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Reflexão sobre o tema da Infância na Modernidade
Revista Filosofia Capital Issn 1982 6613, 2010
Este artigo busca propor uma mudança na conduta que adotamos ao nos relacionarmos com a infância e a criança. Teve como elemento inspirador o objetivo de fornecer subsídios para a defesa do movimento educativo intitulado Filosofia para Crianças, movimento este que, em seu cerne, acaba por apresentar propostas semelhantes a que nos dedicamos neste texto. Para tanto optamos por iniciar a discussão sobre este tema lidando com produções literárias que abordam a díade Eu e o Outro. Logo a seguir pusemo-nos a lidar com esta díade utilizando os alicerces filosóficos da Fenomenologia e, em especial, a proposta fenomenológica representada por Emanuel Lévinas e sua fenomenologia da alteridade. Optamos por este autor em razão de considerarmos que sua proposta filosófica acabaria por tornar a relação entre adultos e crianças uma relação de iguais diferentes, ou seja, haveria um respeito pela infância e criança na medida em que ela passaria a ser Outra e não mais um objeto do olhar dominador e controlador do adulto. Destes elementos acabamos por concluir que a mudança de olhar do adulto em relação à criança acabaria por demonstrar uma nova atitude paradigmática em relação ao Outro.
Nuances: estudos sobre Educação, 2011
Esse livro mostra de onde veio a idéia de infância, porque floresceu durante 350 anos e porque está desaparecendo hoje. O livro é dividido em duas partes sendo a primeira sobre o "Aparecimento da infância" e a segunda sobre como os meios de comunicação afetam os processos de socialização de crianças e jovens hoje. Na primeira parte intitulada "A invenção da infância" o autor discorre sobre o surgimento da idéia de infância a partir da invenção da prensa tipográfica no século XVI que dividiu o mundo adulto do infantil. Primeiramente ele mostra como os gregos, apesar de não haver restrições morais ou legais a respeito da prática do infanticídio, nos deram o prenúncio da idéia de infância ao inventar a idéia de escola. Os Romanos tomaram emprestada a idéia grega de escolarização e a ela adicionaram a noção de vergonha o que pode ser considerado um passo crucial na evolução do conceito de infância. As invasões Bárbaras, juntamente com o colapso do Império Romano e a imersão da Europa na idade das trevas e na Idade Média, fizeram o conceito de infância desaparecer junto com a capacidade de ler e escrever, a educação e o sentimento de vergonha. O que aconteceu na Idade Média foi que todas as importantes interações sociais aconteciam oralmente e assim permitiram a entrada das crianças no mundo dos adultos. Segundo o autor, Rousseau parece estar certo ao dizer que o ato da leitura é o fim da infância uma vez que destrói a Psicologia e Sociologia da oralidade. A leitura é o flagelo da infância uma vez que cria também a idade adulta, pois, ser adulto implica ter acesso aos segredos culturais codificados em símbolos. Podemos dizer que no mundo medieval não havia nenhuma idéia de desenvolvimento infantil, nenhuma concepção de pré-requisitos de aprendizagem seqüencial, assim como, nenhuma concepção de escolarização como uma forma de preparação para o
Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação
O presente texto busca introduzir os aportes teóricos dos estudos filosóficos de Mikhail Bakhtin, Aby Warburg e Walter Benjamin sobre as imagens sobreviventes, ou a festa de renovação dos sentidos históricos, na busca da compreensão de uma história relativamente pouco discutida: as infâncias fantasmáticas das crianças filhas e filhos de pais tuberculosos, no início do século XX. Parte de uma pesquisa em andamento, os relatos introdutórios chamam a atenção para a existência de histórias invisibilizadas de crianças, no Brasil e em Portugal, que devem ser trazidas à pesquisa.
A INFÂNCIA ATRAVES DOS TEMPOS. O QUE É E QUANDO SURGIU A INFÂNCIA? RESUMO.
Revista de Arqueologia, 2018
Na mostra A Mão do Povo Brasileiro, apresentada em 1969, Lina Bo Bardi exibe um nicho, entre vários, dedicado às bonecas de pano. Estas apresentam estética espontânea em sua feitura, o que lhes assegura especificidade. No Brasil, a boneca de pano resistiu culturalmente pelos diferentes desempenhos: ofício doméstico, afeto, valor cultural, programas de incentivo artesanal, fonte de renda familiar e de grupo, mercadoria de valor agregado, consumo conspícuo e bem simbólico. Busca-se, contudo, a compreensão da configuração política desse artefato poético da infância, como dispositivo de afeto pela práxis da artesã.
2015
A partir do presente artigo e pretendido apresentar a invencao da infância e adolescencia, nao como um processo natural e intrinseco ao desenvolvimento humano, mas como uma construcao social. Durante essa construcao, criancas e adolescentes sofrem varios tipos de violencia e sao expostos pela propria familia a uma condicao subordinativa de poder e convivio desigual, que desembocam na diversidade das situacoes de violencia, que muito embora nao seja o foco desse artigo, sera tratado de forma breve, porem enfatica por Romera (2009), assim como o tratamento que tais criancas e adolescentes passaram a receber apos a implantacao do ECA – Estatuto da Crianca e do Adolescente, Lei Federal n. 8.069/90. Sera verificado as contribuicoes de relevância social e academica, que esse artigo trouxe, desde as mudancas no paradigma da concepcao atrelada ao anterior Codigo de Menores, bem como aquelas consideradas positivas ao que se refere ao esfacelamento de estigmas impostos as criancas e adolescen...
Educação em Revista, 2021
O artigo objetiva problematizar as experiências educativas vividas pelas crianças, suas famílias e professores na condição presente da crise humanitária gerada pela pandemia do COVID-19. A partir da contextualização da pandemia, discute como as estratégias regulatórias e a lógica de controle operam e se intensificam nesse momento e quais os possíveis impactos desse ordenamento nas subjetividades infantis, bem como nos modos de agir dos adultos responsáveis pelas crianças e nos professores. Defende uma educação que respeite a vida e os direitos das crianças, que concorra para uma formação humana sem descuidar da formação dos profissionais e da necessária parceria com as famílias. Recebido em: 26/10/2020.Aprovado em: 16/11/2020.
Revista Tempos e Espaços em Educação, 2018
Em diferentes épocas e sociedades foram construídas ideias e representações acerca da criança e de sua infância, esses conceitos vêm se modificando assim como se modificam as sociedades. Nessa perspectiva, a concepção de infância pode ser entendida sob diversos olhares, tempos e espaços. O presente artigo discute o conceito de infância em Jean-Jacques Rousseau a partir da leitura da obra Emílio ou da Educação. Portanto, objetiva-se com esse trabalho compreender como Rousseau concebe o conceito de infância em sua época. A metodologia desse trabalho baseia-se na pesquisa de caráter bibliográfico. Analisamos o discurso de Rousseau acerca do conceito de infância, o qual defendia que a infância necessitava ser compreendida por ela mesma e não a partir das referências da categoria geracional dos adultos.
A influência de Shakespeare na constução do indivíduo ocidental, na visão de Harold Bloom.
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Educar em Saúde, 2021
Chapter in D. Kennedy, "A comunidade da infância", 2020
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG
Psicologia & Sociedade, 2015
Susana Rangel Vieira da Cunha, 2007