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2017
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)No presente trabalho pretendo, primeiramente, explicar o que Nietzsche, Hegel e Schopenhauer pensam sobre a arte e a tragédia. Eles, seguindo Winckelmann, leem os gregos para a construção da identidade alemã ainda no século XIX. Assim como Kant, eles usam da arte para justificar suas posições filosóficas, mas diferente de Kant, não defendem que a razão é o suficiente para se conhecer a realidade. Também analisam a tragédia (grega e moderna) sob o pressuposto de que ela é capaz de comunicar como é a realidade. Isso gera consequências na Alemanha e na Europa no século XX, tais como o Nazismo, a relativização de valores morais e o surgimento da arte moderna, que não tem preocupações com técnicas ou beleza, mas apenas em fazer os horrores do mundo se tornarem aceitáveis. C.S. Lewis cresce com essa visão de mundo, mas se converte ao Cristianismo e passa a publicar diversas obras sobre os mais variados assuntos (ética, religiões, julgamentos, trad...
2020
The present essay intents approach certain specificities of the intellectual engagement in face of life. Therefore, it is initially organized from a reading of The spirit of science fiction, of Roberto Bolano, and, in sequence, it interpellates how these specificities present themselves in the film that Pier Paolo Pasolini makes from the Oresteia, of Aeschylus. It analysis the question of the tragedy both from Nietzsche and the manners in which Pasolini unfolds the problems he reads in the opera of Aeschylus in his ways of looking at his time. Lastly, it proposes a reading of how this pasolinian procedure, in addition to indicates a mode of intellectual engagement, it loads a potentiality of questioning the operation – and the collapse – of the representative contemporary politics.
ufvjm.edu.br
Carlos Junior GONTIJO ROSA 1 (UNICAMP) RESUMO: Este trabalho procura estabelecer um paralelo entre a tragédia grega As Troianas, de Eurípides, e duas de suas adaptações modernas, ambas homônimas, mas em linguagens distintas: uma elaborada a partir de técnica de dança-teatro pelo Grupo de Pesquisa Ar Cênico, do Departamento de Artes Corporais da Universidade Estadual de Campinas em 2005, e outra cinematográfica, dirigida por Michael Cacoyannis em 1971. Após comentários sobre o texto trágico, elaboramos um estudo comparativo tomando por base alguns elementos constituintes da estrutura trágica e sua utilização nas adaptações, bem como algumas discussões modernas acerca do tema trágico, como a função da mulher e a adequação do mito à audiência contemporânea.
Remate de Males, 2020
Resumo: O presente ensaio pretende abordar certas especificidades do engajamento intelectual diante da vida. Para tanto, organiza-se, de início, a partir da leitura de O espírito da ficção científica, de Roberto Bolaño, para, na sequência, interpelar como essas especificidades se apresentam na leitura cinematográfica que Pier Paolo Pasolini faz da Oresteia de Ésquilo. Traça algumas análises da questão da tragédia tanto a partir de Nietzsche como nos modos com os quais Pasolini desdobra os problemas que lê em Ésquilo em suas maneiras de enxergar seu tempo. Por fim, propõe-se a ler como esse procedimento pasoliniano, além de apontar para um modo de engajar-se intelectualmente, carrega uma potência de questionamento do funcionamento-e da falência-da política representativa contemporânea. Palavras-chave: engajamento intelectual; tragédia; política representativa. Abstract: The present essay intents approach certain specificities of the intellectual engagement in face of life. Therefore, it is initially organized from a reading of The spirit of science fiction, of Roberto Bolaño, and, in sequence, it interpellates how these specificities present themselves in the film that Pier Paolo Pasolini makes from the Oresteia, of Aeschylus. It analysis the question of the tragedy both from Nietzsche and the manners in which Pasolini unfolds the problems he reads in the opera of Aeschylus in his ways of looking at his time. Lastly, it proposes a reading of how this pasolinian procedure, in addition to indicates a mode of intellectual engagement, it loads a potentiality of questioning the operation-and the collapse-of the representative contemporary politics.
2009
Atraves de uma leitura de textos de Friedrich Schlegel, Ludwig Tieck e Peter Szondi, o artigo pretende mostrar que o comico e uma expressao do tragico no romantismo alemao.
2021
tese de doutorado sob orientação do prof. Dr. Eduardo Luft
Relações Internacionais (R:I), 2015
Ensino de História e Diálogos Transversais, 2020
O texto faz uma breve análise sobre a inserção de autores alemães (Klaus Bergmann e Jörn Rüsen) no campo de reflexão da Didática da História. Desde os anos 1980 os dois autores tem influenciado os historiadores brasileiros, porém, observamos que após os anos 2000 houve um acréscimo de pesquisas sobre o Ensino de História que parte das reflexões orientadas pela autores alemães.
Anuário de Literatura
O objetivo deste artigo é recuperar a tragédia histórica como gênero reconhecidamente romântico, quer dizer, como gênero que atende às expectativas de intelectuais identificados com o romantismo nas primeiras décadas do século XIX (Staël, Manzoni, Schlegel, Stendhal, Lebrun, Delavigne etc.), que antecipa e compartilha várias características com o drama (mistura de gêneros, desrespeito às unidades clássicas, realismo histórico, enriquecimento de decoração e figurino, complexificação da trama etc.) e, enfim, que mantém um evidente comércio com o drama e o melodrama durante todo o século, não raro com eles dividindo os mesmos palcos e atores. Para tanto, recorro à análise da recepção jornalística feita à peça Le Cid d’Andalousie, de Pierre Lebrun, encenada em 1825, e argumento contra a concepção amplamente difundida de que o teatro romântico se identifica exclusivamente com o drama tal qual proposto por Victor Hugo, em 1827, no célebre prefácio ao Cromwell, e que a tragédia pertence ap...
Revista Limiar
O presente artigo analisa aspectos essenciais da influência exercida pela leitura de Aristófanes, especialmente as obras As rãs e As nuvens, na elaboração de O nascimento da tragédia, primeira obra publicada por Friedrich Nietzsche. A partir disso, pretende-se demarcar em que medida Nietzsche adota a postura crítica do comediógrafo grego na sua interpretação dos antigos, especialmente Eurípides e Sócrates, e em que medida o filósofo traz novos elementos para a sua abordagem, tornando-a original não apenas em relação ao autor grego em questão, mas também aos seus contemporâneos.
idc.org.br
Resumo: O presente texto visa o estudo do movimento cultural que iniciou no nal do século XVIII na Alemanha, introduzindo as questões acerca da poética da tragédia e da loso a do trágico. Existem dois aspectos principais que devem ser considerados acerca dessa temática: o projeto de criação de uma identidade artística nacional na Alemanha e a ruptura histórica que separa o pensamento sobre o trágico em uma poética da tragédia e em uma loso a do trágico. O estudo desses aspectos é determinante para a compreensão do projeto nietzschiano de apresentar uma sabedoria trágica, ou seja, de exaltar a existência de um tipo de saber no trágico.
This paper discusses the historical-critical model proposed by Hans Zeller. The starting point of the argumentation is the definition of the concept of version. The paper then demonstrates that, in such a scenario, all testimonies attested as autographs possess the same level of authority within a text's tradition, since they correspond to the author's will at certain moments in the text's history. This proposition is contrasted with the ideas underlying the copy-text method, an Anglo-Saxon editorial paradigm that advocates valuing the author's final intention, with only those lessons that represent the author's last will for his text being included in the critical edition.
De ImIgrantes alemães Apresentação (Geleitwort) textos. Este processo só pôde ser concluído com um tempo relativamente grande e, se não conseguiu o rigor necessário ao tipo de publicação pleiteado no projeto, ao menos, trouxe à tona informações pouco conhecidas: as de um Brasil visto, vivido e experimentado pelos imigrantes alemães.
Biblos: Revista da FLUC, 2012
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Revista Letras, 2006
Este estudo tem por objetivo apresentar algumas considerações acerca da tragédia grega na visão de Friedrich Nietzsche. Em O nascimento da tragédia, seu primeiro livro, o filósofo alemão pensa a tragédia grega assim como a arte, de um modo geral como sendo o produto da união de duas tendências artísticas antitéticas, mas complementares entre si: o apolíneo (forma) e o dionisíaco (embriaguez). Trata-se de uma leitura voltada para a raiz exclusivamente religiosa da tragédia. Em sua abordagem, Nietzsche fixa o seu olhar na feição arcaica do teatro grego e vê a origem da tragédia no coro ditirâmbico, o qual considera como a imagem refletida do homem dionisíaco. Para ele, a tragédia grega é a manifestação do dionisismo, ou seja, da aceitação plena e entusiasta da vida tal qual ela se apresenta; da quebra de todas as barreiras que envolvem os homens; de sua reintegração com a natureza e seu retorno a uma espécie de Idade de Ouro, em muito parecida com aquela ilustrada na peça As b...
Ars Historica, 2017
Resumo Este artigo tem como objetivo explorar a influência das lições de Aristóteles e do teatro ático na concepção schilleriana de tragédia. Acredito que, mesmo de maneira indireta, Schiller tenha sido grandemente afetado pela tradição grega, e que suas peças, por vezes, se aproximavam do papel social que as tragédias desempenharam na Grécia antiga. Sem nenhuma pretensão de minimizar a presença dos categóricos kantianos na reflexão e produção artística de Schiller, meu intuito aqui consiste em investigar a extensão da arte clássica na construção do ideal de teatro e nação na obra de um dos maiores expoentes da cultura germânica na passagem do século XVIII para o XIX. Palavras-chave Friedrich Schiller; Tragédia; Poética.
In Traducoes Revista Do Programa De Pos Graduacao Em Estudos Da Traducao Da Ufsc, 2013
2010
Num ponto preliminar, gostaria de precisar melhor o título desta conferência, uma vez que não pretendo proceder a uma leitura da tragédia, ou de alguns aspectos da tragédia, mas sim a uma interpretação de algumas passagens da Poética de Aristóteles que, a meu ver, falam essencialmente de acção e da mimese da acção na tragédia. Portanto, suponho que um subtítulo mais adequado para a minha conferência seria «uma leitura da Poética». Esta leitura implica algumas considerações acerca de tragédia, aspecto que não me interessa particularmente, e algumas considerações acerca do significado de acção, e acerca do que é «uma acção» ou simplesmente «acção», aspectos que me interessam muito. Por outro lado, na expressão «Biografias de uma acção», o complemento determinativo -«de uma acção» deve ser entendido como indicando simultaneamente a posse (i. e., no sentido em que uma acção, tal como uma pessoa ou uma personagem, pode ter «biografias», a acção é aqui uma espécie de ser vivo autónomo com uma história) e a matéria (i. e., no sentido em que numa biografia ou biografias sobre uma pessoa ou uma personagem ou personagens é descrita apenas uma acção). Em qualquer dos casos, o conceito «biografias» é aqui muito
Nosso objetivo com este trabalho é passar em revista os prefácios das mais recentes traduções brasileiras da célebre tragédia de Eurípides, Medeia, tendo em vista analisar os propósitos declarados de seus tradutores e cotejá-los à luz de suas traduções. Não pretendemos fazer juízos sobre a correção das escolhas tradutórias de cada um deles, mas gostaríamos de explicitar aspectos de seu discurso paratextual (presente nos prefácios, introduções e comentários), por meio do qual eles delineiam seus critérios de tradução, além de seus próprios entendimentos acerca dos estudos clássicos, da tragédia e de assuntos potencialmente problematizados por Medeia (p. ex., a situação da mulher e do estrangeiro na sociedade helênica e, por comparação, na contemporânea). Analisamos as traduções e o aparato paratextual de Mário da G. Cury (2007 [or. 1991]), Jaa Torrano (1991), Flávio Oliveira (2006), Trajano Vieira (2010) e Trupersa (2013).
Phoinix, 2022
Lucius Annaeus Seneca é mais conhecido por suas obras filosóficas, mas chegou-nos, sob sua rubrica, também tragédias, as quais, ao longo do tempo, fomentaram a crítica e exerceram influência na história do teatro ocidental. Neste artigo, apresentamos um breve percurso histórico acerca dessa produção dramática: referimo-nos às fontes, à problemática quanto à autoria e às possíveis datas de escrita, assim como às linhas de recepção crítica, com o objetivo de visualizar os aspectos que permearam a configuração histórica sobre o teatro senequiano.
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