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2019
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O pensamento trágico enquanto reflexão filosófica sobre a condição humana faz parte de todo um movimento de valorização da arte grega antiga pelos alemães no final do século XVIII. Apesar disso, Nietzsche se apresenta em seus últimos textos como o primeiro filósofo trágico. O objetivo deste trabalho é entender e justificar essa afirmação de Nietzsche, já que seu pensamento sobre o trágico, embora seja um dos mais conhecidos entre nós, não é o único. Qual a novidade apresentada por Nietzsche na sua interpretação do trágico que o definiria como primeiro filósofo trágico? Tentaremos mostrar que, para Nietzsche, a tragédia é uma obra de arte considerada suprema por possibilitar, ao mesmo tempo, uma metafísica, um modo de conhecimento que se opõe ao socrático e uma redenção. A filosofia trágica de Nietzsche, enfim, permite a afirmação da existência sob um ponto de vista estético, ou seja, possibilita uma justificativa estética da existência
2015
Este artigo pretende, de forma concisa, circunscrever a condicao tragica do homem. Deu-se andamento as reflexoes por meio das evidencias miticas do principio, em um mundo homogeneo, e como se conquistou a solidao da individualidade pela produtividade do espirito. Tendo em vista que a religiao e sintoma do tragico, pensou-se a transformacao operada na religiosidade do mundo arcaico ao dominio cristao, bem como a necessidade do surgimento das demais instituicoes: a palavra, a cidadania e a democracia como basicas a tal reformulacao, fundamentalmente a ideia que se tem de Deus. A questao crucial que permeou as reflexoes foi o avanco da racionalidade ate ao racionalismo em detrimento, como se defendeu, a nossa natureza irracional. Por fim, refletiu-se o retorno do tragico na pos-modernidade, conforme vicejava no mundo arcaico, por meio de um enfoque na sabedoria tragica, tal como se identificou na filosofia nietzschiana.
Revista do Sell
Este artigo tem como objetivo apresentar uma discussão sobre o conceito de "trágico" na literatura. Para realizar esta discussão, vamos nos concentrar no conceito de "trágico" em alguns momentos da sua história questionando seus limites e sua própria condição de "conceito". Este trabalho pretende mostrar que este estudo pode contribuir para a compreensão do universo dramático e produzir uma reflexão sobre a natureza da própria literatura.PALAVRAS-CHAVE: trágico; conceitualização; literatura.
Resumo: O objetivo deste artigo é refletir sobre o pensamento de Emil Cioran e as possíveis relações com uma filosofia trágica, como a de Friedrich Nietzsche e Clément Rosset. Como método, adotou-se a escrita fragmentada dos aforismos, emulando o estilo de escrita de Cioran. A reflexão aponta que Cioran é um filósofo do pior, que pensa negativamente a vida, mas também a afirma, a aprova, ainda que esta seja racionalmente injustificável.
TRÁGICA: Estudos de Filosofia da Imanência, 2012
A potência do trágico em Nietzsche The power of the tragic in Nietzsche Luiz Felipe H. Piccoli * Resumo: O presente artigo analisa a origem e o desenvolvimento do conceito de trágico dentro do pensamento de Nietzsche. Na primeira parte, apresentamos como o conceito investigado aparece no livro O Nascimento da Tragédia. Depois, é descrita a evolução que o conceito sofre na terceira fase do pensamento do autor. Nietzsche passa a entender o trágico como uma força criativa e o interpreta como um valor positivo, associando-o com seus conceitos de vontade de potência, demonstrando que a possibilidade de transvaloração dos valores e o surgimento do além-do-homem dependem de uma vivência trágica da existência.
Philosophica, 2015
Palavras-chave: tecido trágico-núcleo trágico-inoculação-fi o narrativo ABSTRACT The present study aims to demonstrate how the analyses by Nietzsche, Simmel and Benjamin of the tragic phenomenon may teach us how to cultivate the tragic fabric and to live with the systemic soil that nourishes it, in order to create abilities to cross over the cores or tragic occurrences and to transform afterwards the respective memories into forms of narrativity, articulated in a sequence thread. The perspective deformations of modernity (functional reason, authoritarianism, anthropocentrism), imposed by the contingency of the present societies, may be in this way critically compensated by the understanding of the tragic fundament that is inherent to human existence.
2020
A partir de “Poesia e Pensamento Abstrato”, conferência proferida por Paul Valéry em 1939, na Universidade de Oxford, refletimos sobre poesia, gênero, pensamento abstrato, metáfora. Assumimos a tese do poeta francês de que há uma inquestionável exatidão, um rigor de raciocínio e um esforço de vontade aplicados à fabricação da poesia. Essa integridade do poeta culmina na superabundância de expressões que geram possibilidades múltiplas para um só termo, o que, por sua vez, faz nascer no texto a graça e a fantasia. Discutindo as palavras brotós e thnetós, abordamos inicialmente o gênero trágico, para depois discutir questões de tradução, gênero literário e história com o intuito de tentar mostrar a força da tradução para o estabelecimento do que se convencionou chamar gênero trágico
Revista Intertexto
O oabjetivo desse trabalho foi analisar o protagonista do conto "A presença", de Lygia Fagundes Telles (1923-), pela via dos rastros do trágico. De forma mais específica, privilegiou-se o eestudo do conceito de hybris para se entender a persoangem. Para tanto, no primeiro momento, o estudo fez uma incursão sobre o gênero trágico e sua aproximação com gênero conto para, em seguida, deter-se de forma mais prolongada sobre a questão da hybris. Serviu como arcabouço teórico os trabalhos de Aristóteles (2005), Albin Lesky (2010) e Jean-Pierre Vernant (1988) no que se refere ao gênero trágico e Edgar Allan Poe (1988) e Julio Cortázar (1973) ao que se refere ao gênro conto.
2017
O artigo apresenta discussao em torno da configuracao do espaco narrativo em espaco cenico para a apresentacao de performance tragica do protagonista de O Tragico, conto do livro O Tragico e outras Comedias , de Veronica Stigger. Tal discussao destaca a voz narrativa e o monologo tragico do protagonista como fatores que demarcam e caracterizam dois espacos cenicos na narrativa, um espaco em que o protagonista apresenta sua performance tragica e tenta instituir a atmosfera tragica, e outro espaco em que o narrador parodia tal performance e institui a atmosfera comica da narrativa."
2016
Esse artigo discute as bases intelectuais da glorificação do autossacrifício tal como aparece nas técnicas kamikaze e, mais recentemente, nas ondas de atentados suicidas ocorridos no Líbano na década de 1980. Em ambos os casos, o anseio pela destruição está baseado em uma rejeição radical da ideia caracteristicamente moderna de que todas as vidas humanas se equivalem em matéria de dignidade, independentemente das aspirações e realizações individuais. Essa rejeição, cuja origem remonta ao pensamento filosófico alemão do séc. XIX, ganhou porta-vozes respeitáveis no período entre guerras, os quais buscavam restaurar o elevado padrão de moralidade que, segundo acreditavam, o projeto civilizatório moderno havia aviltado ao valorizar a mediocridade da vida burguesa, isto é, ao conferir dignidade a um modo de vida que se resume à preocupação com os comezinhos afazeres cotidianos, relegando a um plano secundário o compromisso com "ideais mais nobres" e com as "raízes" nacionais e culturais de um "povo".
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Síntese: Revista de Filosofia, 2020
As Bruxas E O Transe Dos Nomes As Praticas, 1997
Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades, 2021
Questões e dimensões da política, 2017
Revista Religare, 2011
Anais Sociology of Law 2021: crise sanitária e regulações democráticas, 2021
Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, 2020
Revista de Cultura Teológica, 2024
Revista Filosofia Capital Issn 1982 6613, 2010
Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica
Revista do Sell, 2011
Revista Água Viva
Prometheus - Journal of Philosophy
Revista Crítica Cultural, 2009
Revista Portuguesa de Psicanálise, 2020
Interações: Sociedade e as novas modernidades