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2013
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The practice of the Group Province synthesized a series of procedures and ways that many theater’s nuclei in Porto Alegre would have from then on, towards settling their work. Created in 1970, was part of teachers and students of the Department of Dramatic Arts at UFRGS and printed in an experimental stage production of their proposals.
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2017
O presente artigo propõe interpretar alguns possíveis significados dos discursos sobre a produção artístico-literária paranaense nos anos compreendidos entre 1920 a 1950 a partir de um aporte teórico-metodológico dos Estudos culturais baseado em autores como Stuart Hall, Nestor Canclini, Roger Chartier e Raymond Williams. Considerando as principais mudanças substantivas advindas da modernidade em Curitiba, capital do Estado, busca-se compreender como artistas, escritores e críticos de arte procuraram, em seus discursos, dar sentido às novas conjunturas sociais por eles vivenciadas a partir da associação semântica do par global/local com as noções de progresso/atraso. Para tanto, utilizou-se de um corpo documental composto de textos extraídos dos periódicos locais que circulavam no período analisado, sobretudo, da revista Joaquim.
Introdução O teatro de grupo é uma tradição das grandes cidades da América Latina, que vem desde os anos 60 [Flávio Aguiar, «Teatro», Raymond Williams, Palavras-chave: um vocabulário de cultura e sociedade, São Paulo: Boitempo, 2007; Emir Sader, Ivana Jinkings, Carlos Eduardo Martins e Rodrigo Nobile (coords.), Latinoamericana: enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe, São Paulo: Boitempo, 2006]. Nesta comunicação pretendo falar de alguns grupos de São Paulo fundados nos anos noventa do século vinte (Teatro da Vertigem, Companhia do Latão, Companhia São Jorge de Variedades, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos), cujos espectáculos e reflexão tenho vindo a acompanhar desde 2004, no decorrer de várias estadias, de alguns meses por ano, no Brasil, e em particular um deles, o Folias, sobre o qual escrevi uma monografia publicada em 2008. Um dos pressupostos básicos desta comunicação é que o teatro contribui para a imaginação da nação brasileira por parte duma comunidade (de artistas, espectadores e público em geral) identificável no tempo e no espaço, tal como o fazem a imprensa e a literatura, os media e a ficção audiovisual, seja pelo âmbito desses meios seja pelos conteúdos que reproduzem [Benedict Anderson, Imagined Communities: Reflections on the Origin and Spread of Nationalism, London, New York, 1991]. Decorre daí que a estrutura de cada espectáculo reproduz uma visão de mundo, e reflecte o real de acordo com o olhar dos criadores, num mundo de panoramas alternativos sobre o mesmo real, uns capilares e minoritários, às vezes meramente domésticos e amadores, como o teatro de grupo, outros de escala mundial, para as massas, altamente profissionalizados, comerciais. Essas visões de mundo socorrem-se de modelos dramatúrgicos variados. No caso do teatro de grupo, o modelo da cena de rua, de Brecht, transformado para dar conta das contradições da república brasileira, opõe-se aos modelos de ficção televisiva e cinematográfica, bem como aos modelos de cena do teatro comercial (as mais das vezes associados à indústria audiovisual). [Existe uma continuidade entre o mercado de trabalho dos criadores de teatro de São Paulo e o mercado de trabalho audiovisual, no entanto.] Podemos dizer que a cena de rua de São Paulo se opõe aos modelos dominantes tal como a cena de rua de Brecht se opunha à máquina de propaganda (e sua espectacularidade) e à estética oficial do regime nazi [Helga Finter, «A teatralidade e o teatro: espetáculo do real ou realidade do espetáculo? Notas sobre a teatralidade e o teatro recente na Alemanha», Camarim, originalmente publicado em Teatro Al Sur, nº 25, Out. 2003; Peter Pál Pelbart, «Mutações contemporâneas», Estéticas da Biopolítica, www.revistacinetica.com.br]. A comparação entre o regime nazi e o regime democrático brasileiro pode chocar, mas peço a vossa complacência para a força de expressão. A pertinência e relevância da discussão decorre do diagnóstico de falência do projecto nacional -que estará em desmanche [Sérgio de Carvalho, «A politização do movimento teatral em São Paulo», Camarim, 43, 1.º sem. 2009, São Paulo: Cooperativa Paulista de Teatro; Paulo Arantes, «Paulo Arantes: um pensador na cena paulistana», entrevista a Beth Néspoli, O Estado de S. Paulo -Caderno 2, 16 Jul. 2007] -sem que se vislumbre uma alternativa de organização social. Finalmente, é também um pressuposto que a comunidade imaginária nacional (ainda que complementar, transversal, concorrente e/ou articulada com comunidades de identidade étnica, continental, regional, provincial, local, urbana, bairrista, etc.; discussão que não tem lugar aqui) assenta numa série de lugares de memória que constitui património identitário, bem como numa série de práticas mais ou menos emblematizadas e objectos mais ou
Revista de Ensino em Artes, Moda e Design
Dossiê 5 As fontes de pesquisa para moda. Uma aproximação interdisciplinar e arquivista da história da moda: pesquisa e ensino.
Revista Mosaicum, 2020
A poética drummondiana é esse emaranhado de possibilidades temáticas e leituras plúrimas. Emerge dele o decantado bloco temático Província/Metrópole. Dentre os inúmeros escritores que se debruçaram sobre a obra de Carlos Drummond de Andrade, evidencia-se Affonso Romano de Sant’Anna. Pretendemos, com este trabalho, fazer uma releitura da leitura de Sant’Anna acerca da poesia dialética do poeta mineiro, que se desdobra em três momentos: “Eu maior que o Mundo”, “ Eu menor que o Mundo” e “Eu igual ao Mundo”.
Nesta obra é possível observar certa multiplicidade temática. A partir de "Biografias e trajetórias políticas", busca-se evidenciar personagens que disseminaram ideias por meio da imprensa oitocentista ou do legislativo na construção do Brasil Nação. Enfocando "Disputas políticas e partidárias", analisam-se as dissensões entre conservadores e tradicionalistas durante o Primeiro Reinado a partir da efervescência política em âmbito provincial. Já em "Sistema representativo e práticas políticas", destacam-se a dinâmica das eleições no século XIX, levantando elementos sobre a participação popular, a caracterização dos votantes, bem como as estratégias eleitorais em diversas províncias do Império, exibindo as peculiaridades regionais acerca das eleições no Brasil. E finalmente, explorando "Linguagens e ideias políticas", discute-se a propaganda republicana e o fim da escravidão, demarcando-se a pluralidade de ideias que circulavam no país já nos últimos anos do século XIX. O leitor entrará em contato, assim, com abordagens nem sempre comuns na discussão do Império brasileiro, sempre concentrado na discussão da unidade e centralidade da política. Neste livro, a alteridade de experiências políticas constitui a tônica de inquirição, sem perder, contudo, de vista o grande laço, nem sempre bem atado, que os amarrava à solução monárquica.
2012
O artigo apresenta uma reflexao sobre praticas criativas artisticas que nascem da ocupacao dos espacos urbanos. Tendo por foco a discussao sobre a nocao de teatro performativo, o texto aborda o teatro de rua e a ideia de intervencao urbana. O texto utiliza referencias do campo do urbanismo, entre as quais se destaca a nocao de fluxo, tendo como eixo a nocao da cidade como dramaturgia.
ANAIS ABRACE, 2019
O presente artigo propõe uma análise sobre a produção teatral brasileira, em Belém do Pará, a partir da discussão entre teatro e política, propondo um debate sobre o tema do Regionalismo/Nacionalismo, no sentido de pensar de que maneira os artistas de teatro de Belém, na década de 1970-80, procuraram pensar, (re) significar os sentidos de Amazônia; como a cultura e o ser paraense foram o ponto de partida para criar obras artísticas. Para essa análise, abordaremos alguns trabalhos do Grupo Experiência, fundado na final da década de 1960, e que vem, deste então, protagonizando essa produção teatral ligada às práticas culturais locais. Através desse grupo, quer-se pensar quais os sentidos das representações, da escolha em criar a partir da cultura local, para buscar compreender como o regionalismo, no teatro paraense nos anos 70 e 80, representa o lugar de resistência, de (re) signicação, de representação ou invenção da Amazônia, seja ela estética, política, etc. Palavras-chave: Grupo Experiência. Teatro. Belém. Regionalismo. ABSTRACT: This article proposes an analysis on Brazilian theatrical production in Belém do Pará, based on the discussion between theater and politics and by proposing a debate on the theme of Regionalism/Nationalism, thinking about how theater artists from Belém in the 1970s-80s tried to think and (re) mean the senses of the Amazon region, how culture and being from Pará were the starting point for creating artistic works. For this analysis, we will consider some of the work of the Grupo Experiência (Experience Group), founded at the end of the 1960s, which has since played a leading role in this theatrical production linked to local cultural practices. Through this group, we assess meanings of representation and think about the choice of creating artistic works from local culture, in an attempt to understand how regionalism, in the theater of Pará in the 70s and 80s, represents a place of resistance, of (re) meaning, of representation or invention of the Amazon, whether esthetics, political, etc. KEY WORDS: Grupo Experiência. Theater. Belém. Regionalism.
Cena, 2022
Este artigo apresenta duas ações artísticas: o projeto Teatro de Cabo a Rabo e o projeto Teatro como instrumento de discussão social desenvolvidas em diferentes territórios do Brasil: Salvador/BA e região metropolitana, Porto Alegre/RS e região metropolitana, bem como nas cidades baianas de Alagoinhas e Vitória da Conquista. Estas duas ações favorecem a manutenção de identidades a partir de vínculos socio comunitários. O relato apresentado sobre elas aborda um mecanismo operacional que foge a lógica dos centros hegemônicos brasileiros de produção cultural. Busca-se aqui pensar sobre democratização da cultura, o conceito de território, e o fazer e apreciação teatrais como estratégias de formação estética, artística e cidadã. This article presents two artistic actions: the project Teatro de Cabo a Rabo, the project Teatro como instrumento de discussão social, developed in different territories of Brazil: Salvador/BA and Metropolitan region, Porto Alegre/RS and Metropolitan region, as well as Alagoinhas, Vitoria da Conquista, cities in Bahia. These three actions stimulate the maintenance of identities originating from the socio-community bonds. The report presented here addresses an operational mechanism that escapes the logic of the Brazilian hegemonic centers of cultural production. It seeks to reflect about the democratization of culture, the concept of territory and theatrical practice and appreciation as strategies of aesthetic, artistic and citizen formation. Formação Estética. Território. Democratização Cultural. Criação Teatral. Aesthetic Formation. Territory. Democratization of the Culture. Theatrical Creation.
Na contramão das obras capitalistas espetaculares, coletivos de teatro de grupo paulistano fazem do pensamento crítico, do teatro político e da atuação periférica um modo de vida. Um coletivo de companhias de teatro, quase duas dezenas, que compartilham pensamento radical e multiplicam estratégias de luta. Sua própria definição enquanto "trabalhadores da cultura" é emblemática do seu engajamento com os atuais movimentos sociais locais e a tradição internacional marxista. Oferecendo épicos, óperas, cortejos e carnavais pelas ruas, ocupações e "quebradas" criam e recriam há mais de uma década espaços de encontro, conversa e festa pelas periferias paulistanas. Teatro público e gratuito que não sai anunciado pelos guias dos grandes jornais, mas corre como notícia no boca-a-boca dos companheiros, surge como assalto pelas praças do centro antigo no fim da tarde, ganha cartaz na frente de alguma das ocupações na periferia do extremo sul ou leste da cidade. Teatro que alimenta-se antropofagicamente do agitprop soviético e do teatro épico alemão para se fazer riso popular sulamericano. Pedagogia do oprimido que estende herança pelos cursos de teatro oferecidos em escolas públicas e quadras de favelas. Modo de vida que se vale dos mutirões para construir e suportar suas sedes para teatro, sempre generoso no compartilhar vinho, música e poesia.
Revista de Cultura Teológica, 2019
Vive-se numa época em que a humanidade está habituada as notícias cruéis e desumanas, na qual prevalece a produção e o comércio de armas, gerando vários tipos de violências. Enfim, tornou-se um lugar onde impera a lei do mais forte, a barbárie, uma lei que distribui inumanidade, adequada ao molde dos egoísmos particulares. Em múltiplas faces ideológicas que prometem soluções rápidas, a violência se torna explícita numa sociedade frágil e totalmente vulnerável. Porém, se existe na sociedade o lado assustador da violência, também aparece a profunda solidariedade e cooperação que são continuamente destacadas no convívio social. Este artigo apresenta um elemento próprio ao ser humano, a ternura, que, a partir de sua conscientização, apresenta-se como solução harmoniosa e afetiva nas diferentes divergências referentes ao âmbito da convivência humana. Nessa perspectiva, propõe-se um projeto revolucionário, “que possa colocar as pessoas de novo no centro”, renovando a esperança de um futur...
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Urbania - Revista latinoamericana de arqueología e historia de las ciudades, 2021
Latin American Theatre Review, 1984
Anais da 28ª Reunião Brasileira de Antropologia, São Paulo: Associação Brasileira de Antropologia, 2012
INCLUSÃO SOCIOCULTURAL E INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA, 2022
Anais do 30° Simpósio Nacional de História - História e o futuro da educação no Brasil, 2019
Manzuá: Revista de Pesquisa em Artes Cênicas
Revista Criação & Crítica
Revista Cientifica E Curriculum Issn 1809 3876, 2013