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2022, Problemata
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Abordar a problemática socioecológica implica adentrar em um domínio semântico plural, indefinido e, por, vezes arriscado. Qualquer elaboração intuitiva sobre nossas relações com a “natureza” acaba por empregar conceitos encharcados de sentido, acerca dos quais é preciso refletir melhor. Mais do que isso, toda tomada de posição diante da ameaça ecológica sustenta tacitamente certos pressupostos sobre o lugar do humano no cosmos, suas possibilidades e responsabilidades diante da natureza mais que humana. Esta e outras questões têm sido abordadas pela Filosofia Ambiental há quase sessenta anos. Já o termo ecofilosofia tem sido empregado majoritariamente em um sentido lato; ora figurando apenas como sinônimo de filosofia ambiental, ora indicando a intersecção entre os domínios da ciência ecológica e da filosofia, ou ainda, nomeando o âmbito geral do pensamento crítico ecologicamente informado, não circunscrito especificamente à filosofia acadêmica. Este artigo pretende argumentar que, para além da mera sinonímia, o termo ecofilosofia acena para uma linha específica de abordagem dos aspectos filosóficos concernentes à problemática socioecológica, caracterizada pela rejeição ao antropocentrismo implícito na concepção dominante das relações humano-natureza e por uma revisão crítica da concepção de meio ambiente e da configuração ontoepistemológica que a sustenta.
Revista Ambiente e Educação 27(1), 2022
Perante um intenso processo de sucateamento das instituições e políticas públicas de proteção ao meio ambiente e de educação ambiental no Brasil, por parte de uma governança “negacionista” e detratora das organizações científicas e das defesas das minorias, inclusive as organizações estatais, esse texto relata a experiência do encontro de dois geógrafos, professores e ecologistas, de duas regiões distintas. Tendo como foco principal as atividades realizadas durante a presença do educador paulista na cidade de Vitória, no Estado do Espírito Santo, durante uma série de eventos ligados a um Programa de Pós-Graduação em Educação, esse texto se divide em duas seções, sendo a primeira o relato do pesquisador anfitrião e organizador das atividades, o segundo relato, o do professor visitante. As perspectivas das educações ambientais que pautam as discussões do artigo além de se situar, filosófica e politicamente, às margens das redes institucionais, inclusive dos programas oficiais de pautas “progressistas”, são combativas às ações “ecofóbicas”, predatórias e beligerantes dos governos das extremas direitas, instaurados recentemente no Brasil
Griot, 2023
A filosofia ambiental surge na década de 1970 movida pelo ímpeto de reflexão sobre a iminência de uma crise ecológica e suas causas mais profundas. E a questão central que motivou os trabalhos pioneiros neste campo foi a crítica ao centramento humano em termos de valor moral, isto é, a assunção de que o homo sapiens constitui o único locus de valor frente às demais espécies e à natureza mais que humana como um todo. A demanda por uma nova ética, de caráter ambiental, nasce precisamente do desafio ao antropocentrismo predominante na tradição filosófica ocidental, à luz das ideias de continuidade e interdependência do humano em relação ao mundo mais que humano, sugeridas pelos princípios da ciência ecológica. Tal proposta, entretanto, suscitou um interessante debate acerca da viabilidade e implicações de posturas senciocêntricas, biocêntricas e ecocêntricas, como forma de fundamentar o valor intrínseco para além da esfera da agência moral. A chamada clivagem antropocêntrico-ecocêntrico demarca precisamente os polos deste debate, que marcou os primeiros passos da filosofia ambiental e se estendeu à ecologia política. Apesar de algumas tentativas de retratar posturas não antropocêntricas como um dogma a ser superado na evolução da pesquisa em ética ambiental, este artigo procura argumentar que a questão permanece em aberto, sobretudo a partir de uma recente retomada das críticas ao antropocentrismo por um grupo de autoras e autores ligados às ciências ambientais.
Revista Cógnito, 2021
Ecologia é o estudo da casa, do lugar onde se vive; é o estudo que se faz acerca das condições e relações que formam o habitat e de cada um dos seres da natureza que vivem nele. Atualmente, vivemos uma crise ecológica de grandes proporções a nível global. Mudar o comportamento é uma solução? Consciência ecológica muda nossa cosmovisão? Partimos do pressuposto que ecologia é uma questão primariamente teológica – precisamos transformar nossa cosmovisão através de uma teologia da criação que responda toda essa problemática ecológica. O presente estudo tem como objetivo compreender a restauração do nosso relacionamento para com Deus, transformando nossa cosmovisão através de uma compreensão correta da teologia da criação. Somente assim poderemos discutir e debater sobre mudanças comportamentais por meio de ações relacionadas à ética ambiental e sustentabilidade. Esta pesquisa se sistematiza com os seguintes tópicos: estudo da criação em Gênesis em seu contexto histórico-cultural; aspect...
Análise e comparativo da ética ambiental e antropocentrismo, com foco nas políticas públicas e ações dos cidadãos brasileiros, o desconhecimento de uma parcela da sociedade para com seus deveres, bem como a ação de um progresso extrativista da nação, sem um real olhar atento, sobre a depedração ambiental e suas consequências ao ecosistema, no qual estamos inseridos.
Coletânea Formação Sociocultural e Ética, 2019
Coletânea da Disciplina Formação Sociocultural e Ética I e II da Universidade Cesumar.
O texto discute o pensamento ambiental contemporâneo na perspectiva filosófica e política. Tal pensamento tornou-se um quadro hermenêutico de referência para a compreensão e a interpretação de vários campos de conhecimento, do ponto de vista do ser, do conhecer e da ação política do ser no mundo atual, o que justifica o realce à relação entre Filosofia e Política. O pressuposto geral que orienta a discussão é que a atual configuração epistêmica do pensamento ecológico é tributária de um ideário filosófico e político gestado pelos movimentos que defendiam a transformação do pensamento social, da ordem cultural e do sistema político das sociedades avançadas do contexto político resultante do após II Guerra Mundial. O foco específico da discussão são as ideias filosóficas de Max Weber e Jürgen Habermas, com ênfase para os conceitos de racionalização, ação estratégica/ação comunicativa, respectivamente. As ideias desses autores convergem para explicar o pensamento ambiental como portador de uma racionalidade cultural estrategicamente orientada para a ação política, mas comunicativamente vinculada ao mundo da vida.
Cadernos Cemarx
O presente artigo enuncia fundamentos para uma crítica aos pressupostosteóricos da Ecologia Política frente à emergência da questão ambiental. A partir daapresentação das principais correntes ambientalistas, é feita a sua crítica de acordocom autores marxistas que mostram as limitações conceituais e políticas na análise da“crise ambiental”. O centro argumentativo consiste em demonstrar a centralidade dotrabalho no intercâmbio material dos seres humanos com a natureza, além do papel demediação das relações sociais de produção capitalistas nesse processo. Daí concluemas necessidades de superação do capitalismo e da emancipação no trabalho para aefetiva solução da “crise ambiental”.
Valendo-me de trechos do livro O naufrágio do Titânic de Hans M. Enzesberger, bem como de outros poetas e artistas, proponho explorar a relação entre uma certa ecologia -a qual chamarei menor -, que remete àquilo que na vida permanece indomesticável, escapando insistentemente aos sistemas de ordenação, sejam eles quais forem; com a anarquia, esta última entendida como afirmação do desigual e do excesso, da diferença sem mediação, como o incondicionado de qualquer individuação possível e coextensiva às relações nas quais se entra, aos problemas inventados e às decisões tomadas. Ambas inseparáveis, portanto, de uma metamorfose no pensamento, de uma transformação no corpo, na linguagem e nas relações como meio de invenção e de combate aos modelos hierarquizantes e às conciliações conformistas e reativas que conservam condições e agentes como fatores e princípios que legislam sobre a vida encerrando a ecologia no estudo da organização dos corpos em que as metáforas da comunidade e do organismo tornam-se pertinentes á uma teoria global e globalizante que a tudo captura e à qual (aparentemente) não se poderia resistir; expropriando os corpos da "qualidade desconhecida do mundo único que constitui cada um", como afirma Deleuze -, qualidade, sobretudo anárquica e anarquizante.
Natureza & Conservação, 2010
Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) reconhece cerca de 1.300 áreas de conhecimento. Há necessidade de síntese e integração de conhecimentos, especialmente porque há inúmeras conexões entre disciplinas. Mesmo com esta relação estreita, diversas pessoas manifestam certa insatisfação com a ecologia, notadamente as mais
2020
Sabe-se que os recursos naturais se encontram cada vez mais escassos, devido ao consumo exorbitante dos mesmos, com isso, a Terra não irá aguentar esta grande demanda por muito tempo, logo, a mesma irá entrar em colapso. O que as pessoas fazem hoje e até mesmo o que estas estão dispostas a fazer num futuro próximo é de grande importância, mas ainda não é o sufi ciente. Por isso é necessário repensarmos nossa economia global e analisar a forma como consumimos e vivemos. Assim, tem-se como o objetivo do presente artigo, descobrir maneiras sustentáveis e consequentemente ecológicas de mudar nossos hábitos para diminuir o impacto ambiental, incorporando pequenas atitudes que envolvem a tão afamada consciência ambiental.
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Páginas de Filosofía, 2020
As ciências sociais e os avanços na sociedade, 2022
O OLHAR E O PENSAR AMBIENTALISTA, 1992
Revista Monografias Ambientais, 2012
Análise Social, 2017
Vol. 42, 2, 2019
Ciência & Educação (Bauru), 2016
Complexitas – Revista de Filosofia Temática
Revista Vértices, 2014
Scientia Iuris, 2002
Periódico Técnico e Científico Cidades Verdes, 2022
Ambiente`& sociedade, 2018
Cultura, escola e processos formativos em educação [livro eletrônico] : questões para o debate /, 2024
Desenvolvimento e Meio Ambiente, 2013
Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 2021
Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)