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2015
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No filme The act of seeing with one's own eyes, 1971, Stan Brakhage oferece ao espectador uma experiência radical e redentora para a visão. Segundo o diretor, as imagens -- sobretudo as excluídas da visualidade cotidiana -- são capazes de reconfigurar o olhar sem a mediação de voz ou som, mas sem prescindir do ritmo como sua matriz conceitua
TRAVESSIA - revista do migrante, 2010
Neste artigo, examino como a articulação entre identidade nacional, gênero e raça aparece no discurso de um grupo de brasileiros que fez seu doutorado no exterior. A partir da condição de ser estrangeiro em outro país, analiso como a identidade brasileira é percebida de forma marcada pelo gênero e pela raça, marcas estas vivenciadas de modo ambíguo. Em particular, procuro compreender o que significa afirmar, como a maioria fez, que eles não têm “aparência” de brasileiro. Em termos teóricos, está em questão a dimensão contrastiva na elaboração das identidades nacionais e o modo como o gênero e a raça são constitutivos de um tipo nacional.
A observação é um processo fundamental que não tem um fim em si mesmo, mas que é subordinado ao serviço dos sujeitos e dos seus processos complexos de atribuir inteligibilidade ao real, fornecendo os dados empíricos necessários a posteriores análises críticas.
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2020
O nosso objetivo é articular a fotografia com a diferença que Jacques Lacan apresenta, no Seminário 11. Os quatros conceitos fundamentais da psicanálise, entre o olho, o olhar e ser olhado. Dessa articulação nascem as questões: Até que ponto podemos confiar no caráter de evidência fidedigna da realidade na fotografia? Em um mundo dominado pelas imagens, qual o efeito que a fotografia provoca em nós como espectadores?
A visão é um dos nossos sentidos mais importantes. È através da visão que estabelecemos uma relação com o mundo externo. O olhar nos possibilita ver, enxergar, tentar compreender o que a ele se descortina. Aprendemos muito sobre o mundo externo pela visão. O olhar quando desprovido de outros interesses do que aquele de simplesmente ver, perceber o que acontece diante dele, é uma forma de apreender.
1998
Rua da Restauração, 365 4099 PORTO CODEX-PORTUGAL Reservados todos os direitos. Esta publicação não pode ser reproduzida nem transmitida, no todo ou em parte, por qualquer processo electrónico, mecânico, fotocópia, gravação ou outros, sem prévia autorização escrita do Editor.´
Iberografias, Nº 12, 2016
A obra sólida e multifacetada construída por Monteiro Gil ao longo de décadas colocam-no entre os principais cultores da imagem em Portugal no passado recente. No final da década de 60, depois de frequentar a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, começa por expor pintura, desenho e gravura antes de, a partir dos anos 80, assumir por inteiro a fotografia como expressão criativa. A realização desta singela evocação de um artista natural da Guarda, hoje e aqui, não é uma homenagem motivada por algum localismo nostálgico que, embora legitimo, esconderia ou remeteria o meritório trabalho deste criador para um plano secundário. Também não a podemos resumir a uma mera exposição de fotografia, "Olhos nos Olhos", que simbolicamente a materializa, já que representa um apontamento numa obra vasta e qualificada, a merecer mostra mais ampla e demorada; o que está aqui em causa é, apenas e só, aproveitar este ensejo para dar testemunho público do inestimável contributo prestado por Monteiro Gil ao Centro de Estudos Ibéricos. O caminho percorrido até aqui foi tecido por cumplicidades que se iniciaram durante o oitavo Centenário da cidade da Guarda e a elaboração de "Um país de longínquas fronteiras" (1999), iniciativas que coincidiram com o arranque do CEI e haviam de culminar no lançamento e consolidação, em 2011, dum dos seus projectos emblemáticos: "Transversalidades: Fotografia sem Fronteiras". Sendo esta razão, por si só, suficiente para justificar a inclusão desta homenagem a Monteiro Gil na programação da edição do "Transversalidades 2016", importa referir que aquela mútua cooperação passou ainda por "Fronteira, Emigração, Memória" (2004) e "Um (e)terno olhar. Eduardo Lourenço, Vergílio Ferreira e a Guarda" (2008). O território e a imagem são denominadores comuns a todas estas realizações, elementos que estão nos genes do CEI e estruturam uma agenda assente no compromisso assumido para com os espaços mais débeis, frágeis e olvidados, como são os raianos, que apela à imagem para os desocultar, integrar e, por esta via, ajudar a reabilitar a depauperada auto-estima e identidade territorial. Fronteira, emigração, memória foram, pois, (e)ternos olhares que levaram Monteiro Gil a percorrer diferentes rotas, pessoais e migratórias, a passar por lugares e países sem nunca perder de vista a maternal Guarda, qual estrela polar sempre a pairar no horizonte pessoal. Tal errância não deixou de alimentar o desejado retorno, sentimento comum ao perseguido por todos os migrantes na expetativa de (re) encontro com as origens, esse cais de partida e porto de abrigo, onde permanece ancorada a ternura dos afetos que apenas se alcança entre os nossos, no aconchego do lar e do lugar donde somos oriundos. O itinerário pessoal de Monteiro Gil ajuda a interpretar a sua produção artística, mostra como a obra não foi indiferente aos territórios que moldaram o olhar do seu criador. Aproveitou uma das suas primeiras exposições, "Foto-Grafias" (1986), para enviar a mensagem de "escrever com a luz", seja a que espontaneamente o sol nos oferece, seja a que emana do próprio olhar do artista. Se a tivesse designado "foto(geo)grafias" seria mais consentâneo com o programa que assumiu e os projetos futuros que definem os contornos da sua obra, onde assume a pretensão de (d)escrever a terra com a luz, mais ajustada com a leitura e a interpretação do mundo que as suas fotografias nos revelam. Tendo este universo como pano de fundo, a geografia da obra de Monteiro Gil é definida por espaços e tempos que leio a partir de três coordenadas: a terra, a viagem, a cor. Este é, pois, o meu olhar sobre o olhar de Monteiro Gil.
Revista GEMInIS, 2014
Tendo como base as significações construídas pelas diferentes modalidades do olhar, propomos neste trabalho a noção de contra-perspectiva. A perspectiva - e, com ela, a imersão visual - diz respeito ao alinhamento entre os pontos de vista do observador teórico e daquele que efetivamente olha para a imagem. A contra-perspectiva, por sua vez, corresponde à visão daqueles que, sendo eles mesmos parte da imagem, simbolicamente olham para quem os vê. Após a descrição e discussão dessa construção espacial e suas características, discutimos brevemente o caso particular dos autorretratos e sugerimos possibilidades para pesquisas futuras.
Fenix - Revista de História e Estudos Culturais, Vol. 6, Ano VI, nº 4. 17p., 2009
Este artigo objetiva abordar a contribuição da historiadora Sandra Jatahy Pesavento ao processo museológico brasileiro, enfocando a realização de pesquisas, exposições e publicações entre os anos de 1987 e 1992. A partir da produção de exposições e publicações realizadas pela historiadora e sua equipe, pretende-se analisar, especialmente, de que forma foram concebidas e tratadas as imagens visuais naquele contexto.
Galaxia Revista Do Programa De Pos Graduacao Em Comunicacao E Semiotica Issn 1982 2553, 2011
In the order of senses: ways of seeing and let be seen. Describing the visible-Documentary cinema and filmic anthropology presents, in 10 scientific articles, a contemporary overview on filmic anthropology studies-a research strand that supervenes filmmaking as the main parameter of investigation.This field preconizes filmmaking as the most important stage in ethnographic researches. For beyond a fruitful mean of access to otherness, the film-in this context-makes possible the sharing experience-in which the recorded subjects can interpret their own images, intervening in the ways presenting this experience.
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Estudos de Psicologia (Natal), 2011
Vol. 42, edição especial, 2018
Figuras da carne: diálogos com Merleau-Ponty, 2024
In Kairós. Boletim do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património, nº 2, Verão de 2019, pp. 40-49.