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2014, História Unisinos
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O objetivo deste artigo é discutir os diferentes significados comuns à palavra "caboclos". Inicialmente, no período colonial, era utilizada para nominar as populações indígenas brasileiras; também já foi usada, a partir de critérios raciais, para distinguir o resultado do cruzamento entre indígenas e brancos. Contudo, para o caso dos estados que formam a região sul do Brasil-Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul-, essa palavra, historicamente, vem sendo aplicada para identificar uma população formada por camponeses pobres e que guarda particularidades sociais e culturais próprias. Assim, refletir sobre essa questão e mostrar a importância histórica, social e política de conhecer essas diferentes definições estão entre os principais problemas abordados ao longo do artigo.
Mais da metade da população original de caboclos da Amazônia já foi desalojada de seus assentos, jogada nas cidades de Belém e Manaus. Perde-se assim, toda a sabedoria adaptativa milenar que essa população havia aprendido dos índios para viver na floresta.
Este artigo, escrito em retórica ensaística, propõe uma abordagem para a compreensão da diversidade sexual e de gênero e dos descentramentos desde um olhar queer em cuja base resida a crítica colonial e das estruturas políticas, históricas e culturas de normalização e consolidação da práxis heteropatriarcal, branca, moderna e de classe média. Deste modo, a proposta do texto vai no sentido de apontar uma sobreposição entre categorias tais como raça, etnia, sexo, dentre outras, a ser compreendida dentro de um olhar epistemopolítico radical
Em um artigo seminal, a filósofa Isabelle Stengers (2005) desenvolve a proposta de uma "ecologia das práticas", posteriormente retomada em outros trabalhos seus (ver, por exemplo, Stengers 2011). Ao mobilizar a ideia de ecologia, a autora não visa apenas ressaltar a importância do meio para o entendimento de práticas e suas relações; Stengers está interessada em experimentar com uma ferramenta que auxilie na construção de novas possibilidades para práticas diferentes se conectarem 1 . Se a destruição de uma prática por outra(s) 2 é um risco sempre presente em situações de encontro e confluência (usualmente marcadas por algum tipo de assimetria), a possibilidade de ocorrer simbiose não deve ser descartada. Longe de implicar harmonia, dissolução da diferença ou mistura, simbiose, diz a autora, refere-se a eventos
Debates do NER, 2020
Presentes em muitas religiões de matriz afroindígena, caboclos são entidades plásticas, que escapam a definições precisas e se destacam pelo seu movimento. Levando a sério essa propensão dos caboclos ao movimento, este texto evita perguntas relativas à origem ou natureza dessas entidades em favor de uma abordagem que acompanha seus trajetos, buscando identificar os efeitos de suas passagens pelas vidas das pessoas e terreiros baianos onde atuam. Conforme mostra, nas casas em que têm papel de destaque, os caboclos performam uma topologia móvel que aproxima e junta de maneiras variáveis tempos, paisagens e práticas diversas. No seu movimento, os caboclos ajudam a compor o terreiro como espaço em que novas conexões podem se produzir. Se o resultado dessa composição pode ser chamado de mistura, é importante ressaltar que o sentido de mistura aqui é social: remete à possibilidade de convivência entre seres diferentes.
Revista Calundu, 2017
O presente artigo traz como cenário de discussão as especificidades atreladas ao Vodum Legbá no Terreiro de Tambor de Mina com destaque para a Casa das Minas, a primeira casa de culto jeje no Maranhão, e suas semelhanças com o Caboclo Légua Boji Bua presente nos terreiros de Terecô da cidade de Codó no mesmo estado. Das narrativas presentes sobre a dinâmica dos terreiros de Tambor de Mina, Legbá não teria encontrado um lugar de culto e sua alternativa foi ter se transformado em uma entidade das matas. O seguinte trabalho consiste em duas partes: na primeira elaboramos um breve histórico da Casa das Minas e em seguida falamos da forte influência de outras entidades diferentes de Orixás e Voduns que são presentes no Terecô.
Revista Cadernos do Ceom
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa com docentes dos anos iniciais de uma escola da Rede Municipal de Ensino de Chapecó, localizada no Oeste de Santa Catarina – Brasil, que objetivou compreender que representações os professores estabelecem acerca do “ser caboclo” e que abordagens fazem sobre essa cultura em sala de aula. Um estudo de cunho qualitativo, em que se fez uso de entrevistas semiestruturadas e da Análise Textual Discursiva. Tendo como aporte teórico as lentes de Pierre Bourdieu (1996, 2002, 2013) para pensar as representações, a investigação permitiu inferir a permanência de visões hegemônicas no ambiente escolar, acarretando a exclusão de alguns grupos sociais que já foram colocados à margem pela “história oficial”, como o caboclo. Com novos estudos a respeito desses grupos, ficam postos à escola e à sociedade em geral a necessidade de repensar a forma de historicizar a presença deles na história da região em estudo.
Debates do NER, 2020
Caboclo" é um termo com uma ampla variedade de significados. Inicialmente, podemos traçar a distinção mais evidente: refere-se tanto a pessoas quanto a entidades espirituais 4. Este dossiê se refere especificamente ao universo das entidades denominadas "caboclos". Mas não só isso: conta também com um recorte geográfico, pois trata do universo dos caboclos em uma área determinada, a saber, o estado da Bahia (com a exceção de um dos artigos que se estende à fronteira entre Bahia e Pernambuco). Assim, apesar dos caboclos e caboclas estarem presentes em quase todas as regiões do Brasil (na encantaria amazônica, por exemplo), os artigos aqui apresentados se concentram nessa área específica, com suas características distintivas e particularidades. De forma geral, como pensamos que ficará evidente para o leitor dos artigos que seguem, podemos dizer-ainda que pareça paradoxal-que a
São os nossos amados Caboclos os legítimos representantes da Umbanda, eles se dividem em diversas tribos, de diversos lugares formando aldeias, eles vem de todos os lugares para nos trazer paz e saúde, pois através de seus passes, de suas ervas santas conseguem curar diversos males materiais e espirituais. A morada dos caboclos é a mata, onde recebem suas oferendas, sua cor é o verde transparente para as Caboclas e verde leitoso para os Caboclos, gostam de todas as frutas, de milho, do vinho tinto (para eles representa o sangue de Cristo), gostam de tomar sumo de ervas e apreciam o coco com vinho e mel.
Resumo— O documento a seguir apresenta e descreve, a forma de determinação prática de parâmetros de impedância Z e admitância Y em um circuito aberto pré-estabelecido, que caracteriza um quadripolo. Tais parâmetros foram encontrados conhecendo-se apenas os valores das resistências e da corrente de entrada e de saída do quadripolo Palavras Chave— Admitância, impedância, quadripolo.
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Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
Suplemento Pernambuco, 2023
Anais do 41º Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte: Arte em Tempos Sombrios (evento online), 23-27 nov. 2021, 2022
DROGAS DE APOLO USO RITUAL DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES EM ACADEMIAS DE FISICULTURISMO. NOTAS DE UMA POLÍTICA DO CORPO. , 2020