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Estudios Rurales
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La interacción entre cada sociedad con su entorno natural condensa una historia de interpretaciones, reflexiones, contrariedades, pretensiones de definiciones y caracterizaciones, así como de métodos de investigación donde el denominador común que se encuentra en el núcleo de estos aportes es la noción de conflicto. Autores como Leal, Soluri y Pádua (2018) aseguran que “los historiadores ambientales se esfuerzan no solo por introducir nuevas preguntas, actores y marcos explicativos, sino también por arrojar nueva luz sobre temas familiares como el surgimiento de los Estados-nación, las desigualdades sociales y el cambio tecnológico”. En este sentido, en la búsqueda por describir y analizar las interacciones entre el mundo social y natural los conflictos ambientales emergen dinamizando estos vínculos y potenciando las preocupaciones sobre el impacto humano en la naturaleza y las consecuencias que de ello se desprende.
História Comparada e Transnacional: Uma perspectiva de estudo dos conflitos agrários entre Argentina e Brasil (1820/1950) Leandro de Araújo Crestani (FASUL) INTRODUÇÃO A perspectiva desse estudo é compreender a ocupação dos "espaços vazios" na região de fronteira da Argentina e Brasil. No processo de ocupação de tais espaços, os conflitos aparecem como um elemento indissociável da fronteira, pois sua expansão se efetua sempre em um local ou espaço ideologicamente considerado "vazio" numa lógica demográfica, econômica, ou mesmo jurídico. Os países buscavam manipular o simbolismo da fronteira, intervindo principalmente por razões geopolíticas, econômicas e demográficas, ou seja, sendo conveniente descolar frente de migrações para as regiões de fronteira tanto para garantir a posse e a sua soberania. Ao estudar o fenômeno dos conflitos agrários na região de fronteira dos seguintes países, podemos levantar uma série de problemas ao mesmo tempo teóricos e práticos de alcance mais geral, podendo ser sintetizado do seguinte modo: a acumulação demográfica e capitalista, social, econômica e institucional num determinado espaço, ou seja, são fenômenos históricos complexos e interativos que se desenvolvem ao longo do tempo. Logo, todos esses fatores evocam a violência que reina na fronteira e o esgotamento físico das populações. A problemática abordada envolve os fatores sociais, econômicos e políticos e as implicações decorrentes desses fatores que moldaram a região. 1 A especulação, a concentração e a apropriação das terras devolutas geraram, posteriormente, os confrontos e conflitos contra os índios, colonos, posseiros e grileiros. Busca-se, desta forma, entender as relações de poder que nortearam as disputas, os conflitos e o exercício da hegemonia de grupos locais e regionais. Entende-se que na fronteira interna a violência é compreendida como processo econômico, social, político e cultural de ocupação da terra. O comércio de terras foi responsável pelo surgimento dos conflitos agrários na fronteira, consolidado, por sua vez, pelo poder do Estado, da ação militar e das companhias 1 AUBERTIN, Catherine; LÉNA, Philippe. Apresentação. In. AUBERTIN, Catherine (Org.). Fronteiras. Brasília: Editora Universidade de Brasília; Paris: ORSTOM, 1988. 10.4025/6cih.pphuem.186
2018
Resumo: A ascensão do fascismo na Europa incentivou a criação de várias agremiações de mesmo cunho no Brasil, essas se aglutinariam na Ação Integralista Brasileira (AIB), articulada por Plínio Salgado que, em viagem ao Velho Continente, pode conhecer pessoalmente Mussolini. Neste bojo, ao mesmo tempo em que o fascismo crescia e ganhava força, proliferavam também as frentes de combate a este. No Brasil, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) surgiu com este objetivo, reunindo em torno de si pessoas de várias classes sociais que também colocavam em pauta a luta contra o latifúndio, o imperialismo e contra o pagamento da divida externa. Neste artigo, temos como objetivo contribuir historiograficamente para a compreensão da história social e política no Estado do Amazonas apresentando o quadro do político-social no Brasil e no Amazonas na década de 1930, destacando os aspectos políticos e sociais que levaram a criação da AIB e da ANL no Estado do Amazonas.
Griot Revista de Filosofia, 2021
Levanto a hipótese de que duas historicidades predominaram na relação estabelecida entre os discursos filosófico e histórico no século XX: a historicidade dos historiadores, suscitada pelo nascimento das ciências humanas, e uma historicidade filosófica em que o mito humanista persiste, especialmente dentro do debate que opôs estrutura e diferença. Esta segunda configura-se como uma eliminação da historicidade dos historiadores à medida que elabora muito mais demandas de historicidade próprias ao modelo estrutural.
2016
Antecedentes: perspectiva histórica 1532: a introdução da cana-de-açúcar no Brasil A história do Brasil está intimamente ligada à biomassa, tendo o nome "Brasil" se originado da madeira do pau-brasil 1 , cuja exploração constituiu a primeira atividade econômica após a chegada dos portugueses. Com o duplo objetivo de produzir açúcar, altamente valorizado na Europa, bem como "ocupar e desenvolver" as novas terras portuguesas, em 1532 a cana-de-açúcar 2 foi introduzida em terras brasileiras, inicialmente na parte meridional da demarcação estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas (Figura 1), na capitania de São Vicente, por seu primeiro donatário Martim Afonso de Souza (Figura 2), utilizando mudas trazidas da Ilha da Madeira ou de Cabo Verde 3. Poucos anos depois, a produção de açúcar de cana foi introduzida com sucesso na capitania de Pernambuco, por Duarte Coelho Pereira 4. 1 No ciclo econômico do pau-brasil, que antecedeu o da cana-de-açúcar no Brasil, a madeira era simplesmente explorada visando à obtenção de um corante natural alternativo ao azul de índigo indiano. 2 A cana-de-açúcar é uma planta pertencente ao gênero Saccharum L. Existem várias espécies do gênero, e a cana-de-açúcar cultivada é um híbrido multiespecífico que recebe a designação Saccharum spp. As espécies de cana-de-açúcar são provenientes do Sudeste Asiático. 3 Segundo Câmara (2004), as primeiras mudas de cana-de-açúcar chegaram antes, em 1502, vindas da Ilha da Madeira, trazidas por Gonçalo Coelho. Segundo o autor, Martim Afonso de Souza e outros quatro sócios construíram os primeiros engenhos, sendo que o Engenho dos Erasmos (também conhecido como Engenho do Governador) é o único que deixou vestígios: as ruínas encontram sob a proteção da Universidade de São Paulo. 4 Embora não se saiba com certeza por onde a cana-de-açúcar entrou no continente americano e como se espalhou, especula-se que, em 1493, Cristóvão Colombo teria introduzido no "Novo Mundo" a variedade Crioula, resultado de uma hibridação natural entre Saccharum officinarum e Saccharum barberi
Ao longo da história, a Amazônica vem sendo conhecida pelo fato de ser pacífica, neutra, de acesso difícil e como espaço de grande potencial para ser explorado. Enquanto a questão de potencial realmente não pode ser contestada, a pacificidade da Amazônia nem sempre se mantém fiel à verdade. Este artigo mostrará o caso da Guyana como exemplo do fato de que nem sempre todo país segue a regra, e como o conflito nas áreas Amazônicas pode atrapalhar o desenvolvimento de um país. Nesse contexto, o desenvolvimento das áreas Amazônicas apresenta uma dupla face: não só providenciando benefícios econômicos para o país, mas também, apresentando a necessidade tão importante de consolidação de patrimônio nacional. Além de delimitar a natureza dos litígios que afetam as regiões amazônicas da Guyana, este artigo sugere soluções concretas para resolver definitivamente essas questões problemáticas. A integração energética, e a democratização dos conflitos fronteiriços são apresentadas como mecanismos dentro do sistema interamericano para trazer conclusões com benefício mútuo para todos os países envolvidos, portanto não somente uma solução para Guyana. Palavras-chave: Litígios. Amazônia. Desenvolvimento. Recursos naturais. Soluções.
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (RBEUR), 2009
O estágio atual de degradação da Amazônia fez emergir, em âmbito internacional, um debate sobre seu futuro e sobre as ações que contribuem para a destruição ou para a conservação da floresta. Diversos grupos travam uma luta simbólica neste debate, através da qual buscam legitimação para seus projetos e para suas formas de utilização dos recursos. Neste trabalho, buscou-se construir um quadro analítico em que fossem contempladas as diversas matrizes discursivas empregadas na discussão acerca dos rumos da Amazônia brasileira, levando em consideração as propostas de diferentes atores e elaborações teóricas sobre os conceitos de desenvolvimento, preservação e sustentabilidade. Foram identificadas, desta forma, quatro matrizes discursivas: o discurso desenvolvimentista, o discurso da mercantilização da natureza, o discurso preservacionista e o discurso socioambiental.
O livro Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, é composto por 30 capítulos que se organizam de forma fragmentária, trazendo informações ora do presente, ora do passado de André, narrador-protagonista. A história é marcada de forma expressiva por suas memórias relativas ao ambiente familiar. Um desses episódios está registrado no capítulo 24 da obra e corresponde à descrição da distribuição de lugares à mesa, que possui, na história, dimensão simbólica. André afirma o seguinte: “Eram esses os nossos lugares à mesa [...]: o pai à cabeceira; à sua direita, por ordem de idade, vinha primeiro Pedro, seguido de Rosa, Zuleika e Huda; à sua esquerda, vinha a mãe, em seguida eu, Ana, e Lula, o caçula” (NASSAR, 2012, p. 154 e 155). É evidente em Lavoura arcaica o contraponto que o narrador representa à voz paterna: enquanto esta prega a paciência, aquele exige o imediato; se esta defende a abnegação, aquele busca a satisfação dos desejos e impulsos. No presente trabalho, nos propomos a analisar o 24° capítulo de Lavoura arcaica relacionando a posição dos membros da família à mesa com o embate ideológico e discursivo entre o protagonista e seu pai. Para isso, consideraremos a oposição presente no livro e que há muito se estabelece no contexto ocidental entre direita e esquerda, masculino e feminino. Na obra em questão, tais dualidades se encontram e adquirem amplos desdobramentos. Para efetivar tal leitura, que concilia literatura e história, adotaremos como aparato teórico os textos “O ensaio como forma”, “Posição do narrador no romance contemporâneo” e o livro Teoria estética, de Theodor W. Adorno. O filósofo alemão se dedicou ao campo literário extensamente em sua produção e nela enfatiza a importância da percepção do histórico que perpassa a obra de arte, por meio principalmente da forma. O trabalho terá como base, ainda, A dominação masculina, de Pierre Bourdieu, que fala a respeito da violência historicamente empreendida em direção ao feminino e do universo simbólico a ele associado.
RESUMO Este artigo tem o objetivo de discutir as relações entre indígenas e missionários jesuítas franceses na região do Oiapoque durante a primeira metade do século XVIII. Esta fronteira entre Portugal e França foi palco de disputas e tratados entre as duas nações europeias. Populações nativas e os filhos de Loyola estiveram em contato principalmente por meio de missões em território francês, porém tanto os religiosos quanto os ameríndios iam de um território ao outro. Descobriu-se que as missões jesuíticas francesas receberam fluxos de povos indígenas que viviam originalmente em território português. Os inacianos escreveram cartas que narravam os encontros e desencontros com as populações nativas. Apresenta-se nesta pesquisa a possibilidade dos usos das missivas na educação básica o que pode facilitar a aprendizagem histórica dos estudantes. Palavras-chave: Oiapoque; Indígenas; Jesuítas; Ensino de História; Amapá. RESUMEN Este artículo pretende discutir la relación entre los misioneros jesuitas indígenas y franceses en la región de Oiapoque durante la primera mitad del siglo XVIII. Esta frontera entre Portugal y Francia fue escenario de disputas y tratados entre las dos naciones europeas. Las poblaciones nativas y los niños de Loyola estaban en contacto principalmente a través de misiones en territorio francés, pero tanto los pueblos religiosos como los amerindios iban de un territorio a otro. Se descubrió que las misiones jesuitas francesas recibían flujos de pueblos indígenas que originalmente vivían en un territorio portugués. Los ignacianos escribieron cartas que narraban los encuentros y desajustes con las poblaciones indígenas. Esta investigación presenta la posibilidad del uso de misivas en educación básica que pueden facilitar el aprendizaje histórico de los estudiantes. Palabras clave: Oiapoque; Pueblos indigenas Jesuitas; Enseñanza de la historia; Amapá. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CENTRO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDO E PESQUISA DO IMAGINÁRIO SOCIAL REVISTA LABIRINTO
PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho, 2012
Foi cruel para o destino de suas lutas que o proletariado latino americano tenha começado a travar grandes combates com relativa independência de classe somente depois do fim da Segunda Guerra Mundial, justamente quando a classe trabalhadora européia, a grande protagonista das revoluções anti-capitalistas na primeira metade do século, se retirava de cena. A primeira revolução operária do continente sacudiu a Bolívia no início dos anos cinqüenta e, depois de uma extraordinária luta foi derrotada, mas o marxismo passou a ser, pela primeira vez na América Latina, o vocabulário da maioria da classe operária. O continente latino-americano escreveu sua primeira página de glória na história da revolução socialista com o triunfo da revolução cubana em 1959. Uma onda de entusiasmo e radicalização política se estendeu do México ao Chile, mas a hora dos combates decisivos seria decidida, desfavoravelmente, no Rio de Janeiro em 1964. O perigo de novas “Cubas” levou Washington a fomentar um cerc...
2020
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto
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Revista Territórios e Fronteiras
SOBREIRA, Dayane Nascimento; OLIVEIRA, Júlio Ernesto S. de; SILVA, Rafael Sancho C. da (Orgs.). História Agrária: Conflitos e Resistências (do Império à Nova República). Salvador: UFBA, 2020
Esboços - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC, 2000
Revista Humanidades & Inovação, 2024
CONCEITOS DE FONTES HISTÓRICAS: O USO DE FONTES ARQUEOLÓGICAS NA CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA DO AMAZONAS., 2018
Scientia Agraria, 2007
Blucher Design Proceedings
Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania