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2007
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A questao “O que e vida?” perpassa a historia da humanidade e a mesma tem encontrado respostas a esta pergunta, cada uma no seu tempo historico, no contexto sociocultural de cada epoca. O objetivo principal deste estudo e comunicar os estilos de pensamento biologico que historicamente predominaram no modo de explicar e ao mesmo tempo compreender o fenomeno vida. Ao investigar sobre estilos de pensamento biologico, realizamos um estudo exploratorio do contexto narrativo historico e sociocultural desde a antiguidade ate a contemporaneidade e apontamos para a instauracao, a extensao e a transformacao de quatro estilos de pensamento biologico: descritivo, mecanicista, evolutivo e da manipulacao genetica. Nas consideracoes finais, apresentamos uma aplicacao pratica dessa sistematizacao dos estilos de pensamento biologico, a saber, uma proposta de reorganizacao curricular da disciplina de biologia no ensino medio.
Repositório Digital Institucional da UFPR, 2007
O objeto de pesquisa documental dessa dissertação concentra-se em torno dos estilos de pensamento biológicos fundamentados a partir da apresentação, nas Diretrizes Curriculares Estaduais de Biologia do Paraná, dos marcos conceituais constituídos a partir da construção histórica do pensamento biológico. O estilo de pensamento passa a ser entendido nessa dissertação por um sistema de crenças fechado, pois comporta uma visão de mundo, além de elementos próprios, uma linguagem especializada e práticas específicas. O objetivo nesta dissertação concentra-se em identificar estilos de pensamento biológico que historicamente predominaram na maneira de interpretar e compreender o fenômeno vida. Acredita-se que esses marcos conceituais correspondem a estilos de pensamento biológico e que cada estilo de pensamento manteve predominância em um determinado momento histórico. Uma abordagem inicial sobre a epistemologia de Ludwik Fleck (Médico Polonês - 1896 - 1961), apresentando seu contexto de vida e trabalho, suas publicações e as idéias centrais do seu livro La génesis y el desarrollo de un hecho científico traz importantes e delimitadas contribuições para esta dissertação. A apresentação de aspectos gerais envolvendo o currículo e o ensino de biologia no Brasil e no Paraná, bem como características principais da dimensão histórica e os marcos conceituais adotados pelas Diretrizes Curriculares Estaduais de Biologia do Estado do Paraná foi traçado com alguns pontos de reflexão com base em estudos sobre o fenômeno vida. Busca-se fundamentar os estilos de pensamento biológico que historicamente predominaram na maneira de interpretar e compreender esse fenômeno através de um estudo sobre os estilos de pensamento biológico, considerando os momentos de instauração, extensão e transformação definidas por Fleck (1986), considerando a circulação de idéias e publicações de cada contexto, as idéias anteriores que marcaram o início do estilo de pensamento biológico, os invariantes do momento histórico, as resistências e o período de tradição de cada estilo, e as sucessivas transformações que propiciaram a instauração do novo estilo. O estudo realizado sobre os estilos de pensamento biológico aponta para a instauração, a extensão e a transformação de quatro estilos: estilo de pensamento biológico descritivo; estilo de pensamento biológico mecanicista; estilo de pensamento biológico evolutivo; e estilo de pensamento biológico da manipulação genética. Este último ainda num tempo histórico de passagem do momento de instauração para o momento de extensão. Os estudos apontam também para uma não-linearidade de transformação de um estilo de pensamento para outro.
Resumo: Dado a enorme importância dos escritos sobre a biologia filosófica para a compreensão da obra de Hans Jonas, este artigo tem como objetivo abordar as principais reflexões do autor sobre o fenômeno da vida. Palavras-chave:Ontologia da vida; Hans Jonas; Fenômeno da vida. Abstract: Due the enormous importance of the writings on philosophical biology for the understanding of the work of Hans Jonas, this article aims to address the main author " s reflections on the phenomenon of life.
Revista Brasileira de História da Ciência, 2021
A constituição da biologia enquanto ciência autônoma, com um corpo de ideias que se apartam da tutela prioritária de características físicas e químicas, se apresenta como um processo em que coexistem diferentes percepções do objeto vida. Este artigo tem como objetivo discutir a dinâmica desse objeto a partir da epistemologia de Ludwig Fleck (1896-1961) ao considerar que as construções epistemológicas do fenômeno vida podem ser reconhecidas no desenvolvimento do pensamento biológico como “estilos de pensamento biológico”. O Estilo de Pensamento determina as ideias que serão desenvolvidas dentro de um Coletivo de Pensamento, pois é o estilo que direciona a reelaboração dessas ideias. Sendo assim, o conceito de vida foi direcionado pelo estilo de pensamento biológico dominante em cada período histórico e colaborou para o pensamento biológico atual. A partir desse entendimento, é possível utilizar a construção do conceito de vida como uma valiosa estratégia para compreender o passado, s...
REVISTA CIÊNCIAS & IDEIAS, 2018
Apresentamos uma investigação acerca da presença de discussões epistemológicas, especialmente do conceito de Vida, entre professores de um Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Compreendemos que a busca de explicações sistemáticas do conceito de Vida é um dos problemas fundamentais da Biologia como uma ciência autônoma. Desse modo, uma pesquisa qualitativa com professores-pesquisadores de ramos distintos da Biologia apresentou os seguintes objetivos: 1) investigar o posicionamento epistemológico no discurso dos professores; 2) identificar o papel que o conceito de Vida assume para a Biologia na perspectiva destes professores; 3) avaliar quais concepções de Vida estão presentes entre os entrevistados; 4) investigar as relações estabelecidas entre o conceito de Vida e o Ensino de Biologia na perspectiva dos professores. Constatou-se a falta de um tema unificador na Biologia entre os entrevistados, embora observada uma preocupação com discussões a respeito da filosofia nos discursos. As possíveis explicações do conceito de vida foram identificadas durante as entrevistas, embora o principal enfoque foi dado à visão tradicional de vida ligada principalmente a características humanas. Segundo os professores, o tema Vida poderia atuar como unificador dos conhecimentos no curso de graduação, entretanto, foi questionada a falta de tempo em suas disciplinas para o desenvolvimento desse tipo de discussão.
A vida se baseia nas leis da física? Novas leis a serem previstas no organismo. Revisando a situação biológica. Sumariando a situação física. O surpreendente contraste. Duas maneiras de produzir ordem. O novo princípio não é estranho à física. O movimento de um relógio. Mecanismos são, afinal de contas, estatísticos. Teorema de Nerst. O relógio de pêndulo encontra-se virtualmente à temperatura zero. A relação entre mecanismo e organismo. Epílogo-Sobre o determinismo e o livre arbítrio Mente e matéria As conferências de Tarner 1 A base física da consciência O problema. Uma tentativa de resposta. Ética. 2 O futuro da compreensão Um beco sem saída biológico? A aparente melancolia do darwinismo. O comportamento influencia a seleção. Lamarckismo dissimulado. Fixação genética de hábitos e habilidades. Perigos para a evolução intelectual. 3 O princípio da objetivação 4 O paradoxo aritmético: a unicidade da mente 5 Ciência e religião 6 O mistério das qualidades sensoriais Fragmentos autobiográficos O QUE É VIDA? O ASPECTO FÍSICO DA CÉLULA VIVA Baseado em palestras proferidas sob os auspícios do Dublin Institut for Advanced Studies do Trinity College, Dublin, em fevereiro de 1943 À memória de meus pais.
RESUMO: Este trabalho tem por objetivo analisar a reinterpretação do fenômeno vida na biologia filosófica de Hans Jonas. Para tanto, vamos analisar a teoria da evolução do naturalista e biólogo Charles Darwin e entender como a seleção natural contribui para o desenvolvimento das espécies. Em seguida, vamos adentrar propriamente na biologia filosófica de Jonas e apresentar como, a partir do evolucionismo, o pensador reinterpreta a noção de vida na contemporaneidade. Hans Jonas, por meio de sua teoria filosófica, aponta que a doutrina darwinista, sobre a origem das espécies, rompeu com o monismo materialista recolocando o cogitans no percurso da vida. Dessa maneira, ela passa a ser reconhecida como matéria e espírito simultaneamente ABSTRACT: The purpose of the present article is to examine the reinterpretation of the phenomena called "life" in Hans Jonas philosophical biology. To do so, Charles Darwin's Theory of Evolution will be analised to help us understand how natural selection plays a role in the way species develop. Then, we will delve into Jonas' philosophical biology and show how, coming from Evolutionism, such scholar shed new light on the notion of "life" in contemporary thinking. Through his works, Hans Jonas points out that the darwinist theory on the origin of species broke the mold put forth by Material Monism, putting "cogitans" back on the track of life. Thus "life" starts to be seen as both matter and spirit at the same time.
A fenomenologia para o sentimento de vida nos limites da finitude existencial Phenomenology for the Feeling of Life in the Bounds of Existential Finitude getúliO nascimentO Braga JúniOr * Resumo: O artigo pretende refletir, a partir da fenomenologia, sobre as relações humanas em um cenário no qual a vida é ceifada de forma abrupta e em proporções globais. E nessa trama, presente a questão do estranhamento e da violência em formas mais sutis ou declaradas. Essa proposição, por seu teor, atravessa, também a relação do sujeito consigo mesmo. A abordagem põe em perspectiva, a vida e a morte como elementos que intensificam outros enfrentamentos filosóficos, como a finitude, o abandono e a solidão. Nestes enfrentamentos, a reflexão traz à lume o pensamento fenomenológico, diante da fragilidade da tensão, contida na volatilidade do compromisso entre seres humanos, no processo cooperativo para conservação da vida. A fenomenologia proposta pelo texto repõe, em dialética, a questão do mundo da vida, enunciada por Edmund Husserl, em sua tese ontológica e, em sequência, também detendo-se na ética material dos valores de Max Scheler, no desafio imposto por uma conjuntura de perdas não reparáveis e na potencial forma de violência moral das reações humanas a eventos dessa natureza. E, por fim, a prospecção acerca das ações e falas do sujeito, nessa delicada dinâmica vital, são avançadas em ponderação com o sentimento de vida e na presença do sentimento de crise, em desdobramentos mais amplos daquilo que Husserl chamou de crise de uma Europa espiritual, tendo-a como crise da própria humanidade, dentro da qual, a fenomenologia foi concebida e, como a filosofia fenomenológica, lançou
Problemata
Resumo: Uma crítica das formas de vida é possível? Faria sentido afirmar que as formas de vida são boas, bem-sucedidas ou mesmo racionais? Enquanto a filosofia abdicou da indagação socrática sobre "como devemos viver", a ordem política do estado constitucional liberal se apresenta como um meio de organização de uma coexistência eticamente neutra rumo às diferentes formas de vida. A maneira como nós deveríamos conduzir nossas vidas é relegada à esfera privada, tratada como simples preferências que não podem ser questionadas. Este artigo propõe uma maneira viável sobre como podemos criticar as formas de vida por meio de uma crítica social e imanente que supera as distinções entre ética e moralidade, a vida boa e os princípios morais, ou o correto e o bom. Essa abordagem, primeiramente, requer uma exposição sobre o que são as formas de vida, como funcionam, e como sua ontologia as apresenta como passíveis de uma crítica imanente. Para que essa crítica tenha mais do que uma força normativa meramente arbitrária, o artigo demonstra, adiante, que as razões e os critérios da crítica podem ser encontrados na própria estrutura das formas de vida, uma vez que são compreendidas como processos historicamente situados de resolução de problemas. Portanto, formas de vida interagem com sua crítica através de uma dinâmica que em última instância produz crítica imanente e emancipatória. Palavras-chave: Formas de vida; crítica imanente; resolução de problemas; ética; processo histórico de experiências.
Editora FIOCRUZ eBooks, 2009
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Scientiae Studia, vol.12, n.4, 2014
Simbio-Logias, 2013
PHENOMENOLOGICAL STUDIES-Revista da Abordagem Gestáltica, 2018
Revista Brasileira De Pesquisa Em Educacao Em Ciencias, 2015
Revista Relicário, 2021
Bioética, Neuroética e Ética de IA: Desafios Normativos das Novas Tecnologias , 2023
Vida e pensamento: considerações sobre a filosofia numa perspectiva genealógica, 2021
Editora FIOCRUZ eBooks, 2009
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia, 2021
Enseñanza de las Ciencias
Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, 2016
Revista Bioética, 2014
Filosofia E Historia Da Biologia, 2010
Revista Bioetica, 2010
ETD - Educação Temática Digital, 2020