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2017, Anais do 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
O artigo aborda as aproximações entre imagens técnicas estáticas (fotografia) e dinâmicas (cinema/vídeo), buscando pontos de contato que não diluam suas especificidades. A discussão parte das diferentes possibilidades e usos de impressos e telas como suporte para as imagens bidimensionais, especialmente no jornalismo. Argumenta-se pela diferenciação entre estáticas e fantasmagóricas, pela manutenção das características fotográficas e pela especificidade da representação temporal.
Neste trabalho, discutem-se aspectos da interação do leitor com produtos jornalísticos que simulam suas versões impressas. Os estudos do jornalismo digital levados a cabo no Brasil embasam a investigação, na qual se relata uma experiência de leitura com sete brasileiros, de idades diferentes, cuja tarefa foi navegar e ler o Jornal do Brasil Online. Para a geração de dados, foram feitas entrevistas com leitores e gravou-se em áudio o protocolo verbal das experiências de leitura. A navegação de cada usuário também foi registrada por software especializado. Após a análise dos protocolos verbais e o cotejamento com as ações na tela do computador, chegou-se a resultados que apontam para uma atividade intensa do leitor na lida com o papel e a tela, mesmo quando tem pouca experiência de leitura em ambiente digital. Conclui-se que o leitor não se deixa levar pela hibridização de linguagens, mostrando-se ora confortável ora incomodado com as propostas de leitura e interação que o jornal lhe oferece.
Anais do XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
Levando em consideração as transformações gráficas por que passam os jornais ao longo da história, o artigo trata de aspectos do design de jornais impressos que evidenciam modificações ocorridas em sua apresentação visual e que sinalizam o imbricamento entre processos, práticas editoriais e tecnologias produtivas. A abordagem é ancorada na pesquisa bibliográfica e utiliza páginas exemplares de publicações que contribuem como argumento visual. A discussão demonstra a especificidade do objeto analisado na medida em que este é perpassado por critérios e valores específicos do campo jornalístico, onde o projeto gráfico é posto na sua relação com o projeto editorial e tensionado pelos processos de edição e produção.
Revista Mediação, 2009
Neste artigo, aborda-se o impacto da introdução das técnicas gráficas no Brasil do século XIX, quando o País passou por uma verdadeira revolução visual com o crescente processo de industrialização e a formação de uma cultura visual brasileira. A partir do século XX, o acelerado processo de modernização levou a imprensa brasileira a importantes transformações, principalmente no que diz respeito à reelaboração de sua linguagem gráfica. Atualmente, o impacto das novas tecnologias digitais traz para o jornal impresso novos desafios. Palavras-chave: Design de jornais. Jornal diário. Linguagem gráf ica.
Aprofundar a crise: olhares multidisciplinares, 2012
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.
Anais do 16º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, 2018
Há pouco mais de dez anos as pesquisadoras Mielniczuk e Silveira (2007, 2008) pro-puseram um trabalho no qual discutiam a abertura dos veículos jornalísticos aos processos de interação da internet. As autoras discutiam se os canais de interação abertos em veículos jorna-lísticos de referência e também os veículos independentes e não necessariamente compostos por profissionais designavam continuidades, potencializações ou rupturas nas características do jornalismo digital na época. Nosso objetivo aqui é ampliar esta discussão e atualizá-la a partir dos novos conceitos e elementos que se somaram ao debate na atualidade. Aspectos como plata-formas de redes sociais online, mobilidade e ubiquidade fizeram com que os processos interati-vos fossem ainda mais modificados e consequentemente também o cenário jornalístico, o que justifica o interesse em desenvolver este trabalho a fim de mapear tal complexidade.
casperlibero.edu.br
O artigo investiga a construção da prática jornalística no Brasil. Trabalhou-se o processo de autonomização dos jornalistas frente aos demais grupos intelectuais. Para isso, foi feita uma análise das transformações do meio jornalístico: de 1945 a 1968, de 1969 a meados da década de 70 e a partir do final dos anos 1970. Como ancoragem teórica, utilizou-se o conceito de mundo social, desenvolvido pelo interacionismo simbólico. Situou-se os contornos da profissão de jornalista como resultado de processos históricos concretos, nem sempre visíveis no discurso de legitimação profissional emitido pelo grupo.
2017
O presente artigo tem como objetivo analisar como a efemeridade se manifesta nos meios de comunicacao jornalisticos, do jornal impresso aos sites de noticia, passando pelo radio e pela televisao e culminando no jornalismo feito em aplicativos de publicacoes efemeras, como o Snapchat e o Instagram Stories. Para isso, esses meios foram analisados a partir de sua relacao com o tempo a partir de uma revisao bibliografica sobre conceitos atrelados ao jornalismo e sua temporalidade, como a atualidade e a periodicidade, e a partir de conceitos que definem aspectos culturais da sociedade contemporânea. Atrelando esses conceitos, percebeu-se que a efemeridade e uma caracteristica intrinseca ao jornalismo que, nos meios de comunicacao digitais atrelados a internet, e potencializada, chegando ao seu auge com os aplicativos Snapchat e Instagram, que apagam o que, neles, e publicado depois de um tempo necessariamente determinado.
2004
Este livro marca o início da edição de livros da Colecção Media XXI sobre a área da comunicação e sociedade da informação. Aborda alguns aspectos característicos das principais mudanças ocorridas, nos últimos trinta anos, em Portugal (mas inseridas num contexto global), com impactos ao nível das empresas e dos produtos jornalísticos. Contudo, os conteúdos do livro centram-se mais em temas actuais relacionados não só com a actividade jornalística e empresarial da imprensa, mas também com a sociedade em geral, nomeadamente o processo e conteúdo das mudanças (políticas, sociais, económicas, tecnológicas, entre outras) com impactos na actividade dos media e na estrutura da sociedade. Este livro dirige-se a quem pretende conhecer e aprofundar aspectos particularmente relevantes, inerentes à vertente jornalística e empresarial dos media. Os públicos–alvo deste livro são não só os profissionais e estudantes da área da comunicação, como também os consumidores de informação – especialmente os leitores de jornais e de revistas – que desejam acompanhar e compreender melhor a complexa e importante actividade dos media. Neste contexto, o livro pode suscitar interesse profissional e intelectual a todos aqueles que desejam completar os seus conhecimentos sobre o fascinante mundo da comunicação, não porque lhes traga respostas concretas para o sucesso profissional ou empresarial, mas sobretudo porque é importante que todos os cidadãos, governos, empresas, profissionais e estudantes do sector estejam cada vez mais conscientes de que os meios de comunicação podem, efectivamente, contribuir para a existência de uma sociedade mais livre e solidária.
Vozes E Dialogo, 2013
Resumo: O jornalismo, desde seu surgimento, passa por adaptações. As mudanças físicas nas redações jornalísticas, ocasionadas pelo avanço tecnológico dos suportes/meios, costumam ser drásticas e aparentes, envolvendo alterações na própria rotina produtiva, na cultura organizacional, nos profissionais e no produto final. Nos últimos anos, Facebook e Twitter-duas das mídias sociais que mais têm adeptos no Brasil-adentraram as redações de meios de comunicação, passando a ser ferramentas de uso comum no jornalismo, e este processo parece estar exigindo mais adaptações. O presente artigo propõe uma discussão sobre o uso dessas mídias pelos jornalistas e sobre as transformações no modo de produção da notícia e sobre algumas das possíveis consequências para o jornalismo. Dados preliminares de pesquisa realizada no jornal Correio Braziliense, envolvendo 25 profissionais em seu trabalho na redação ou fora dela, apontam para a inserção do Facebook e do Twitter no dia a dia dos jornalistas.
Tríade - Comunicação, cultura e mídia, 2023
A partir de dados obtidos por observação participante, o presente estudo visa discutir os efeitos do processo de flexibilização nas redações jornalísticas sobre a produção de imagens, em especial fotográficas. Observou-se uma queda de qualidade, tanto no processo de produção quanto de edição, à qual associamos os cortes de profissionais e a consequente necessidade de trabalhar no modo multitarefa. Buscamos mostrar que, na base da transferência da produção de imagens dos repórteres fotográficos para repórteres de texto, há um fetiche tecnológico que não se sustenta. Conclui-se pelo risco que tais procedimentos acarretam para o Jornalismo quando tornam sua produção mais superficial.
Rizoma, 2022
O artigo é um recorte da pesquisa doutoral do autor – de caráter etnográfico e focada nas transformações do fotojornalismo no cenário contemporâneo – e aborda os variados modos de captação das fotografias jornalísticas que foram observados em campo. Percebemos que a produção de imagens sem nenhuma interferência externa é apenas um entre outros modos possíveis, o que aponta um tensionamento entre a agência do jornalista e de outros atores que influem na construção do significado das imagens.
intercom.org.br
Pioneiro nos meios de comunicação de massa e com uma história repleta de altos e baixos, hoje o jornal impresso se encontra numa crise nunca vista antes. Traçamos o passado e o presente do jornal com as mudanças nos hábitos de leitura que a sociedade sofreu desde a oralidade às convergências de todos os meios proporcionadas pela digitalização. Este trabalho implica uma análise não apenas superficial, mas analítica de como os meios tradicionais vão perdendo muitas de suas característica para se adequar as novas atitudes (formas se consumir mídia) da sociedade, sendo imprescindível para sua sobrevivência esta mutação.
O artigo se propõe a observar como a tecnologia e os novos modos de leitura hipertextual se relacionam nos projetos gráficos atuais do jornal impresso, tomando como objeto de análise a reforma gráfica ocorrida no jornal Correio da Bahia, em 2008. Na contramão da maioria da pesquisa recente, que aponta para a informação on-line e colaborativa como a próxima fase do jornalismo, este estudo observa como estão se portando os meios já consolidados e volta o olhar para a sobrevida dos jornais impressos e como resistem à ampliação da internet como fonte de informação
As mudanças na representação visual dos jornais, com o surgimento dos tablets Changes in visual representation of the newspapers, with the emergence of tablets Cordeiro, Raquel Corrêa; Mestranda; Escola Superior de Desenho Industrial, UERJ Resumo Este artigo aborda as mudanças de visualização de conteúdo nos jornais surgidas com o advento de novas mídias. Contextualiza o design de notícias e o novo contexto do trabalho do designer nesta área, e compara uma mesma cobertura nas edições de três mídias do grupo O Globo: o jornal impresso, o site e o tablet. Palavras Chave: Design de notícias; interação; tablets Abstract This article discusses the changes in viewing content in newspapers emerged with the advent of new media. Contextualizes the news design and the new context of the designer's work in this area, and compares the same coverage in editions of three medias of the group O Globo: the newspaper, the website and the tablet.
Super, Estadão e Folha (2009-2010): reformas gráfico-editoriais e o leitor presumido Super, Estadão y Folha (2009-2010): reformas gráfico-editoriales y el lector modelo Super, Estadão and Folha (2009-2010): graphic and editorial redesign and the model reader Recebido em:
Pode-se afirmar que a problemática temporal no jornal impresso diário apresenta-se através de duas dimensões relacionadas: uma diz do seu ciclo de "aparecimento" a cada 24 horas, a sua condição de instrumento periódico; a segunda refere-se às noções temporais que constituem as formas discursivas do jornal quando produz o relato de acontecimentos. Nosso interesse nesse trabalho circunscreve-se ao segundo aspecto da prática discursiva do jornal e à maneira como podemos pensar, no âmbito da chamada análise do discurso, as modalidades de apresentação e elaboração do sentido de atualidade, tendo em vista a lguns elementos específicos (a fotografia, os títulos e a diagramação) componentes do conjunto das matérias significantes que conformam o discurso jornalístico.
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