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2020, Linha Mestra
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O objetivo deste artigo é trazer alguns movimentos de análise a partir da interlocução com dois textos que discursam sobre a educação em leitura para jovens leitores, na atualidade. Uma história em quadrinhos (Estúdio Maurício de Souza, 2018), que consideramos um gênero e suporte bastante presentes tanto no ambiente escolar como no mercado editorial e que busca alcançar o público infantil; a Base Nacional Comum Curricular - BNCC (versão final, 2018), no que diz respeito à área de linguagens – Língua Portuguesa – para os 1º e 2º Anos do Ensino Fundamental 1, no campo de atuação humana denominado artístico-literário. Destacamos e interpretamos alguns pontos comuns em ambos os textos, argumentando o modo como eles constroem um discurso em torno da “leitura literária”, reafirmando-a como uma habilidade individual relevante e de grande importância a ser adquirida na nossa sociedade: ler é bom! Nessa visão, para ambos, a leitura é vista desencarnada dos suportes a que está vinculada. Como...
2015
Orientador : Alessandro BrawermanArtigo (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação Profissional e Tecnológica, Curso de Especialização em Mídias Integradas na Educação.Inclui referência
2016
Comenta-se, neste estudo, sobre a leitura literaria objetivando demonstrar as diversas maneiras de o professor sensibilizar os alunos para realiza-la. As recomendacoes ora mencionadas foram testadas em sala de aula por uma pesquisa de campo (parte de uma dissertacao de mestrado da autora deste artigo). Sem discutir dados emanados da referida pesquisa, discorre-se sobre atitudes tomadas em sala de aula referentes ao texto literario, por ja ter verificado que elas surtem resultados proficuos nessa investida. Adverte-se, como conclusao, que toda e qualquer tentativa nessa direcao dependera do envolvimento do professor para adaptar o que convier conforme a realidade instaurada no momento. Palavras-chave : Aluno/Professor. Livro. Prazer do texto. Roland Barthes.
Revista Brasileira de Educação em Ciência da Informação
Desde o início de 2020, ouve-se falar em COVID 19, e desde meados de março, iniciou-se um isolamento social ainda sem precedentes no Brasil. Diante disso, o homem terá de reaprender a viver em sociedade, repensando atitudes e valores por causa da pandemia que assola o mundo. Esse cenário motivou as reflexões suscitadas neste artigo, que visa discutir o valor da leitura da literatura clássica em tempos de pandemia e, ainda, refletir sobre o modo como os clássicos literários podem sugerir caminhos possíveis para compreender o momento de pandemia da COVID-19. Tendo em vista o fechamento de bibliotecas e de escolas, questiona-se ainda como o bibliotecário e o professor podem contribuir com seu compromisso social de mediador da leitura. A partir de um arcabouço teórico advindo dos Estudos Literários, da Biblioteconomia e da Sociologia, valeu-se de pesquisa bibliográfica para discorrer sobre as questões norteadoras deste estudo
Arquivos Brasileiros De Psicologia, 2014
A experiência total da leitura literária Resumo O presente artigo parte do pressuposto de que o espaço literário é um espaço de ressonância para construir uma reflexão sobre a leitura literária. Como a literatura é uma exploração de questões existenciais focadas pelo escritor, ela se contrapõe ao dogmatismo, à sistematicidade e à seriedade. O perspectivismo suscitado pelo espaço literário convida o leitor a um engajamento particular com o texto. A leitura literária é uma experiência intensa em que o leitor está tão comprometido com a produção de sentido quanto o escritor no ato da escrita. Assim, a partir do pensamento de Blanchot, conceituamos essa experiência intensa como a experiência total do ler. Ela se diferencia de outras leituras, como a teórica e a informacional, por se caracterizar pelo acolhimento, pela ignorância e pelo entendimento. Ela é contrária à vontade de verdade. Esta análise aponta para a experiência total do ler literário como fruto do espaço de ressonância produzido entre o corpo do leitor e o texto.
freguesias.pt
Ler muito é um dos caminhos para a originalidade; uma pessoa é tão mais original e peculiar quanto mais conhecer o que disseram os outros. (Miguel de Unamuno)
Este trabalho apresenta uma pesquisa que vem sendo desenvolvida no Programa de Extensão Ação Cidadã (PAC), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil, com o objetivo de (i) entender e desenvolver o processo de inclusão (Liberali, 2008) de estudantes com dificuldades em leitura e (ii) analisar o papel do professor no desenvolvimento de material didático baseado na noção de gênero (Bakhtin 1997/1953) para estudantes da 6ª serie de uma escola pública em Carapicuíba, São Paulo (10-11 anos de idade). A pesquisa foca a importância de desenvolver uma leitura crítica (Rojo, 2004) nas diferentes áreas na escola. Isso também promove a leitura como uma atividade instrumento-e-resultado (Newman & Holzman, 2002). As análises apontam que um material baseado na noção de gênero e uma metodologia crítica de instrumento- e-resultado propiciam (a) o aumento do conhecimento dos estudantes e uma postura melhor em relação à leitura e (b) a inclusão entre os estudantes que iniciam e se engajam em atividades cidadãs para a proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra.
EntreLetras, 2019
Resumo: Este artigo parte de discussões de uma tese que analisou o trabalho com a literatura infantil da sala de leitura de uma escola pública. Na introdução, defende a ideia da leitura literária enquanto experiência que permanece no leitor. Em seguida, discute práticas sociais de leitura que atravessaram o tempo e que, ao serem ressignificadas na escola, podem favorecer a interlocução das crianças com a literatura. Por fim, analisa eventos nos quais uma professora realiza com seus alunos a leitura oralizada do conto Barba Azul, de Perrault, abrindo espaços de conversas sobre ele e contribuindo para a formação leitora de todos. Palavras-chave: literatura; sala de leitura; práticas de leitura; escola. Resumen: Este artículo parte de las discusiones de una tesis que analiza el trabajo con literatura infantil en la sala de lectura de una escuela pública. En la introducción, defiende la idea de la lectura literaria como una experiencia que permanece en el lector. Luego analiza las prácticas de lectura social que se han cruzado con el tiempo y que, cuando se vuelven a indicar en la escuela, pueden favorecer el diálogo de los niños con la literatura. Finalmente, analiza eventos en los que una maestra conduce con sus alumnos la lectura oral del Cuento Barba Azul de Perrault, abriendo espacios para conversaciones al respecto y contribuyendo a la formación de lectura de todos.
2021
Ao considerarmos as desafiadoras implicações à formação dos sujeitos leitores promovidas pelo emprego de práticas docentes que, no trabalho com a literatura, se associam a uma perspectiva marcadamente conteudista, o presente artigo tem como objetivo refletir acerca das possíveis contribuições oriundas de um ensino pautado em uma perspectiva dialógica e, ainda, apresentar uma proposta de trabalho com uma turma do ensino fundamental em uma situação de leitura em que se emprega o gênero poesia e elementos como a mediação (GERALDI, 2013) e a vocalização (OLIVEIRA, 2010) do texto literário. Para tal, ao tratarmos da perspectiva dialógica, nos fundamentamos nos escritos de Bakhtin (2003, 2011, 2018) e Medviédev (2012); já no que tange o trabalho com a literatura em sala de aula e suas particularidades, dentre outros autores, nos apoiamos em Paulino e Cosson (2009), Cosson (2016), Culler (1999) e Pareyson (1989). Assim, ao nos debruçarmos sob a proposta e as reflexões destacadas, construim...
Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural
Este artigo pretende problematizar as receitas de sucesso da literatura e seu sistema canônico a partir de um franco debate dos modelos de ensino que investem em falar sobre o texto literário de uma forma secundária, segregando-o a um espaço de apagamentos e emudecimentos decorrentes de leituras de segunda mão. Como saída para esses impasses, propõem-se centralizações no texto literário, reivindicando o estabelecimento de um espaço poético construído pela subjetividade e por leituras autorais com base em experiências artísticas que invistam em redes interdisciplinares. Como base teórica, apresentam-se as contribuições sobre esse tema de Showalter, Todorov, Montes e Caron.
Signo, 2007
Leitura na escola: espaço para gostar de ler, de Jurema Nogueira Mendes Rangel, editado pela Mediação, em 2005, é, com certeza, leitura obrigatória para todos aqueles que se interessam pela formação do público leitor, pelas práticas educativas e pela pedagogia da leitura, nos diversos níveis de ensino, pois representa importante contribuição para a compreensão do processo de leitura instituído nas nossas escolas, especialmente nas de ensino fundamental. Buscando compreender a necessidade de repensar a cultura escolar, que compreende o erro como valor, as representações do erro na leitura e seus efeitos sobre os estudantes, a pesquisadora focalizou onze sujeitos de duas escolas de ensino fundamental, uma pública e outra privada, situadas na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, entre professores de várias disciplinas e direção escolar, uma vez que a leitura não está a cargo apenas dos professores de língua portuguesa. Inteligentemente, a obra foi dividida em quatro capítulos; inicialmente é nos apresentado um aporte teórico para, depois, a partir daí, juntamente com a autora, analisarmos as práticas observadas. O primeiro capítulo, A leitura na escola, trata a leitura sob o ponto de vista de diferentes abordagens, não necessariamente excludentes. Inicialmente é nos apresentada a abordagem interacionista, que compreende a leitura como um ato de comunicação verbal caracterizado pela relação cooperativa entre o emissor e o receptor. O professor, nesse sentido, desempenha papel fundamental, pois é o facilitador do aprendizado da leitura, intervindo em situações pontuais, sem impor um fazer-padrão, favorecendo a troca de opiniões entre os alunos para que as proposições surjam e aí sim colaborar com alguma informação que faça avançar a hipótese do grupo. Além disso, cabe ao professor estar atento para poder detectar se as dificuldades de leitura apresentadas pelo aluno são originadas pelo texto, com suas marcações e estruturas, ou por aspectos intrínsecos ao aluno. Enfatiza-se, ainda, a necessidade de o professor explicitar o objetivo da leitura; a leitura, quando dotada de sentido, é ato político e tem a função de libertar o homem de sua alienação e promover a mudança social, num movimento que articula leitura e ideologia. O estudo da linguagem apoiado na análise do discurso também é destacado por Rangel. Essa abordagem volta-se para as condições de produção do discurso: os interlocutores, o contexto da enunciação e o contexto ideológico. Ao pensar em leitura, então, fica evidente que não se pode pensá-la de forma isolada, apenas como um ato de decodificação, mas integrante dessa forma discursiva, levando em consideração o gênero, o conhecimento prévio do leitor, o tipo de leitura (silenciosa ou oral) e o suporte. O que se deve privilegiar em sala de aula é o processo de interação verbal deflagrado por situações de leitura que permitam a identificação dos leitores como interlocutores. A autora aborda, ainda, o paradigma estruturalista, segundo o qual o indivíduo recebe da comunidade lingüística um sistema já constituído, cabendo a ele tomá-lo e assimilá-lo no seu conjunto, tal como é. Nessa linha, a proposta de leitura parte do pressuposto de que o texto possui uma codificação que apresenta as idéias do autor e cabe ao leitor decodificá-lo, isto é, compreender essas idéias, com um sentido único e verdadeiro, eliminando outras possibilidades de compreensão, que serão consideradas erradas. Esse é, segundo a autora, o ambiente fértil para o erro que paralisa, subverte a leitura.
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Linha D'Água, 2010
Perspectiva, 2008
Nuances: estudos sobre Educação
Uniciências, 2007
Educar em Revista
Filosofia, Política, Educação, Direito e Sociedade 4, 2019
Revista Recorte, 2011
Maria Inês Batista Campos, 1999
Ágor@ - Revista Acadêmica de Formação de Professores, 2016
Cadernos de pós-graduação em letras, 2022
Revista Brasileira De Educacao E Saude, 2013
Artigo publicado no volume 12 da Diálogo das Letras, 2023
Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ, 2018