Anais : VIII Semanística

O falante da língua materna é um ser social que está em constante interação com seu grupo familiar, religioso, escolar. Essas relações interacionais são dotadas de intencionalidade, muitas vezes imperceptíveis, e são constitutivas pela argumentação, que é a função básica da linguagem. De acordo com Koch (2009, p.17), "a interação social por intermédio da língua caracteriza-se, fundamentalmente, pela argumentatividade". Este é o aspecto mediador de todas as ações humanas e, por esta razão, os comentários postados nas redes sociais, a tentativa de convencimento dos pais para que realizem a compra do mais recente aparelho tecnológico e o pedido de um adolescente para assistir um programa proibido para a sua faixa etária são atos que possuem, em maior ou menor grau, a presença da argumentação. Mesmo com o domínio de sua língua, ainda são muitas as dificuldades que os falantes encontram na produção de textos. Entre essas dificuldades, é possível destacar o desconhecimento sobre os tipos de argumento. Nessa linha, Gagliardi e Amaral (2008, p. 36) ratificam que, ao escrever um texto, os estudantes "devem procurar utilizar argumentos consistentes e bem fundamentados, pois são mais fortes e convincentes". A pesquisa aqui apresentada objetiva analisar a presença de quatro tipos de argumentos: argumento de autoridade, argumento por evidência, argumento por interrogação e argumento de causalidade na construção de anúncio publicitário. Para tanto, os sujeitos da pesquisa -estudantes do 5º ano -foram submetidos a sequência de atividades numa escola pública do município de Bom Conselho -PE. O presente artigo apresenta uma breve consideração sobre a argumentação na

2017

A 9ª Semana Acadêmica de Relações Internacionais foi realizada nos dias 30, 31 de outubro e 01 de novembro de 2017 pelo Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia. O evento, de natureza nacional, foi organizado pelos professores do curso de Relações Internacionais juntamente com os alunos membros da comissão organizadora. Durante a semana, o evento foi contemplado por mesas redondas relacionadas à temática cultural, tais como: “Pensar a interseccionalidade: gênero, raça e classe”; “Nação e nacionalismos: desafios contemporâneos”; “Estética, política e Relações Internacionais”. Além das mesas, as palestras da semana foram: “Cultura e identidade: perspectivas teóricas”; “Antropologia e Relações Internacionais: um diálogo necessário”. Ocorreram também apresentações culturais, mini-cursos, uma exposição realizada pelo grupo de estudos sobre Cultura e RI, apresentação de trabalhos, apresentação do Clube de Simulação, bem como uma vivência cultural após o encerramento. A temática escolhida tem como objetivo difundir o conhecimento e aprofundar as pesquisas em questões culturais, estabelecer diálogos entre as relações internacionais e as abordagens sobre gênero, raça, classe, identidade, nacionalismo, estética e antropologia. Em sua nona edição, a semana contou com a participação de palestrantes do curso de RI da UFU, como também convidados de outras universidades, os quais realizaram excelentes explanações e abrilhantaram ainda mais o andamento do evento. A comissão organizadora agradece os palestrantes, os responsáveis por ministrar os mini-cursos, os realizadores das apresentações culturais, os patrocinadores, os apresentadores de trabalho, os alunos, professores e demais pessoas que prestigiaram o evento, e a todos os envolvidos de maneira direta ou indireta.

Autorizamos a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. FICHA CATALOGRÁFICA Sistema de Bibliotecas da UNEB O VIII Café Científico é projeto de extensão coordenado pelo serviço de psicologia da UNEB com o apoio do Departamento de Educação do Campus I, Colegiado do Curso, Serviço de Psicologia e Comissão Discente Organizadora. Oferecido anualmente, no segundo semestre letivo, tem como principal objetivo o compartilhamento entre os discentes e os egressos do Curso de Psicologia da UNEB, as produções cientificas/acadêmicas produzidas ao longo dos semestres, a exemplo de Trabalhos Acadêmicos orientados, Relatos de TCC já concluídos, Relatos de Estágios Supervisionados, Relatos de Experiências no Mercado de Trabalho em Psicologia, Trabalhos de Pesquisa e Trabalhos vinculados às Ações Extensionistas em atividade no Serviço de Psicologia. O conteúdo de cada um dos trabalhos incluídos neste livro de resumos expandidos é da inteira responsabilidade dos respetivos autores.

Discutir os caminhos da História da Educação, é logo pensar que nossas produções fazem parte dessa História, construindo seus marcos e temporalidades. Nossas produções estão imersas no processo de organização do campo, marcado recorrentemente, por tempos, espaços e marcos instituídos pela própria História da Educação, que se constrói e se ergue a partir de áreas e especificidades do campo em cada momento da História. Os métodos fazem parte da história da formação dos saberes escolares e da organização pedagógica da escola e, por conseguinte, de uma disciplina (SOUZA, 2011). De acordo com Valdemarin (2004), essa discussão acerca dos métodos de ensino, é fundamental para pensar a questão da profissão docente, dos conteúdos a ser ensinados, bem como os valores e normas para a formação de um povo em uma determinada época (BITTENCOURT, 2008). Neste sentido, o presente artigo tem como objetivo apresentar as contribuições do método de ensino intuitivo para a formação dos professores, desde sua propagação no final do século XVIII por Pestalozzi e seus discípulos. No Brasil, foi propagado por Rui Barbosa, que traduziu Lições de Coisas, uma obra de Calkins e legalmente instituída no país, através da Reforma Leôncio de Carvalho, em meados do século XIX. Esse período histórico, foi marcado pelas mudanças de como ensinar, e o método de ensino intuitivo estava muito presente, por trazer uma ruptura do ensino técnico e repetitivo. Dentro dessa perspectiva questionou-se, como esse método era aplicado, suas vantagens e desvantagens, quais as contribuições que tal método poderia proporcionar para o ensino de cada disciplina e na prática de aprendizado das crianças? E como essa nova proposta metodológica se firmou. Para a realização desse estudo, foi realizada uma pesquisa qualitativa que foram utilizados como embasamento teórico os estudos de: Bonato, Coelho e Menezes (2011); Saviani (2006); Valdemarin (2006, 2014); Bittencourt (2011); que abordam claramente o significado e os pareces desse método de ensino. O presente artigo está dividido em duas sessões, a primeira apresenta um estudo sobre as contribuições do método intuitivo e a partir desse estudo, entender a formação de professores no século XIX, a segunda parte apresenta um norte de uma nova proposta metodológica, que muitos estudiosos e educadores tomaram para si. A importância desse estudo dentro do campo da historiografia da educação brasileira, tem representatividade dentro do processo de escolarização, tendo em vista que o referido método foi bastante adotado nos bancos escolares das escolas. Palavras-chave: Ensino. Métodos de ensino. Método Intuitivo. Metodologias.