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2022, Sonhar, narrar, despertar: o projeto inventário de sonhos: Correio da APPOA 324
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Eu estava de mudança, todos os lugares que eu encontrava estavam ocupados. Eu saía de uma casa para outra com a minha filha procurando um lugar para dormir e nenhuma casa parecia segura. As pessoas estavam agitadas na rua, também procurando algum lugar para se proteger. O tempo estava nublado e ventando bastante quando de repente veio um tsunami. Conseguimos ir para um lugar relativamente seguro, mas a água batia nos nossos pés." (Associações: "A insegurança, o medo, a desorganização e o caos") Necessidade e carência de um lugar seguro, protegido das intempéries que assombravam o cotidiano, são sensações que condensam aquilo que um número significativo de pessoas experimentou em seus sonhos ocorridos durante a pandemia. Lugar psíquico intermediário por excelência-invólucro que abriga o desejo da satisfação que a vigília é incapaz de ofertar e que ao mesmo tempo exige a sustentação de certas condições, dada a vulnerabilidade do ser onírico-o sono se tornou para muitas pessoas, num momento extremo, uma possibilidade de vida em outro registro de realidade.
Ilha Revista de Antropologia
ResumoO artigo busca como re(a)presentar alguns sentidos do sertão pela via de uma serie de narrativas recolhidas em pesquisas de campo realizadas em diversas comunidades pelas beiras do rio São Francisco. O exercício metodológico se centra na pergunta elaborada por Viveiros de Castro (2002), como levar a serio o que nos dizem nossos interlocutores? Para isso, parece-me importante, para começar, tratar esses textos ribeirinhos como fragmentos de narrativas míticas em busca de uma lógica e procurar apreender a função mítica dessas, em suas maneiras de representar um mundo com conflitos e resolver na narrativa esses conflitos.
Caderno de resumos do Colóquio Internacional Imaginário Construir e Habitar a Terra: imaginários urbanos, 2023
Resumo apresentado presencialmente no evento Colóquio Internacional Imaginários: Construir e Habitar a Terra - ICHT 2023 (São Paulo, Brasil). Publicado em caderno de resumo com ISBN: 978-65-89514-49-7.
Revista Divulga CI, 2023
risco iau, 2023
v21_2023-Edição Temática "Habitat Rural" revista de pesquisa em arquitetura e urbanismo iau-usp v21_2023-Edição Temática "Habitat Rural" revista de pesquisa em arquitetura e urbanismo iau-usp
O ensaio comenta a obra "Entre o Mediterrâneo e o Atlântico – Uma Aventura Teatral", de Maria Lúcia Pupo, a qual narra a experiência da pedagoga paulistana em torno da prática do jogo teatral e da criação literária. A relação entre teatro e educação e as mudanças no estatuto do texto e na noção de dramático são alguns dos temas destacados.
Horizontes Antropológicos, 2008
Ao descrever a vida dos Suyá, Anthony Seeger (1980) conta que, nas terras baixas da América do Sul, sempre que se ouve música alguma coisa importante está acontecendo, alguma conexão está sendo criada ou recriada entre diferentes domínios da vida, do universo ou do corpo humano e seus espíritos. Mas para entender a música dos Suyá, Seeger precisou se afastar da noção tradicional de "arte", que pensa a música como atividade, antes de tudo, estética. Nas terras baixas, a música é parte fundamental da vida social, não somente uma de suas opções.
URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade
Nossa historiografia tem dado pouca atenção para os processos de expansão urbana de extensão das cidades na décadas de 1920 e 1930 por meio de planos feitos por profissionais nao indentificados como urbanistas, mas influenciados de alguma forma por diretrizes do urbanismo moderno. O presente texto pretende contribuir para este debate por meio da análise das intervenções urbanas realizadas na cidade de Recife durante o período 1922-1926. Elaboradas e realizadas quando o Estado de Pernambuco estava sob o governo de Sérgio Loreto e a prefeitura sob Antonio de Góes, estas intervenções dirigiram o crescimento para os subúrbios, como a urbanização de Campina do Derby, novo parque e bairro com base nos princípios de design da Garden City e a construção da avenida Boa Viagem, uma avenida costeira de cerca de cinco quilômetros, além de uma série de intervenções pontuais de modernização, retificação e pavimentação de antigos largos e praças em áreas suburbanas. Opondo-se aos padrões tipológic...
outra travessia
Definido pelo próprio autor como uma “novelinha fantástica” e “ninharia”, o conto Sonho (1877) foi escrito em Paris, quando Turguêniev já havia se instalado em definitivo no exterior e se tornado o escritor russo mais lido e conhecido fora dos limites do seu país, além de divulgador e tradutor da literatura russa. Assim como a narrativa em si, a história da sua publicação une cronotopos distintos.
Literatura e Sociedade
A divisão entre submersos e salvos revela-se a divisão-chave da visão de mundo de Primo Levi. O “submerso interno” (Di Castro) presente em todo sobrevivente se desdobra no submerso como Doppelgänger, uma voz interna que impulsiona o testemunho e que no escritor encontra sua representação narrativa, oscilante entre a metáfora da ameaça de uma sombra persecutória (presente na produção poética) e a personagem do amigo-duplo Alberto, companheiro desaparecido.A urgência do testemunho se desdobra na questão de como representar os submersos, os únicos que desceram até o fundo e poderiam devolver um testemunho realmente integral. Contudo, o escritor encontra uma “palavra sobrevivente” (Derrida) para aprofundar as facetas da vergonha, interrogar os fantasmas da culpa e delinear a “zona cinzenta”. Diante desta ferida insanável, Levi recusa a ideia de um privilégio merecido, nem precisa do conforto de uma providência divina: vários fatores contribuíram à sua salvação, mas as forças que operam ...
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Revista Lingua Literatura, 2013
Revista Brasileira de Psicodrama, 2011
SITEFA - Simpósio de Tecnologia da Fatec Sertãozinho, 2018
Nau Literária, 2008
Todas ás águas (crônicas), 2019
Ao redor do sono (ISBN: 978-65-5033-003-3), 2019
Cadernos de Arquitetura e …, 2002