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Encyclopedia of Religion, 2005
Tradução do verbete "Alquemy: an overview" da segunda edição da Encyclopedia Of Religion da Thomson Gale.
Minha hipótese é que faz tempo que já o fez, desde que teve sua fantasia, mas o diabo é muito mais preparado e lhe diz, bom, que agora está curado e tudo está bem, e assim nesse tom, mas mesmo assim, não teria que abandonar o monastério para ter uma experiência «autêntica»? Acaso não evoluiu o suficiente para fazer inclusive isso? Por exemplo, na Idade Média se dizia: «Ubi spiritus, ibi libertas». Isto é de São Paulo, que diz: «Onde está o espírito do Senhor há liberdade», II Coríntios 3, 17. Então o diabo poderia perguntar-lhe se, agora que resolveu seu conflito, não é livre de viver. Comentário: Bom, eu acredito que sim. M. L. von Franz: Essa é sua opinião, mas para a situação dele não vem ao caso. O tem que esperar até que Deus lhe diga o que fazer; não é você quem tem que lhe dizer o que está bem. «Sim, está bem, acredito que tem que seguir adiante», dir-lhe-ia você, com sua espontaneidade de extrovertido, mas eu não lhe diria isso, dir-lhe-ia que deve perguntar à Deus. Pergunta: Suponhamos que o monge tem uma intuição muito débil, e tem que procurar sua resposta em alguma outra parte. De onde lhe viria? M. L. von Franz: Depende da qual você se refira ao dizer isso. Se se referir a que assim é como costuma acontecer, tem razão, mas se o que quer dizer é que deve ser assim, equivoca-se. Comentário: Você disse antes que a resposta sobreviria em forma intuitiva, mas nem todo mundo é capaz de obtê-la intuitivamente. M. L. von Franz: Agora você traz a colocação do problema dos tipos, e isso é uma coisa diferente. Em termos gerais, o introvertido necessita uma experiência concreta, uma experiência externa, para sentir que ele está completo e que as coisas são totais, mas o extrovertido não. E isso significa que se o monge for um introvertido deve ter certa experiência, em geral. Pergunta: Experiência sexual? Com isso se refere você ao que Freud entendia por sexo? M. L. von Franz: Refiro-me muito simples e concretamente a contato com um ser terrestre e humano, uma mulher. Pergunta: Refere-se ao contato sexual? M. L. von Franz: Sim, concretamente, mas digo que em geral isso acontece, e não que deva acontecer. Não acontece em todos os casos, só se pode dizer que é uma tendência estatística média. Mas o que é importante para ele é sua conexão com Deus, não à mulher, de modo que se Deus lhe envia essa experiência ele tem que tomá-la, e se Deus não a envia, não. Comentário: No que eu insisto, e falo como teólogo, é em que as leis naturais de Deus se relacionam com ele e com sua relação com uma mulher também em função do sexo, e posso dizer dogmaticamente que um teólogo ou sacerdote da Igreja, se sair como sacerdote cristão e tem uma relação com uma mulher fora de seus votos, isso estará mau. M. L. von Franz: Sim, porque você pode saber o que Deus quer em cada caso, mas nós não. Nós primeiro tentamos sempre perguntar-lhe a Ele de dentro. Comentário: Bom, eu sei que Ele tem leis naturais que afetam aos seres humanos. M. L. von Franz: Para nós a experiência de Deus é maior e mais desconhecida, e por isso O consultamos cada vez. Não temos a idéia de que Deus já disse Sua última palavra. Esse é o grande contraste entre a psicologia e a teologia. Pensamos em Deus como uma realidade que pode falar em nossa psique. Nunca se sabe o que Deus pode pedir a um indivíduo, e por isso cada análise é uma aventura, porque nunca sabemos o que é que vai pedir Deus a essa pessoa. Pergunta: Há limites para isso? M. L. von Franz: Não, não há; não podem pôr limites a Deus. Nossa atitude é muito mais humilde que a dos teólogos. Simplesmente, dizemos que devemos esperar, para ver o que tem que dizer Deus sobre a situação em cada caso. Não fazemos suposições referentes ao que Ele fará, de modo que cada vida humana converte-se em uma especial aventura espiritual e religiosa, e em um peculiar encontro com Deus. Deus pode estabelecer Suas próprias limitações. Comentário: Mas o que importa é que ainda não o fez. M. L. von Franz: Possivelmente não o fez em sua vida, mas espere a que Deus lhe dê uma ordem! Você tem razão ao falar como o faz enquanto Deus não lhe faça pensar de outra maneira, e tem direito a dizer que Ele não interferiu com suas teorias, de modo que isso está muito bem para você, mas não para outros. Há outras pessoas em cujas teorias conscientes Deus interferiu, e muito fortemente, e então tiveram que readaptar-se a uma realidade nova. Comentário: A atitude que eu sugiro está em nível da experiência, de uma experiência válida. M. L. von Franz: Se for uma experiência válida-quer dizer, se for autêntica para uma pessoa-já não há mais que discutir. Essa pessoa está de acordo e em paz em certo modo de comportamento que para ela está codificado por Deus, de modo que está em paz com Deus, que é o objetivo supremo da vida humana. Então não há problema. Comentário: Pense no profeta Oseas. Deus lhe disse que se casasse com uma prostituta. M. L. von Franz: Dois mil anos mais tarde, depois de ser canonizado como profeta e posto que está nas Sagradas Escrituras, não podemos duvidar de que foi Deus, e tudo está bem. É o comportamento paradoxal de Deus. Mas se isso acontecesse hoje a você, e você vai dizer a um colega que Deus lhe ordenara que se casasse com uma prostituta, o que lhe responderia seu colega? Provavelmente lhe pergunte se está seguro de que é Deus, porque pensará que Deus não lhe pode dar semelhante ordem, e portanto não pode ser Deus. Como demonstraria você que era Deus? Comentário: Eu quereria estar seguro de que seu motivo era autêntico e saber quem era a mulher, coisas assim. M. L. von Franz: Perguntei-lhe por você, mas não importa. Então, com o julgamento razoável de seu eu, você decidiria se era Deus ou não? Resposta: Não seria meu julgamento, a não ser o Seu. Quão único eu poderia fazer seria ajudar ao homem a elaborar a decisão. M. L. von Franz: Então, você leva tudo ao nível do raciocínio consciente. Comentário: Não só do raciocínio consciente, mas também implicaria ao sentimento e a intuição e tudo. M. L. von Franz: Esse é o caminho humano, racional e consciente. O verdadeiro mistério de Deus está fora disso. Comentário: Eu não me proponho tomar a decisão de Deus por Ele; é Deus quem tem que decidir. M. L. von Franz: Mas então você O seduz para que Ele tome Sua própria decisão em vez de relacionar-se com Deus. Comentário: Acredito que em alguma medida Deus se relaciona por intermédio de mim, e de todos. M. L. von Franz: Isso é inflação. Por que não tem que relacionar o homem diretamente com Deus? Comentário: Porque não pode; humanamente, tampouco eu posso. Não posso manter uma conversação com Deus dentro de mim. Isso é humanamente impossível. M. L. von Franz: Seriamente? Comentário: Sim, tenho que ter algum contato humano mediante o qual me relacionar com Deus. M. L. von Franz: Há pessoas que não podem arriscar-se à solidão da experiência. Têm que estar sempre no rebanho e ter contato humano, como o chama você. Comentário: Eu não negaria a eficácia da prece quando eu e Deus colaboramos, mas isso não implica somente a mim e a Deus, mas também às pessoas com quem vivo, minha família e outras, em relação
por meio de seus estudantes e de seus professores, participa dessa parceria com a Secretaria de Estado da Educação, oferecendo a você o que temos de melhor: conhecimento. Conhecimento é a chave para o desenvolvimento das pessoas e das nações e freqüentar o ensino superior é a maneira mais efetiva de ampliar conhecimentos de forma sistemática e de se preparar para uma profissão. Ingressar numa universidade de reconhecida qualidade e gratuita é o desejo de tantos jovens como você. Por isso, a USP, assim como outras universidades públicas, possui um vestibular tão concorrido. Para enfrentar tal concorrência, muitos alunos do ensino médio, inclusive os que estudam em escolas particulares de reconhecida qualidade, fazem cursinhos preparatórios, em geral de alto custo e inacessíveis à maioria dos alunos da escola pública. Apresentação da área Apresentação do módulo Este módulo apresenta algumas idéias sobre as transformações químicas importantes para todo o estudo da Química. O conhecimento das transformações químicas nos auxilia a compreender melhor muitos fatos do nosso dia-adia. Esse conhecimento também pode facilitar nossa atuação na sociedade, nos posicionando frente a questões sociais, pois podemos argumentar, também, com base no conhecimento científico. Você vai aprender como se pode reconhecer uma transformação química, através de evidências perceptíveis pelos nossos sentidos, ou pela caracterização dos produtos através de suas propriedades como temperatura de fusão, de ebulição, densidade e solubilidade. Para caracterizar um produto é necessário separálo através de processos adequados. Você vai aprender como separar uma substância por destilação, filtração, decantação, evaporação e cristalização. Você também vai estudar as relações de massa existentes em uma transformação química, através das leis de Lavoisier e Proust. Existe uma linguagem química que permite representar as substâncias e as transformações químicas. Você vai conhecer as fórmulas químicas e a linguagem das equações químicas. Conhecer os fatos é importante, porém, não suficiente para que possamos construir uma visão do mundo físico. Nesse sentido, devemos buscar explicações, construindo modelos capazes de explicar amplamente esses fatos. São propostos questões e exercícios ao longo do texto para que você vá formando e ampliando seus conhecimentos. São apresentados também, exercícios complementares para que você possa aplicar seu conhecimento em situações novas. Esse módulo é composto por 6 unidades sobre as transformações químicas: Unidade 1: reconhecimento das transformações químicas. Unidade 2: como obter substâncias puras a partir de misturas que as contêm. Unidade 3: a massa se conserva nas transformações químicas? Unidade 4: interpretando as transformações químicas. Unidade 5: representando as transformações químicas-balanceamento de equações químicas. Unidade 6: previsão das quantidades de reagentes e produtos formados. Na tabela a seguir foram registradas observações relativas a alguns eventos: Unidade 1 Reconhecimento das transformações químicas Organizadores
Amazônica - Revista de Antropologia. Belém, UFPA, vol. 6 (2014), n. 2, pp. 503-525, 2014
Na cosmologia suruwaha, prevalece um quadro de socialidade em constante transformação, onde mais do que diferenças de humanidade, identidades ou substâncias, há alterações fundadas na variação das posições cósmicas dos sujeitos que interagem. A “visão” dos xamãs transforma um mundo que está em desequilíbrio permanente. O movimento entre posições cósmicas incompatíveis é possível para os xamãs, que circulam entre as mesmas em virtude da sua capacidade metamórfica. Iniwa, a expressão suruwaha para aquilo que de forma ampla chamamos xamanismo, emerge como capacidade relacional de conexão com outros sujeitos do universo. O conhecimento xamânico no cenário suruwaha se projeta fundamentalmente através dos seguintes eixos, analisados neste artigo: como capacidade de comunicação com os espíritos; como capacidade transformacional (jahuruwa); e como potência perigosa para a feitiçaria, capaz de provocar a morte (mazaru).
In this paper I discuss a number of ideas on the representation and perception of space, time and energy and how these ideas have been inspirational in creating experiential art works. Areas I have explored include the concept of a fourth dimension, alchemy, mimetics, immersion, artificial-life and ideas about the nature of consciousness. I carry out these explorations through “art as a mode of enquiry”, producing experiential artworks rather than written theory. This paper summarises a number of ideas I have found useful and inspiring in creating artworks that explore the perception and experience of space, time and consciousness.
Tradução & Comunicação, 2012
Este artigo tematiza as condições de produção da versão inglesa de O Alquimista (2006), de Paulo Coelho. Tal recorte deu-se após a comparação da versão brasileira (1995) com a inglesa, ao identificaremse inúmeras diferenças textuais passíveis de agrupamento em categorias. Instala-se, então, a seguinte pergunta: como se dá o processo de relação de sentidos e de produção de discursos, considerando-se as vozes do autor, do tradutor e do suposto leitor, na versão inglesa The Alchemist? Nesse enfoque, o objetivo geral é refletir sobre a "função tradutor" e as condições de produção do processo tradutório na versão inglesa. Os objetivos específicos são: classificar e exemplificar as marcas do tradutor na versão inglesa; apontar os condicionantes socioculturais das escolhas tradutórias; discutir o processo de relação de sentidos e de discursos levando-se em conta os dois contextos, o de partida e o de chegada. Quanto à metodologia, o trabalho é bibliográfico e o método, comparativo. Embora a abordagem discursiva se justifique na materialidade linguística, a perspectiva que subsidia a análise é a pósmoderna, a qual coaduna com a perspectiva da Análise do Discurso.
O Projeto Diretrizes, iniciativa conjunta da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, tem por objetivo conciliar informações da área médica a fim de padronizar condutas que auxiliem o raciocínio e a tomada de decisão do médico. As informações contidas neste projeto devem ser submetidas à avaliação e à crítica do médico, responsável pela conduta a ser seguida, frente à realidade e ao estado clínico de cada paciente.
Da Alquimia Clássica à Alquimia Digital, 2017
Ante a perplexidade frente uma época em que as expressões artísticas vêm passando por mudanças muito profundas, emergiu em nós uma questão fundamental: como está sendo construída esta nova arte que, em vez de se utilizar de argila, das tintas, das telas e outras matérias correlatas, surge do bit binário? Embora não tivéssemos a pretensão de respostas fáceis para uma pergunta deveras complexa com esta tese, partimos numa busca reflexiva acerca da transmutação de matérias nos moldes alquímicos, caminhando da pedra lascada aos bits, da arte rupestre à arte generativa. Após um longo percurso permeado de estudos e indagações elaboramos o conceito de Alquimia Digital, em contraponto à Alquimia Clássica: o elemento que transmuta na Alquimia Clássica, é a pedra filosofal e, na Alquimia Digital é o bit, ou seja, Matéria Digital. Essa Matéria Digital é ao mesmo tempo instauradora e instaurada, É também, por vezes, autônoma, como na programação evolucionária, criando suas próprias leis formuladas em códigos binários. Acreditamos, assim, que a matéria digital é a mônada essencial com a qual podem ser produzidas infindáveis possibilidades criativas na computação atual e que a manipulação deste bit, ontologicamente, através de um código de construção e de comportamento, pode ser considerada como a arte criada pela Alquimia Digital. Assim, o alquimista/artista digital sempre procura uma forma de “produzir mundos” e concretiza isto por dispositivos materializantes de alguma simbolização através dos computadores e de todo um sistema de interfaces. Não obstante, muitas vezes, o resultado ultrapassa os seus limites técnicos e simbólicos demonstrando certo grau de autonomia/ e ou de regeneração e/ou geração, extrapolando a representação de mundos existentes tanto na natureza quanto no próprio imaginário. Ela hipostasia códigos tornando-os capaz de gerar, por si só, novos estados de Matéria Digital em processos recursivos e iterativos: o ourobouros. Neste trabalho de tese procuramos demonstrar as transmutações de matéria da Alquimia Clássica à Alquimia Digital e as transformações que a computação oferece para a forma de se criar arte. A Alquimia Digital estabelece novas formas alquímicas, com a instauração dos mundos digitais. Estes existem e operam no interior da retorta do Alquimista Digital, o computador, instaurando realidades imaginárias artísticas ontologicamente e fenomenologicamente perceptíveis, mas constituídas de Matéria Digital.
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Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território
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REVISTA DO CURSO DE DIREITO | UFMA, 2014
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Anais do XVIII ENEQ, 2016
Anais da XI Semana de História Política da UERJ, 2016
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