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2019, Letras & Letras
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RESUMO: Analisamos, neste artigo, as políticas linguísticas de Moçambique a partir da sua história e da colonização portuguesa até a independência nacional, formação e consolidação do Estado-Nação, tendo como pressuposto o fato de que a diversidade linguística e cultural representada pelas línguas autóctones foi invisibilizada no período da colonização portuguesa e no pós-independência, em 1975, com a justificativa de que colocavam em causa os esforços da integração da população para a sua dominação, administração e consolidação da unidade nacional, da integridade territorial e do Estado-Nação. Entende-se, assim, que as políticas linguísticas de Moçambique resultaram da interface entre a herança colonial universalista/hegemônica e o desafio de construir a unidade na diversidade como estratégia de aprofundamento do pertencimento a uma sociedade plural, fazendo com que a independência política alcançada não tenha significado a independência linguística em virtude de que no país prevalece a norma-padrão do Português Europeu como regulador dos usos da língua portuguesa.
Alfa Revista De Linguistica, 2009
Sobre a presença da Sociolinguística Variacionista no ensino de língua, consulte, por exemplo, Gorski e Coelho (2006). 3 Uma leitura inicial acerca do conceito de línguas brasileiras poderia ser, por exemplo, Altenhofen (2007) e Morello e Oliveira (2007).
Revista da ABRALIN, 2019
Angola é um país multilingue e heterogêneo, onde o cenário linguístico carece de uma política de Estado que contribua efetivamente para a interação entre a língua hegemônica, a língua portuguesa, e as línguas nacionais. A política linguística angolana não tem favorecido uma política de inclusão e de justiça social, que permita que falantes de línguas maternas angolanas e que desconhecem a língua portuguesa tenham seu discurso legitimado. Nesse artigo, procuramos compreender como as políticas linguísticas gerais e educacionais operam em Angola. Enfocamos, mais especificamente, a proposta de política bilíngue educacional que, a nosso ver, pouco contribui para a legitimação das línguas nacionais.
Políticas linguísticas e ensino de línguas, 2024
A obra apresenta, em sua primeira parte, textos que relacionam políticas linguísticas a questões diversas como toponímia, linguagem neutra, preconceito de gênero, norma padrão, funções sociais da Libras e a educação escolar indígena brasileira. A segunda parte da obra traz textos que relacionam o ensino de línguas ao plurilinguismo indígena fronteiriço no MS, a percepções de alunos sobre a cultura boliviana em Campo Crande/MS e à abordagem de fake news em livros didáticos. O eBook é organizado por Patrícia Graciela da Rocha, Ivonete Nink Soares e Lucas de Souza Machado, tendo acesso gratuito no site da Pimenta Cultural.
Quando falamos de política da língua a propósito do português, facilmente reconhecemos que a expressão deve ser elevada ao plural, porque são vários os espaços em que o português actua, em cada um deles enfrentando necessidades que não se satisfazem de modo idêntico e reclamam, por isso, não uma, mas diversas políticas. Não cuidando agora da ou das políticas domésticas que regularão o ensino, a defesa patrimonial e a normalização da língua no interior das nossas fronteiras, deparamos com quatro conjuntos de problemas, agrupados geograficamente, todos eles relacionados de alguma forma com a condição do português como língua internacional. Cada um desses conjuntos requer uma política específica. As quatro distintas políticas de internacionalização do português são: uma política europeia, uma política global, uma política para o espaço lusofalante e finalmente, sem paradoxo, uma política de internacionalização para o espaço nacional. Por razões de oportunidade, escolho falar principalmente das últimas duas dessas políticas, começando por aquela que designei de política de internacionalização no espaço lusofalante. No conjunto dos países que têm o português como língua oficial, ele também é uma língua internacional, sendo veículo único da comunicação pública e privada entre nacionais desses países. Mas, ao contrário do que acontece com a maior parte das veiculares, que são línguas segundas para ambos os falantes, neste contexto a comunicação internacional faz-se na nossa própria língua materna. Que é nossa, mas serve para falar com estrangeiros que também a falam como sua. De quem é ela, afinal? É mais nossa, ou deles? E resulta melhor quando eles a falam, ou nós? Estas interrogações, e outras do mesmo tipo, criam uma sensação de partilha forçada, que é complicada por histórias nacionais de curso autónomo e nem sempre harmónico, que poderia ser resolvida através da conhecida metáfora do condomínio, mas que não raro desemboca em confronto de fortes pulsões antagónicas. O espaço lusofalante é percorrido por movimentos que aspiram a conservar ou a reforçar a unidade linguística e cultural, mas a que se opõem movimentos de separação, uns e outros produzindo afloramentos que não são fenómenos isolados, mas
Este texto explora o papel desempenhado pela língua na construção racial das diferenças nos contextos coloniais e pós-independência. Para tanto, consideram-se os significados atribuídos à língua portuguesa no percurso colonial de Brasil e Angola. Tal reflexão dialoga com os trabalhos de colonialidade crítica, linguística colonial e política
Esta obra é licenciada por uma Licença Creative Commons: Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional-CC BY-NC (CC BY-NC-ND). Os termos desta licença estão disponíveis em: <https://creativecommons.org/licenses/>. Direitos para esta edição cedidos à Pimenta Cultural. O conteúdo publicado não representa a posição oficial da Pimenta Cultural.
Revista Pedagógica, 2021
Resumo O objetivo deste estudo é analisar o modelo de política linguística educacional proposto nos primórdios do século XXI, de 2000 a 2004 pelo município de Blumenau/SC, que pretendeu a manutenção da língua alemã no currículo escolar, introduzida na região a partir das políticas imigratórias do século XIX e ainda praticada por comunidades de fala. Esse trabalho se enquadra nos debates acerca do campo de pesquisas da política linguística, tendo como referenciais Spolsky,
Calidoscópio, 2009
Política linguística e ensino de língua 1 Language policy and language teaching RESUMO-O objetivo deste trabalho é introduzir uma discussão sobre a relevância da política linguística para o ensino de língua. Para tanto, lanço mão da variação linguística, por ser um dos eixos sobre os quais se assentam as questões de ensino. Pode-se afi rmar que, apesar dos avanços dos estudos da linguagem na construção de uma pedagogia da leitura e da produção de texto, nosso grande desafi o está, atualmente, na construção de uma pedagogia da variação linguística. No encalço de fundamentos para esse debate, desenvolvo alguns desdobramentos sobre o tema, buscando refl etir sobre a necessidade de equipar uma língua para que ela desempenhe determinadas funções, bem como sobre as implicações de tais ações para a qualifi cação do ensino. Palavras-chave: ensino de língua, política linguística, pedagogia da variação linguística.
Estudos Linguísticos e Literários
O objetivo do presente artigo é analisar as políticas linguísticas regionais de integração no âmbito educativo entre os Estados Membros do Mercado Comum do Sul (Mercosul), com destaque para a promoção do idioma espanhol no Brasil. Para atingir este objetivo, a metodologia utilizada foi a análise das normas jurídicas do bloco mais relevantes neste aspecto: o Protocolo de Intenções (1991); o Acordo de admissão de títulos, certificados e diplomas para o exercício da docência do espanhol e do português como línguas estrangeiras nos Estados Membros (2005); assim como a estrutura orgânica e principais atividades do Setor Educacional do Mercosul (SEM) na direção do apoio ao ensino do idioma espanhol no Brasil. O presente estudo permitiu observar que a aplicação da Lei Federal Nº 11.161/2005, recebeu importante contribuição do Mercosul para sua implementação no país através da normativa específica do bloco para a integração educacional.
Letras, 2003
Políticas lingüísticas têm sido tema de meu interesse há muito tempo, e não só no que diz respeito à contemporaneidade, onde talvez elas sejam mais visíveis, por estarem em sincronia conosco. Na verdade, meu interesse esteve, e está ainda, focado nas políticas que nações européias em vias de constituição desenvolveram relativamente às próprias línguas ou em relação às novas línguas recém-descobertas a partir do contato com o Novo Mundo. Minha pesquisa, portanto, tem um recorte cronológico bastante preciso: situa-se entre os séculos XVI e XVIII 1. Estudar esse período tem demandado um longo percurso de leituras, de construção de arquivos 2 e, sobretudo, de construção de um dispositivo de análise desse arquivo que permitisse uma compreensão sobre dois pontos, fundamentalmente: o nascimento de uma tradição de saber metalingüístico sobre as línguas indígenas brasileiras, e o estabelecimento de políticas portuguesas de defesa e implantação do idioma português no Novo Mundo. Para compreender este segundo ponto, objeto do presente trabalho, foi necessário percorrer dois processos históricos de distinta natureza, porém interligados no que diz respeito à relação entre os homens e as línguas na construção da ordem colonial. Em outras palavras, para mapear os caminhos dessas políticas defesa do português levou-se em conta: 1) as ações da igreja católica e, mais especificamente, dos jesuítas na prescrição do modo e dos meios lingüísticos para se processar a evangelização dos povos nãocristãos, e 2) a revolução tecno-lingüística que, a partir do Renascimento europeu, tanto organizará uma produção maciça de gramáticas e de dicionários monolíngües para as línguas neo-latinas, quanto proporcionará a 'tecnologia' necessária para a descrição das línguas do novo mundo. 3 Chamei de colonização lingüística do Brasil o processo histórico
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Diálogos em Política Linguística, 2025
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Revista Muitas Vozes, 2012
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C-Legenda - Revista do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual
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Calidoscópio
REVISTA ESCRITA, 2010
Revista De Letras, 2014
Revista (Entre Parênteses)
BARROS, Débora Magalhães de; SILVA, Kleber Aparecido da; CASSEB-GALVÃO, Vânia Cristina. (Orgs.). O ensino em quatro atos: interculturalidade, tecnologia de informação, leitura e gramática. Campinas-SP: Pontes Editores, 2015, p. 63-77. , 2015