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Conferia se tinha colocado toda a bagagem: roupas, sapatos, cosméticos, livros e CD's preferidos e os meus guias cartográficos. Minha pouca experiência em aventuras geográficas, fazia daquele momento um estalar mágico de dedos que me apresentava à grandiosidade do instante: enfrentar a estrada sozinha. Havia me divorciado naquela semana entre as datas mais comemoradas no Ocidente: o Natal e o Reveillon. Duas datas marcantes: na primeira costumamos comemorá-la em família e na segunda ampliamos nossas escolhas. Geralmente no Natal identificamos símbolos da Ceia Sagrada, reafirmando a mística cristã, compartilhando com nossa pertença a importância de estarmos unidos. Buscamos a presença do Deus Pai, em sua Santa Trindade: um Deus Pai Generoso, Protetor, Afável, Grandioso, Poderoso e Eterno, materializado no Cordeiro. Já durante o Reveillon é muito comum ampliarmos o grupo de pessoas com quem fazemos a virada de ano, ampliando para parentes mais distantes, amigos, lugares e pessoas novas em nossas vidas. Algumas vezes, buscamos numa tradição de país tropical, lançar ao mar nossa gratidão e súplica. Agradecendo o ano velho e o ano novo. Devotando nosso reconhecimento de que somos filhos da natureza e do sagrado. Ao encontro no novo ano desapegamo-nos das velhas certezas, de nossas armaduras e das peles já ressecadas. Há um forte desejo de renascimento. Buscamos o grande mar como se estivéssemos saindo ao encontro do útero de Gaia. Buscamos a Grande Mãe. A Sagrada que reconhece nossa condição humana e errante. Lançamo-nos rumo ao desconhecido, à Terra do Maná da Prosperidade, ao Eldorado dos Sonhos ainda não realizados, mas desejados com toda a força e a verdade de nossas entranhas. Estamos todos renascendo geralmente vestidos de cores que expressam nossos desejos. Rumo a um novo ano, revestimos nosso sacrifício de esperança, de uma possível renovação, ainda que a realidade objetiva nem sempre coincida com a pulsão de nossas expectativas.
Este artigo procura discutir algumas questões ligadas ao ensino de língua, dentro e fora da sala de aula, tendo como objetivo salientar a concepção de linguagem que, ao multiplicar as formas de acesso ao que num determinado momento se considera a "verdadeira" língua, muitas vezes se distancia das formas vivas insinuadas nos diferentes usos. Levando em conta uma postura que justamente considera a complexidade constitutiva da natureza lingüística, manifestada na relação que se estabelece entre as dimensões historicamente constituídas -sujeitos, atividades, linguagens -, a temática do imaginário lingüístico serve de motivo para especificar o que se está entendendo aqui por "ensino de língua dentro e fora da sala de aula" num contexto brasileiro contemporâneo. • PALAVRAS-CHAVE: Língua; ensino; linguagem; discurso; imaginário social e lingüístico. Quem não vê bem uma palavra não pode ver bem uma alma. (Fernando Pessoa) Imagem: semelhança ou vestígio das coisas, que se pode conservar independentemente das próprias coisas. (Abbagnano)
Revista Ilustração, 2020
Este estudo tem o objetivo de refletir sobre o imaginário e a importância da sua centralidade na pedagogia, a partir de conceitos apresentados nas obras de Cornelius Castoriadis. A pesquisa teórica estruturou-se a partir dos conceitos que o autor teorizou relacionados a imaginário e educação. Evidenciamos, para situar a discussão, a constituição do pensamento do autor a partir de sua inextricável relação com o social-histórico, com um pensamento antitotalitário que permite emergir a criação, a partir do imaginário. Os resultados dessa reflexão, demonstram que o imaginário, tal como teorizado por Castoriadis, deve ser fundamento constitutivo dos pensares e fazeres pedagógicos, porque os sujeitos são constituídos e transgridem o que os constituiu, a partir da possibilidade humana do imaginário e isso pode ser potencializado por instituições como a Pedagogia, quando pressupõe a sua existência e considera em sua prática.
Teoria E Pratica Da Educacao, 2011
Esse estudo apresenta uma investigação científica do tipo etnográfica realizada em uma escola cristã católica, no Nordeste do Brasil, destinada a atender alunos em situação de vulnerabilidade social. Foram voluntários para esta pesquisa doze professores, que escolheram doze alunos em situação de pobreza para conhecerem, através da pesquisa etnográfica, seus contextos culturais. Os professores pesquisadores coetnografos participaram de um grupo de Terapia Cultural, no modelo de George e Louise Spindler, em Círculos de Letramentos criados por Cavalcante Junior, onde puderam dialogar acerca da cultura dos alunos, bem como de sua própria cultura, e como esta influenciava nos relacionamentos, sobretudo, em sala de aula. Ao participarem do grupo de Terapia Cultural, os professores, concomitantemente, perceberam-se nos contextos dos alunos, resgatando seus próprios valores, percebendo como suas ações são interagidas pela cultura do outro. Essas experiências socioculturais, por parte do docente, repercutiram em sua formação; engrandecendo, assim, os potenciais humanos e constituindo-se a identidade do professor-sujeito. Durante a produção de dados, através da Terapia Cultural, a reflexão foi inerente, sempre subsidiando as narrativas produzidas, que foram se alterando durante o trabalho de campo. Trouxe, ainda, para os professores colaboradores desta experiência, a oportunidade de rememorar suas histórias de vida: sua infância, sua adolescência, sua formação inicial na docência, enfim, a reconstrução de si mesmos. Por fim, a partir das narrativas foi-se desvelando o modelo formativo da prática docente e viram-se as espontaneidades e os vínculos formados no grupo. Palavras-chave: Autobiografização. Histórias de vida. Formação docente. Terapia Cultural.
Momento - Diálogos em Educação
Este artigo discorre sobre um projeto de produção de avatares, com acadêmicos de graduação, professores e acadêmicos do programa de Pós-Graduação em Educação-UFSM. O desenvolvimento desse trabalho objetivou mobilizar os envolvidos para projetarem-se como super-heróis universitários, potencializando seu poder de “criação”, através do imaginário social para que possíveis mudanças possam ser repensadas no âmbito educacional. Dessa forma, a invenção do super-herói universitário, instigou a elaboração de um manifesto grafo poético, um texto crítico para a área da educação, aonde os participantes deveriam formular um apelido-verbete, suas qualidades visuais, sua predestinação, seu oponente, seu ponto forte e fraco, seu instrumento de poder, por meio de metáforas que imaginavam um campo alegórico para a Universidade. Assim, a partir desta experiência foi possível pensar sobre as questões postas na formação de professores pelo viés do imaginário social, especialmente sobre as significações ...
Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica
O presente texto é um recorte de uma pesquisa de mestrado que deu voz a seis professoras da Educação Infantil da rede municipal de ensino de Imperatriz/MA e as escutou. Neste artigo, discutem-se, a partir das narrativas orais das professoras, as avaliações que elas fazem do que sonhavam e do que querem para sua vida, ou seja, seus projetos biográficos de vida e formação. A pesquisa é de natureza (auto)biográfica, utilizando-se de entrevistas narrativas para a produção dos dados, pois partiu-se da proposta do sociólogo alemão Fritz Schütze (2011), para sua efetivação e análise. A investigação revela histórias marcadas por sonhos e realizações como professoras, mas também pela passagem transitória pelo magistério, por não se identificarem com a profissão ou pelas tensões vividas no cotidiano escolar. São histórias semelhantes às de tantas outras professoras que, inseridas na profissão, podem ou não aderir à docência. Conhecer as trajetórias de professores é fundamental para quem atua ...
À minha avó materna Adelina (in memoriam), primeira mestra de jogo. À minha mãe Tania, pelo carinho, cuidado e por dar-me algo muito além do que ela crê ter recebido. E também por dar-me uma formação ética e artística, os bens mais preciosos. Ao meu pai Samuel, apresentador do mundo exterior, por termos brincado pela programação cultural paulistana para crianças na década de 1980. Aos professores marcantes e aos "mestres às avessas", por sua respeitável contribuição. Às adversidades, contrariedades e imprevistos de todo o tipo e sob toda e qualquer forma exterior: sem vocês eu não teria como medir o meu verdadeiro valor. À Joana Lopes, mestra de mestria. Do nosso encontro, meu encontro com uma vocação. Aos aprendizes, colaboradores, alunos-problema. Ano a ano somam-se em número, mas cada um com seu valor e contribuição única para o meu aprendizado. Eu sei quem são vocês e vocês sabem quem são. Aos homens e mulheres notáveis de hoje e de outrora, companheiros de busca numa tradição contemporânea. Ao Gustavo, meu companheiro, marido e pai de nossa filha, por todo o apoio. À minha filha Isadora, pela alegria e desafios inúmeros que sua educação me traz a cada momento. Ao meu orientador e mestre, Prof. Dr. Marcos Ferreira-Santos, pela paciência, dedicação e lealdade. Aos participantes do núcleo de dramatização de contos do Lab_Arte-FE/ USP em 2012 e 2014, pela participação comprometida e pela confiança depositada. Ao Júlio Valim, pelo tempo generosamente dedicado ao registro em vídeo.
Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica
As experiências vividas por cada sujeito vindos da zona rural e a influência na sua formação profissional docente, ainda é palco de pouca discussão no que diz respeito a formação de professores de química no Brasil, sobretudo no Nordeste. A partir de tal problematização, o objetivo geral desta investigação propõe refletir sobre as narrativas autobiográficas contidas nos memoriais dos alunos da zona rural do Curso de Licenciatura em Química na modalidade EAD, matriculados no último Estágio Curricular Supervisionado. A partir do arcabouço da pesquisa autobiográfica, evidenciamos que os sujeitos articulam sua trajetória de vida à inserção na universidade e o fazer do estágio no processo de formação de professores de Química como algo que não se distancia entre o formar-se e o ser professor, o que pudemos evidenciar nas narrativas contidas nos memoriais de formação.
À minha mãe, Maria das Dores (sempre presente), que mesmo diante das dificuldades financeiras e a falta de escolarização na sua história de vida, acreditou na importância da educação humana, escolar e acadêmica na formação dos seus filhos. A você, Mãe, isso é mais que uma dedicatória de um trabalho acadêmico, é símbolo do meu amor, carinho e reconhecimento pelos ensinamentos, sabedoria e saberes construídos ao seu lado, como pessoa e profissional. AGRADECIMENTOS É o momento de relembrar e agradecer as pessoas que participaram comigo desta trajetória do doutorado. Esse percurso não foi fácil, mas ao lado de vocês, os momentos difíceis e turbulentos, tornaram-se superáveis pela ajuda, contribuição e, acima de tudo, a compreensão e carinho transmitido. Ao maravilhoso Deus, pela vida e sabedoria concedida no itinerário da minha história. A Nossa Senhora de Fátima, minha guia e protetora nos momentos difíceis e alegres deste percurso e, ao longo da minha vida. Ao meu pai (in memoriam), pela vida, desafios e superação que nossa história foi construída. À minha mãe (in memoriam), pelo amor, respeito e sabedoria na minha história (pessoal, acadêmica e profissional), tornando-se esperança e fonte de inspiração. Aos meus familiares, sogros e amigos, pela compreensão da ausência e, palavras transmitidas na superação dos obstáculos vivenciados nesse percurso. A minha esposa, Roberta Gama, pelo amor, apoio, respeito e companheirismo. A você, Roberta, reitero os mais sinceros agradecimentos de gratidão. A minha criança canina, Luby, que chegou para alegrar meu coração e mente, em um dos momentos mais difíceis deste trabalho. À minha orientadora, Profa. Dra. Selva Guimarães, meus sinceros agradecimentos e respeito pelas aprendizagens construídas ao seu lado. Obrigado por me apresentar o universo das narrativas por meio da história oral de vida. Ao meu orientador, Prof. Dr. Paulino Murillo Estepa, pela receptividade, orientações e reflexões realizadas durante o estágio sanduíche na Universidade de Sevilla-Espanha. Às Profas. Dras. Graça Cicillini e Geovana Melo, pelos ensinamentos e orientações para a concretização da pesquisa durante o exame de qualificação. À Capes, pelo financiamento das bolsas de estudos na realização da pesquisa, em âmbito nacional e internacional. À Universidade Federal do Tocantins, pela concessão da licença capacitação docente para concluir esta pesquisa. Aos professores do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia, pela oportunidade de vivenciar tantas experiências, vivências e aprendizagens. Aos colegas e amigos do Programa de Pós-graduação, pelos convívios e amizades construídas neste itinerário. Aos Técnicos em Educação do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia, em especial, ao James, pelos esclarecimentos, conversas e incentivos sempre. Aos professores formadores iniciantes participantes da pesquisa, meus agradecimentos pela contribuição e participação na realização do trabalho. A participação de vocês foi essencial na concretização e êxito do estudo. Aos amigos e colegas de trabalho da Universidade Federal do Tocantins, pelo apoio e conhecimentos compartilhados. Enfim, a todos que direta ou indiretamente, que contribuíram na realização desta trajetória, expresso o meu muito OBRIGADO! RESUMO Este estudo insere-se na linha de pesquisa Saberes e Práticas Educativas do Programa de Pósgraduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia. O trabalho teve por objetivo compreender a constituição das trajetórias formativas de professores formadores iniciantes em instituições federais de Ensino Superior na região Norte do Brasil. A abordagem metodológica foi vinculada ao campo da história oral de vida, em dialogo com a pesquisa narrativa e o estudo (auto)biográfico, ancorado nas ideias de Connelly e Clandinin (1995),
Revista Diálogo Educacional, 2019
A experiência de pesquisa ora relatada inscreve-se numa investigação mais ampla de doutorado em andamento, que estuda narrativas autobiográficas de um grupo de alunas egressas do curso de Pedagogia a distância do Centro de Educação a Distância (CEAD), da Universidade do Estado de Santa Catarina. O foco do presente artigo é o potencial formativo da metodologia de narrativas autobiográficas (memoriais) coletadas no espaço biográfico do curso de extensão intitulado “Narrativa, autobiografia e formação de educadores”, destinado à formação continuada de egressos, promovido pelo CEAD. Memoriais autobiográficos, narrados em primeira pessoa, oferecem ao pesquisador farto material de investigação acerca das possibilidades (auto)formativas do relato de experiências na formação inicial e continuada de educadores. Neste trabalho, parte-se do princípio benjaminiano de que narrativas, além de se constituírem como (re)produções e transmissões de histórias, são essencialmente partilhas de experiênc...
REVISTA OBSERVATORIO DE LA ECONOMIA LATINOAMERICANA, 2023
Este relato apresenta a experiência de formação continuada realizada no curso “Narrativa, autobiografia e formação de educadores”, ofertado pelo CEAD/UDESC. Oferecido como extensão universitária, na modalidade a distância, nos primeiros semestres de 2016, 2017 e 2018, atualmente o curso está na sua terceira edição, que teve como público-alvo prioritário professores egressos do curso de especialização “Educação na Cultura Digital”, oferecido pela UFSC, mas também acadêmicos do curso de Pedagogia a Distância do CEAD/UDESC. O curso parte da definição de narrativa como categoria epistemológica, como metodologia de pesquisa científica e como metodologia formativa de educadores. O processo parte das histórias de formação dos cursistas como metodologia para a elaboração de um roteiro autoformativo, com base na Jornada do Herói. Os resultados indicam que os cursistas avaliaram positivamente a experiência de analisar, sob o foco da jornada do herói, sua história de formação como objeto de aprendizagem. Como indicado nas versões anteriores, constatou-se que as histórias de vida constituem alternativa relevante e eficiente aos modelos de formação de professores, pois leva-os a refletir seu percurso formativo e produzir novos conhecimentos a partir de seus memoriais autobiográficos.
2017
A literatura tem os Casos de Ensino como instrumentos de grande repercussao, quando adotado na formacao de professores. O estudo, fundamentando-se na abordagem qualitativa, objetivou investigar a adequacao do Caso Minha historia verdadeira, de uma adolescente, para potencializar reflexoes e discussoes sobre a pratica docente e sobre a construcao do conhecimento pedagogico geral, conhecimento pedagogico do conteudo e o conhecimento de conteudo especifico junto a professores alfabetizadores. Os resultados apontaram que a narrativa do Caso de Ensino atingiu ao objetivo proposto, contribuindo para o desenvolvimento profissional dos professores alfabetizadores. Palavras-chave: Casos de Ensino. Formacao de Professores. Alfabetizacao.
2016
Este estudo situa-se no âmbito das pesquisas narrativas, tendo como um de seus referenciais teórico-metodológicos a Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand. Seu foco está nas experiências de um grupo de onze alunos do Curso de Letras de Cruzeiro do Sul, Acre, buscando compreender o que significa ser professor para esses sujeitos, ao longo de seus percursos de vida. Para tanto, foi realizada uma oficina onde narrativas e desenhos foram produzidos a partir de três temas a priori definidos: "Eu e o Curso de Letras", "Eu e a profissão docente" e "Ser professor", a fim de acessar o imaginário do grupo. Ainda foram realizadas entrevistas. As produções foram analisadas à luz da mitocrítica para localizar os mitos que as posturas professorais presentes nos ambientes educacionais de Cruzeiro do Sul estão evocando. Emergiram das produções imagens do regime diurno em que o herói surge mostrando o professor como um profissional dividido entre diferentes tarefas escolares e de vida, driblando empecilhos e dificuldades para dar o melhor de si a seus alunos. Nota-se, ainda, a presença de imagens do regime noturno, como o barco e a montanha. Assim, as produções dos alunos evidenciaram a estrutura sintética, em sinal de conciliação de contrários. O percurso heroico do professor funciona como uma travessia que desvela diferentes modos de ser sentidos pelos discentes, sugerindo um processo de transformação a partir das vivências experimentadas na graduação, o que dará o preparo necessário para o exercício docente. Espera-se que o presente estudo possa favorecer reflexões sobre a imagem de professor, provocando, quiçá, uma mudança, deixando esse profissional de ser visto como um herói que supera mazelas cotidianas, aceitas como parte de seu próprio fazer docente, para ser visto como um profissional respeitado pela importância de seu trabalho perante a sociedade. Palavras-chave: Narrativa. Imaginário. Formação Docente.
2016
O presente artigo tem sua origem no projeto de pesquisa intitulado "A formacao continuada de professores e inclusao atraves do Plano Nacional de Formacao de Professores da Educacao Basica - PARFOR: Saberes docentes e Formacao Profissional", financiado pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte -UERN- Programa Institucional de Bolsas de Iniciacao Cientifica - PIBIC/ Conselho Nacional de Pesquisa - CNPq, e tem como objetivo refletir sobre o percurso de formacao de alunas do PARFOR, atuais professoras em escolas no campo, para compreender esses processos de formacao, de conhecimento, de aprendizagem em sua historia de vida. Investiga a formacao continuada fomentada pelo Plano Nacional de Formacao de Professores da Educacao Basica - PARFOR. Nossa reflexao se ancora no metodo (auto) biografico de pesquisa, tendo como referencial teorico, para subsidiar nosso entendimento, a Pedagogia da Esperanca, a Pedagogia do Oprimido e a Pedagogia da Autonomia. Para analise no estud...
Revista Educacao Especial, 2011
Neste artigo, pretendemos articular as relações entre cinema, imaginário, deficiência e formação docente, refletindo acerca das possibilidades de intervenção/formação pedagógica na perspectiva da educação inclusiva. Entendendo o cinema como arte, comunicação, diversão e dispositivo transmissor de cultura, apostamos na potência deste artefato midiático como mediador das relações que envolvem os diferentes sujeitos da educação especial nas múltiplas instâncias que submergem às relações de ensino/aprendizagem. Achamos significativo retomar a ideia de cinema como recurso pedagógico potencializador da força comunicativa e expressiva da linguagem audiovisual. Para tanto, é preciso pensar o cinema como dispositivo transmissor de cultura, o que exige, no campo educacional, o domínio de certo saber sobre arte que, por sua vez, movimenta os processo de formação docente através da mediação estética. A valorização do saber do cinema (REIS, 2005) se alia a esta outra configuração do que ousamos chamar de nova gramática da educação especial na perspectiva inclusiva, que amplia os espaços de formação, extrapola os limites das salas de aula e ressignifica os processos de leitura e de construção de conhecimento docente.
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2022
Resumo: Neste artigo apresentamos resultados de uma Pesquisa Narrativa realizada por professoras doutorandas em curso de pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática com o objetivo de compreender como a construção e análise dos memoriais de formação e docência podem constituir-se em processos reflexivos com vistas à (auto) formação. A partir da metodologia da Análise Textual Discursiva emergiram duas categorias analíticas (i. Memórias de formação e prática docentes e ii. Aprendizagem docente: constituição nas relações práticas) que anunciam como contribuição teórica a importância das produções memorialísticas para instaurar processos de reflexão docente com vistas às transformações necessárias para o ensino que realizam. Palavras-chave: Memorial de formação e docência. Pesquisa Narrativa. (Auto) formação
Revista Apotheke
Liame é uma instalação têxtil coletiva, desenvolvida em 2022, com o objetivo de vivenciar narrativas autobiográficas e refletir sobre memórias e docência por meio do saber sensível e do fazer têxtil. Seu fazer relacional reverberou algumas questões: como a narrativa de nossas memórias pode potencializar ações prático-reflexivas por meio do fazer têxtil? Quais memórias carregamos em nossos corpos e como elas podem ser ressignificadas? Como o fazer têxtil - artesanal - potencializa o compartilhamento de memórias sobre a docência? Liame é o resultado de um projeto de Iniciação Científica (PIBIC/UFPE), desenvolvido no Departamento de Artes, da Universidade Federal de Pernambuco. Permeia os campos da Educação da Cultura Visual, A/r/tografia, Arte Têxtil e Estudos da Memória.
Sessoes Do Imaginario Cinema Cibercultura Tecnologias Da Imagem, 2006
O foco do presente artigo é discutir a relação entre cinema e educação. Para tanto, buscarse-á embasamento teórico em Ricouer, com sua teoria mimética, em Maffesoli, com questões sobre o imaginário, e, em
2020
Este estudo teve como objetivo investigar a constituição identitária de uma professora, na narrativa de sua história de vida, considerando a imaginação no processo narrativo. Realizamos uma abordagem do self dialógico, por meio de entrevista narrativa e episódica, com uma professora de Biologia, do 6º ao 9º ano, de uma escola particular do Distrito Federal. Na pesquisa, utilizamos a análise temática dialógica da conversação com tabela e mapa semiótico. Reconhecemos que a identidade docente se constitui como processo dialógico do self com a participação da imaginação na elaboração da imagem que o indivíduo tem de si como herói de sua história. Os resultados sugerem uma diferença entre o posicionamento docente da professora e o seu contexto profissional, consequente da relação dialógica entre seus posicionamentos e o valor da afetividade na relação com os alunos.
2020
Pensar a Formacao Docente na dimensao pessoal e profissional implica refletir a respeito da singularidade, historicidade e subjetividade produzindo sentidos e significados no processo de apropriacao e transmissao do conhecimento. Este estudo qualitativo teorico-reflexivo, tem por objetivo apresentar a abrangencia das narrativas escritas, como possibilidades para compreensao da constituicao docente e possiveis repercussoes na praxis educativa. Considera-se que nuances das narrativas permitem contemplar o desenvolvimento humano no sentido subjetivo e singular do Eu professor. Como premissa norteadora, sustenta-se que, para alcancar resultados desejaveis na acao docente, faz-se necessario o entendimento do contexto em que os professores estao inseridos. Utilizase referenciais do aporte teorico da psicanalise e educacao. Para tanto a abordagem biografica de narrativas escritas: memoria educativa, autobiografia, historias de vida e memorial academico, sao reconhecidas como produtoras de ...
2015
Este artigo traz uma reflexao sobre a constituicao da identidade docente e a possibilidade metodologica de se inserirem as historias de vida, na area da Educacao, como um caminho para fortalecer a formacao de professores da Educacao de Jovens e Adultos. Situamos, brevemente, a formacao docente em EJA com Haddad e Soares e discorremos sobre a trajetoria da identidade a partir de Dubar e Hall, mais especificamente, na formacao docente com base em Marcelo. A escolha por esses autores se junta ao objetivo deste trabalho - de entender o processo formativo trilhando outras logicas de compreensao de praticas, como as narrativas dos sujeitos. Refletimos tambem sobre a experiencia formativa a partir de Josso, tendo em vista que suas consideracoes contribuem para formar professores quando coloca como centralidade as narrativas de formacao. Por meio da abordagem teorico-metodologica, analisamos as percepcoes individuais e coletivas dos futuros docentes e sua dimensao social, ao dar enfase aos ...
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