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Hoodoo é uma forma de magia popular que incorporou práticas das tradições africanas, da sabedoria ameríndia e da feitiçaria europeia. Nasceu no Delta do Mississippi e floresceu principalmente em New Orleans, Louisiana. A partir dos anos 1930 se espalhou para o resto do mundo à medida que seus praticantes deixavam por razões históricas o sudeste dos Estados Unidos. 1-O que é Hoodoo O Hoodoo, apesar apresentar semelhanças no nome, diferente do que muitos pensam, não é a mesma coisa que Voodoo. O voodoo é uma religião, possuem sacerdotes, divindades, cantos e danças rituais e rituais de iniciação, o Hoodoo é uma pratica magica popular afro-americana, com umas de suas bases principais sendo a magia natural, a magia simpática, ou seja, semelhante atrai semelhante que em uso mágico se refere a atrair uma coisa que se deseja por uso das leis naturais e "sobrenaturais" com o auxilio da magia e da vontade assim como dos elementos naturais e as energias neles contidas, o folclore Europeu e grimórios medievais. Possui influencia dos africanos traficados e escravizados em terras Americanas, dos índios norte-americanos e dos imigrantes Europeus, e a atualmente compartilha de muitos elementos e conceitos do Espiritismo e Catolicismo.
RESUMO: Este artigo se propõe ao estudo do diálogo estabelecido pela teoria do reconhecimento de Axel Honneth com o pensamento de Theodor Adorno. Mais precisamente, dirige seu foco para a proposição de que já haveria em Adorno elementos teóricos que ajudam a compreender o fenômeno da reificação numa perspectiva do reconhecimento. Num primeiro momento, apresenta uma síntese das diferentes leituras que Honneth fez de Adorno num intervalo de aproximadamente trinta anos. Depois, analisa alguns dos principais temas expressos em aforismos adornianos, aos quais Honneth se refere no desenvolvimento de seus argumentos. Duas teses emergem como uma aproximação possível entre os dois autores. A primeira afirma um referencial normativo na infância e na família, baseado na mimese e na intersubjetividade enquanto processos vinculados às noções de experiência, gramática gestual, espontaneidade, ludicidade e utopia. A segunda, derivada do referencial normativo, afirma a patologia social como deperecimento da experiência, danificação da vida, deformação da racionalidade mimética, reificação e sofrimento, sem, no entanto, deixar de encontrar nessas categorias um potencial de resistência. Por fim, o texto menciona algumas críticas à tentativa honnethiana de aproximação com Adorno e destaca a tendência de reconstrução da teoria crítica com base na filosofia da linguagem.
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo discutir as relações estruturais entre comunicação e ação, a partir da proposta de um modelo de interação comunicativa, isto é, de um sistema comunicacional fundado no esquema de Alfred Schütz ação em vista de x ação porque, na verdade, estruturador de toda ação humana, aí incluída a comunicação. O interesse central deste artigo é a identificação desse sistema na Odisséia, de Homero, a fim de nela reconhecer seu alcance em termos sociais. Palavras-chave: 1. relação estrutural entre comunicação e ação; 2. estrutura actancial; 3. apelo; 4. Odisséia.
Consideramos homogeneidade e heterogeneidade como um sistema de referências aos próprios olhos, uma mistura homogênea em relação a um determinado "referencial" quando observado desse referencial específico, ela apresenta uma única fase. Uma mistura heterogênea em relação a um determinado "referencial" quando observado desse referencial específico, ela apresenta mais de uma fase.
1711 a 1776) nasceu em Edimburgo, na Escócia, e tornou-se um dos nomes mais importantes do século XVIII, dividindo com o inglês John Locke (1632 a 1704) a defesa da experiência como única fonte possível à elaboração racional. Ambos, empiristas que foram, postulavam que toda ideia é sempre posterior à experiência sensível. Ou seja, o
A morte nos campos de concentração tem um novo horror: desde Auschwitz, temer a morte significa temer algo pior que a morte". 2 Theodor W. Adorno O presente texto pretende apresentar um breve ensaio, em que se aproximam alguns elementos dos pensamentos de Theodor W. Adorno e Jacques Derrida, tendo como referência central a Dialética Negativa do filósofo alemão.
Hesíodo é um nome relativamente desconhecido fora de círculos especializados dentro dos Estudos Clássicos. Apesar disso, juntamente com seu contemporâneo mais célebre, Homero, o poeta deu aos gregos a imagem dos deuses tal qual a conhecemos hoje. Em suas duas principais obras, a Teogonia e Os Trabalhos e os dias, Hesíodo compõe e coloca em prática os mitos helenos, aplica-os ao cotidiano do homem do campo. Apesar de serem praticamente contemporâneos, Hesíodo e Homero têm em comum apenas o formato de suas obras. Os temas escolhidos pelos poetas são diferentes, assim como o objetivo e público de suas composições. Enquanto Homero falava sobre grandes guerras e heróis do passado, Hesíodo fala sobre a origem dos deuses e do cosmos e traz a força dessa origem ao mundo contemporâneo, ao mesmo tempo ensinando a moral do universo aos homens simples do campo e dando sentido e significado à experiência do homem sobre a terra com os mitos. O período em que a vida de Hesíodo transcorreu, provavelmente entre os séculos VIII e VII a.C., foi um tempo de grandes transformações para o homem grego. As invasões dóricas haviam terminado e as influências do Oriente Médio e da Ásia estavam presentes entre os helenos, ainda sem uma forma definida. Nesse contexto, tornava-se necessário reunir e adaptar todas as impressões culturais e religiosas. Hesíodo fez isso em Teogonia, ao reunir e organizar várias idéias diferentes enquanto, na primeira vez que temos conhecimento, mostra a origem da cosmologia grega. Em Os Trabalhos e os Dias, o poeta faz uso, de uma forma até então inédita, da cosmologia para compor uma obra em que fala não de heróis ou guerras distantes, mas do homem do campo do agora, não envolvido em atos legendários, e sim em atos cotidianos que assumem significado quando comparados aos mitos. Na obra, o poeta apela a Perses, seu irmão tolo, pedindo que saia do caminho do Excesso e trilhe a estrada da Justiça, ainda que isso seja mais penoso. Mircea Eliade chama esse homem, que pauta sua vida pelos mitos, de Homo Religiosus¸ designando o homem que pratica o Pensamento Mítico, conceito desenvolvido por Jean- Pierre Vernant. Esse homem entende o mundo através de sua experiência sagrada com as origens, e não do modo empírico com o qual nosso pensamento lógico acostumou-se. Mudar a forma de pensar e tentar entender os mitos da forma como eles significavam ao homem antigo é um desafio, para o qual selecionei como corpus Os Trabalhos e os Dias, por nele aparecerem os mitos voltados justamente para essa finalidade: ou seja, com os mitos explicando o mundo ao homem através da mediação do poeta. Embora não tenha pretensão de esgotar os ainda escassos estudos sobre Hesíodo em língua portuguesa nem estabelecer um consenso sobre fenômenos sociais tão amplos e complexos quanto o mito e o pensamento, este trabalho coloca-se como uma contribuição aos estudos clássicos, colocando questões quando as respostas não bastam. Palavras-chave: Pensamento Mítico, Hesíodo, mitos, interpretação.
O objetivo do presente artigo consiste em discutir a relação entre o riso e a natureza humana, tal como expõe Hobbes. Essa relação problematiza o papel das paixões humanas como um elemento representativo entre a concepção de Hobbes acerca do riso e a teoria clássica do riso para a construção dos argumentos necessários à instauração de um poder comum. Para tanto, torna-se necessário demonstrar que a afecção do riso, ao conduzir a honra, a glória e a vaidade, insere-se em um instrumento de poder típico de uma sociedade de mercado no qual exige superioridade e honrarias. Sendo assim, o riso torna-se uma paixão que evidencia características típicas dos homens civilizados da época de Hobbes.
HODDER, Ian. Entangled: an archaeology of the relationships between humans and things. Wiley-Blackwell: Malden, 2012. 252p. ISBN 978-0-470-67212-9.
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2019
RESUMO: Este artigo reexamina um dos casos mais famosos de interação, o chamado Mito de Sucessão encontrado nas tradições grega arcaica, acadiana e hurro-hitita. Ele sugere que a versão dessa narrativa na Teogonia de Hesíodo, em lugar de indicar um modelo simplista de derivação direta, toca em um processo de interação mais rico e complexo, e que, portanto, esse nexo de textos do Oriente Próximo-incluindo a Canção de Emergência hitita (que costumava ser chamada Canção de Kumarbi), mas acrescentando a Teogonia de Dunnu e o Enuma Elish acadianos e uma variedade de narrativas posteriores da tradição greco-fenícia-pode indicar algo de fundamental sobre cada cultura, especificamente o modo pelo qual os gregos da época arcaica percebiam o gênero como um elemento essencial na sua construção dessas narrativas: ou seja, a figura da esposa-mãe, que nas tradições próximo-orientais pode assumir, e de fato assume, uma variedade de papéis, é consistentemente reduzida a uma função desestabilizadora, minando e subvertendo o domínio da divindade marido-pai. O estudo desses textos serve como uma ilustração clara do modo pelo qual a analogia transcultural é mais recompensadora do que uma genealogia buscada e definida de maneira estrita, que já foi a moda dominante do estudo comparativo no campo dos Estudos Clássicos.
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Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2017
Revista Mythos, 2017
Sociologias Plurais Revista Discente do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Paraná, 2019
O HOMUS LOVECRAFTUS CONTRA A MODERNIDADE, 2017
Revista de Teoria da História - Universidade Federal de Goiás, 2015