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Ao Criador que, por sua indizível misericórdia, concedeu à Humanidade o dom da ciência, conduzindo-nos por seu Espírito nas profundezas do mistério de sua Criação, sobre a qual, com o dom de seu santo temor, ousamos voltar nosso olhar de admiração e contemplação. À Imaculada que, com sua terna e materna presença, acompanha a todos nós na trajetória de nossa Evolução, a fim de mantermos a perseverança e a certeza de que a síntese da vida não é outra senão a ressurreição. Aos meus pais, Geraldo e Angela, meus heróis, pelo amor e dedicação de sempre, sem os quais eu não poderia sequer pensar em realizar esta pesquisa e por me terem feito compreender que, por detrás das dificuldades advindas, havia sempre um porto seguro. Ao meu orientador e amigo, Prof. Dr. Antonio Vicente Seraphim Pietroforte, pela confiança na condução dos trabalhos e pelos ensinamentos que, sem dúvida, ultrapassam o ambiente acadêmico e valem para toda a vida. À minha amiga-irmã, Carla Costa, que tantas vezes comigo compartilhou diversas alegrias e dificuldades, motivando-me a nunca desistir de meus sonhos. Ao meu amigo Igor Basques, pelo carinho e compreensão. Aos meus tios Bete Carneiro, Jair Carneiro, Maria de Lourdes Silva, Bartira Demarchi e Carlos Sales. Às minhas primas Rosana Bergamaschi e Lucilene Oliveira. Pessoas cuja importância não sou capaz de descrever, mas que contribuíram, cada qual a seu modo, para minha chegada até aqui. Aos meus primos e tios, de sangue e de coração, que neste tempo todo souberam ser pacientes com a minha ausência, oferecendo refúgio e fazendo-me esquecer dos momentos difíceis que vieram. À minha amiga Natália Guirado, pela dedicada revisão de meu texto. Suas observações foram, sem dúvida, importantíssimas para a conclusão desta tese. Às minhas amigas Miriam Corral e Tatiane Paulino, que comigo dividiram os anseios mais profundos em busca de mais esta realização.
ALFA: Revista de Linguística, 2009
Os desgostos secretos são mais cruéis do que as misérias públicas. (Voltaire, 1998, p.76) At Romae ruere in servitium consules, patres, eques. Quanto quis inlustrior, tanto magis falsi ac festinantes, vultuque composito, ne laeti excessu principis neu tristiores primordio, lacrimas gaudium, questus adulationem miscebant. (Tácito, Anais, I, 7) 2
Signum: Estudos da Linguagem, 2005
Resumo: Com o aprofundamento nos estudos sobre a sintaxe narrativa e com a segurança que ela proporciona ao analista do discurso, a Semiótica aceita o desafio de investigar e de descrever as emoções humanas. O objetivo deste trabalho é discutir, dentre outras coisas, o conceito de paixão e os procedimentos a partir dos quais se torna possível explicar o surgimento do efeito passional. A paixão surge como o resultado do jogo entre as modalidades do querer ser, do dever ser, do saber ser e do poder ser. Cada uma destas modalidades pode desdobrar-se em quatro posições modais, já que se pode negar cada um dos predicados ou os dois ao mesmo tempo. A partir da modalidade do querer ser, por exemplo, pode-se chegar ao querer ser, ao não querer ser, ao querer não ser e ao não querer não ser. Uma paixão é, então, o fruto de arranjos modais. No entanto, o analista das paixões não pode limitar suas investigações aos arranjos modais, uma vez que uma mesma seqüência modal serve para explicar diferentes efeitos passionais. Para chegar a uma descrição passional ajuizada, faz-se necessária uma investigação mais ampla do discurso. É preciso incorporar ao exame dos arranjos modais uma análise das relações actanciais do discurso, dos programas e dos percursos narrativos.
MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944, 2016
O objetivo deste trabalho é mostrar as diferentes fases percorridas pela Semiótica Discursiva até chegar ao estudo das paixões. Em sua origem, anos sessenta e início dos anos setenta, limita-se à análise estrutural da narrativa (sintaxe da ação). Seus estudos restringem-se, dessa forma, ao percurso da ação dos sujeitos. Em segunda fase, a Semiótica preocupa-se com os programas narrativos que modalizam o sujeito para a ação (modalização do fazer). Em sua terceira fase, a Semiótica volta seus olhos para o tipo de relação que o sujeito mantém com o objeto. Com isso, ela se debruça sobre a existência modal do sujeito (modalização do ser). A quarta fase acontece quando a Semiótica percebe que, a partir dos valores investidos pelo sujeito no objeto, se pode determinar certos estados de alma: é quando nascem os estudos sobre as paixões.
Lumen et Virtus, 2015
RESUMO-O presente trabalho analisa as paixões das personagens centrais do romance Wuthering Heights (O morro dos ventos uivantes, Emily Brontë, 1847) em cotejo com aquelas das personagens principais da adaptação fílmica homônima produzida pela MTV (Suri Krishnamma, 2003), tendo como base a Semiótica Discursiva de linha francesa (Greimas, 2002; Greimas & Fontanille, 1993). Tal estudo nos permite chegar a conclusões quanto ao sistema de valores compartilhado no século XIX e no século XXI, já que a caracterização das personagens tende a buscar a identificação do interlocutor para garantir o sucesso da obra (Fontanille, 2007). Demonstramos, assim, como, sobretudo a personagem principal, a-mocinha‖ da história, muda para estar de acordo com a axiologia de cada uma das épocas. PALAVRAS-CHAVE-Wuthering Heights (O morro dos ventos uivantes); Semiótica das paixões; adaptação fílmica; axiologia ABSTRACT-This paper analyzes the novel Wuthering Heights (Emily Brontë, 1847) main characters‖ passions in comparison with those of the main characters of the 1 O presente artigo traz resultados da pesquisa desenvolvida no âmbito do projeto de Iniciação Científica intitulado "Sobre as paixões de Catherine em Wuthering Heights (1847) e na adaptação fílmica da MTV (2003)", financiado pelo CNPQ/PIBIC (2009-2010), vinculada ao programa de Estudos Linguísticos e
Psicologia em Estudo, 2006
RESUMO. Este artigo apresenta um estudo das premissas e hipóteses liminares, como também as dificuldades de uma pesquisa mais ampla a respeito, que se elabora na interface teórica entre a metapsicologia freudiana (pulsão e afeto) e a semiótica (das paixões). A proposta global é estabelecer uma teoria da paixão de cunho semiótico-psicanalítico, sob a égide do conceito de pulsão, e levar o conceito de paixão e pulsão a ganhar pertinência perante os demais conceitos psicanalíticos e semióticos respectivamente. A tarefa só pode obter legitimidade se as paixões puderem ser teorizadas e descritas como resultantes de conversões da pulsão (por recalcamento, denegação, sublimação, identificação…).
semeiosis -SEMIÓTICA E TRANSDISCIPLINARIDADE EM REVISTA, 2020
A aventura crítica da semiótica percorre as principais teses sobre a semiótica e a comunicação conforme trabalhadas na primeira etapa da pesquisa Semiótica Crítica, denominada Por uma teoria das materialidades na comunicação. Nela, o Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação procurou discutir as potencialidades e limites de uma perspectiva comunicacional não somente fundamentada nos trabalhos fundadores da semiótica (Saussure, Peirce) e desenvolvida em seus modelos estruturalistas (como em Jakobson, Barthes, Hjelmslev e Lotman), mas também revisitada pelos textos que operaram uma desconstrução do estruturalismo pelo interior dos postulados deste próprio estruturalismo (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). O artigo apresenta esta proposta pelos modos como a pesquisa trabalhou com dez desconstruções ligadas a conceitos e problemas teóricos centrais ao debate das materialidades da comunicação: semiótica, comunicação, materialidades, presença, fenômeno, representâmen, meios, signo e significante, estrutura e sistema, sugerindo uma passagem das materialidades à imanência de uma comunicação micropolítica e pós-humana.
Resumo: Este trabalho pretende refletir alguns dos aparatos conceituais que permeiam parte da pesquisa transdisciplinar Criminalidade e Espaço Urbano, as Transversalidades da Violência, desenvolvida na Unisinos, que tem, entre os seus focos, os processos midiáticos. Postula-se que a violência possui uma dimensão semiótica que estaria vinculada à própria gênese dos signos na espécie humana e no desenvolvimento e conflitos de ordens no espaço da semiosfera. Procura-se entender a dinâmica destas semioses muitas vezes explosivas e verificar certas operações midiáticas na qual esta dimensão é atualizada e ritualizada. Busca-se maior compreensão das lógicas destas processualidades e as possibilidades de inserção afirmativa das comunidades mais vulneráveis.
Estudos Semióticos, 2022
O presente estudo introduz o objeto de uma pesquisa sobre as linguagens da comunicação científica, em que os processos construtivos estão longe de se limitar ao contexto de uma única classe de signos. Porque credita à leitura a atividade fundamental da operação que coloca em interação uma diversidade de signos e de códigos culturais, propõe discutir o conceito de leitura como gesto semiótico. Nesse sentido, leitura é definida como interpretação cultural, no contracampo da leitura como decifração de um código único, tornado atividade por excelência da cultura letrada. A leitura como gesto semiótico exige de nós aquilo que temos denominado alfabetização semiótica e uma capacidade de ler com a cabeça levantada: da página para a tela da memória, do homem e da cultura.
Entrepalavras
Este texto de homenagem à nossa sempre mestre e guia teórico, Diana Luz Pessoa de Barros, pretende indicar breves pistas de estudos semióticos sobre a paixão do entusiasmo, tomando por inspiração a fina análise modal que Greimas fizera sobre a paixão da cólera, nos anos 1980, mas, desta feita, advertida quanto aos movimentos tensivos da semiótica de Zilberberg. A ideia foi mostrar que o estilo de pesquisa e de atitude teórico-acadêmica de Diana está balizado numa verdadeira paixão de entusiasmo, intenso, perante as ações de si própria e perante as ações do outro. Num segundo movimento do texto, a homenagem utiliza expedientes da ciência patafísica de Alfred Jarry para tecer certas elucubrações sobre onomástica, aplicada às quatro grandezas que definem o nome da homenageada: Diana, Luz, Pessoa, Barros.
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Revista Estudos Semióticos, 2012
A enunciação sob a perspectiva da Semiótica Discursiva, 2021
Anais do XV Seminário de alunos de Pós-Graduação em Comunicação da PUC-Rio, 2018
Estudos semióticos, 2021
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2006
Anais Estendidos do XX Simpósio Brasileiro de Games e Entretenimento Digital (SBGames Estendido 2021)
O mundo às avessas: uma leitura semiótica do romance Vidas Secas, 2021