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2022, Revista COR LGBTQIA, v. 1, n. 2, p. 78-89, jan
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O presente artigo visa analisar as referências teóricas em relação à ordem metodológica ao surgimento do queer como teoria, sendo promovida como campo político, sobretudo, a partir de um ideal decolonial, sobre suas formas e expressões nas dinâmicas institucionalizadas do poder. Com objetivo de observar sua função social e relação com a cultura, a criticidade dos estudos de gênero e sexualidade, como também de dominação e objetificação de corpos, realizados por Louro (2021) e Bourdieu (2020), além de Foucault (1999) sobre disciplina. Vale ressaltar sua correlação da produção acadêmica e das artes como um todo, utilizando-se do ambiente cultural como núcleo de aprendizado para a sociedade heteronormativa. Concluiu-se, que a teoria queer como um modo de transformações interculturais, que anseiam sua representatividade, com a potencialidade de ser marco histórico, em embate a uma subalternização de corpos, de performances e conhecimentos.
Este artigo busca acompanhar viagens de teorias para delinear os contornos principais do encontro entre teoria queer e pensamento decolonial. A tentativa é, de forma inicial e provisória e sem qualquer pretensão de responder definitivamente às questões, formular perguntas como: o encontro entre pensamento decolonial e teoria queer poderia produzir algo mais para que se pudesse falar, como enunciado no título deste artigo, em um “queer decolonial”? Ou seriam teorias incompatíveis, já que o próprio fato de o termo queer estar em inglês sinalizaria uma geopolítica a que o pensamento decolonial buscaria exatamente se contrapor? Haveria algo em comum nessas propostas? Qual é a potência desse encontro e o que poderia produzir? E que movimentos uma leitura queer decolonial desenharia?
Revista Epistemologias do Sul, 2019
Entrevista com Pedro Paulo Gomes Pereira: corpos e teorias decoloniais e queers, interpelados e em trânsito
Caderno Espaço Feminino
Neste artigo propomos a atividade especulativa de realizar uma pergunta à autora Judith Butler: "o que pode um corpo?". A partir dessa pergunta, propomos tensionar o pensamento de Butler para dele fazer emergir um devir monstruoso, terrorista e (an)árquico. Para traçar essas linhas propostas, dividimos o artigo em duas seções que seguem à introdução. Na primeira seção, nos dedicamos a explorar a dimensão do corpo na teoria de Butler a partir de dois eixos operativos: as lógicas do reconhecimento e a performatividade. Já na segunda seção, buscamos explorar a nossa aposta queer em devires monstruosos do corpo como um método crítico de destituição da lei, colocando o pensamento de Butler em diálogo com outros autores como Giorgio Agamben, Achille Mbembe, Paul Preciado e Karen Barad. Por fim, enquanto caminhos possíveis, apontamos para as linhas iniciais do que chamamos de um devir monstruoso queer.PALAVRAS-CHAVE: Teoria queer. Judith Butler. Reconhecimento. Identidade. Lei.
2016
Atas do V Congresso Internacional em Estudos Culturais, Universidade de Aveiro, Aveiro (Portugal), 7-9 de setembro de 2016
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2020
História & Teoria Queer, publicado em 2018 pela editora Devires, é uma das primeiras obras publicadas no Brasil que busca apresentar a potencialidade, os usos e as apropriações da Teoria Queer
Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD
As Relações Internacionais (RIs) se organizam enquanto disciplina pautada na dominância de concepções modernas de ciência, as quais acabam por limitar sua capacidade interpretativa. Este artigo tem o objetivo de estabelecer um diálogo entre o Feminismo Decolonial e a Teoria Queer no esforço coletivo de questionar os limites e possibilidades interpretativos das Relações Internacionais e dos feminismos. Defende-se que as teorias analisadas ampliam o entendimento das RIs, incorporando novas possibilidades epistemológicas, ontológicas e metodológicas que possibilitam a inserção dos temas das mulheres na área. Para isso, abordaremos na primeira seção como as RIs disciplinadoras se constroem e a forma que elas deslegitimam os conhecimentos que não partem das concepções da ciência moderna. Posteriormente, o Feminismo Decolonial será tratado com vistas a evidenciar o sistema moderno/colonial de gênero na construção da opressão de gênero na América Latina bem como no conhecimento moderno. Po...
Revista Em Tempo de Histórias (PPG-HIS/UnB), 2017
The following article explores the theoretical and identity conceptions behind the famous work of the thinker and the chicana activist Gloria Anzaldúa: The Borderland: The New Mestiza (1987). Her life trajectory reminds us of times, traditions and identities spaces - Mesoamerica, Mexico, USA - that are conflicting and unrecognizable to each other, which produces fissures and disconcerts in the essentialist discourses of identity and otherness. Like other postcolonial authors such as Franz Fanon and Vidiadhar Naipaul, Anzanldúa, instead of being frustrated and pursuing the desperate quest for a euro-centred white humanity, this author leads us to another path where the binary and Cartesian notions of being and subjecting are destabilized to give way to what we call here Devir Mutante: an unutterable and unspeakable difference that crosses the boundaries of the human and nonhuman. The author, thus bets on the construction of a plural and multifaceted (human) man who is beyond the colonial identity order and the metropolitan inquisitive look that seeks to delimit and fix the imprecise and contradictory movements of desire and otherness.
Revista Ambivalências, 2017
Neste artigo discorreremos sobre identidades de gênero, partindo da premissa que toda identidade é uma construção social e relacional e todo indivíduo é fragmentado e múltiplo. Tomando como referência @s transgêneros como sujeit@s 2 da pósmodernidade, iniciaremos com uma revisão bibliográfica para compreender como a mulher lidou historicamente com o patriarcalismo. Fazendo uma relação entre a construção do Ser mulher em uma relação de alteridade com o seu Outro, o homem, perceberemos como os discursos das instituições sociais as categorizavam com um grau de inferioridade, uma vez que por muito tempo foi nomeada e construída pelos discursos masculinos. Esse percurso de primeiro pensar a construção da mulher foi necessário para compreendermos como a população trans feminina lidou com a construção de suas identidades perante as relações de poder, em um debate a partir da teoria queer, refletindo como el@s tornaram-se sujeit@s "fora da norma" (abjetos) em uma sociedade constituída pelo viés da heteronormatividade.
Estudos feministas, 2001
The so-called sexual "minorities" are today much more visible than before. Accordingly, there is also more conflict between them and conservative groups. This confrontation, which should be observed closely by educators and students of culture, becomes even more complex if we consider that the great challenge is not to affirm that gender and sexual positions have multiplied and overcome all types of binarisms, but to admit that all borders are being constantly crossed over and that some social subjects live precisely on the border. There is, then, a new social dynamics in action in the gender and sexual movements (and theories). It is within this framework that we should understand queer theory. Acknowledging that an identity politics can become part of that very system which it wants to question, queer theorists propose a post-identity theory and politics. Taking their inspiration from the French post-structuralism, they critique the heterosexual/homosexual opposition, which they think is the central category organizing social practices, knowledge and relationships among subjects. What, after all, this theory has to say to the field of education?
2017
Esta e uma escrita vinculada aos estudos e investigacoes do grupo de pesquisa Curriculo, Espaco, Movimento (CEM/CNPq/Univates). Neste trabalho, tem-se como objetivo uma insercao na filosofia platonica a partir do olhar problematizador e inquieto do pensador Gilles Deleuze. Se por uma via, Platao, em seu livro VI da Republica (IV a.C), traca uma linha metafisica que distingue o mundo inteligivel do mundo sensivel, separando o mundo ideal, o qual denomina de mundo das essencias, do mundo das aparencias, da experimentacao, dos corpos, Deleuze, por outra via, pretende encontrar potencia naquilo que, para Platao, nada mais e do que a sobra, o exilado que ninguem mais deveria pretender. A partir da concepcao de simulacro, pensada por Platao, o pensamento deleuziano busca, de alguma maneira, romper com uma serie de conceitos da filosofia classica, tomando o simulacro como um importante prototipo para uma serie de conceitualizacoes filosoficas que sao o motor critico e criador que sustenta ...
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Critica Marxista, 2019
Peri - Revista de Filosofia , 2019
Capítulo do livro “Michel Foucault: reflexões acerca dos saberes e dos sujeitos” - Mossoró: Eduern, 2019.
Pedro Henrique Almeida Bezerra, 2022
Caderno Espaço Feminino, v. 35, 2022
Revista de Educação Popular
Anais do XIV ENANPEGE, 2021
Pérez Navarro, Pablo. 2019. “Entre Corpos: Coabitação Radical e Producción Do Espaço Queer.” Revista de Filosofia Aurora (forthcoming) 52: 323–46., 2019
A história escrita: teoria e história da historiografia, 2023
Revista Ártemis, 2014
Psicologia Usp, 2021