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2019
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DAT Journal
O objetivo desta pesquisa é gerar propostas documentais em videoarte dentro do que este estudo chama de Documentação Performativa de Saberes 1. Testemunhos de Passagem é uma instalação multicanais que se utiliza de tecnologias múltiplas para entrelaçar imagens, testemunhos e sons. Montado a partir de oito projeções coreografadas, sincronizadas com um sistema sonoro em seis canais, o projeto documenta, na forma ensaística, passagens e testemunhos de pessoas em situação de refúgio. Questões como a travessia, os vestígios, os sonhos, a espera no campo de refugiados e o futuro incerto integram este trabalho. É na intersecção entre dois contextos – arte política e hibridismo linguístico – que se pode apreender Testemunhos de Passagem. A interdisciplinaridade temática inspirada nas bases teóricas dos campos da arte, política e sociologia é formalmente espelhada pela liberdade com a qual esta pesquisa mistura tecnologia e arte documental.
Estudos Semióticos, 2017
A consideração de uma prática discursiva particular, o testemunho de um sobrevivente, assim como o papel da veridicção (o dizer verdadeiro) e da certeza (o crer certo), no âmbito dessa prática, é aqui realizada à luz do pensamento de Greimas sobre o ato de crer. Com o propósito de refletir sobre a enunciação testemunhal e o regime de credibilidade que esse discurso instaura, analisa-se a polêmica causada pela aparição do testemunho de Rigoberta Menchú, sobre a verificação de algumas circunstâncias que rodearam os fatos relatados e de sua legitimidade como testemunha ocular. A revisão desse questionamento permite extrair algumas conclusões sobre o regime de autenticação ou credibilidade próprio do testemunho (diferente daquele que instaura o discurso científico); assim a comunicação de uma experiência vivida, o lugar do corpo como fiador e da marca deixada pelos acontecimentos, o valor do eu como instância coletiva, os traços da oralidade, o caráter assertivo da suposição, a ética, i...
Revista FAMECOS
O presente artigo aproxima algumas concepções filosóficas acerca do perdão e do testemunho à experiência fílmica de Vann Nath, um pintor e sobrevivente do genocídio cambojano perpetrado pelo Khmer Vermelho entre 1975 e 1979. Nath que é o fio condutor do documentário S21 – A máquina da morte do Khmer Vermelho (2003), de Rithy Pahn, cuja narrativa propõe um confronto entre vítimas e vitimários, todos expostos igualmente, sem pré-julgamentos. Na obra a figura de Vann Nath parece ofertar vida ao impossível: um gesto de perdão e reconciliação face a face com os perpetradores. S21 tematiza as pinturas de Nath, imagens reminiscentes aqui compreendidas como marcas do testemunho do genocídio, na medida em que retratam de forma singular as torturas e violações impostas aos cidadãos do Camboja feitos prisioneiros àquela época; mas não só, atualizam, no presente, a confrontação com o genocídio enquanto fissura inesquecível, (im)perdoável.
Passagem para o transe Cahiers P S N Sorbonne ! Presses Nouvelle, 2022
Artigo analisa A dama do lotação, conto de Nelson Rodrigues, originalmente publicado em sua coluna no jornal A última hora, reproduzido em coletâneas, adaptado para o rádio e o cinema. O artigo se concentra no filme dirigido por Neville D' Almeida, e especialmente na atuação de Sonia Braga, que encarna Solange em suas transgressões da frigidez e do tédio em sua vida doméstica de dona de casa burguesa, e seu desejo e prazer realizados livremente a céu aberto em lugares públicos emblemáticos da cidade do Rio de Janeiro. Três leituras sobre o erotismo no conto e no filme.
O ícone do testimonio Desde que o processo de Adolf Eichmann em Jerusalém, em 1961, inaugurou o que a historiadora francesa Annette Wiervorcka chamou de "era do testemunho" 1 , o testemunho ganhou uma posição de destaque na cultura ocidental em geral e, em particular, na literatura. Na América Latina, o debate em torno desse tema foi amplamente dominado pelo conceito de testimonio latino-americano, que tem sua origem num prêmio cubano (ver capítulo 2) e na narrativa testemunhal mais comentada do subcontinente: Meu nome é Rigoberta Menchú e assim nasceu minha consciência 2 de Elizabeth Burgos. A história deste livro emblemático constitui uma passagem obrigatória para se entrar na discussão sobre literatura e testemunho na América Latina. Uma passagem ambígua e sinuosa onde descobrimos, passo a passo, que a história de Menchú não é representativa da literatura de testimonio, que o próprio conceito de testimonio delineado em Cuba não passa de uma simples logomarca e que as discussões em torno do testimonio ignoraram a importância do testemunho guerrilheiro inspirado em Che Guevara e do testemunho pós-ditadura inaugurado com grande pompa pelo lançamento do livro Nunca más na Argentina. A história do livro de Menchú é, de fato, muito mais palpitante do que a própria obra. Ela começa na Guatemala, segue pelo México, passa por Paris e La Havana antes de fazer a sua entrada triunfal na academia americana, onde se vão catalisar os grandes debates dos anos 80 e 90 sobre o ensino universitário, o multiculturalismo e os estudos subalternos. Com surpreendente capacidade narrativa, a jovem índia quiché, então com vinte e três anos, apresenta longas descrições dos trabalhos infernais nas fazendas de café, do seu engajamento militante e da bestialidade da repressão, culminando com as cenas 1 WIERVORCKA, A. L'ère du témoin, Ed. Plon, Paris, 1998. 2 Título em português. O livro foi inicialmente lançado na França com o título Moi, Rigoberta Menchú, une vie et une voix, la révolution au Guatemala, Gallimard, Paris 1983; em seguida em espanhol Me llamo Rigoberta Menchú y así nació mi conciencia, Editora Casa de Las Américas, La Havana, 1983, e na Inglaterra com o título I, Rigoberta Menchú, an indian woman in Guatemala, Verso, Londres, 1983.
Revista Desenredo, 2016
Este artigo trata da questão do testemunho do ponto de vista da Análise do Discurso e da Psicanálise. A noção de real é mobilizada, circunscrevendo um impossível de ser simbolizado tanto na história como na linguagem. Discute-se É isto um homem, de P. Levi, e o documentário Morte inventada, dirigido por Alan Minas.
Religião e Sociedade, 2016
Introdução ao dossiê "Testemunhos" na Revista Religião & Sociedade, volume 36 (2), 2016
2012
A tarefa de tradutora, para mim, como, eu acho, para a maioria dos tradutores, acontece. Não é uma coisa que já vem planejada. Eu sempre gostei de línguas, estudei várias, esqueci quase todas. A tradução vem como conseqüência. Na faculdade, fui para algumas línguas que eu gostava, mas, naquele momento, meus estudos não tinham a ver com tradução. Eu, sinceramente, não sei quando começou o ofício de tradução na minha vida.
Doutorando em Poéticas Interdisciplinares -PPGAV/UFRJ [email protected] Endereço Lattes: http://lattes.cnpq.br/8651134843927843
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Psicologia: Ciência e Profissão, 2017
Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, 2016
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 1997
Revista Brasileira de História, 2004
LIMA NETO, Francisco Vieira; SILVESTRE, Gilberto Fachetti (Orgs.). Direito probatório: questões materiais e processuais. Vitória: Edição dos Organizadores, 2022, p. 160-168. ISBN: 978-65-00-37529-9.
Significação: Revista de Cultura Audiovisual
Anais do IX Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software (SBQS 2010)
Noções de Psicologia do Testemunho, 2020
A ditadura na tela. O cinema documentário e as memórias do regime militar brasileiro, 2018
Revista de Cultura Teológica. ISSN (impresso) 0104-0529 (eletrônico) 2317-4307, 2013
Musimid: Revista Brasileira de Estudos em Música e Mídia, 2022