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2017
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Este artigo se detem sobre a performatividade da materia quando esta perde sua funcao no ciclo produtivo. A condicao de lixo torna-a um entrave a circulacao do capital, o que a faz ser levada para longe ou reinserida no ciclo produtivo como uma promessa desenvolvimentista de saude ambiental do sistema economico. Tomando como base a instalacao Turvacoes Estratigaficas de Yuri Firmeza realizada no MAR - Museu de Arte do Rio, me pergunto o que acontece quando a materia insiste em ser resto. Esta insistencia e um mote para pensar nocoes de espacos dispersivos, zonas de contato, narrativas geograficas das coisas, e o entulho no processo de reurbanizacao da zona Portuaria do Rio de Janeiro em preparacao para os jogos olimpicos. Palasvras-chave: Yuri Firmeza; Materia; Arqueologia; Instalacao; performatividade.
Psicanálise: Confins – Memória, Política e Sujeites sem Direitos
Como e onde guardar testemunhos? Afora a literatura que os eterniza e transmite, o que fazer com aqueles testemunhos aos pedaços, mosaicos de palavras incertas e cacos de som e significação que se produzem oralmente? Serão eles tesouros ou lixo ruidoso sem destino e sem história? Coisas inarquiváveis, não apenas sem qualquer ordem ou ligação, mas também sem pistas, sem pegadas, instruídas pela pulsão de morte e como tais destruidoras de seus próprios traços, tal como observara Derrida: Ela trabalha, mas uma vez que trabalha sempre em silêncio, não deixa nunca nenhum arquivo que lhe seja próprio. Ela destrói seu próprio arquivo antecipadamente, como se ali estivesse, na verdade, a motivação mesma de seu movimento mais característico. Ela trabalha para destruir o arquivo: com a condição de apagar, mas também com vistas a apagar seus "próprios" traços, que já não podem, desde então, serem chamados "próprios". Ela 1 Este artigo foi originalmente publicado no livro Terra-Mar: litorais em psicanálise, organizado por Guillermo Milán-Ramos e Nina Virginia Leite. paulo cesar endo 300
Oikos: Família e Sociedade em Debate
Texto para o catálogo da exposição Paisagem 1. Desenho e Pintura de Sofia Areal. Palácio da Galeria, Tavira, 2005
A consistência da aritmética foi demonstrada como sendo indecidível para a Teoria Formal dos Números – vamos chamá-la de PA (Peano Arithmetic) -, a qual é incompleta. Porém, utilizando uma regra não dedutiva é possível construir um sistema lógico completo, no qual se prova sua consistência e a consistência da Aritmética. Demonstradas por Kurt Gödel em 1931, a incompletude da aritmética (ou Teoria Formal dos Números) e a indecidibilidade da consistência nos diz, respectivamente, que não é possível demonstrar sempre que uma fórmula é verdadeira ou que é falsa, nem que a própria teoria é consistente (ou seja, que nunca chegamos a contradições). Esse sistema lógico para os números se baseia em regras de inferência dedutivas, das quais é possível definir a própria demonstrabilidade de uma expressão dentro da Teoria Formal dos Números, ou seja, é possível construir uma fórmula que diz que uma fórmula é demonstrável em PA. Gerhard Gentzen, em 1936, construindo um sistema lógico para a aritmética equivalente, porém, mais poderoso, a Teoria Formal dos Números, consegue demonstrar não só que esse sistema é consistente e completo, como também, que a Teoria Formal dos Números é consistente. No livro Introduction to Mathematical Logic, do Elliott Mendelson, no qual se baseia esse presente trabalho, pode-se encontrar tal demonstração na versão do Kurt Schütte (1951). A diferença central para PA está na Infinite Induction Rule, uma regra de inferência infinitária que nos permite obter uma conclusão a partir de infinitas premissas. Com ela, tornamos tal novo sistema lógico para a aritmética – vamos chamá-lo de PA+IIR – não dedutivo, ou seja, que não pode ser reduzido às regras dedutivas clássicas. Logo, são possíveis demonstrações de tamanho infinito, impossibilitando que a demonstrabilidade seja definível dentro dele. A adição dessa regra de inferência não dedutiva não é infundada. Na verdade, ela é uma regra logicamente válida, isto é, todo modelo que satisfaz suas premissas satisfaz sua conclusão. Poderíamos, então, dizer que se trata de uma regra intuitiva e que, quando adicionada às regras dedutivas usuais, torna as demonstrações mais poderosas, porém, mantendo-as semanticamente válidas. Isso nos leva a questionar a possibilidade de completude e consistência, ainda que, corroborando com a não computabilidade da matemática.
Os outros dos outros, 2011
Agradecemos profundamente aos autores pelo interesse demonstrado no simpósio e pela acolhida da convocatória para colaborarem na coletânea. Agradecemos ainda aos comentadores do simpósio em Buenos Aires, Beatriz Perrone-Moisés (USP) e Philippe Erikson (Paris Ouest-Nanterre) que enriqueceram as apresentações debatendo sistematicamente as ideias propostas e adensando-as com um olhar crítico e comparativo. Philippe, além disso, aceitou o convite de prefaciar o livro, o que torna nosso agradecimento duplo. Também agradecemos aos três pareceristas anônimos que encaminharam interessantes e valiosas opiniões sobre esta coletânea. Queremos ainda reconhecer particularmente o generoso e paciente trabalho de Laura Pérez Gil e Miguel Carid Naveira, que verteram vários artigos do castelhano para o português. Parte da edição do presente volume foi possível graças ao apoio financeiro do projeto de pesquisa PICT N° 1009-2008, outorgado pela Agência Nacional de Promoção Científica e Tecnológica, da Argentina. Finalmente, agradecemos à Editora da UFPR pela possibilidade de editar este volume em português e facilitar sua distribuição. Prólogo 1 Philippe Erikson Descentrar seu próprio olhar no esforço de alcançar a perspectiva do outro: sem qualquer dúvida tal é a ambição que confere à nossa disciplina, ao mesmo tempo, sua vantagem metodológica, seu principal atrativo epistemológico, sua imensa originalidade e sua elevada dignidade moral. Além disso, a questão da alteridade é intrinsecamente associada ao projeto antropológico: desde sempre, o olhar que outrem lança sobre o outro se encontra, nem que seja virtualmente, no coração mesmo de nossas questões de pesquisa. E, no entanto, ao longo de anos, quantos equívocos sobre esses pontos! Quantos erros, até sobre a denominação de nossos objetos de estudo. Quantos imbróglios onomásticos têm embalado a valsa recente de autodenominações indígenas, a re-etiquetagem etnonímica que parece, desde alguns anos, não poupar ninguém.
MODOS: Revista de História da Arte
A presente edição da Revista MODOS: Revista de História da Arte conta com dezesseis textos inéditos. Destacamos os artigos do dossiê "Repensando as Conexões de Arte e Ecologia", proposto pelas pesquisadoras Camila Maroja e Vera Beatriz Siqueira, que vêm adensar a discussão e o debate sobre a noção de ecologia na América Latina, cujas reverberações estão associadas ao colonialismo e ao pensamento colonial dele derivado.
albuquerque: revista de história, 2020
Resenha de: DAVIS, Angela. A liberdade é uma luta constante. São Paulo: Boitempo, 2018.
Quanto mais se discute com um pentecostal sobre a contemporaneidade dos dons, mostrando para ele que não há base bíblica para a experiência que ele alega experimentar, mais ele quer que nós provemos nas escrituras, se há base bíblica para o cessacionismo. Parece que o continuísta é o único que acredita na bíblia verdadeiramente, pois entende que os dons de línguas e de curas milagrosas, ditos extraordinários, para a manifestação, nos compete buscar a experiência. Por certo são bíblicos, estão na bíblia e aconteceram na época apostólica, mas hoje o que se vê não tem base com relação aos dons bíblicos. Fica complicado dizer para alguém, que a sua experiência espiritual está errada, pois para ele é certa e entende que é de Deus. Só há um jeito de um continuísta se libertar deste mover de êxtase, é entender que toda a experiência espiritual deve ser avaliada pelas escrituras, se for bíblica amém, se não for é preciso abrir mão dela.
palavras da crítica contemporânea, 2017
Celeuma, 2013
José Resende (São Paulo, 1945) manteve no desenvolvimento de sua obra uma tridimensionalidade resistente a um processo de transformação que a dissolvesse em outras possibilidades que caracterizaram o momento em que se iniciou nas artes plásticas. O artista, que integrou o grupo Rex nos anos de 1960 e foi um dos mentores da Escola Brasil:, na década seguinte, apesar de ter realizado exposições que estiveram no limite da instalação-e mesmo, como ele diz, "cometido" algumas raras pinturas-, tem o corpo de seu trabalho voltado à escultura. Entretanto, em vez disso poder ser tomado como uma predisposição formalista, parece dizer mais respeito a um aspecto temático de fundo: uma aproximação específica com a figuração e com o corpo. Desde os tempos de seu diálogo com Wesley Duke Lee, quando a prática do desenho representava uma forma de constituição do olhar e uma espécie de "alfabetização visual", Resende já partia para experimentações que engendravam alguma foto: Christiana Carvalho o erro crítico entrevista 57 celeuma número 2 | setembro 2013
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MEMOIRS NEWSLETTER #114, 2020
Revista de Direito Administrativo, 2013
Literatura Em Debate, 2013
Ivanisa Teitelroit Martins, 2023
Mediações - Revista de Ciências Sociais, 2010
Estudos de Administração e Sociedade, 2021
Revista de Administração Pública, 2017
Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana, 2017
Revista Brasileira de História da Educação
Estudos Avançados, 2014
Boletim Formação em Psicanálise