Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2022, PICO DELLA MIRANDOLA AND THE COBWEB OF KNOWLEDGE
…
5 pages
1 file
Estado da Arte 2022 - Journal of Culture, Arts and Ideas
Em "A Árvore do Conhecimento": As bases Biológicas da Compreensão Humana", os biólogos Humberto R. Maturana e Francisco J. Varella expõem, com orientação, suas pesquisas para a compreensão da vida dos seres vivos e o desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso, alcançando o âmbito social e humano, contribuindo para o desenvolvimento da neurociência. Mas a contribuição dos dois grandes biólogos não foi somente para a neurociência, pois os autores contribuíram para outras áreas do conhecimento tais como a sociologia, a filosofia, a psicologia, a pedagogia e o direito. Contribuíram também para um novo olhar científico para sociedade e as relações sociais com a criação do conceito de "autopoiese" ou "autopoiesis" que segundo os próprios autores entende-se "que todos os organismos funcionam devido a seu acoplamento estrutural, ou seja, devido a sua interação com o meio, que se caracteriza por uma mudança estrutural contínua (que não cessa enquanto houver vida) e, ao mesmo tempo, pela conservação dessa recíproca relação de transformação entre o organismo (unidade) e o meio, pois a forma como ocorre esse processo depende do meio e do contexto em que se vive". "Isso significa que, embora sejamos determinados por uma estrutura biológica, essa determinação estrutural não implica num reducionismo biológico, pois o meio interfere na forma com que iremos interagir com nossas próprias estruturas". (MATURANA & VARELA, 2001) Porém é impossível mostrar em tão resumido texto todos os perpasses a que a teoria de Maturana e Varela alcançam nas diversas áreas do conhecimento, portanto tentar-se-á fazer aproximações dialéticas entre o estudo da obra "A Arvore do Conhecimento" e o direito.
As neurociências ainda não explicaram integralmente o funcionamento da memória. Do ponto de vista cultural, pelo arquivo enorme de obras artísticas que se realizaram sobre o desejo de salvação do passado, possuímos alguns elementos, às vezes predominantemente figurais, que mostram em detalhe a urdidura da teia de Penélope da memória, como a definia Walter Benjamin, referindo-se a Proust. Há uma redundância de metáforas que expressam a memória ou o seu contrário, o esquecimento. Mas, como apontado por Harald Weinrich, as imagens que representam a memória, na história das ideias ocidentais, não são ilimitadas. Na verdade, baseiam-se em torno de dois arquétipos essenciais: o do armazém e o outro, de origem platónica, o da lousa. O primeiro, ligado à retórica, refere-se ao campo da memória, o segundo, ao da recordação. Horizontes (da série Guiné) | 2015 | Filipe Branquinho
CÁLICE DO CONHECIMENTO , 2000
Este livro é o resultado da compilação de textos de livros de vários autores que fui lendo ao longo da minha pesquisa na área do Conhecimento a que dei o nome de EspaçoNumerática (Ciência sagrada do Espaço e do Número), uma iniciativa que me pareceu útil para ajudar qualquer leitor a um melhor entendimento dos diversos temas referidos nos livros que escrevi.
Philosophica, 2022
We propose here the first translation into Portuguese of Giovanni Pico della Mirandola's small treatise De Ente et Uno (1491). The translation is preceded by a brief presentation in which the work is contextualized within the scope of the thought of its young author and in the Florentine philosophical environment of the end of the Quattrocento. In the aftermath of the controversies between defenders of Plato and defenders of Aristotle, a quarrel brought by Greek and Byzantine intellectuals into Italy, who exacerbated the differences between the two philosophers, there were also others who tried to show the essential concord between them, a purpose of which Pico's treatise is one of the most expressive and relevant documents, seeking to prove the equivalence between Plato's One and Aristotle's Being.
Resumo O presente artigo aborda a centralidade do conhecimento para os estudos de currículo sob o ponto de vista de distintas concepções teóricas. Assim, o trabalho se apresenta como uma reflexão teórica amparada em pesquisa bibliográfica realizada por um grupo de pesquisa em currículo de uma instituição de ensino superior. Foram enfatizadas as concepções de três autores oriundos do campo do currículo: Michael Young, Antônio Flávio Barbosa Moreira e Carmen Tereza Gabriel. Todos eles possuem em comum a defesa da importância da temática do conhecimento para o campo do currículo, entretanto possuem abordagens teóricas distintas. Para a análise, debruça-se na perspectiva pós-fundacional de Carmen Gabriel, no conhecimento recontextualizado defendido por Antônio F. B. Moreira e no conceito de conhecimento poderoso, ressaltado pelo curriculista inglês Michael Young. O artigo sintetiza e analisa tais concepções dos autores, estabelecendo suas semelhanças e marcando suas diferenças, buscando ressaltar que tal pluralidade só tem a contribuir para o campo do currículo no Brasil. Abstract This article addresses the centrality of knowledge to curriculum studies from the point of view of different theoretical conceptions. Thus, the work presents itself as a theoretical reflection based on a bibliographical research carried out by a curriculum research group of a higher education institution. The conceptions of three authors from the field of curriculum were emphasized: Michael Young, Antônio Flávio Barbosa Moreira and Carmen Tereza Gabriel. All of them have in common the defense of the importance of the subject of the knowledge for the field of the curriculum, however, they have different theoretical approaches. For this, it focuses on the post-foundational perspective of Carmen Gabriel, on the recontextualized knowledge defended by Antônio F. B. Moreira and on the concept of powerful knowledge, emphasized by the English curriculista Michael Young. The article synthesizes and analyzes these conceptions of authors, establishing their similarities and marking their differences, seeking to emphasize that such plurality only has to contribute to the field of curriculum in Brazil.
AUTORES AUTORES
Edições VNI AUTORES SUMÁRIO S U M Á R I O S U M Á R I O PREFÁCIO -DE UM MUNDO EM MUDANÇAS PROFUNDAS, Paulo Nassar, pág. 6 APRESENTAÇÃO, Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal, pág. 8 PRIMEIRA PARTE aspectos conceituais e práticos da comunicação e marketing digitais O PODER DO ENGAJAMENTO ATRAVÉS DA PROMOÇÃO NAS PLATAFORMAS SOCIAIS, Patrícia Moura, pág. 16 COMUNICAÇÃO 2.0: O VIRTUAL CONSTRUINDO PONTES PARA O MARKETING DIGITAL, Mara Lucia M. Baroni, pág. 44 SEGUNDA PARTE métricas em comunicação e marketing digitais APONTAMENTOS SOBRE MÉTRICAS EM COMUNICAÇÃO E MARKETING DIGITAL, André Telles, pág. 84 O PODER DO CONHECIMENTO, Mirna Tonus e Marlon Wender Pinheiro Costa, pág. 94 MENSURAÇÃO EM MÍDIAS SOCIAIS: QUATRO ÂMBITOS DE MÉTRICAS, Renata Cerqueira e Tarcízio Silva, pág. 119 14
Nosso conhecimento é bastante limitado. Aquilo que sabemos, não sabemos em profundidade e de forma absoluta. Daí concluirmos que a maior parte do nosso conhecimento é relativa e apenas provável, pois é ousado -embora possível -admitir uma certeza ou forma de conhecimento absoluta.
A entrada do pensamento de Aristóteles no corpus teórico medieval, a partir de meados do século XII, trouxe, entre tantas outras afirmações, o adágio segundo o qual não há ciência do singular, mas apenas do universal. Em outras palavras, a escolástica se baseou na consideração de que o intelecto é incapaz, por natureza, de compreender o individual. Se a experiência sensível só se depara com realidades singulares, o pensamento só pode apreender o que nelas há de específico ou genérico, ou seja, de universal. i A teoria do conhecimento em Tomás de Aquino, centrada na abstractio, não pretende ser mais do que o prolongamento, e talvez mesmo apenas a repetição, da teoria aristotélica da abstração. Isso porque segue escrupulosamente, a despeito de uma terminologia ligeiramente diferente, passo a passo a construção do conhecimento explicitado na Metafísica de Aristóteles. Segundo Tomás, o conhecimento se constitui, com efeito, no processo abstrativo em que o intelecto agente fornece ao intelecto possível a espécie inteligível, de caráter geral ou universal, obtida a partir da espécie sensível produzida pelos sentidos e retida na imaginação. ii A espécie sensível, também denominada de fantasma sensível ou simplesmente imagem, é uma representação, já imaterial, da realidade material. Como em Tomás de Aquino o que faz com que o ser, por si mesmo universal, se individualize é a matéria, dizer realidade material equivale a dizer realidade singular. iii Por isso ressalta que a imaterialidade da espécie sensível não a isenta das condições ou propriedades da matéria, entre elas principalmente a quantidade, princípio último da individuação. Assim, o conhecimento sensível lida apenas e tão somente com objetos singulares, o que o impede de se constituir em ciência. iv O intelecto, entretanto, não tem por objeto a imagem ou espécie sensível-embora esta lhe seja imprescindível-, mas, atuando sobre a mesma, logra desvincular-se das condições materiais que a singularizam, abstraindo então a quidditas ou essência universal, aqui chamada de espécie inteligível. v
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
6° Encontro Regional Sul de História da Mídia, 2016
Breve introdução ao curso de letras, 2009
ARJ – Art Research Journal / Revista de Pesquisa em Artes, 2015
Revista Hydra - A História vai ao público: universidade, sociedade e o negacionismo. v. 4, n. 7., 2019