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fólio - Revista de Letras
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RESUMO: Neste artigo analisamos como as reflexões propostas por Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido (1987) podem ser identificadas no filme de ficção brasileiro Bacurau, lançado em 2019, e dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Compreendemos que os personagens de Bacurau colocam em prática uma concepção libertadora de educação, tal qual propõe Freire, e estabelecem entre eles uma relação dialógica. Os sujeitos de Bacurau são livres, autônomos, e, por meio da reflexão crítica e da ação, matam os opressores, quando eles tentam impor suas práticas coloniais no povoado. PALAVRAS-CHAVE: Bacurau; Educação libertadora; Paulo Freire; Pedagogia do Oprimido; Teoria da ação dialógica.
2022
Discussões teóricas sobre a literatura e a ditadura civil militar no Brasil. Reúne trabalhos de pesquisadores brasileiros de diferentes universidades.
A situação interna da América Latina era um reflexo da situação mundial. Sua economia dependia quase que diretamente do comércio com o exterior, inicialmente a Inglaterra e posteriormente os EUA; o que era constantemente alterado devido aos conflitos internacionais; inicialmente a Primeira Guerra Mundial, depois a Segunda Guerra Mundial e por fim a Guerra Fria. Além do comércio a vida politica e social sofria mudanças relacionadas aos conflitos externos A Primeira Guerra Mundial estimulou as exportações latino-americanas; provocou aumento no preço dos produtos de exportação, a ponto de aparecerem excedentes comerciais na América Latina. Mas com o fim da guerra houve uma redução nas exportações e anos de recessão começaram e junto agitações sociais. A partir de 1924 o crescimento retomou o ritmo, porém, os preços continuariam instáveis, o que prejudicava a economia. Além disso, os anos de recessão mostraram o quão vulnerável era a América Latina com relação a suas exportações e a dependência com relação ao comércio exterior. Alguns anos depois da instabilidade causada pelo fim da guerra, ocorreu a "Crise de 29" ou "crack da bolsa de Nova York"; Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes. Grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA, a crise acabou se espalhando por quase todos os continentes; atingindo a América-Latina diretamente nas exportações, causando desemprego, crise econômica, êxodo rural, diminuição de produção nos setores secundário e terciário. Nesta situação o sindicalismo atingiu o seu auge, e os comunistas ganhavam mais visibilidade. Os governantes viram-se obrigados a responder a este desafio e o fizeram tanto pela via repressiva quanto pela tentativa de integração das massas, das camadas populares. O Populismo foi a resposta política para caos social que havia se implantado. Além do estímulo ao
LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer
Esse texto é fruto de um trabalho da disciplina de “Orientação Sexual” num curso de pós-graduação em “Temas Transversais”, a partir da consideração de Ângela Davis como um dos ícones a serem mais investigados e conhecidos por todos nós. O objetivo desta pesquisa foi identificar os discursos presentes no documentário “Libertem Ângela Davis...”, para tal, o recurso metodológico qualitativo utilizado foi a análise de discurso foucaultiana. Ao considerar o documentário como um “texto cultural” que ensina modos de ser, ou seja, divulga um currículo, destacamos que esse vídeo discursa representações e significados pautados na luta do movimento dos negros e negras que resistem aos diversos tipos de preconceitos e enfrentam suas batalhas. O documentário se desenha a partir da história de Ângela, mulher, negra, filósofa, professora e ativista. Ângela Davis com coragem e conhecimento, nos provoca a refletir sobre as questões do papel da mulher negra e nessa trajetória ela narra que queria est...
Trata da questão da violência epistêmica na inscrição da diferença sexual, a partir da fala de um torturador e das calúnias da Revista Veja, em cinco colunas, à autora deste artigo.
Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu cálculo é dado pela Primeira Lei de Ohm, e, segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida em ohms (Ω), em homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohm..
Revista Temporis[ação] (ISSN 2317-5516)
Neste artigo, investigamos a maneira pela qual os debates de diversidade sexual e de gênero têm sido construídos nas escolas, e como sua construção têm modelado as subjetividades produzidas pelo ambiente educacional. Compreende-se a LGBTfobia como intimamente arraigada a dogmas cristãos, patriarcais e racistas, que perpetuam, tanto dentro quanto fora das instituições de ensino, modelos de sujeitos, ideais de humanidade que acabam por segregar e marginalizar quaisquer corpos que destoem das normas propostas. Com isso, buscamos analisar a atuação destes dogmas no que concerne às normas de gênero e sexualidade nas escolas, propondo, no decorrer da pesquisa, resistências e estratégias de combate às estruturas de opressão LGBTfóbicas dentro das escolas.
Ofensivas e resistencia, 2021
Ação coletiva, movimentos socioespaciais e movimentos socioterritoriais 17 formas de contentious politics, isto é, de formas de confronto e resistência, contra um tipo de produção do espaço, baseada, conforme a designação de Harvey (2018) na criação do antivalor. Do ponto de vista da relação teoria-realidade, o surgimento de novos movimentos e formas de confrontos políticos desenvolvidos em diferentes escalas e lugares, desafia a ciência geográfica na construção de novos instrumentais analíticos, aptos a examinar a ação e as condições de existência destes movimentos. Ademais, desde uma leitura da produção do espaço onde conflito e desenvolvimento são processos inerentes da contradição estrutural do capitalismo e paradoxalmente acontecem simultaneamente, é fato que os movimentos socioespaciais e socioterritoriais estão permanentemente presentes em nosso cotidiano, desafiando as instituições estabelecidas e lutando por direitos, territórios, espaços, terra, lugar, moradia, paisagem, água, escala, políticas, gênero, infraestrutura, defesa do meio ambiente entre outros. Desse modo, numa perspectiva filosófica, fazendo referência a Sztompka (1998) onde temos o tempo da mudança social dado pelo movimento da realidade, e o tempo da Geografia, que rivaliza com outras ciências que a antecede no estudo e construção de instrumentais analíticos sobre movimentos sociais. Cremos que as propostas conceituais debatidas neste texto auxiliam a Geografia a inverter sua posição no campo da pesquisa social de orientada a orientadora (PEDON, 2009; SOBREIRO FILHO, 2016). O diálogo com instrumentais analíticos sobre contentious politics, movimentos-rede, socio-spatial positionality e convergence space, debatidos neste texto foram originalmente desenvolvidos por Routledge 6 (2003); Nicholls (2007); Leitner 7 (2008); Tarrow 8 (2011) e Sobreiro Filho (2016). Considerando o momento político do Brasil, os debates que se seguem sobre os movimentos socioespaciais, socioterritoriais e contentious politics, além
MEMOIRS NEWSLETTER #114, 2020
Os campos de tensão social não desapareceram durante o período de confinamento na pandemia do coronavírus de 2020. Embora o espaço público estivesse de alguma maneira condenado aos encontros e mobilizações, atos de racismo e violência policial ativaram as manifestações do Black Lives Matter, ultrapassando as fronteiras norte-americanas com demonstrações de solidariedade em diversos países como França, Brasil e Portugal, onde ocorre sistematicamente o mesmo tipo de crimes contra a população não-branca.
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Textos Contextos, 2010
Literatura e Autoritarismo, 2019
Revista Diálogo Educacional, 2006
Revista Serviço Social em Perspectiva
Pêcheux em (dis)curso: entre o já-dito e o novo, 2021
Poiésis - Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação