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2020, Revista GEMInIS
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O artigo mapeia as principais características do que temos chamado de cinema de grupo, uma experiência de criação de sons e imagens inseparável dos processos subjetivos dos envolvidos. Trabalhamos as questões conceituais e metodológicas que têm atravessado nossas práticas e pesquisas ao longo dos últimos anos em grupos com estudantes, professores e público em geral. Refletimos sobre o cinema de grupo e suas interfaces com a educação e, sobretudo, as práticas de cuidado. Apontamos ainda para os processos formativos e os desafios colocados para a formação de trabalhadores que atuem com esse tipo de prática.
Atas do IV Encontro Anual da AIM, 2015
O filósofo Alain Badiou diz-nos que o teatro é, por natureza, a arte comunitária — por isso, nele se inscreve, por excelência, a possibilidade e o desafio da emancipação colectiva. Esta comunicação discute o cinema como arte potencialmente comunitária que nos força a repensar o que é uma comunidade. José Augusto Mourão define uma comunidade, não como um grupo, mas como uma prática da interlocução entre indivíduos que transcende o individual. Partindo do conceito de comunidade inoperante de Jean-Luc Nancy, Thomas Stubblefield defende que a comunidade surge no cinema a partir do reconhecimento de uma experiência do eu e do outro como reflexos. Esta perspectiva passa ao largo das comunidades do cinema reais que fazem entrever o laço entre a comunidade e a liberdade pessoal descrita por Karl Marx e Friedrich Engels. Como Badiou nota, o cinema não requer espectadores, apenas uma sala que alberga um público que vê e ouve. São os críticos de cinema que criam espectadores. Sendo o cinema uma arte de massas, as comunidades a que dá origem têm-se formado historicamente a partir do trabalho crítico, sensível e intelectual, sobre os filmes. Stanley Cavell assinala que a procura da comunidade é a procura da razão. E, no fundo, a razão de ser da dimensão comunitária do cinema funda-se nos discursos dialogantes sobre as suas obras e nas razões que lhes dão forma.
GV Executivo, 2013
dos santos + eduaRdo diniz | 66 GVexecutiVo • V 12 • N 2 • Jul/dez 2013 | memória m
O Cinema é antes de mais nada uma arte coletiva. Não se faz cinema sozinho. Para todos aqueles que gostam de lidar com imagens mas preferem o trabalho solitário, podem escolher à vontade outras artes, que sem dúvida não deixarão de suprir necessidades similares. Temos a fotografia, a pintura, a escultura, o design e até a literatura, se considerarmos que as palavras geram imagens em nossa mente (e a imensa maioria dos filmes são adaptados de originais literários). Mas, uma vez escolhida atividade cinematográfica, é fundamental ter em mente que iremos trabalhar com muitas pessoas e que não podemos nos prender a rotinas ordinárias do diaa-dia.
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG
O presente artigo faz uma análise do processo de produção cinematográfica do grupo de cinema popular e ribeirinho chamado Fogo Consumidor, fundado em Tefé (AM), no ano de 2008. O grupo é independente e produz filmes a partir das histórias vividas por eles e contadas por narradores da região, geralmente seus próprios pais e avós. Tendo como referência um conceito de cinema popular elaborado a partir de Benjamin (1994), Ricoeur (1994), Hall (2003), Santoro (1989) e Wenders (2013), e construindo categorias de análise a partir da observação participante e entrevistas realizadas entre 2017 e 2018, o texto infere as principais dimensões do cinema popular ribeirinho que está nascendo em Tefé. A primeira autora também é integrante do grupo desde 2012, o que lhe deu acesso a muitos detalhes, mas, por outro lado, tornou necessário “estranhar o familiar” (VELHO, 2007).
MASCARELLO, Fernando Mascarello. (org.). História de Conema Mundial. Campinas, Papirus, 2003
Minha tentativa de responder como se pode dialogar o estudo da arte e os estudos de gênero/gender. Não pretendi dar uma única resposta à contribuição dos estudos de gênero, e, mais espeficamente, dos estudos gays, à análise de produtos culturais e objetos artísticos, mas levantar algumas possibilidades sem me aprofundar em nenhuma, talvez mais até contar uma história, uma aventura. Esta trajetória me leva hoje a pensar a identidade feminina, a homossexualidade e o travestimento não só como experiências que apenas digam respeito, respectivamente, a mulheres, homossexuais e a travestis, nem só como uma questão que diga respeito a com quem cada indivíduo tem relações sexuais, mas como uma base para uma formação (Bildung) contemporânea, pela qual aprendemos com o que somos mas também com o que não somos; uma ética, entendida como uma forma de conduta diante do mundo, em que a amizade e a deriva, como nos ensinou Michel Foucault (1989, 1994), aparecem como contraponto às prisões patriarcais do amor romântico e do sexo-rei; bem como base para uma estética mais afetiva e direta, o retorno ao simples a ao cotidiano. Trata- se ainda de um lugar de fala silenciado, mas que precisa e tem sido resgatado se quisermos uma democracia multicultural, uma base para uma política em que o privado não é apenas espetáculo midiático permanente, mas possibilidade de adesão ao mundo, uma política tão ambígua como somos todos nós. O encontro de dois homens pode ser apenas um encontro, mas também pode ser uma possibilidade de diálogo e abertura para o mundo, desafio maior de todo discurso minoritário, alguma vez discriminado. Esta é o motivo por que acho central ainda hoje assinar como crítico, gay. Não se trata de apenas considerar a homossexualidade como um adjetivo, mas afirmar uma experiência substantiva que interliga vida cotidiana e prática intelectual. A experiência gay nada tem de redutora, classificadora, se assim o quisermos, é um mistério insondável, um ponto de partida, uma pergunta mais do que uma resposta.
Reunião de ensaios sobre Cinema Estrutural. Sumário: Apresentação O cinema estrutural – P. Adams Sitney Alguns comentários sobre O cinema estrutural, de P. Adams Sitney, (Film Culture n.o 47, 1969) – George Maciunas O cinema estrutural norte-americano (1965-1972): sobre os debates em torno do termo – Theo Duarte Tony Conrad Hollis Frampton Uma conferência – Hollis Frampton 68 Notas a propósito de Zorns Lemma – Hollis Frampton Um jogo entre “eu” e “mim”: (nostalgia), 86 de Hollis Frampton – Patrícia Mourão Ernie Gehr Notas para uma exibição no MoMA – Ernie Gehr Fantasmas da cidade – Gilberto Perez Larry Gottheim George Landow David Rimmer 151 Paul Sharits Palavras por página – Paul Sharits Michael Snow Em direção a Michael Snow – Annette Michelson Convergindo para La Région Centrale: uma conversa entre Michael Snow e Charlotte Townsend (1971) Joyce Wieland Precursores FluxFilms Stan Brakhage Peter Kubelka 220 Autores Bibliografia selecionada
O cineclube é, para o senso cumum, um clube de interessados ou fâs, cujo cimento é a cinefilia sob diversas formas. Meus textos colocam o cineclubismo de outra maneira: como uma forma de organização do público para a apropriação do cinema, também sob diferentes aspectos. Mas o cineclube "cinéfilo" se estabeleceu como visão hegemònica, em que pese a origem operária e combativa do cineclubismo, no início do século 20 - e não nos anos 20, com as premières de Delluc ou os banquetes de Canudo. Esse formato de cineclube está superado - ou ossificado em instituições ornamentais. Como deve ou pode ser o cineclube de hoje, com a superação também do próprio cinema, que se tornou uma espécie de subdivisão de um amplo universo comunicacional audiovisual?
Introdução Muller (1991) destaca que até os anos 60 era prática comum continuar utilizando os equipamentos até os mesmos apresentarem sérios problemas de desempenho ou até mesmo quebrarem, destaca ainda que tal abordagem conduziu a muitas falhas catastróficas, o que na maioria das vezes foi substituída por manutenções nos equipamentos críticos em datas planejadas. Tal método de manutenção preventiva que muitas vezes é utilizado nos processos industriais, tem efetivamente minimizado falhas graves. Contudo sua maior limitação é que uma manutenção fixa programada pode às vezes resultar em custosas inspeções freqüentes. Conforme TAVARES (1987) Manutenção Preventiva é aquela que se conduz aos intervalos pré-determinados com o objetivo de reduzir a possibilidade de o equipamento situar-se em uma condição abaixo do nível requerido de aceitação. Esta manutenção pode tomar por base intervalos de tempo pré-determinados e/ou condições preestabelecidas de funcionamento, podendo ainda requerer que, para sua execução o equipamento seja retirado de operação. SOTHARD (1996) ressalta que a manutenção preventiva envolve cuidados rotineiros sobre equipamentos e inclui lubrificação das máquinas e reposição de peças de desgaste intensivo. Complementa que isoladamente a manutenção preventiva não propicia condições de previsão mais aprofundada sobre falhas dos componentes ou sobre como evitar conseqüências na produção. Ainda complementa que a manutenção preditiva revisa a performance do passado para prever quando um componente específico irá falhar. Exemplifica que a manutenção pode optar pela troca de um componente a cada 380 horas de uso, trocando a peça prematuramente de forma a evitar parada. A manutenção preditiva é a manutenção preventiva efetuada no momento exato, detectado através de análises estatísticas e análises de sintomas. Muitos classificam a manutenção preditiva como uma manutenção corretiva planejada. TAVARES define a manutenção preditiva da seguinte forma: " entende-se por controle preditivo de manutenção, a determinação do ponto ótimo para executar a manutenção preventiva num equipamento, ou seja, o ponto a partir do qual a probabilidade do equipamento falhar assume valores indesejáveis. A determinação desse ponto traz como resultado índices ideais de prevenção de falhas, tanto sob o aspecto técnico como pelo aspecto econômico, uma vez que a intervenção no equipamento não é feita durante o período que ainda está em condições de prestar o serviço, nem no período em que suas características operativas estão comprometidas " (TAVARES; 1996). Objetivo A manutenção preditiva tem como objetivos: predizer a ocorrência de uma falha ou degradação, determinar, antecipadamente, a necessidade de correção em uma peça específica, eliminar as desmontagens desnecessárias para inspeção, aumentar o tempo de disponibilidade
Dinâmica de grupo é uma das inúmeras formas utilizadas pelos selecionadores para detectar competências pessoais nos candidatos a emprego. É como um jogo: a partir de uma atividade proposta, são estabelecidos objetivos e regras, cabendo a cada participante utilizar suas habilidades pessoais para chegar ao objetivo. Nesse caso, a oportunidade de emprego.
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Revista GEMInIS, 2020
Anais da VII SAU , 2018
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 2022
APEC – Asociación de Investigadores y Estudiantes Brasileños en Cataluña, 2009
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2000
Ecos de 1922 - Modernismo no cinema brasileiro, 2022