Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2012, Veritas (Porto Alegre)
…
20 pages
1 file
O mundo como vontade e representação, de A. Schopenhauer, constitui uma das principais fontes da primeira fase produtiva da obra de F. Nietzsche. O artigo ressalta os principais pontos da metafisica da música desenvolvida no terceiro capitulo da obra de Schopenhauer e indica as suas influências determinantes sobre o jovem Nietzsche.
Sandro Toledo, 2017
O presente trabalho é o resultado de uma investigação sobre a metafísica da música que Schopenhauer desenvolve a partir de um paralelismo entre as ideias e a música. Tencionamos, com esta pesquisa, mostrar a magnitude da música para o pensamento schopenhaueriano – uma magnitude evidenciada, pelo filósofo, a partir do efeito imediato e mais poderoso que tal arte é capaz de exercer sobre o íntimo do ser humano. No entanto, tendo em vista uma explanação mais adequada, o texto foi divido em duas partes, onde primeiramente apresentamos as relações entre a teoria do conhecimento schopenhaueriana e sua filosofia da arte e, posteriormente, o desenvolvimento de sua metafísica da música. Sendo assim, no primeiro capítulo, são explicitadas as distinções entre ideia e fenômeno, assim como as implicações estabelecidas pelo filósofo alemão entre ideia e arte. E, no segundo, elucidamos propriamente o desenvolvimento do paralelismo schopenhaueriano entre a música e as ideias, e por que o autor alemão considera a música uma linguagem universal e a elege como a arte soberana.
Ilustrações para uma metafísica da música a partir de Schopenhauer 123
2017
The present work is the result of an investigation on the metaphysics of music that Schopenhauer develops from a parallelism between ideas and music. We intend, with this research, to show the magnitude of music for Schopenhauer's thought - a magnitude evidenced by the philosopher, from the immediate and most powerful effect that such art is capable of exerting on the intimate of the human being. However, for a more adequate explanation, the text was divided into two parts, where we first present the relations between Schopenhauer's theory of knowledge and his philosophy of art and, later, the development of his metaphysics of music. Thus, in the first chapter, the distinctions between idea and phenomenon are explained, as well as the implications established by the German philosopher between idea and art. And in the second, we properly elucidate the development of the schopenhauerian parallelism between music and ideas, and why the German author considers music a universal ...
2020
DL 57/2016/CP1453/CT0035 UIDB/00183/2020 UIDP/00183/2020Neste artigo, consideramos a filosofia da música de Schopenhauer no contexto do seu sistema filosófico. Em primeiro lugar, apresentamos a análise que Schopenhauer faz da consciência de si na medida em que esta se apresenta como a pedra basilar do seu sistema para, em seguida, apresentarmos uma ambiguidade fundamental na noção schopenhaueriana de vontade. Depois de apresentarmos de forma muito breve a Estética e Filosofia da Arte schopenhauerianas, analisamos o que é específico da música e a posição particular que ocupa relativamente às outras artes no pensamento de Schopenhauer. Por último, mostramos que a tese fundamental da filosofia da música de Schopenhauer de que a música é uma representação ou objectivação imediata da própria vontade pode ser reformulada, à luz da ambiguidade da noção de vontade, como a ideia de que a música é uma representação da nossa interioridade.publishersversionpublishe
Música, linguagens e sensibilidades: ensaios, 2021
O presente artigo examina a inefabilidade atribuída à música por Arthur Schopenhauer, o primeiro autor, na filosofia ocidental, a elevar a arte sonora acima das demais expressões artísticas. Em sua primeira seção, o artigo debate a inefabilidade partilhada pelas várias artes de acordo com a metafísica e a teoria do conhecimento schopenhauerianas. Nas seções subsequentes, focaliza, sob diferentes ângulos e justificativas, a arte musical e sua acrescida inefabilidade, quando comparada às outras modalidades artísticas. Neste percurso, será especialmente abordada a célebre hierarquia, proposta pelo filósofo, entre as artes, que poderia implicar sugestiva gradação da inefabilidade. As expressões artísticas postas em nível inferior à música representam simplesmente a Ideia e não a Vontade, ontologicamente anterior àquela. Embora tanto a Vontade quanto as Ideias se situem fora do campo da representação e da linguagem, a primeira, da qual a música é um análogo, parece impedir de modo mais radical, por anteceder às objetivações, um discurso acerca de si própria. Contudo, o impedimento de conceituar a Vontade não nos impede de ainda exprimir e conhecer algo de sua dinâmica, possibilidade que se realiza especialmente por via musical, graças ao estabelecimento de analogias. Assim, o estudo da inefabilidade musical em Schopenhauer conflui com o problema da expressão própria à música, capaz, segundo o filósofo, de elaborar conteúdos antropológicos e metafísicos de grande força semântica, comumente desconsiderados por serem refratários a conceitos.
A concepção da tragédia em Nietzsche leva em consideração aspectos referentes aos deuses gregos Apolo e Dionísio, deuses da arte. E entre as manifestações artísticas próprias de ambos, o filósofo destaca a música tanto na contraposição entre as divindades quanto no seu valor e significado, especialmente no cenário dionisíaco. Assim, tem-se os elementos representativos de cada um: os sonhos apolíneos e a música dionisíaca, mecanismos transcendentais do estado físico e material. No que diz respeito ao elemento dionisíaco configura uma experiência suprassensível a partir do estado de consciência que eleva o indivíduo a um status metafísico. A música guarda relação com o íntimo do artista, é capaz de inspirar e expressar seu mais profundo interior rompendo os limites da percepção e conduzindo a experiências sensoriais ainda mais elevadas.
2012
The present article aims to analyze the context in which the famous posthumous fragment 12[1] was written.
Resumo: Em torno da discussão acerca da arte musical no pensamento de Schopenhauer, Wagner e Nietzsche, uma questão surge: qual a relação entre música e as demais artes? Em O mundo como vontade e representação a questão é colocada de forma germinal, e em Beethoven de Wagner é radicalizada: a partir do conceito de simpatia a experiência musical é pensada a partir de uma direção oposta daquela experienciada na contemplação estética do belo, e por isso somente explicável a partir do sublime. Curiosamente, é a partir do sublime que Schopenhauer explica a essência da tragédia, que talvez pudesse ser pensada, no intento de apresentar uma tese alternativa para o convívio entre as artes, como a arte que sintetiza a radicalidade de naturezas opostas das artes visuais e da música, como sua intersecção. Assim, preliminarmente à publicação de O nascimento da tragédia, temos aqui uma interessante chave interpretativa a ser investigada.
Ars, 2017
Resumo: A metafísica de artista de Hélio Oiticica parte do corpo para chegar à MÚSICA, um estado de experiência do corpo e do fazer artístico que está para além do corpo e para além da arte. No texto "O q Faço é MÚSICA", Oiticica define o termo MÚSICA como uma totalidade-mundo que em outros textos é representada pela figura da galáxia de pontos luminosos e pelo conceito de Mundo-abrigo, espaço estético que recebe a invenção de artistas de vários lugares e épocas, e que apesar de ser tratado como espaço, flutua ao redor do mundo sensível e do tempo, como uma outra dimensão. Este artigo percorre a obra de Oiticica a partir da ideia de expansão da arte rumo à MÚSICA. Abstract: The artist metaphysics of Hélio Oiticica departs from the body to arrive at MUSIC, which he defines as a form of body experience and art-making beyond the body and beyond art. In the text "What I do is MUSIC", Oiticica defines the term MUSIC as a world-totality that in other texts he represents by the image of the galaxy of bright points ou by the concept of world-shelter, an aesthetic space that receives inventions from artists from many places and eras and that, despite being discussed as space, floats around the material world and time, as if it were another dimension. This article analyses the work of Hélio Oiticica using the idea of expanding art towards MÚSICA.
[Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Paraná, em fevereiro de 2009] A metafísica da Música do filósofo do século XIX, Arthur Schopenhauer, revela um possível modelo para uma atual interpretação complexa da arte dos sons. As concepções complementares que Schopenhauer oferece para o entendimento, criação e fruição musical são observadas aqui. Por outro lado, filósofos, sociólogos e outros pesquisadores de áreas afins têm atualmente criticado a possível predominância dos padrões constituintes da ciência tradicional, fundamentados na física, em todos os atuais campos do saber. No entendimento da Música, de modo geral, os mesmos padrões de conhecimento têm prevalecido em instituições acadêmicas, pelo menos desde a segunda metade do século XX. Sobre ele, também se encontra a visão científica tradicional como condutora dos estudos e mesmo da criação e fruição musical. A unilateralidade na concepção da Música, nesse sentido, é criticada nessa dissertação. As possibilidades abertas por Schopenhauer são passíveis de importância e resgate nesse âmbito, pois constituem em pensamento dialógico que vai ao encontro das atuais propostas relacionadas a um modo de pensamento que diz respeito à complexidade. O que essa dissertação efetivamente procura expor é, entre outras coisas, a proximidade entre as propostas atuais, focalizadas no âmbito da Música, e as idéias de Schopenhauer a respeito da arte dos sons. Em seus fundamentos, esse trabalho aponta para a necessidade de compreensão e para as possibilidades abertas por uma visão complexa da Música.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
philosophy@lisbon, 2020
Cadernos Nietzsche, 2019
Revista Vortex, 2022
Revista Natureza Humana, 2019
Pensando - Revista de Filosofia, 2016
III Colóquio Internacional Estética e Existência - Anais, 2018
E-book Filosofia, Vida e Morte
A Música em Schopenhauer e na filosofia Islâmica, uma discussão sobre alteridade, 2018
Griot : Revista de Filosofia
Anais do SIMPOM 2016, 2016