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2022, Formação de agentes populares de agroecologia
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Esse trabalho tem como objetivo levantar reflexões que contribuam para o debate sobre a questão agrária brasileira por meio da problematização do agronegócio. Para cumprir o objetivo proposto o capítulo está dividido em duas seções, além dessa introdução e das considerações finais. Na primeira, busca-se traçar a trajetória histórica da modernização do rural brasileiro, lançando luz às contradições desse processo para, na sessão seguinte, discorrer sobre a economia política do agronegócio, lançando luz a algumas contradições geralmente invisibilizadas. Com esse trabalho, espera-se contribuir com a crítica ao modelo hegemônico que vigora no rural brasileiro e que captura políticas e recursos públicos, criando obstáculos à reforma agrária, à agroecologia e, em sentido mais amplo, ao desenvolvimento socioterritorial no país.
2016
A Reforma Agraria e uma politica secular que vem sendo tratada, no decorrer dos tempos, sob diferentes oticas. Conhecer e entender esta tematica e de fundamental importância para poder ter uma postura fundamentada e analitica do tema. E ante isto que este texto, atraves de uma revisao conceitual e temporal de dados, objetiva contribuir com os debates sobre a Reforma Agraria (RA), especialmente Brasil. Espera-se, com isto, que o leitor se aproprie de mais conhecimentos que lhe permitam fazer uma reflexao criteriosa sobre este tema atual, de profundas bases historicas, mas que se ergue como uma importante variavel promotora do desenvolvimento inclusivo.
1997
A questao agraria e um componente constante do debate politico nacional desde ha muito. Os determinantes desse debate - os grupos sociais que envolve e suas perspectivas forcas politicas - e que, vez por outra, fazem com que a tematica, realmente antiga, como que submirja, desaparecendo nos subterrâneos da clandestinidade - gracas a midia, hoje, ou mesmo devido a repressao oficial por decadas.
Sociedade e Território
Compreende-se que a gênese dos atuais problemas agrários existentes no Brasil está na forma como sociedade têm organizado o uso, a posse e a propriedade da terra ao longo de sua história, partindo do pressuposto teórico de que esses problemas são inerentes do próprio desenvolvimento do modo de produção capitalista, que em sua essência é desigual, contraditório e combinado. A proposta de análise desse texto tem como objetivo abordar algumas das principais discussões que permeiam o debate da questão agrária brasileira na contemporaneidade, tanto na perspectiva de sua negação, como na perspectiva de sua afirmação. Para tanto, faz-se leituras e análises de autores consagrados, tais como Martins (1981), Oliveira (1986; 1999; 2007; 2010) e Stedile (2012) e de dados levantados nos censos demográficos (1950 a 2010) e agropecuário (2006) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Revista Grifos, 2018
O artigo analisa o papel desempenhado pelo Estado no financiamento da agropecuária e do meio rural por meio da alocação de recursos financeiros oriundos do orçamento da União, sugerindo o contínuo abandono dessa função e que, segundo alguns autores, essa opção vem sendo caracterizada como a saída “à francesa” do Estado, expressão do novo padrão de desenvolvimento agrário e agrícola, ao secundarizar as suas funções no segmento agropecuário. Aborda ainda o papel desempenhado pelos mediadores políticos da agricultura no tocante aos processos de elaboração e negociação na alocação dos recursos do orçamento da União, a fim de atender as necessidades de financiamento das políticas públicas. Foi possível inferir pela literatura utilizada, o contínuo abandono do Estado em financiar o segmento agropecuário.
Educação em Revista
Este texto traz o recorte de uma pesquisa de pós-doutorado, realizada na regional Extremo Sul da Bahia, na qual foi analisada a relação de parceria, os acordos e o diálogo estabelecido entre os movimentos sociais do campo, o Estado e as empresas do agronegócio. A Educação do Campo está inserida no contexto da pesquisa por meio do Projeto Assentamentos Sustentáveis, voltado para a área educacional com investimentos na construção de um centro de formação para militantes. As reflexões tiveram o suporte metodológico o materialismo histórico dialético e os resultados apontaram que os movimentos sociais pesquisados, principalmente o MST, se tornaram parceiros das empresas do agronegócio.
A presença de um grande contingente populacional vivendo no campo em condições de grande precariedade revela a persistência e gravidade da questão agrária na sociedade brasileira. A dimensão do problema fica caracterizada quando se leva em consideração que, no final da primeira década do segundo milênio, cerca de 30 milhões habitam a zona ruralmais do que a população da Venezuelasendo que aproximadamente 55%quase 17 milhões de pessoas -encontram-se em situação de pobrezapopulação superior à chilena. 2 A persistência de homens pobres no campo está diretamente relacionada à forma de exploração da terra. O predomínio de grandes empresas agrícolas, que organizam sua atividade produtiva tendo como base o controle de vastas extensões de terra e a mobilização de grandes contingentes de mão-de-obra barata para produzir mercadorias em grande escala no regime de monocultura, cristaliza o latifúndio e a superexploração do trabalho como pilares fundamentais da vida econômica e social no campo. 3 Herança não resolvida da economia colonial, tal padrão de organização da agricultura tem revelado surpreendente capacidade de resistir à força do tempo e de opor-se a qualquer iniciativa de democratização do mundo rural. A estabilidade da estrutura fundiária na história brasileiraexpressa na inabalável rigidez do índice de Ginideixa patente a perfeita simbiose entre modernização técnica e latifúndio. A baixa renda do E., Política de mercado de trabajo y pobreza rural en América Latina. Tomo 1, Roma, CEPAL/FAO/OIT, 2012, cap. 2. 3 A origem histórica e a natureza do problema agrário brasileiro, cuja essênciaa superexploração do trabalho e a depredação do meio ambiente -permanece inalterada, foi examinado por Caio Prado Júnior,
Vitor Hélio Pereira de Souza ; José Aparecido Lima Dourado
No início da década de 1990, o segmento de produtos orgânicos começou a ganhar mercado, primeiramente em feiras livres e, mais tarde, no início do século XXI, nas prateleiras das grandes redes de supermercados. Nesse universo, o recente incentivo à produção de orgânicos ganhou destaque nos discursos de parcela da academia e do Estado, que propõem enquanto alternativa para redução da condição de miséria que se encontram milhões de agricultores familiares em todo o Brasil a sua inserção no mercado, através da especialização da produção. Desse modo, as reflexões que ora trazemos para o debate têm como intuito propor elementos para se analisar criticamente o crescimento nos últimos anos do mercado de produtos orgânicos no Brasil, contribuindo para desmistificar os interesses políticos e ideológicos que permeiam o recente incentivo à produção de orgânicos no país.
REVISTA NERA
A questão agrária vem sendo profundamente distorcida pela visão neoliberal, que se fundamenta na economia do agronegócio articulada à economia global de commodities. No contraponto, este texto propõe uma discussão mais ampla, considerando aspectos essenciais do problema agrário brasileiro. Do ponto de vista metodológico trata-se de uma análise de natureza qualitativa, fundamentada em fonte secundária e em literatura especifica. Como citar este artigo:SILVA, Raimundo Pires; LORENZO, Helena Carvalho de. Questão agrária: uma discussão necessária. Revista NERA, v. 23, n. 55, p. 21-37, set.-dez., 2020.
Guaju, 2019
Resumo Este trabalho objetiva uma reflexão sobre a separação em dois tipos de agricultura que se formaram no Brasil e entender suas origens e a razão de serem colocadas como antagônicas. Considerando os constantes e perpétuos ataques à política pública de reforma agrária, este trabalho fará uma Análise do Discurso da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) a fim de se aprofundar na narrativa que tem sido formatada desde a redemocratização do país e provocar reflexões sobre esse discurso nos últimos anos. Conclui-se que essa disputa tem implicação direta na destinação do fundo público e no modelo de Estado que cada um desses grupos almeja.
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Movimentos e lutas sociais pela terra no sul do Brasil: questões contemporâneas, 2018
Ciências agrárias: Debates emblemáticos e situação perene (Atena Editora), 2023
Política & Sociedade
MovimentAção, 2019
Boletim Dataluta, 2019
Cadernos De Ciencias Sociais Aplicadas, 2012
Revista Trabalho Necessário, 2022
Ciências agrárias: Debates emblemáticos e situação perene 3 (Atena Editora), 2023
Tríade - Revista de Comunicação, Cultura e Mídia
Sociologias, 2002
Revista Direito e Justiça, 2018
Desenvolvimento e Meio Ambiente, 2021