ATIVISMO DE FÃS NA CULTURA DAS CELEBRIDADES

Eixo 2: Educação Infantil e Práticas Pedagógicas -0 a 6 anos Este trabalho se configura como uma ação realizada pelos professores bolsistas do Departamento de Educação Infantil, que faz parte do projeto de extensão "O cuidar e o educar na educação infantil e no primeiro ano do ensino fundamental do CEPAE", e versará sobre alguns temas desenvolvidos durante o primeiro semestre do ano de 2016 no agrupamento jacaré do período matutino, que comporta crianças com idades entre 4 e 5 anos, e contou com três professores: Poliana Martins e Leonardo Andrade, que ministram o grupo desde o início do semestre, e Yasmin Lyra que se juntou ao coletivo a partir de meados do mês de abril. Durante o primeiro semestre de 2016, o planejamento pedagógico dos professores do agrupamento jacaré se pautou em unidades temáticas 8 que surgiram: da observação dos interesses e necessidades das crianças; da problematização proposta pelo coletivo de professores do Departamento de Educação Infantil; dos eventos que permearam o calendário acadêmico e das intervenções propostas pelas pesquisas de alunos em estágio de diferentes unidades da UFG e do IFG.

A alface (Lactuca sativa) pertence à família das asteráceas, a mesma da chicória e do almeirão. É originária de regiões de clima temperado do Sul da Europa e Ásia Ocidental. Por volta do ano 4.500 a.C já era conhecida no antigo Egito e a sua chegada ao Brasil, trazida pelos portugueses, se deu no século XVI. É uma planta herbácea, delicada, com caule diminuto, onde se prendem as folhas. Os dias curtos e as temperaturas amenas favorecem a vegetação. Já os dias longos e temperaturas altas favorecem o florescimento. Em razão da grande aceitação, a alface é uma hortaliça de consumo elevado.

Resumo Nesse artigo, trabalhamos com a noção de "voz" como a capacidade de se criar, e ser reconhecido por criar, narrativas-de-si e sobre a vida. Seus princípios mais gerais sustentam que a voz é socialmente enraizada; é uma forma de agenciamento reflexivo; é um processo adquirido e que requer uma forma material que pode ser individual, coletiva ou distribuída. Argumentamos também como o fenômeno das mídias sociais tem levantado um debate intenso no campo dos direitos humanos sobre se o ativismo que daí surgiu tem algum impacto na luta contra os abusos dos direitos humanos. Petições on-line, por exemplo, vêem há muito tempo sendo utilizadas para fazer as pessoas tomarem consciência de algo e também para suscitar uma ação individual que signifique alguma mudança politica. Nosso intuito será entender as relações entre as mídias sociais e o ativismo, nesse inicio do século XXI, utilizando os princípios gerais da voz como categorias empíricas e analítcas, especialmente quando nos deparamos com novos gatekeepers que têm a habilidade de disseminar e dirigir as narrativas atuais, ou seja, as celebridades que, por estarem situadas em um ponto privilegiado dentro desse mundo interconectado, têm se tornado árbitros e guias de tópicos para conversação.

Fã ativismo e o engajamento de fandoms em eventos de protestos, 2023

Este artigo busca olhar para os fãs, pessoas apaixonadas por um artista ou produto midiático em comum, a partir do seu engajamento em causas sociais e políticas buscando compreender suas motivações e as ferramentas e possibilidades de mobilização em eventos de protestos oferecidas pelos fandoms, meio onde esses grupos interagem e tecem redes de sociabilidade. O estudo se concentra nas mobilizações de fãs ocorridas após o assassinato de George Floyd em maio de 2020, mas que vão além das questões raciais e do movimento Black Lives Matter (BLM) nos EUA e América Latina. Assumindo a definição de Henry Jenkins para esses grupos enquanto exemplos de cultura participativa e os seus processos criativos dentro da noção de produsage de Axel Bruns, busco, portanto, compreender quais os usos e sentidos que esses grupos de pessoas organizadas em torno de uma paixão comum sem origem política fazem das ferramentas e possibilidades de mobilização que possuem e qual o espaço que ocupam no debate político público ou institucional em um esforço para enriquecer o debate tanto dos estudos de fãs quanto de eventos de protestos e mobilizações políticas.

Limiares da cultura e miscelânea céltica, 2001

Cultural ordering of space. The unconscious of languages. Laughter. Crying. The kiss. Religious symbols and question of gender. Numbers to think. Celtic music: words, instruments, genres. Dagda harp. Galice. Give oats, give barley. Divination in the Celtic world.

A quase completa inexistência de preocupação com as relações entre a academia e o ativismo LGBT, no nosso país, mostra que a relativa abundância de estudos sobre o ativismo peca pela sua falta de autoreflexividade. Por outro lado, só se podem compreender as relações entre o ativismo e a academia nacionais se tivermos em conta o posicionamento institucional, no seio das hierarquias de poder académico, dos autores que reflectem sobre o associativismo LGBT com o estilo ou a retórica próprios da academia e dependem dos seus protocolos de produção, de legitimação e de difusão do saber. Estas pessoas desempenham um papel de mediadores entre ambos, mas não representam nem são representativos da atitude da academia perante o ativismo. A academia permanece consideravelmente estanque aos estudos LGBT e à teoria queer que se constituíram de forma inter e multidisciplinar contra a construção científica da homossexualidade em disciplinas consagradas.