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Revista De Administracao Da Unimep Unimep Business Journal, 2012
Pesquisa & Debate Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política
Desde a década de 1990, acadêmicos discutem a dinâmica das Cadeias Globais de Valor (CGV) e os possíveis benefícios de inserção das indústrias nacionais como uma possível oportunidade de desenvolvimento. A partir desta literatura consolidada, este trabalho analisa criticamente as CGV desenvolvendo três pontos principais nos quais a narrativa de ganhos mútuos se mostra uma lente ideologicamente carregada para analisar a produção no âmbito do capitalismo global. O primeiro delas é a permanência de grandes diferenciais salariais entre trabalhadores nos países desenvolvidos e em desenvolvimento não devido somente a diferentes produtividades, mas também as estruturas produtivas e sociais sobre as quais se baseiam na exploração do trabalho. Adotando a interpretação de Selwyn (2019) e Quentin & Campling (2017), as CGV acabam por reproduzir pobreza e desigualdade social entre os trabalhadores do Sul Global. O segundo ponto é sobre a possibilidade de movimentação e fuga de capitais e mais va...
Mais uma vez, aproveitamos o espaço deste Editorial, para nos dirigirmos aos nossos diletos leitores, os quais, ao longo desses 11 anos de profícua trajetória de nossa Revista, têm nos prestigiado, carinhosamente, acolhendo-nos e nos brindando com sugestões, críticas, elogios e considerações, o que tem, em muito, nos ajudado em nossa infinita busca da excelência, deste altruístico trabalho em prol da cultura maçônica. Para esta edição, escolhemos como temário, um tema de enorme importância da ritualística maçônica: "Cadeia de União". Enveredamo-nos em pesquisas e conseguimos trazer algumas matérias de irmãos conceituados, buscadores da verdade, que irão nos elucidar em diversos aspectos sobre este tão misterioso tema. A fim de dar uma abordagem mais eclética sobre o tema, socorremo-nos, também, a autores estrangeiros, como é o caso da matéria "A Corda de Nós e a Cadeia de União", uma compilação do texto
Tendo como base de estudo, um restaurante, o objetivo é elaborar sua Cadeia de Valor. Partindo dos "inputs" de um restaurante, que geralmente são as matérias primas (produtos alimentícios e bebidas), a força de trabalho, energia e os meios produtivos que compõem o estabelecimento, pode-se aplicar sobre estes "inputs" atividades básicas como o armazenamento, a elaboração e o serviço. Com tudo isso se obtém um serviço de restaurante
2011
Cadeia do cuidado em saúde, ou seja, arranjos que possibilitem articular o acesso aos serviços de diferentes tipos, mantendo vínculo e continuidade do cuidado de acordo com as diferentes situações clínicas. Este tema remete imediatamente à integralidade. Dos muitos sentidos que a integralidade pode ter, o mais apropriado a esta discussão é o produzido por Cecílio 1 , que articula a integralidade com as necessidades de saúde. Necessidades de saúde que são amplasvão desde as boas condições de vida ao direito de ser acolhido, escutado, desenvolver vínculo com uma equipe que se responsabilize pelo cuidado continuamente e ter acesso a todos os serviços e tecnologias necessários. Tomar a integralidade como eixo da atenção implica tomar as necessidades de saúde como referência para organizar os serviços e as práticas de saúde, daí a cadeia de cuidados. Pensar e produzir a cadeia de cuidados exige gestão não somente dos serviços, mas da produção do cuidado. Um item novopor incrível que pareça-, mas indispensável na agenda dos gestores de saúde. E também dos formadores. Assim se define o percurso deste capítulo: um apanhado sobre a trama de produção do cuidado, uma problematização acerca dos desafios que a integralidade e a produção da cadeia de cuidados impõem e uma rápida reflexão sobre as decorrências disso tudo para a agenda de gestores de saúde e formadores. INTEGRALIDADE E NECESSIDADES DE SAÚDE Tomar as necessidades de saúde do usuário como referência traz muitas implicações. A começar pelo lugar do usuário na produção do cuidado. Apesar de já há algum tempo se reconhecer que o usuário é o gestor de sua própria vida, que ele faz suas escolhas (com a nossa autorização ou não); e de se reconhecer também que a ampliação de sua autonomia para configurar os modos de conduzir sua própria vida, enfrentando seus (velhos e novos) agravos, deve ser um dos produtos desejáveis do processo de cuidado (desde Canguilhem 2 e Foucault 3de modos distintospassando por Merhy (4),(5), (6), Campos (7), Ayres (8,9), Teixeira (10), Caponi (11), Ceccim (12), Ferla (13), Feuerwerker (14), a prática predominante nos serviços de saúde é a inversa.
Aprsentação sobre a correspondência diplomática da I missão brasileira na Bolívia, de 1832 a 1845. A documentação foi reproduzida pelo periódico Cadernos do CHDD, em seu número 27, com transcrição de ofícios localizados no Arquivo Histórico do Itamaraty, no Rio de Janeiro.
A inexistência de arenas onde, regularmente, empresários, cientistas, autarcas e cidadãos, reunindo representantes de todos os elos das cadeias de valor dos subsistemas Agroindustriais (as fileiras), debatam cenários evolutivos da actividade e do território onde operam, é uma lacuna que urge colmatar. Uma resposta adequada consiste na realização de ciclos de Sessões de Trabalho (ST) temáticas, assentes em princípios de equidade e empatia e com objetivos de transformação estrutural e pessoal, onde se discutem problemas e perspectivam soluções, e se delibera sobre os passos a tomar, os processos a estruturar e os recursos a mobilizar, agindo conjuntamente pela elevação do valor. O projecto in_Agri - Rede de Oficinas de Inovação para o Sector Agroindustrial, âncora do Cluster Agroindustrial do Centro, envolve 1 Centro de Investigação, 2 Escolas Superior Agrárias, 1 Incubadora em Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica, e 1 Conselho Empresarial. O seu principal objetivo é melhorar a competitividade do sistema Agroindustrial na NUT II Região Centro, através de um mix de metodologias de acção participativa, que mobilizam a capacidade para inovar em rede instalada na Região, configurando respostas a problemas comuns, promovendo a interação entre o tecido produtivo, a ciência, a administração pública e a cidadania. Compreende a realização de 2 ciclos anuais de ST e respectivo acompanhamento para cada um dos 8 subsistemas considerados, Cereais, Mel e Produtos Silvestres, Hortícolas, Frutos e Flores, Vinho, Azeite, Lacticínios, Carne e Pescado, promovendo processos de aprendizagem social que apontam para uma transformação negociada das normas, regras e relações de poder, com vista a concretizar os princípios do desenvolvimento sustentável. Nesta fase piloto, as metodologias são testadas e é recolhida informação, o que permite estruturar uma abordagem evolucionária para a sua disseminação a nível nacional nas regiões de convergência Norte e Alentejo. A expansão desta operação está em curso, permitindo um crescimento consistente do valor com base nas reais necessidades da indústria, e a emergência e maturação do Sistema de Inovação sectorial respectivo
Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, 2005
O ensaio parte do pressuposto de que a pluralidade da prosa brasileira contemporânea permite a convivência de ao menos duas vertentes, a da literatura da elegância e a da literatura do entrave, que, através dos valores implícitos com que lidam, convivem lado a lado no panorama atual da prosa literária de ficção. Os nomes escolhidos para análise são os de Adriana Lisboa e Clarah Averbuck.
Em pesquisa recentemente realizada nos Estados Unidos, chegou-se à conclusão de que, entre as competências necessárias para que o País continue líder mundial no próximo século, está a de gerenciamento da informação por meio da comunicação oral e escrita, ou seja, a capacidade de ler, falar e escrever bem. Isso nos leva a pensar muito seriamente na necessidade de desenvolver essas habilidades, pois passamos a maior parte do tempo defendendo nossos pontos de vista, falando com pessoas, tentando motivar nossos filhos.
Revista Gestão Industrial, 2011
As empresas necessitam constantemente refletir sobre o tamanho de sua estrutura, ambiente de concorrência, diversificação de produtos e serviços, bem como, parcerias estratégicas, visando sua sustentabilidade no longo prazo. Dentre os vários ramos de atividade, a indústria calçadista é um dos que ao longo das últimas décadas encontra-se num alto nível de pressão competitiva. Por isto, o presente estudo tem por objetivo apresentar os modelos de integração vertical e as cadeias de valor de duas empresas de destaque no setor calçadista, para evidenciar suas diferenças e abordagens estratégicas. Como resultado, identifica-se que as mesmas estabeleceram estratégias diferentes para o desenvolvimento de suas cadeias produtivas e que cada uma utilizou sua competência para criar uma vantagem competitiva no mercado onde atuam, sendo ambas reconhecidas mediante a consolidação de suas marcas no mercado nacional e internacional. A essência da construção de suas cadeias de valor, esta relacionada às diferenças na atuação destas empresas, sendo que uma tem como característica grandes volumes de venda e tecnologia proprietária na confecção de calçados sintéticos e a outra a construção e a manutenção de uma grife de calçados femininos. Pode-se afirmar que a primeira possui um maior grau de integração e a segunda menor, porém ambas alcançam sucesso com essas abordagens. Palavras-chave: integração vertical, cadeia de valor, indústria calçadista, estratégia competitiva. 1. Introdução A integração das economias mundiais acelerada pelo processo de globalização, a dimensão territorial do Brasil, o crescimento da população e a conseqüente perspectiva do aumento de consumo, faz com que as empresas reflitam constantemente sobre o tamanho de sua estrutura, ambiente de concorrência, diversificação de produtos e serviços, bem como, parcerias estratégicas, para fazer frente a este ambiente. Neste cenário, as empresas repensam seus processos produtivos, administrativos, comerciais, sistemas de logística e na sua capacidade de inovação e de
A nova era dos festivais: Cadeia produtiva do rock independente no Brasil Bruno Pedrosa Nogueira 1
1999
O custo e um forte componente da busca pela competitividade das empresas, por isso a sua forma de analise e compreensao vem se modificando e adaptando as exigencias de utiliza-lo cada fez mais como uma ferramenta de gestao estrategica. O presente artigo se propos a discutir a gestao estrategica de custos em setores altamente competitivos, exemplificado pela industria automobilistica, aplicado em cadeias de valor. Fez-se uma breve revisao dos conceitos tradicionais de custos, inclusive do metodo ABC, salientando o seu foco na empresa como limitacao da analise em ambientes competitivos. Contudo, com a gestao estrategica de custos, fundamentada na analise e compreensao da cadeia de valor, no posicionamento estrategico e nos direcionadores de custos, preocupou-se com cadeia produtiva como um todo. Mas tal analise se limitou a estimar valores para cada etapa da cadeia, nao se preocupando em fazer projecoes mais solidas, que garantissem a confiabilidade dos resultados esperados. Essa preo...
Revista Novos Cadernos NAEA, 2024
RESUMO O presente trabalho objetiva uma análise dos agenciamentos, jogos políticos e econômicos nos simbolismos (i)materiais do Fórum das Cidades Amazônicas, evento que reuniu autoridades políticas e população civil para a discussão da dimensão urbana de cidades no espaço amazônico. A partir da observação participante, o artigo observou o evento e as trocas ocorridas nele, entram em questão os objetos materiais presentes no ambiente, a programação dos dias do evento, bem como os discursos e o produto final do Fórum das Cidades Amazônicas: a Carta de Belém. As narrativas desdobradas dos objetos materiais presentes no ambiente do Fórum são o âmago do trabalho em questão; existe a tentativa de compreender se há, de fato, o protagonismo dos espaços/sujeitos integrantes da Amazônia. Com o auxílio dos estudos em Consumo e Cultura Material, percebeu-se que o funcionamento dos debates, das disposições imagéticas, materiais e discursivas foram, na verdade, a perpetuação de um pensamento fundado nas bases do colonialismo que ainda enxerga a Amazônia como reserva econômica e os povos que a habitam como figurantes. Palavras-chave: Fórum das Cidades Amazônicas; cultura material; consumo; narrativas; simbolismos; invisibilidades.
Pagina 22, 2010
Movidas pela ideia de risco ou de oportunidade, cada vez mais companhias se posicionam em relação à biodiversidade. Com peso de até 80% na economia, seu poder de influência será essencial para colocar em prática as decisões tomadas em nível internacional por Amália Safatle # colaboraram Gisele Neuls e Giulliana Bianconi # fotos Bruno Bernardi Valor EM cadEia U m elo se parte e a cadeia não será mais a mesma. Muitos elos se rompem e o sistema perde força, até definhar por completo. Na economia e nas empresas, qualquer semelhança com os ecossistemas não é coincidência. Em nível microeconômico, as empresas, ainda que não percebam, operam sob as leis dos sistemas naturais. Queiram ou não, suas etapas de pesquisa, produção e comercialização são comunicantes e interdependentes-entre si e com o mundo exterior. Assim, quanto mais coesos estiverem seus elos internos e externos, mais completo e integrado for seu ciclo e mais diversificada sua atuação, tanto mais resistentes as empresas estarão aos riscos e às ameaças de toda sorte. O mesmo vale para a macroeconomia. Embora óbvia, essa não é a visão mais usual no meio econômico, que tradicionalmente atua como se vivesse descolado do mundo natural e de seus ciclos-e como se assim pudesse sobreviver a longo prazo. Mas, ultimamente, mudanças importantes têm ocorrido com relativa rapidez nas discussões sobre o valor do capital natural nas contas nacionais e no modelo mental das empresas, que, movidas pela ideia de risco ou de oportunidade, despertam para um "fazer negócios" levando em conta cenários como conservação da biodiversidade e equilíbrio climático. O que não falta são os alertas. Ban Ki-Moon, secretário-geral das Nações Unidas, foi enfático ao afirmar na Assembleia Geral da ONU sobre biodiversidade em Nova York, ocorrida no final de setembro: "Estamos quebrando a nossa economia natural". Para estancar a perda de biodiversidade, ele defende um pacote de socorro semelhante ao adotado para lidar com a última crise financeira mundial. REPORTAGEM_EMPRESAS OUTUBRO_18_PáGinA 22 OUTUBRO_19_PáGinA 22
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