O narrador reconstrói episódios a partir de documentos, cartas, livros e depoimentos. Artigo publicado originalmente na Revista Continente (NOV 2013).
Psicologia: Reflexão e Crítica, 2014
Este artigo tem como objetivo apresentar a perspectiva da construção narrativa do self e da identidade a partir da Psicologia Socio-histórica de L. S. Vygotsky, mostrando seu desenvolvimento na Psicologia Cultural, particularmente nos escritos de Jerome Bruner até autores contemporâneos, com destaque para os trabalhos de Hubert Hermans, Dan McAdams, Tilmann Habermas e Robyn Fivush. O conceito de self narrativo aparece como desenvolvimento do paradigma narrativo e como uma importante contribuição ao estudo da internalização das funções psicológicas superiores e à compreensão da construção do sujeito sócio-histórico. A identidade, como espaço de construção do sujeito psicológico parece ser um lócus privilegiado onde podemos observar o funcionamento do paradigma narrativo em termos de negociação de signifi cados entre os acontecimentos biográfi cos e o indivíduo.
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Perspectiva Filosófica, 2023
Cadernos de História da Educação, 2018
Revista Reverso , 2020
Cadernos Cajuína, 2019
Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes, Cultura e Linguagens, 2022
Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP, 2021
RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, 2021
Psicologia USP, 2003
Revista de Educação PUC-Campinas
Cinemas, 2023
Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, 2017
Palimpsesto, 2024
Emblemas - Revista do Departamento de História e Ciências Sociais - UFG/CAC, 2010
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Política & Sociedade
Eu retrato, tu retratas: conjugações entre Fotografia, Educação e Arte, 2013
Estudos Históricos (Rio de Janeiro), 2009