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2022
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Apresentação de encerramento no Física 2022, encontro da Sociedade Portuguesa de Física na Universidade do Porto. A ciência moderna valoriza as disciplinas, o currículo estruturado e o conhecimento. Recomenda um ensino ativo, mas ativo mentalmente. Recomenda projetos, mas não basear o ensino em projetos. Recomenda o respeito pelo aluno, mas não seguir os instintos dos alunos. No ensino da Física, essa ciência tão fundamental, é decisivo seguir estas recomendações das ciências cognitivas e dos estudos estatísticos modernos.
Segundo Bowyer (1990), a alfabetização em ciência e tecnologia é importantíssima para o desenvolvimento econômico na atualidade e no futuro e deve ser priorizada em nossas escolas. Nossa falta de uma alfabetização em ciências já foi citada com veemência por , começando com seus estudos de níveis desta ciência no começo da década de 80. Sua abordagem testava a habilidade dos alunos em reconhecer termos, processos e conceitos em ciência. Relatou que somente 5% dos alunos entendem a abordagem científica da solução de problemas e desenvolvimento do conhecimento. O trabalho posterior de Miller (1989) indicava que apenas 6% dos adultos nos Estados Unidos e 7% no Reino Unido podem ser considerados cientificamente alfabetizados. Além disso, ele constatou que a idade e o número de cursos secundários de ciências completados não prediziam o nível de alfabetização.
2021
Capítulo 2., do livro Diversidade Biocultural na Escola: Reflexões práticas para professoras e professores
Química nova na escola, 1999
A seção “Pesquisa no ensino de química” relata investigações relacionadas a problemas no ensino de química, explicitando os fundamentos teóricos e procedimentos metodológicos adotados na pesquisa e analisando seus resultados. A seção “Aluno em Foco” discute resultados de pesquisas sobre idéias informais dos estudantes, sugerindo formas de levar essas idéias em consideração no ensino-aprendizagem de conceitos científicos. O presente artigo enfoca a importante temática da construção de conhecimento científico em sala de aula e a relação entre as idéias científicas e idéias informais dos estudantes, razão pela qual se inclui a tradução deste artigo para integrar as seções “Pesquisa em Ensino de Química” e “Aluno em Foco”. A publicação deste artigo também significa uma homenagem da comunidade de educadores químicos brasileiros à grande pesquisadora em ensino de ciências que foi Rosalind Driver, falecida em outubro de 1997.
Educação, Ciência e Cultura
Este artigo procura investigar os impactos dos movimentos de negação da ciência para a sociedade e as suas consequências na área da educação. As similaridades entre ciência e democracia são analisadas, junto com as formas pelas quais os movimentos de negação destas duas instituições se valeram de mecanismos existentes nas mídias sociais para adquirir mais destaque a partir da segunda metade da década de 2010. A importância de aprofundar o debate sobre os modos usados pela ciência para compreender e explicar a realidade é enfatizada, de forma a provocar uma reflexão sobre os desafios colocados, no âmbito da educação científica, pelos movimentos de negação da ciência mais notórios existentes atualmente, sobre temas tais como: o aquecimento global, a eficácia das vacinas e o formato da Terra. Certas conexões dos movimentos de negação da ciência com o crescimento da produção de notícias falsas e com o conceito de pós-verdade são apresentadas. Esse trabalho analisa também a forma como a ...
Se olharmos hoje para a ciência, o que vemos são as ciências. Não vemos a floresta, vemos as árvores. Não vemos a árvore, vemos as folhas. Vemos as disciplinas, as subdisciplinas, as especialidades. Por outras palavras, o que vemos é uma poeira, mais ou menos caótica, de programas e projectos de investigação altamente especializados, apoiados financeiramente por decisores, também eles especializados, e enquadrados em instituições nacionais e internacionais, públicas e privadas, umas de carácter político, outras militar, outras empresarial 1 . Trata-se de uma situação recente. Ela teve a sua origem no século XIX e a sua máxima potenciação em meados do século XX. A título meramente indicativo, a National Science Foundation repertoreava na década de quarenta, nos EUA, cerca de 54 especialidades; em 1954, dava conta, só na Física, de 74 especialidades e, em 1969, também só na Física, de 154. A partir da década de oitenta, as especialidades passam a contar-se aos milhares. Uma situação e...
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia
O presente trabalho tem como objetivo discutir o sistema atual de ensino, desde a educação básica ao ensino superior, que perpetua um processo de reprodução de ideias, onde a inovação, o questionamento e os debates não são considerados como práticas de ensino. Partimos do pressuposto de que a formação inicial é um período de transição do professor que em geral é caracterizado por ser um processo derecepção superficial de conceitos; a poucaleitura dos clássicos e as influencias de seu próprio aprendizado fazem dos professores em formação um silenciador de ideias dos futuros estudantes. Nesse contexto, discutimos com 14 licenciandos em Ciências Biológicas de uma Universidade Estadual do Paraná, os aspectos da História e filosofia da Ciência como ferramenta de apoio ao ensino, nosso resultados apontam para uma tendência de futuros professores em negligenciar conceitos fundamentais da construção da ciência, em partes pela cultura de fragmentação em que estiveram e estão expostos. Neste ...
Nuances: estudos sobre Educação
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a experiência de um processo formativo com professores em formação inicial vivenciada na disciplina Metodologia do Ensino/Aprendizagem das Ciências da Natureza no curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas-UEA. Nossa intenção é dar visibilidade ao que se passa nos entremeios ao pensar sobre o ensinar Ciências. Este trabalho está vinculado a uma pesquisa que busca problematizar as vivências que assumimos no decorrer do processo formativo docente enquanto potenciais experiências em criar pontes entre ser e viver o Ensino de Ciências, a partir de três focos de problematização: o imprevisível nas aulas de ciências; sobre tornar-se professor de ciências; e, práticas diferenciadas de Ciências. Assim, narramos as experimentações e deslocamentos nos modos de ver o Ensino de Ciências pois, mais do que descrever e cursar uma disciplina no curso de formação docente é sentir e experienciar silêncios e movimentos mobilizadores de desloca...
Revista de Ciências Humanas, 2017
Tendo como base a perspectiva histórico-cultural, com destaque para a obra do psicólogo russo Lev Semionovich Vigotski, o presente artigo busca ampliar a reflexão teórica sobre as questões que envolvem a imaginação e o conhecimento na escola, problematizando alguns aspectos que se apresentam enraizados em nosso sistema educacional e que têm prejudicado a emergência dos processos criadores infantis. Na análise, propomos a problematização de três fatores interconectados, a saber: 1) a tradição positivista da escola; 2) a unidade compartimentalizada dos conteúdos escolares; e 3) o disciplinamento dos corpos. Notamos que, apesar dos muitos avanços e mudanças nas discussões acerca do tema e nas práticas pedagógicas contemporâneas, ainda temos um modelo de ensino que atrofia os processos de imaginar e criar na infância, trazendo prejuízos ao longo do desenvolvimento subjetivo.
2015
Este trabalho tem por objetivo estabelecer uma discussao sobre a importância da insercao dos saberes populares no ensino de ciencias e no pensamento cientifico. Ao se levar em conta as culturas dos individuos e da comunidade em que se inserem, os conhecimentos proibidos ganham espaco na formacao dos estudantes e novos paradigmas podem ser estabelecidos. A partir disso, podemos construir um fazer pedagogico que seja muito mais prazeroso e, tambem, ampliar os horizontes do conhecimento academico. Nao se trata de reduzir o status do conhecimento cientifico, mas elevar as outras formas de conhecimento, fazendo relacoes entre saberes, apresentando, explorando e discutindo diferentes visoes de mundo. Acreditamos que levar em conta os saberes populares dos estudantes e uma ferramenta humanizadora e uma forma de levar em conta a subjetividade do aluno e situa-lo como transformador de seu proprio mundo, fazendo assim uma educacao cientifica critica e cidada.
Set. 2013 Artigo de opinião no jornal Público sobre a extinção da área científica "Promoção e Administração de Ciência e Tecnologia" pela Fundação para a Ciência e Tecnologia em 2013, presidida por Miguel Seabra. http://www.publico.pt/opiniao/jornal/ciencia-sem-comunicacao-de-ciencia-27091398
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CATAVENTOS - Revista de Extensão da Universidade de Cruz Alta, 2021
Revista Brasileira de Educação em Geografia
Revista Iberoamericana de Educación, 2005
Revista Brasileira de História da Ciência
Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 2008
Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 2007
História da Ciência e Ensino: construindo interfaces, 2022
Ciência & Educação, 2020
Revista Prática Docente
Kiri-Kerê - Pesquisa em Ensino
Artigo Revista e-hum V.5, N.1, 2012
Objetivos humanísticos, conteúdos científicos: contribuições da história e da filosofia da Ciência para o ensino de Ciências, 2019
Diversidades na universidade: pesquisas, práticas e diálogos, 2020
Acta Scientiae et Technicae
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2023
Ambiente: Gestão e Desenvolvimento, 2018