Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
A influência de Shakespeare na constução do indivíduo ocidental, na visão de Harold Bloom.
Reflexão sobre o tema da Infância na Modernidade
Resumo Os autores partem do princípio que todas as sociedades foram, desde sempre, interpeladas pelo enigma do sexual, o que as levou a criar dispositivos para lidar com as demandas pulsionais. Através de uma digressão sócio-histórica, os autores mostram como o Ocidente criou expedien-tes para lidar com este enigma, levando ao que pode ser chamado da " invenção da sexualidade ". Os discursos sobre a sexualidade aparecem em momentos sócio-históricos precisos como tenta-tivas de normatizar as práticas sexuais de acordo com os padrões da época, visando ao controle da via social e política através do controle do corpo e da sexualidade. Sendo a regulamentação do sexo um assunto do Estado, das elites dominantes e da religião, o texto propõe mostrar como a " moral " de cada uma destas instâncias cria tanto o discurso sobre a regulamentação da sexua-lidade quanto os dispositivos que visam regulá-la, controlá-la ou mesmo curar as manifestações da sexualidade " desviantes ". A infindável leitura que há séculos vem sendo feita sobre esta di-mensão constitutiva do humano retrata o destino particular que a nossa cultura deu ao sexual. O interesse em discutir este tema é mostrar quanto as nossas teorias, e a nossa prática clínica, são tributárias da cultura. Para os autores, a psicanálise, fruto da cultura ocidental, só pode ser devi-damente entendida a partir da perspectiva histórica que a precedeu.
Criatividade pode ser considerada de diferentes pontos de vista, da história natural dos mamíferos à análise de estados mentais envolvidos na solução de desafios, entre outros estágios intermediários
Cadernos de Campo (São Paulo, 1991), 2012
WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo, Cosac Naify, 2010. 256 p.
O uso de um artefato, implicando sua mobilização por uma prática que sempre o excede, comporta uma dimensão criadora. A partir desse pressuposto, investigamos o uso de caixotes de feira descartados por um grupo de moradores de rua da cidade de São Paulo. Utilizando procedimentos metodológicos da pesquisa etnográfica, observamos as práticas materiais envolvendo os caixotes.
Educação e Filosofia
A obra em questão, Favor fechar os olhos: em busca de um outro tempo, de Byung-Chul Han, nascido na Coreia e radicado na Alemanha, onde é professor de Filosofia e Estudos Culturais na Universidade de Berlim, se trata de uma reflexão filosófica acerca das questões que envolvem o paradigma digital contemporâneo atrelado à problemática do tempo, e, mais propriamente, acerca do ato natural de fechar os olhos ante a coação permanente pelo visual, pela vigilância. O ensaio de Byung-Chul Han está dividido em cinco capítulos, os quais poderíamos nominar de cinco tempos: O tempo do silêncio, O tempo bom, O tempo da festa, O tempo do outro e Em um tempo inoportuno; à partida se pode observar os títulos como uma espécie de ideia reguladora, ou seja, como uma dimensão de alteridade, de algum modo, inspirada em um pensamento ético como o de Emmanuel Lévinas. Nesta resenha crítica, procuramos esboçar reflexões possíveis advindas desse trabalho. Data de registro: 07/04/2022 Data de aceite: 27/10...
A PROVA PESSOAL NA ERA DAS NOVAS TECNOLOGIAS, 2022
Uma testemunha senta-se diante de seu computador, no conforto de sua casa ou no seu escritório, para prestar depoimento em um processo de despejo que tramita perante um juízo de comarca localizada em outro Estado da federação. Uma das partes desse processo, por sua vez, está em viagem a trabalho e participa da audiência também de forma remota, valendo-se do mesmo software que utiliza para fazer reuniões de negócios.
Uma análise histórica das diferentes abordagens teóricas sobre a interseção entre Cinema e Arte, Cinema como Arte, define a arte como uma imersão sensorial. As transformações ocasionadas pela revolução industrial com a introdução de novas tecnologias na obra de arte modificam a percepção e a recepção estética a partir de uma nova forma de olhar. Nos anos de 1990, as mutações por que passaram a cultura de massas e a indústria cultural com o surgimento da cultura de mídias ocasionam novas relações de percepção com o meio ambiente. A infraestrutura de circulação determina diferentes culturas de cinema. Entre 1910 a 1930, se desenvolve um circuito de cinema como forma de arte, que se delineia a partir de artistas da avant-guard europeia. A imposição do filme narrativo como uma forma basilar do cinema comercial provoca uma divisão formal separando o cinema em dois polos: o cinema narrativo versus o cinema experimental. Mas, o que se vê são apropriações de ambos os lados.
Resumo: O texto tem como propósito levantar algumas reflexões acerca do ser humano e de sua compreensão predominante de " atividade " em nossa época contemporânea sob o predomínio da ciência e da tecnologia. Também prepararemos modestamente, o ambiente a partir de onde esta questão possa adquirir sentido filosófico. Para isso nos perguntaremos pelas condições históricas e/ou metafísicas responsáveis por este predomínio. E, na base disso tudo, explicitaremos certa compreensão primária e exemplar de ser humano, a partir da qual algo como a ciência se torne visível ontologicamente sem se confundir com esclarecimentos de ordem meramente técnica e metodológica próprios destas pesquisas. Abstract: Our text aims to raise some reflections on the human being and its predominant understanding of "activity" in our contemporary time under the dominance of science and technology. We will also prepare modestly the environment from where the question can acquire philosophical sense. For such we ask ourselves by historical and / or metaphysical conditions responsible for this dominance. And, at the basis of it all, we make clear a primary understanding and exemplary one of the human being, from which something as science becomes visible ontologically without confusing it with the clarification of technical and methodological procedures own of these researches.
Revista Letrando, 2012
Resumo: Reflexão sobre a avaliação escolar, a partir de referencial teórico foucaultiano. Palavras-chave: Avaliação; Foucault; Vigiar e Punir. Resumen: Reflexión sobre la evaluación académica, desde la teoría foucaultiana. Palabras clave: Evaluación; Foucault, Vigilar y Castigar. 1 Introdução Partimos de uma premissa básica, constatada a partir do trabalho de Michel Foucault (2003): essencialmente, nada muda na estrutura da Avaliação, desde que começou a ser aplicada, por volta do século XVII (segundo PERRENOUD, 1999, p. 9). São alteradas apenas as aparências externas, que se transformam visando à manutenção daquilo que já existia, sob nova roupagem. As violências do passado, na escola, por exemplo, continuam as mesmas; hoje criticamos aquelas, porque podemos enxergá-las com distanciamento, enquanto agora vestem novos nomes e novas práticas, embora sirvam ao mesmo fim. Em outras palavras, as estratégias de poder dos séculos seguintes ao XVII, dentre elas a Avaliação, sobrevivem também no presente. Foi naquela época, no início da era moderna, que começaram as transformações da vida cotidiana que deram origem àquilo que Foucault denominou-sociedade disciplinar‖, fundamentais para a compreensão do fenômeno da Avaliação. Começamos, assim, de uma constatação antiga, embora ainda em prática: o professor tem um poder sobre o aluno, de aprová-lo ou reprová-lo, através da nota. Não podemos deixar de reconhecer que a única forma que a burocracia escolar encontrou ao longo dos séculos para materializar os resultados das avaliações foi sua quantificação em termos de notas e, mais tarde, de conceitos-que, no fundo, nada mudam, mas continuam classificando e quantificando. Se deixarmos de lado o caráter desprezível dessa quantificação em nome de sua absoluta necessidade, não podemos negar que ela acaba servindo como instrumento de poder. O professor é aquele que tem o poder de dar a nota e, assim, aprovar ou reprovar o aluno. (GALLO, 2003, p. 101) O pior que ele pode fazer é tentar ocultar esse poder, sonegando informações que são evidentes a todos: disfarçar esse poder não é tarefa honesta do professor, nem inteligente, pois o
História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 2009
A invenção da histeria A invenção da histeria
História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 2014
Outros há, que quando buscam as ciências, nelas buscam tudo, não só interesse, louvor, e aprovação dos homens, mas também um quase domínio deles.
RESUMO: este artigo se propõe a refletir o tema do fenômeno religioso na perspectiva clássica do itinerário de conhecimento na filosofia, marcada pela passagem do mito ao logos e seu posterior desenvolvimento e enraizamento cultural, denominado de modernidade. Não se trata aqui de fazer um estudo aprofundado, mas panorâmico, de modo que alcance nosso objetivo, a saber, o de situar a crise de sentido experimentada hoje sob as diversas formas, tanto do individualismo como do fundamentalismo insensíveis, ambas indiferentes à dor do Outro enquanto Existência Singular.
Revista Ártemis, 2017
Revista Estado da Arte, 2021
Um parque de diversões para a arte. É com esta ideia que é inaugurada a exposição “Orlândia”, no Rio de Janeiro. Em uma casa que passava por reformas, construiu-se um laboratório de experimentações, uma mostra festiva efêmera e em constante transformação. Longe de seguir regras expositivas, “Orlândia” reuniu dezenas de artistas em torno do livre criar. Este artigo, busca contar a história da invenção desta mostra de arte, que viria, em seguida, se desdobrar e outras duas edições, envolvendo cerca de 140 artistas. Mais do que a “Disneylândia dos artistas”, a “Orlândia” se relaciona com outras ações que aconteciam no período e que, juntas, se tonaram importantes meios de expansão do circuito alternativo de arte.
Havia a Árvore, e dessa Árvore saiam raízes que iam até o mar, ela é a Árvore da vida, Larien nos criou dela, e essa Árvore era abençoada pela deusa. A Árvore dava frutos doces e que satisfaziam todo o povo de Vaniaren, dos seus filhos, nós fazíamos nossas casas que nos protegiam assim como a Árvore, seu nome é Larienorin, criada pela Deusa.
Revista Eletronica Historia Em Reflexao, 2010
CODIFICAÇÃO DAS DIFERENÇAS: a invenção do homem latino Margarida do Amaral Silva Mestra em Gestão do Patrimônio Cultural-PUC/GO Mestranda em Antropologia Social-UFG Doutoranda em Psicologia-PUC/GO Pesquisadora bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás-FAPEG RESUMO: Abre-se espaço para o empreendimento de desconstruções de alguns discursos produzidos sobre aqueles dos quais sua voz sempre foi nula ou irracionalizada no tônus das teorias vigentes sobre grupos subalternos, sejam os codificados pela raça, pelo gênero ou pela posição social. Neste estudo, permite-se o uso da subalternidade racial como perspectiva porque se visa uma revisão parcial de colocações já assentadas a fim de se ampliar a visão da própria idéia de subalternidade, de colônias modernas, da racialização e do sujeito do conhecimento. Cabe destacar que, agora pela perspectiva do colonizado, o homem latino racializado e de subalternidade vigente, em uma América de capitalismo colonial/moderno e eurocentrado 1 , desloca-se para nova posição ao adotar uma relação com a produção de discursos sobre si próprio. E este ato interfere em aspectos de legitimidade e legalidade inclusive dos materiais reconhecidos como historia oficial das sociedades. Fazem postos outros debates não-emancipatórios, mas abertos à tomada de consciência sobre as contingências impostas pela modernidade, ao homem de colônia forjado em campos de naturalização fenotípica por emblemas como superioridade e inferioridade. Dados estes que outrora se colocavam invisíveis e, por isso, inexistentes nos campos de debate, tendem agora a serem tomados por outra perspectiva, que pode ser articulada a partir da voz dos subalternos. PALAVRAS-CHAVE: codificação das diferenças, América Latina racializada, perspectiva do subalterno.
Toda tese ou dissertação é um trabalho extremamente solitário e silencioso. Entretanto, há pessoas que ajudaram nas várias etapas desta trajetória, cuja lembrança e agradecimento são importantes.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.