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2014, Ecos Estudos Contemporâneos Da Subjetividade
Este trabalho apresenta a análise de conteúdo qualitativa sobre o conceito de juventude, a partir da concepção da produção sócio-histórica de conceitos, e reflexões acerca dos desafios contemporâneos para o estudo dessas juventudes. Resulta de metassíntese realizada a respeito do conceito de juventude/ju-ventudes na produção acadêmico-científica brasileira, pela análise de 189 produções-teses, dissertações, artigos científicos-publicados no Brasil de 2007 a 2011, selecionados a partir de buscas no banco de dados da CAPES e no Google Acadêmico. Evidencia-se a necessidade de considerar a polissemia das distintas ciências sobre o tema; a realidade sócio-histórica-cultural da constitui-ção e da experiência humana; o processo identitário com autonomia no momento juvenil; a sobreposição geracional que se estabelece na autonomia e na interdependência; o risco de atribuir um lugar privilegiado à condição de juventude, em detrimento de outros grupos sociais, contribuindo indiretamente para naturalizações dos processos sociais.
Cadernos Cenpec, 2008
Aline Andrade é pedagoga (PUC-SP) e integrante do Núcleo de Pesquisa do Programa Jovens Urbanos-Cenpec. * Mônica Mussi é pedagoga (PUC-SP), mestre em Filosofia da Educação (USP) e doutora em Psicologia da Educação (USP). Atuou como professora universitária. É supervisora escolar da rede municipal de ensino de São Paulo e assessora do Programa Jovens Urbanos-Cenpec.
O texto aprenenta a obra, ainda inédita em português, de Florência Saintout foi escrita em meio aos complexos debates construídos em torno das mudanças pelas quais passa a nossa sociedade. Nessa senda de discussão, Florência Saintout busca apresentar e problematizar representações e sentidos construídos, elaborados e ressignificados por jovens acerca das transformações que os mesmos vivenciam no mundo atual. Através de uma escrita fluida e de fácil acesso, a autora nos apresenta à distintas formas de ser jovem, de sentir e representar a sociedade e suas instituições a partir da especificidade de ser jovem hoje.
A condição juvenil envolve uma complexa teia de significados associados não apenas à situação etária. O ofício da pesquisa com e para as juventudes aponta para dimensões da vida social que estão para além da condição de classe, do gênero, da etnia e de tantos outros marcadores que classificam as populações demograficamente. Pensando as juventudes como essa categoria social multifacetada, a presente obra busca desvelar diferentes olhares ao discutir temas como gênero, proteção e violação de direitos, percepções acerca dos processos de escolarização, do pertencimento religioso, vivências integradas à ancestralidade, à novas sociabilidades e às formas singulares de ser e estar das juventudes ibero-americanas. A obra que aqui se apresenta reúne uma diversidade que a enriquece e que se manifesta a vários níveis: diversidade de autores, oriundos de campos científicos multidisciplinares (como a psicologia, a sociologia, a educação, entre outros); diversidade de problemáticas abordadas nas suas relações com as juventudes e que orientam a própria organização da obra (educação, contexto de pandemia, participação política, cultura e contextos recreativos e género, violências e saúde); diversidade de contextos, desde logo os Ibero-americanos SUMÁRIO Parte I-Juventudes e Educação CAPITULO 1
2007
A Coleção Educação para Todos, lançada pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 2004, apresenta-se como um espaço para divulgação de textos, documentos, relatórios de pesquisas e eventos, estudos de pesquisadores, acadêmicos e educadores nacionais e internacionais, no sentido de aprofundar o debate em torno da busca da educação para todos. Representando espaço de interlocução, de informação e de formação para gestores, educadores e pessoas interessadas no campo da educação continuada, reafirma o ideal de incluir socialmente um grande número de jovens e adultos, excluídos dos processos de aprendizagem formal, no Brasil e no mundo. Para a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), a educação não pode estar separada, nos debates, de questões como desenvolvimento ecologicamente sustentável, gênero e diversidade de orientação sexual, direitos humanos, justiça e democracia, qualificação profissional e mundo do trabalho, etnia, tolerância e paz mundial. A compreensão e o respeito pelo diferente e pela diversidade são dimensões fundamentais do processo educativo. Este volume, o nº 16 da coleção, traz uma coletânea de artigos que celebra uma promissora parceria entre a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), a Secretaria Nacional de Juventude, da Secretaria-Geral da Presidência da República, que se associam à SECAD/ MEC e à UNESCO. Trazer a temática Juventude para a Coleção Educação Juventude e Contemporaneidade Organização: Osmar Fávero Marília Pontes Spósito Paulo Carrano Regina Reys Novaes Brasília, maio de 2007 edições MEC/UNESCO Representação no Brasil SAS, Quadra 5, Bloco H, Lote 6, Ed. CNPq/IBICT/UNESCO, 9º andar 70070-914 -Brasília/DF -Brasil
Educar em Revista, 2007
As últimas quatro décadas têm sido progressivamente marcadas por uma atenção e investimento na formação, nomeadamente de jovens e adultos, particularmente a partir da década de noventa do século passado, com o acentuado e persistente discurso da importância da formação-aprendizagem ao longo da vida. Partindo desta constatação, discutiremos neste artigo alguns dos pressupostos subjacentes aos discursos da formação e da aprendizagem ao longo da vida. Procuramos evidenciar fragilidades e controvérsias que têm estado presentes, tanto nos discursos como nas práticas, e identificar alguns desafios que se colocam ao campo da formação, reconhecendo, tal como Pineau (2004), que os tempos formadores são demasiadamente importantes para serem apenas os das formações instituídas. Assim, procuraremos desocultar e reabilitar o ponto de vista do adulto que se forma e pensar sobre a dinâmica de formatividade que não se esgota no âmbito da institucionalização da formação. Incidiremos a nossa análise ...
2016
Os textos têm origem nos Colóquios OJA “Dilemas e Desafios da(s) Juventude(s) Europeia(s) no Século XXI” (2013) e “Desafios da Juventude nas Regiões Ultraperiféricas” (2014).[...]. Entendemos organizar esta edição começando precisamente pelas questões relacionadas com o trabalho e o emprego seguindo-se as respeitantes à educação, para posteriormente apresentarmos os capítulos que se centram sobre a cidadania e os novos movimentos sociais. No primeiro caso temos as reflexões de José Machado Pais, Ilona Kovács, Fernando Diogo e Patrícia Faria, bem como de Francisco Simões, um conjunto de quatro capítulos nos quais encontramos abordagens distintas, mais teóricas e globais, por um lado, ou mais empíricas e particularizadas, por outro, que suscitam importantes interrogações acerca da multiplicidade das trajetórias juvenis em contextos sociais cada vez mais plurais e incertos. [...]. Num conjunto de 10 capítulos, bastante diversificados, cremos que esta obra abre inúmeras pistas de reflex...
Tempo Social, 2005
Começam a despontar algumas críticas à hegemonia do modelo do sujeito marcado pelo individualismo. Questionando a natureza totalizan
Publicação de trabalhos selecionados no II Colóquio Internacional de Justiça Juvenil na Contemporaneidade. Sou co-autora do artigo "Violência de gênero e privação de liberdade na adolescência: o que fazemos com isso?"
Revista Querubim, 2016
Este trabalho analisa tendências populacionais, do trabalho e de transferências intergeracionais de renda, antecipando mudanças indispensáveis, em particular para as juventudes. Utiliza dados secundários e pesquisas para esboçar os cenários até o limiar do século XXII. Conclui que as juventudes enfrentam situação de desemprego, precariedade no trabalho, pobreza e inflação dos títulos educacionais, bem como aumento do tempo de espera para exercer as plenas funções de adultos. Cava-se, pois, um fosso entre gerações, alterando a situação previdenciária futura, com o risco de ruptura do pacto intergeracional. O Brasil enfrentará dificuldades similares já a médio prazo.
TEXTURA - ULBRA, 2019
Este artigo discute sobre juventudes, tecnologias e escola e tem como objetivo analisar práticas juvenis que ocorrem nos espaços e tempos escolares problematizando as relações que se dão entre os jovens alunos e os rituais instituídos pela escola. Participaram da pesquisa um grupo de professoras e um grupo de estudantes do Ensino Médio de São Luiz Gonzaga – RS. Para a coleta de dados, utilizamos questionários, entrevistas, registros fotográficos e audiovisuais. O que percebemos previamente em nossas análises, é que a escola contemporânea não tem dialogado de forma concreta com os sujeitos jovens que nela transita, dificultando assim as relações entre os tempos juvenis e os tempos escolares.
2012
This article aims to relect on the concept of youths from the recognition that their lives are closely associated and identiied the cultural components that exceed, by far, the limits purely biophysiological. Unlike what some assessments voiced by the media want us to believe, young people are not a homogeneous social group or class, and such analysis, seeking to unify the senses and the displacement of youth deplete the wealth of a complex phenomenon. Refers to the tireless effort to display media in the eyes of the general public “a” homogeneous in that all youth are confused with some of them and has been told often, as [un] concerned, [go] responsible, [i] mature [un] engaged [in] still, [no] bounds, violent, [un] respectful of other predicates unlattering. The text highlights the importance of the gaze that insists on ignoring the different youth groups that are around us is deconstructed so that one can admire the exuberance and diversity of life
EccoS – Revista Científica, 2014
Neste artigo apresentam-se os campos da educao, do emprego/renda e da violncia que compem os desenhos fractais da realidade complexa dos jovens da cidade de Cceres/MT, municpio localizado na fronteira com a Repblica da Bolvia. A faixa etria de 15 a 24 anos o recorte populacional da pesquisa quanti-qualitativa, cujo aspecto quantitativo diz respeito utilizao de diferentes bancos de dados que compem os fractais irregulares da realidade cacerense, em que tm destaque a desigualdade social, os baixos ndices de violncia, a localizao geogrfica do municpio, como pontos complexos e fragmentados a serem desvendados. A cidade de Cceres permite paradoxos que precisam ser mais bem estudados.
Livro publicado pela Editora Acadêmica Editorial, 2021
Resumo: Neste texto, nosso objetivo é discutir o conceito de " potência jovem " fora do registro essencial, humanista e vinculado à ação que nos propõe a representação do sujeito jovem protagonista – quase um modelo hegemônico nas ações voltadas para a juventude no Brasil. Buscamos pensar que outros sentidos de potência jovem poderiam nos ser oferecidos por outras experiências juvenis na contemporaneidade. Para tanto, estabelecemos um debate acerca do conceito central do texto – o conceito de potência – partindo das discussões desenvolvidas por Giorgio Agamben. Metodologicamente, o trabalho orientou-se por uma proposta de inspiração etnográfica, com ênfase numa ideia de " presença participante " , desenvolvida entre os meses julho a novembro de 2015 no Sábado Cultural: Circuito de Cultura e Arte, uma experiência juvenil pautada pela organização de encontros culturais em diferentes pontos da periferia cidade de Porto Alegre (RS), Brasil. Selecionamos alguns elementos das práticas do Sábado Cultural a fim de mostrar como os encontros promovidos nesse espaço nos permitiram tecer premissas sobre os jovens e suas múltiplas
Revista Pedagógica, 2021
A preocupação deste ensaio é com as juventudes contemporâneas. Nele são analisadas as inserções das juventudes contemporâneas nas esferas da cultura, da escola e do trabalho e tem por finalidade compreender os desafios postos para Educação Profissional e Tecnológica na atualidade. Foi produzido a partir de estudos realizados no componente curricular eletivo Juventude, Trabalho e Escola, oferecido no curso de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica que pertence ao Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) do IFRS. Desenvolvido numa perspectiva qualitativa, foi elaborado por meio de pesquisa bibliográfica, constituída de livros, artigos de periódicos e com material disponibilizado na Internet, seguindo os tipos de pesquisa descritiva e exploratória. Na sua organização foram definidas as seguintes categorias de análise: constituição do sujeito jovem e as culturas juvenis na contemporaneidade; mundo do trabalho e os espaços das juven...
Tematica, 2015
Desde meados do século XX, o mundo vem atravessando uma profunda transformação cultural. No intuito de captar a natureza da presente fase, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman recorreu à metáfora da "liquidez". O mundo sólido precedente (moderno) estaria se derretendo, dando origem a uma segunda modernidade, fluida e difusa, de contornos mutantes e imprevisíveis. Nesse novo cenário, a juventude vem sendo tratada como um conceito publicitário, estrategicamente aplicado para criar, consolidar ou modificar o posicionamento de marcas, produtos e instituições. Signos a ela atribuídos constituem uma estética cujo espectro engloba artefatos e costumes relacionados ao corpo, à indumentária e ao comportamento. Nas sociedades de consumo a reificação desse ideal estético tornou-se um paradigma para tudo o que é desejável, atuando no mercado como um veículo de distinção e de legitimidade.
Estudos de Psicologia (Natal), 2012
Com foco nos jovens da América Latina, discutem-se os paradoxos societais que incidem fortemente sobre eles na atualidade. Um dos paradoxos importantes diz respeito, de um lado, à transformação contemporânea das significações sociais da juventude, nas quais o ser jovem passa a ser uma referência central para todas as faixas etárias e, de outro, às limitações da realidade concreta e objetiva que reduz o campo de possibilidades de realização dos jovens na vida profissional e social. Associado a isso, vê-se o desenvolvimento de um processo discursivo na sociedade atual, que revela a vontade de punir os jovens. Vontade associada a dois movimentos articulados entre si: a passagem do Estado-Providência para o Estado Penal; a política global da sociedade de controle. Como desdobramento desses processos, evidencia-se o paradoxo do poder e da multiplicidade - controles e resistências. Ao final, enfatiza as experimentações sociais positivas de determinados grupos de jovens na atualidade.
O livro é resultado do Curso de Extensão de mesmo nome, realizado em 2023, com nossas queridas colegas: Ana Sallas, Cerise Alvarenga, Dirce Zan, Juliana Vargas, Lucelia Bassalo e Regia Oliveira. O prefácio é da querida colega Oliva Perez!
Revista de Ciências Humanas, 2014
Introdução O presente artigo de revisão pretende identiicar os principais atores do Ensino médio, ou seja, os jovens. Os estudos sobre a vida juvenil têm ocupado gradativamente maior espaço na área educacional, tendo em vista que esta fase não é composta somente por elementos de transitoriedade. Ao contrário, existem inúmeros aspectos e características que necessitam ser estudados e pesquisados a im de conhecer os conlitos, anseios e projetos de vida dos jovens, relacionando-os com as múltiplas maneiras de existir, in-Juventudes e as múltiplas maneiras de ser jovem na atualidade Youths and the multiple ways of being young today
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