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2022, Para Onde!?
A vitivinicultura no Brasil já é uma realidade dada sua expansão e seu reconhecimento na produção de vinhos finos. A Indicação Geográfica (Indicação de Procedência, Denominação de Origem) obtidas em diversos territórios vitivinícolas brasileiros consolidou a importância dessa produção. No que tange a vitivinicultura, foi um processo construído pelo sentimento identitário dos imigrantes que chegaram ao Brasil, mais precisamente no Rio Grande do Sul, no século XIX. A expansão das áreas de produção em todo o território nacional vem ocorrendo com produção de qualidade e com competitividade em relação à produção vinícola internacional. Nesse sentido, busca-se entender a expressão da vitivinicultura como forma de preservar a memória, a cultura e o patrimônio do vinho no Brasil.
Enomemórias & Enoturismo, 2020
Publicação decorrente do Colóquio Internacional “A Paisagem e o Património Secular do Vinho. Os Vinhos Históricos” que ocorreu no dia 9 novembro de 2019 na Adega dos Vinhos Tintos do Museu do Vinho de Alcobaça cuja organização esteve a cargo da Câmara Municipal de Alcobaça e Museu do Vinho de Alcobaça com o prestigiado patrocínio científico do Instituto Universitário da Maia, em parceria com a AMA – Associação Amigos do Mosteiro de Alcobaça. Esta obra que o Instituto Universitário da Maia (ISMAI) assume a publicação no seio da sua coleção Cadernos de Turismo, contou com alguns dos mais reputados autores especializados na cultura do vinho, nacionais e estrangeiros, que cremos irá marcar o panorama editorial do vinho em 2021.
2020
A Regiao do Douro, em Portugal, apresenta uma rica paisagem natural e uma ampla area vinhateira, que juntamente com o Rio Douro, que corta a paisagem, permitem a exploracao da regiao como espaco turistico. O aprofundamento da analise sobre o turismo portugues, permite melhor compreender a dinâmica regional de desenvolvimento do Douro, tornando evidente que a regiao reconhece a importância do vinho e tenta explorar esse produto, aliado a rica paisagem natural. O desenvolvimento e aperfeicoamento das atividades turisticas, Douro, sao uma constante na regiao e demonstram, claramente, como a Universidade desempenha um papel fundamental, enquanto articuladora do processo de aproximacao, do debate academico e das acoes, voltadas para o desenvolvimento regional.
2010
Partindo-se da compreensão que o turismo é uma atividade de grande crescimento em todo o mundo, é possível observar seus impactos nos locais onde se tem desenvolvido d99e forma desordenada e sem uma gestão sustentável. Neste caso podemos ver o turismo de massa, geralmente caracterizado pela ampla divulgação e pouca preocupação com infra-estrutura, acolhimento dos turistas, proteção dos meios natural e cultural e resultados para a população local. Ao contrário deste, alguns segmentos turísticos pelos seus próprios objetivos e perfis dos turistas podem gerar benefícios de forma sustentável para o núcleo receptor. Como exemplo pode-se citar o enoturismo. Uma atividade relacionada ao vinho e que está diretamente ligada ao modo de produção local, ao conhecimento da forma como vivem as pessoas que trabalham nos locais. Pode-se destacar que um dos principais objetivos do enoturista é ver e vivenciar a realidade local. Por isso, o enoturismo pode ser um exemplo do turismo de experiência, ao...
Para Onde!?, 2020
O presente artigo teve como objetivo discutir as expressões do patrimônio associado ao cultivo da uva e do fabrico do vinho no sul de Minas Gerais, em especial nos municípios de Caldas e Andradas. Em relação aos procedimentos metodológicos, esses foram divididos em duas etapas, a pesquisa bibliográfica, e pesquisa de campo com objetivo de coletar os primários nos municípios, realizada em e julho de 2018. Os resultados demonstraram que a centenária tradição em cultivar a uva e fabricar o vinho produziram inegavelmente fortes traços identitários no sul mineiro, constituindo um significativo patrimônio associado as expressões materiais e imateriais da vitivinicultura. As marcas da tradicional vitivinicultura na paisagem estão cada vez mais residuais, mas por outro lado a salvaguarda desse patrimônio pode ser garantida a partir da criação do Museu do Vinho.
ENOMEMÓRIAS & ENOTURISMO: OS TERRITÓRIOS CULTURAIS DO VINHO, 2019
Resumo: Neste estudo abordamos a construção da paisagem vinhateira, assim como os métodos e técnicas de produção e conservação do vinho desenvolvidas no senhorio monástico alcobacense ao longo do século XVIII. Os cistercienses são indissociáveis da expansão da vinha, assim como do aperfeiçoamento do vinho, produto indispensável na cerimónia eucarística e como reforço da dieta alimentar do cenóbio. A vantagem da longa duração e do cruzamento de saberes e descobertas entre a rede de mosteiros permitiu a estes monges "agrónomos" criar vinhos de excelência elogiados, em particular, pelos viajantes do Grand Tour setecentista. Tratamos neste trabalho da localização preferencial das vinhas, dos critérios, mobilizações e defesos aplicados à cultura, das técnicas de produção dos vários tipos de vinho, da capacidade de armazenamento e envelhecimento deste produto relevando a sua importância no agrossistema dominial cisterciense.
Revista Museus, 2016
A criação do termo paisagem cultural pela UNESCO, em 1992, abriu questões relevantes para a proteção do patrimônio, apesar de não ser uma questão nova no Brasil. Como resolver o problema da musealização deste aspecto cultural é um problema que se coloca, ainda mais tendo em vista que as sociedades atuais são crescentemente urbanas e, portanto, afastadas de um meio rural/natural, que seria o campo de atuação cultural paisagem cultural. São questões complicadas e que são estudadas há anos no campo do Patrimônio, não tendo sido encontrada, até o momento, uma solução adequada para ele.
Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo (RBTUR), 2012
O artigo objetiva compreender a relevância da vitivinicultura na Serra Gaúcha (Estado de Rio Grande do Sul, Brasil) e desvendar a função da uva e do vinho para os imigrantes italianos no século XIX e para os descendentes contemporâneos. Foi realizada uma pesquisa no Vale dos Vinhedos (RS, Brasil), lugar onde há uma ligação entre o vinho e o turismo. A partir de material bibliográfico, de história oral e de entrevistas semiestruturadas elaborou-se um discurso do sujeito coletivo. A pesquisa revelou que a vitivinicultura foi um importante meio de sustento das famílias de imigrantes italianos e também uma maneira de desenvolver e promover o crescimento econômico da região e, que na atualidade, a uva e o vinho são elementos de identificação cultural da comunidade perante turistas e visitantes. Trata-se de um estudo de caso sem pretensão de generalização para outras regiões vitivinícolas do Brasil e traz um novo aporte às relações entre turismo e patrimônio cultural. Abstract: The article aims to understand the relevance of wine production at Serra Gaúcha region (Rio Grande State, Brazil) and unveil the role played by grapes and wine for XIXth century Italian migrants as for their contemporary descendents. A research was conducted at Vale dos Vinhedos (Vineyards Valley), (RS, Brazil), where a strong relation between wine and tourism exists. Bibliographical research, oral history and semi-structured interviews permitted the construction of a collective subject discourse. As a result it was revealed that wine production was important at first for subsistence and also a way to
Enoturismo Os Territórios Culturais do Vinho COLÓQUIO INTERNACIONAL A PAISAGEM E O PATRIMÓNIO SECULAR DO VINHO OS VINHOS HISTÓRICOS MUSEU DO VINHO DE ALCOBAÇA 9 de novembro 2019 | 10:00h ORGANIZAÇÃO PATROCÍNIO CIENTÍFICO APOIOS O colóquio visa debater a noção atual do território do vinho associado à sua memória secular, quer no que toca à sua identidade histórica, cultural, imaterial e material, cujos simbolismos têm vindo a evoluir com o passar do(s) tempo(s). Como se estabelece hoje essa fronteira entre o passado e o devir da memória vinhateira. De que falamos hoje, quando falamos do(s) património(s) histórico(s) do vinho? Proposta Temática Seguindo os processos mais clássicos ou adoptando a modernização, os vinhos históricos mantêm-se como um produto único enquanto representante da cultura secular do vinho. Ao longo dos tempos, a técnica de produzir vinho foi passada de geração em geração em alguns casos, de forma quase imutável. Não há apenas uma forma de fazer vinho, já que a produção varia consoante a tradição local. Esta condição confere uma dimensão territorial, paisagística e proto tecnológica, diferenciadora e posiciona-os como expressões potenciadoras de uma patrimonialização do vinho com um forte cunho identitário para as regiões. Nesta posição, encontramos em Portugal um rico lastro patrimonial: vinhos de Talha no Alentejo, o vinho Palhete de Vila de Frades, o Colares com as vinhas plantadas em chão de areia, o vinho de Enforcado na região dos vinhos verdes, o Verdelho nos Açores ou, finalmente, os vinhos de tradição monástica, como os de inspiração cistercienses de Alcobaça, Lamego ou Ourém. Respeitando as castas autóctones, bem como a arte e o engenho da tradição, por vezes quase primitivos, estão ainda ligados à qualificação e valorização, mesmo do ponto de vista económico, do produto. Importa descortinar então quais os requisitos elementares desse cunho valorativo histórico do vinho. Qual a sua real expressão e incidência no desenvolvimento do(s) território(s) vinhateiros em Portugal e no mundo. Perspectivas e realizações patrimoniais seculares na paisagem contemporânea do vinho.
Cadernos do CEOM/Cadernos do CEOM (Impresso), 2024
Resumo: O Distrito Criativo Centro-Gare (DCCG) é uma iniciativa que visa transformar a região do centro histórico da cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, através do fomento à economia criativa, valorizando a memória e identidade do território, o qual tem um vínculo intrínseco com o passado ferroviário. Considerando o papel dessa região no desenvolvimento histórico-cultural da cidade, buscou-se identi car de que forma a temática do patrimônio cultural relaciona-se com o Distrito Criativo Centro-Gare, analisando desde a existência de edi cações reconhecidas como patrimônio cultural até as ações propostas e desenvolvidas dentro da iniciativa. A partir do conjunto de dados coletados, constatou-se que o patrimônio cultural é abordado de forma transversal e multifacetada, sendo um dos pilares do Distrito Criativo Centro-Gare, contribuindo para o seu desenvolvimento.
Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 2017
Propósito justificado do tema: O território de Boticas (Norte Portugal), embora de baixa densidade populacional é visto como um espaço de valorização do património cultural, ao integrar de forma harmoniosa o seu ecossistema de enoturismo através de várias dinâmicas potenciadoras dos recursos endógenos, resultando num reforço da identidade e singularidade culturais. Objetivo: O objectivo deste trabalho é mostrar o “vinho dos mortos” como uma tradição vitivinícola peculiar e um símbolo da astúcia e sobrevivência do povo de Boticas, tendo surgido no período da 2ª Invasão Francesa (1808). O seu nome resultou do facto do vinho ter sido enterrado no chão das adegas, no saibro, debaixo das pipas e dos lagares para salvaguardar o património do saque dos soldados franceses. Design/Metodologia e abordagem: No estudo foram utilizadas duas metodologias qualitativas: MatrizPCI (Matriz Património Cultural Imaterial) para inventariação dos recursos endógenos, seguindo as orientações da UNESCO quan...
Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña (HALAC) revista de la Solcha
Este artigo discute sob o viés da história ambiental o enoturismo e a realização de vindimas que estão ocorrendo no século XXI no terroir Vinhos de Altitude, localizado na região do Planalto do estado de Santa Catarina, Brasil. Através de revisão da bibliografia tanto teórica quanto empírica, assim como aanálise de fontes sobre o tema – como matérias publicadas na imprensa, fotografias e material de marketing, sobretudo acerca da festa denominada “Vindima de Altitude” –, este trabalho busca ampliar o debate sobre o enoturismo. Entende-se um enoturismo que vai além da idealização e romantização do setor, buscando um diálogo entre pesquisadores de diversas áreas do conhecimento e reflexões críticas no campo das ciências humanas. Argumentamos que a grande oportunidade para a construção de um diferencial para o terroir Vinhos de Altitude passa pela inserção de práticas sustentáveis nos vinhedos e a responsabilidade socioambiental para com os habitantes e o meio ambiente da região.
Revista Confluências Culturais
Este ensaio apresenta uma reflexão teórica sobre os desafios do reconhecimento do patrimônio gastronômico (e da alimentação, em seu aspecto cultural) como um patrimônio imaterial. Para esse fim, busca realizar uma revisão conceitual de temas como alimentação, culinária e gastronomia por meio de um estudo qualitativo e teórico, bibliográfico e documental, identificando que o patrimônio alimentar está abrigado pela definição de patrimônio cultural, especialmente no Brasil, após a constitucionalização do patrimônio cultural pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo 216, contudo o caminho para o reconhecimento passa pela institucionalização de órgãos e de autarquias competentes como a Unesco e o IPHAN. Considerou-se que o patrimônio gastronômico pode desempenhar diferentes funções e ser um importante aliado para o fortalecimento da identidade e da diversidade dos grupos e das comunidades, desvelando uma democracia cultural.
2013
As paisagens culturais evolutivas, tal como as classifica a UNESCO, testemunham a relacao do homem com o seu entorno natural ao longo de diversas geracoes. Neste sentido, considerando que o patrimonio vernacular representa um dos importantes aspectos dessa relacao, esta abordagem pretende reflectir sobre a premencia e a urgencia da sua analise e catalogacao cientifica, dado que este constitui um valioso arquivo vivo seriamente ameacado pelo processo de continua transformacao do territorio. Como estudo de caso, tomamos a regiao do Alto Douro Vinhateiro, localizada no interior do Norte de Portugal, e a arquitectura popular relacionada com a producao de vinho. Evolving cultural landscapes, such as UNESCO classifies, attest to man’s relationship with its natural environment over several generations. In this sense, considering that the vernacular heritage is one of the important aspects of this relationship, this approach seeks to reflect on the immediacy and urgency of its scientific an...
O património, enquanto conjunto de valores, estrutura de mediação entre o passado e o presente, matriz de explicitação das linguagens de estruturação dos territórios e das paisagens, assume hoje foros de quadro privilegiado de reflexão conceptual no âmbito da temática do desenvolvimento. Com efeito, o património, sobretudo através da sua componente cultural, é um tema recorrente nos caminhos para o desenvolvimento. Contudo, as capacidades para identificar e activar esses valores são desiguais conforme os lugares e as sociedades. No caso dos espaços rurais periféricos a dinâmica dos últimos anos tem, regra geral, acentuado os processos de abandono e a degradação das estruturas edificadas e das paisagens rurais. Mas, alguns desses territórios são agora organizados e apropriados sobretudo por populações urbanas que valorizam os elementos da paisagem outrora entendidos como sinal de arcaísmo e atraso de desenvolvimento, em resultado de processos espontâneos ou na sequência de linhas estratégicas de orientação e de instrumentos de política regional que enfatizam acções e medidas com o objectivo de requalificar esses territórios e promover as suas potencialidades originais e excepcionais (Carvalho, s/d). Noutros casos, é a dinâmica interna e o papel dos actores locais que enfatiza o valor pedagógico do património, identificando-o e aproximando-o dos cidadãos. Em qualquer dos exemplos, as lições do passado e o contexto histórico, projectados no campo do património cultural, configuram um recurso singular e alicerçam a matriz de especificidade dos territórios.
Resumo Os processos de identificação cultural nos fazem escolher aquilo que queremos como memória, como identidade com o passado, aquilo que queremos preservar. Para tanto, como projetos identitários coletivos elegem-se os patrimônios. As últimas três décadas foram marcadas por um crescente debate em torno da questão da valorização dos diversos tipos de patrimônio cultural. Neste contexto, o vinho, através dos vinhedos e da paisagem que este constrói, das arquiteturas e dos monumentos ligados à ele, bem como suas formas de produção e consumo, coloca-se, através da proteção da UNESCO, como um patrimônio mundial. Abstract The processes of cultural identification make us choose what we want as memory, what we identity with in the past, and what we want to preserve. This is how we select our cultural heritage projects: as collective identity projects. The last three decades have been marked by a growing debate around the question of valuating the various types of cultural heritage. In this context, wine is considered as a world heritage phenomenon—through the vineyards and the landscape its production creates, the architecture and monuments linked to it, and its forms of production and consumption, through UNESCO's protection.
2013
O projeto "Rede de Memorias", como subprojeto do Projeto Momento Patrimonio, enfoca o patrimonio material e imaterial do municipio de Passo Fundo, com base na sua diversidade intrarregional, etnica, social, cultural, entre outras, tendo como principal objetivo a patrimonializacao dos elementos culturais das comunidades escolares passo-fundenses. Atraves desse projeto, buscou-se o entendimento de como os objetos e fazeres cotidianos das diferentes comunidades sao apropriados e significados pelos distintos grupos, ou seja, de que forma esses elementos passam a constituir a memoria e representacao da cultura e da identidade local e regional. Assim, a proposta deste artigo e discutir os referenciais teorico-metodologicos da Rede de Memorias atraves da capacitacao de professores do ensino fundamental, juntamente com a divulgacao da producao cientifica por meio de programas televisivos e radiofonicos, contribuindo para o desenvolvimento de politicas publicas junto aos poderes pu...
Revista GeoNordeste, 2019
RESUMO:Nas últimas décadas tem crescido os estudos sobre as expressões contemporâneas da vitivinicultura nos novos e velhos territórios da uva do vinho, sendo possível identificarmos em determinados territórios, não somente do velho mundo, mas também no novo mundo, em especial no Brasil, uma herança vitivinícola, que se expressa entre uma velha e uma nova ruralidade do cultivo da uva, e do fabrico do vinho. Nesse contexto, nas últimas décadas o sul de Minas Gerais, tem desenvolvido cultivares de videiras com objetivo de produção de vinhos finos, associado ao movimento de modernização e profissionalização na produção de vinho. No entanto, não podemos negligenciar a tradição da cultura do vinho no sul de Minas Gerais, desenvolvida desde o início do século XX, que no contemporâneo configura-se enquanto expressão de uma ruralidade associada à cultura e patrimônio do vinho.Palavras-chave: Territórios vitivinícolas. Patrimônio do vinho. Produção artesanal. Sul de Minas Gerais. RESUMEN:En ...
E foi assim que o Douro se tornou a melhor vinha e o melhor vergel de Portugal; que os homens roubaram aos deuses, para oferecer aos mortais de todo o mundo, a ambrósia divina; e que uma raça de gigantes ergueu o mais belo e doloroso monumento ao trabalho do povo português. Esses foram e são os Lusíadas sem Camões Jaime Cortesão DOCENTE: Maria Leonor Botelho MEMBROS DO GRUPO Discentes (?)
Rosa Dos Ventos Turismo E Hospitalidade, 2013
A gastronomia, além da sua importante relação com a economia, é expressiva da cultura dos indivíduos, desde o tipo de alimentos cultivados no local, até a maneira de seu preparo e consumo. O presente artigo analisa a relação entre o enoturismo-centralizado no vinho enquanto elemento gastronômico-e o fenômeno da pluriatividade na agricultura familiar, vista nos últimos anos como alternativa positiva para sua reprodução econômica e social. Para tal análise, foi realizada revisão bibliográfica, relacionando enoturismo e pluriatividade na agricultura. O fluxo turístico em regiões vitivinícolas gera novas oportunidades de trabalho e faz com que agricultores e suas famílias dividam a mão de obra agrícola, até então direcionada ao cultivo da uva e outros alimentos para subsistência, com atividades não agrícolas-como o artesanato, o acolhimento de visitantes em pousadas, a atuação em restaurantes, entre outrascomo chance de subsistência. Este panorama transforma as realidades do mundo rural, alterando a relação do agricultor com a produção de alimentos e a forma como o mesmo os utiliza, além de reestruturar o ambiente sociocultural no seu entorno.
2021
This article has been developed during the postdoctoral at the Geography Department of UFRGS and is part of a research project linked to Culture, Heritage and Territories of Wine. The article aims to discuss the link between landscape and cultural heritage, to identify elements that express the wine growing landscape in the Serra Gaucha and to verify the relation between cultural landscape and tourism development in the region. The methodological procedures included bibliography review and fieldwork in Bento Goncalves, Monte Belo do Sul and Pinto Bandeira, cities in the northeast region of Rio Grande do Sul, known as Serra Gaucha. The article starts from thinking about the complexity and the development of Landscape and Cultural Landscape concepts. Thereafter we bring a synthesis of the instruments of landscape patrimonialization and we also mention examples of Vineyard Cultural Landscape recognized by UNESCO. We present the main identifying elements observed in the Serra Gaucha wi...
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