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Corpo e fenômeno psicossomático na clínica psicanalítica 1 Body and psychosomatic phenomenon in clinical psychoanalysis Cuerpo y fenómeno psicosomático en la clínica psicoanalítica
Psicologia Revista Revista Da Faculdade De Ciencias Humanas E Da Saude Issn 1413 4063, 2014
A Psicossomática, como é sabido, interessa-se sobretudo pelos processos de somatização, ou seja, pelos movimentos psíquicos que acompanham o aparecimento, a evolução e as crises das doenças físicas. Enquanto o médico se empenha na busca de respostas para o sofrimento do corpo, agindo no corpo, o psicossomatista se esforça para atingir o corpo agindo no funcionamento mental. Esse deslocamento do soma para a psique parece, atualmente, tão natural aos olhos do psicanalista que até nos perguntamos se o corpo tem ainda um status no método da Psicossomática. Situado tão longe, tão distante dos distúrbios mentais que deram origem à somatização (talvez até no extremo da cadeia processual), o corpo pode algumas vezes parecer, enquanto corpo, marginal, heterogêneo, até mesmo estranho ao método psicossomático. Esta coleção de artigos publicados pelo Instituto de Psicossomática de Paris, intitulada Corpo doente e corpo erótico, propõe-se, ao contrário, examinar como o corpo é apreendido pela Psicossomática. Não somente o corpo enquanto conceito inserido na teoria psicossomática, mas o corpo enquanto objeto de uma investigação clínica específica, em relação à investigação psicanalítica clássica e, talvez, também, o corpo enquanto ponte crucial na prática da transferência e na técnica psicoterápica aplicada a pacientes acometidos de patologias somáticas.
2019
Expoe-se o processo de constituicao do sujeito como ser falante ( parletre ), a partir da incidencia da dimensao pulsional da linguagem ( lalangue ), articulada ao objeto voz, que perfura sua superficie corporal. O sujeito da psicanalise, causado pelo real da pulsao, em sua correlata destituicao subjetiva, situa-se no plano da ruptura ontologica. Ele subverte portanto qualquer consistencia que se queira dar-lhe, por exemplo, via categorias identitarias situadas no plano ontico-empirico. O corpo falante e uma caixa de ressonância do fato de que nele habita um dizer. Este e passivel de transmissao por intermedio dos “relatos de passe”, testemunhos singulares de um “saber se virar” ( savoir-y-faire ) com o objeto a , segredo do gozo do sujeito.
Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica
RESUMO: O texto aborda a concepção dual de corpo para a psicanálise, resultante do processo de constituição do psiquismo, que inicia na sensação, passando pela memória e chegando na representação e simbolização. Em seguida, discute o conceito de sintoma, apresentando breve percurso nas principais escolas psicossomáticas, visando trazer a divergência em relação ao sintoma carregar ou não um sentido. Apesar das controvérsias e divergências para atendimento a pacientes somatizadores, há concordância em relação a algumas características dos pacientes somatizadores: dissociação afetiva; dificuldade de simbolização e no estabelecimento de vínculos afetivos. O manejo clínico desses pacientes requer ajustes, o analista deve constituir um vínculo transferencial que possibilite a tradução ou nomeação do inominável, sua interpretação e ressignificação para integração na psiquê.
Polem Ca, 2012
Resumo: O sofrimento expresso por meio do corpo vem propondo desafios teóricos e clínicos à psicanálise. Objetivando melhor compreender o estatuto do corpo na clínica, o presente trabalho focaliza as considerações alicerçadas por Freud a respeito da angústia, tomando-a como índice da indissociabilidade entre o corpo e o psíquico. Parte da definição de neurose de angústia, proposta por Freud, para tematizar e entrelaçar o corpo, o sexual e a própria angústia, tais como foram sendo concebidos ao longo da obra freudiana. Finaliza apresentando uma proposta de direção clínica: se na clínica das neuroses opera-se o desvelamento do sentido inconsciente dos sintomas, a clínica do corpo, demanda a possibilidade de se incluir algo que se refere a um além do psíquico que pela via da angústia aí intervém. Palavras-chave: corpo, angústia; clínica psicanalítica.
C abe ainda, pouco mais de um século após a instituição da psicanálise, pensar a problematização por ela estabelecida nas relações entre corpo e psiquismo. É lugar comum afirmar o golpe sofrido pela tradição metafísica de cunho cartesiano com a reviravolta que o pensamento psicanalítico operou na compreensão de que, muito mais do que demarcados, os campos do soma e do psiquismo estariam irremediavelmente imbricados, indissociados. * A autora agradece o apoio do CNPq à pesquisa, na forma de bolsa de doutorado. Doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília.
Estudos de Psicanálise, 2007
Psicologia USP
Resumo Busca-se levantar indagações centrais acerca da presença do corpo na clínica psicanalítica e na cultura contemporânea. Para tal finalidade, examina-se o quanto essa problemática participa das transformações sociais testemunhadas nas últimas décadas. Em seguida, compara-se o corpo da biologia e o corpo da psicanálise, a fim de enfatizar a especificidade deste último. Esse problema remete à noção psicanalítica de corpo pulsional, aos limites da representação psíquica em psicanálise e à afirmação de que há nesse campo uma permeabilidade entre o registro da pulsão e o da representação. Além desses dois registros, o artigo propõe também incluir o corpo biológico como uma das dimensões do corpo metapsicológico em Freud.
As pessoas buscam a clínica psicológica para lidar com o seu sofrimento. Mas para responder a essa busca é imprescindível que a clínica contemple, em seus processos ou métodos, o fenômeno humano em sua condição ontológica que supera uma ótica positivista e objetivante ou ainda uma concepção reducionista do paciente a um sujeito psicológico, portador de um aparelho psíquico acometido por transtornos. A clínica, bem como todas as atividades humanas, não pode esquecer a vida que as alberga; por conseguinte, não pode distanciar-se das propriedades sensíveis e afetivas que as funda, pois isso consistiria num «afastamento da própria vida, isto é, do que constitui a humanidade do homem» 1 .
2019
Resumo Este artigo visa explorar o modelo de formalização da clínica psicanalítica, presente na teoria lacaniana, por meio dos conceitos de estrutura, significante e sujeito. Assim como qualquer língua possui sua sintaxe, o encadeamento entre os significantes pressupõe uma estrutura que estabelece seu sistema de regras. Através da articulação entre os significantes, um saber é produzido, permitindo supor que ali houve emergência de sujeito. Nosso propósito é o de fazer uma leitura dos conceitos de estrutura, significante e sujeito de forma indissociada, pretendendo, com isso, esclarecer o modelo de formalização da clínica psicanalítica proposto por Jacques Lacan.
Psicologia: teoria e prática, 2009
Resumo: Não há, na teoria freudiana, um conceito de "corpo", embora ele esteja presente como problema ainda que implicitamente. Mas, afinal, de qual corpo se trata em psicanálise? O objetivo deste artigo é demonstrar que Freud não considerava o corpo apenas em seu aspecto simbólico e imaginário, tendo sempre levado em conta o fato de que o corpo é também matéria, sendo sua biologia igualmente determinante, em maior ou menor grau, do que se passa no indivíduo. Para tanto, são investigadas três temáticas: (1) o conceito de pulsão entendido como um ponto de indiscernibilidade entre o corpo como organismo e o corpo como sujeito, (2) a constituição do Eu sobre uma base corporal que o determina e (3) os sintomas histéricos e a noção de complacência somática, a qual introduz a consideração da materialidade orgânica e biológica do corpo nas formulações sobre a etiologia dos sintomas conversivos.
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Revista Portuguesa De Psicossomatica, 2005
Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana, 2016
Por uma vida espontânea e criadora: Psicodrama e Política-Editora Ágora, 2020
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2016
Revista Brasileira de Psicanálise, 2007
Revista Brasileira De Psicanalise, 2010
Saúde e Sociedade, 2015
RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Psicanálise & Barroco em Revista, 2020
Apresentação para Liga Acadêmica de Psicanálise da PUC Goiás, 2022
Análise Psicológica, 2012
Revista de Psicanálise Stylus, 2008