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Resenha do livro "Descobrindo a Arqueologia - o que os mortos podem nos contar sobre a vida", na Revista Pesquisa Fapesp.
2012
Cézar pelas sugestões, bem como aos meus alunos/orientandos, alguns já colegas, pelo clima de diálogo produtivo e pelo incentivo. 4 Para além do trabalho pioneiro de Raquel Glezer, sua obra conta já com uma bibliografia crescente, Ana Luiza Marques. José Honório Rodrigues uma sistemática teórico-metodológica a serviço da história do brasil.
O conceito rortiano de “redescrição” implica em uma permanente abertura de resignificação. Com ele se abre a possibilidade poética de que o indivíduo torne-se plenamente sujeito de sua própria existência de tal maneira que possa constituir um novo sentido para ela. Isso implica em não apenas que o futuro, mas também que o passado esteja indeterminado. Com efeito, se a redescrição funciona como um corolário da liberdade individual - na medida em que o sentido da vida torna-se não mais algo dado pela tradição ou pelasinstituições sociais, mas estabelecido pelo próprio indivíduo – ele também se liberta do seu próprio passado. O eu poético que é capaz de tal exercício criativo é um eu livre no mais alto grau. Para ele não há nenhum tipo de constrangimento, nem mesmo do tempo. Esse estado de indeterminação pura é muito semelhante ao do eu da filosofia idealista de Fichte. Embora se trate de um ambiente filosófico distinto em que a linguagem ocupa a primeira cena, a noção rortyana da rede...
Criar Educação, 2022
Esse artigo procura refletir sobre a disciplina de história na educação básica brasileira, tendo como referencial o conceito de história viva. Para sua constituição utilizou-se como percurso metodológico uma discussão com autores de referência para o estudo do currículo de história e para o campo da educação histórica. O ensaio apresenta o currículo de história da educação básica como uma história vivida em tempo real, como também conecta a educação histórica a um passado que permanentemente se ressignifica. Nesse sentido, a reflexão aborda os limites e as possibilidades trazidas para essa discussão pela utilização de narrativas autobiográficas em aulas de história. O texto propõe que a atribuição de sentido à experiência histórica é um requisito necessário à vida, a novas formas de aprendizagens e a novos modos de habitar o mundo. PALAVRAS-CHAVE: história viva; currículo de história, educação histórica.
História da Historiografia, 2023
Este artigo aborda a contribuição de Antoine Lilti à historiografia do Iluminismo. A partir da discussão de parte de sua obra, com destaque para seu último livro, L'Heritage de Lumières (2019), argumenta-se que essa representa uma renovação muito bem-vinda no campo, tanto em termos teórico-metodológicos quanto narrativos. Combinando as vertentes da história intelectual e da história social e cultural, Lilti articula uma interpretação do Iluminismo alternativa àquela da genealogia do liberalismo. Colocada a partir da perspectiva de uma hermenêutica crítica, e em diálogo com a crítica pós-colonial, a intepretação de Lilti procura responder à questão da atualidade do Iluminismo no mundo global e plural contemporâneo, no qual a modernidade ocidental perdeu a condição de modelo universal.
Música Popular em Revista, 2020
Trata-se da introdução do livro O passado audível, de Jonathan Sterne, aqui traduzida pela primeira vez para o português. O livro propõe uma história da possibilidade da reprodução do som – por meio do telefone, do fonógrafo, do rádio e de outras tecnologias correlatas. Nele são examinadas as condições sociais e culturais que deram origem à reprodução do som e, por sua vez, como estas tecnologias cristalizaram e combinaram movimentos culturais mais amplos. O livro parte do pressuposto que som, audição e escuta são centrais para a vida cultural da modernidade, fundamentais para as modernas formas de conhecimento, cultura e organização social. Ele propõe, assim, uma alternativa à narrativa dominante segundo a qual, ao se tornar moderno, o mundo ocidental teria migrado de uma cultura da audição para uma cultura da visão.
Oeiras foi, ao longo dos séculos e milénios, palco de grande movimentação de gentes, portadoras dos mais variados estádios culturais, que lá se fixaram ou de lá partiram, em circunstâncias nem sempre esclarecidas. Embora ficassem, indiscutivelmente assinalados, períodos, lugares, espaços, realizações e eventos da maior importância, o que se conhece da evolução sofrida, desde os primeiros tempos / vestígios da presença humana, não consente uma representação contínua e linear, nem contem a chave de mutações e transformações ocorridas e cuja relevância foi vital no quadro da ocupação deste território. De qualquer modo, são abundantes e ricas as notícias que nos chegam do muito que ocorreu nesta zona acolhedora, pelas suas privilegiadas condições naturais. Quer quanto a formas de cultura e arte, quer quanto à capacidade técnica e à organização social dos que a habitaram por muito ou pouco tempo. Do ensaio "ESTRATÉGIA DA OCUPAÇÃO DO ESPAÇO NA ÁREA DO CONCELHO DE OEIRAS. DO PALEOLÍTICO AO PERÍODO ROMANO" da autoria de João Luis Cardoso, coordenador do Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de Oeiras (CMO), e com a sua amável anuência, transcrevemos o texto que segue, do maior interesse para esta Viagem ao Passado por terras de Oeiras.
Cadernos do Tempo Presente, 2022
Resenha recebida em 14/07/2020 e aprovada em 10/11/2020. A História do Tempo Presente (HTP) se desenvolveu como emergência teórica metodológica para responder as inquietações do presente. O historiador Christian Delacroix, ao refletir se "A história do tempo presente, uma história (realmente) como as outras?" II , aponta que a HTP é privilegiada por ter autonomia na escolha de suas fontes e por possuir múltiplas temporalidades, mas, como indica o autor "exige incessante vaivém cognitivo entre passado e presente" III. É nessa perspectiva que o livro, "Tempo Presente: uma história em debate" busca contribuir para os estudos da HTP.
Passado Contemporâneo, 2019
Este texto possui alguns objetivos ao qual explorarei em uma análise de fonte específica. As questões que abordarei sobre ela aparecem em primeiro momento sobre as dimensões epistemológicas que o testemunho na histórica pode ter como verdade e como ela se constrói e se transforma pelas interpretações dos sujeitos com suas fontes. Em seguida, levantarei questões para além das epistemológicas, que dizem respeito sobre os usos do passado, e também a figura do historiador neste processo de busca por um saber científico do passado.
TRAVESSIA - revista do migrante
Hoje, as consequências da passagem rápida do rural ao urbano no Brasil moderno começam a ser apontadas. Fato econômico e histórico determinante na configuração atual do país, esta mutação aparece na realidade bastante complexa e tem consequências sociais e culturais determinantes. Por isso, uma pesquisa sobre as produções narrativas de migrantes morando numa zona periférica da capital do Rio Grande do Norte (a Zona Norte de Natal)1, propõe avaliar a transformação de uma cultura dita tradicional (a dos habitantes do interior) num contexto urbano. Isso se torna possível ao avaliar-se a importância das mudanças na composição do corpus narrativo: memorização ou esquecimento das estórias da “tradição”, criações poéticas, sumiço dos folhetos de cordel, etc. Da mesma forma, através do relato das suas vidas, é possível perceber as transformações ocorridas na vida cotidiana dos novos moradores da cidade e dos migrantes mais antigos da Zona Norte. Afinal, é a ocasião de propor uma leitura cru...
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PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura
Acenos a um passado forjado: como o revisionismo em favor de torturadores da ditadura erode a democracia, 2020
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography
Revista (Con)Textos Linguísticos
Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, 2024
Estudos Ibero-Americanos, 2020