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2019
Texto em folha de sala da exposicao "Mais que palavras ditas", sala Comum, Reitoria da UP: Esta exposicao nasceu de um repto lancado, em Fevereiro deste ano, aos estudantes de Gravura da FBAUP, no sentido de desenvolverem um trabalho que de algum modo dialogasse com a obra literaria de Agustina Bessa-Luis.Integrada no Ciclo" E Contudo, Elas Movem-se! Mulheres nas Artes e nas Ciencias", organizado pela Reitoria da UP, em parceria com o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, esta exposicao nao apenas homenageia uma escritora que se moveu magistralmente na Literatura, como tambem pretende mostrar que a Universidade move entre as suas Faculdades. Por vezes, quase impercetivelmente, mas move-se!
Anuário de Literatura, 2019
Consentimento de uso de imagem Não se aplica. Aprovação de comitê de ética em pesquisa Não se aplica. Licença de uso Este artigo está licenciado sob a Licença Creative Commons CC-BY. Com essa licença você pode compartilhar, adaptar, criar para qualquer fim, desde que atribua a autoria da obra.
Um livro contato, 2012
Um livro que se propõe a contar um outro livro, o clássico "Deadly words. Witchcraft in the Bocage" de Jeanne Favret-Saada. Diferente de uma tradução, propomo-nos pensar junto com a autora, a seguir suas ideias e contar, desde nossa perspectiva, toda a potência e aprendizagem possível presente em seu livro.
2000
Este livro nasceu de um texto de Borges. Do riso que, com sua leitura, perturba todas as familiaridades do pensamento — do nosso: daquele que tem nossa idade e nossa geografia —, abalando todas as superfícies ordenadas e todos os planos que tornam sensata para nós a profusão dos seres, fazendo vacilar e inquietando, por muito tempo, nossa prática milenar do Mesmo e do Outro. Esse texto cita “uma certa enciclopédia chinesa” onde será escrito que “os animais se dividem em: a) pertencentes ao imperador, b) embalsamados, c) domesticados, d) leitões, e) sereias, f) fabulosos, g) cães em liberdade, h) incluídos na presente classificação, i) que se agitam como loucos, j) inumeráveis, k) desenhados com um pincel muito fino de pêlo de camelo, l) et cetera, m) que acabam de quebrar a bilha, n) que de longe parecem moscas”. No deslumbramento dessa taxinomia, o que de súbito atingimos, o que, graças ao apólogo, nos é indicado como o encanto exótico de um outro pensamento, é o limite do nosso: a impossibilidade patente de pensar isso.
Travessias, 2022
Direitos autorais distribuídos a partir da licença Creative Commons (CC BY-NC-SA-4.0)
Tese apresentada à Banca Examinadora da Universidade Estadual de Campinas, como requisito para obtenção do título de Doutor em Lingüística Aplicada, sob a orientação da Profª Dra. Marilda do Couto Cavalcanti UNICAMP INSTITUTO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM CAMPINAS 2006 v "Sabemos que cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua expressão, como produto da interação viva das forças sociais." Bakthin vii À memória de meu pai, Mario Favorito. ix Agradecimentos À professora Marilda Cavalcanti, pela orientação segura e parceira, pelo modo extremamente respeitoso, estimulante e sereno com que conduz o árduo caminho de construção do texto acadêmico, pelas valiosas sugestões teóricas e pelo incentivo constante ao crescimento intelectual de seus alunos. À Professora Alice Freire, que me apresentou um novo universo de estudos-a lingüística aplicada-e com a doçura e a generosidade que lhe são peculiares me ensinou e, mais do que isso, me instigou a continuar minha trajetória acadêmica. À professora Tereza Maher e à professora Alice Freire, pelas sugestões importantíssimas que me apontaram na qualificação da tese, além das carinhosas palavras de estímulo tão necessárias ao prosseguimento do trabalho. Aos alunos, professores ouvintes e educadores surdos, participantes dessa pesquisa, pela confiança em mim depositada e pelo interesse com que prestaram seus depoimentos tornando possível a realização desse trabalho. À professora surda, também participante dessa pesquisa, que realizou o trabalho de interpretação dos depoimentos da LIBRAS para o português, agradeço seu esforço, seu interesse e a seriedade com que atuou o tempo todo. Aos meus pais, Nair e Mario (em memória), pelo estímulo, carinho e confiança permanentes. Ao meu irmão, Mario Orlando, por seu ombro amigo, por sua escuta solidária, respeitosa e por sua parceria fundamental nos últimos meses de produção dessa tese, cuidando de nossos pais em momento muito difícil de nossa família. À amiga Vera Loureiro, com quem contei em todos os momentos difíceis de minha vida ao longo do doutorado, pelo carinho, pela solidariedade e pelas ricas discussões acerca de muitas idéias que constam desse trabalho. Ao querido, saudoso e inesquecível amigo Rômulo, pela acolhida generosa e carinhosa que me deu em Campinas. O calor desse afeto faz parte desse trabalho. Às amigas Ângela e Vera Varella, pela velha e querida amizade que sempre me deu porto para ancorar os vaivéns da vida. Às amigas do doutorado, Ivani, Maria Elena e Audrei com quem compartilhei discussões muito instigantes e momentos extremamente agradáveis durante os cursos que fizemos juntas.
Obra de Maura Lopes Cançado traz a criatividade e a angústia de uma autora psicótica
2012
O objetivo deste artigo é refletir sobre a forma pela qual texto e música são trabalhados pelo dramaturgo e diretor Flávio Marinho e pelo ator Diogo Vilela no musical biográfico brasileiro Cauby! Cauby!
PORTO ARTE: Revista de Artes Visuais
Em um tom caloroso, com uma rara clarividência e sensibilidade, grande testemunha de uma época, Jacques Villeglé dá um depoimento excepcional sobre o estado da arte da crítica na França, desde meados do século XX. Recorda seus anos de formação em plena Ocupação da França pelos alemães, quando era difícil se documentar. Ser artista, ele pensava, não era uma atividade para ele, já que os críticos reacionários qualificavam então de judeus ou de degenerados os artistas mais importantes da época. Ele gostaria de ter convivido com Picasso, mesmo que o considerasse, de certo modo, seu rival. Duchamp não contara para seu trabalho; aliás, ele confessa não ter se esforçado para encontrá-lo apesar das várias oportunidades que se apresentaram. Discorre sobre sua relação com o crítico de arte e autor do manifesto do Novo Realismo, Pierre Restany, e descreve em detalhes vários traços de sua personalidade complexa. Paralelamente, revela de maneira implícita sua própria prática da descolagem dos ca...
2021
A formação de um profissional das línguas estrangeiras se baseia em um sólido conhecimento da língua e da cultura objeto de estudo em suas diversas dimensões. Do ponto de vista da escrita e da oralidade, o estudo teórico e prático do uso dos palavrões mais usados de um idioma é crucial para a incorporação de conhecimentos sobre a língua e o desenvolvimento das práticas de compreensão e produção na língua-alvo. Os palavrões não nascem por acaso. Eles constituem recursos válidos e criativos para fornecer a nosso vocabulário expressões que traduzem, com maior fidelidade, nossos mais fortes e genuínos sentimentos. Porém, nossa experiência nos demonstra que muitos falantes de português como língua estrangeira não contam com tanto conhecimento do uso dos palavrões como de outras dimensões do idioma e isso nos leva a uma reflexão metalinguística necessária para incorporar a cotidianidade coloquial que os brasileiros apresentam ao utilizar palavrões, cujos significados são ignorados por fal...
Cadernos De Campo (São Paulo - 1991) v.31 n.2, 2022
Resumo A obra de Jeanne Favret-Saada é consagrada ao estudo dos efeitos sociais da anunciação de três termos particulares, em campos muito díspares: feiticeiro, judeu e blasfemo. Elas funcionam dentro de dispositivo acusatório pré-existente à sua enunciação, cuja elucidação é o objeto desta antropologia: a atualização de suas convicções implícitas permite identificar as condições de felicidade dos enunciados, o que permite o sucesso ou fracasso de uma acusação. Palavras-chave Feiticeiro, blasfemo, ato de fala, ato de comunicação, dispositivo acusatório.
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2006
Étude sur le livre Infância de Graciliano Ramos, qui met en évidence les conflits entre le texte et la mémoire, entre le sujet et le discours, entre la mémoire et l'imagination.
Em " Ceticismo e Política ", Cesar Kiraly (2013) estabelece um vínculo condicional entre a pregnância de uma crença e sua dimensão de silêncio. Por essa leitura, a crença não se faz instituir por alguma capacidade de eloquência, mas por um modo não discursivo de gerar significados. Resta algo de enigmático: de que natureza seria o silêncio constituitivo; e como este se relacionaria com a linguagem e a instituição da crença? O presente texto procura contribuir com tais reflexões, desde o enunciado de Kiraly e contando, sobretudo, com o referencial da teoria da crença de David Hume. In "Ceticismo e Política" Kiraly (2013) establishes a conditional link between the fixa-tion of a belief and its silent dimension. In this perspective, a belief is not constituted by some sort of eloquence, but by a non-discursive way of giving meanings. However, some questions may be raised: what would be the nature of such silence, and how would it relate to language and the institution of belief? Relying mostly on the theory of belief of David Hume, this paper seeks to contribute to such reflections.
O objectivo principal deste trabalho é ver como funcionam os actos de fala na frase declarativa aplicados aos anúncios publicitários. Em primeiro lugar dar-se-á uma abordagem teórica dos conceitos de frase, frase declarativa e actos de fala, tendo em conta sobretudo as teorias de Searle e Grice. Na primeira parte do trabalho os exemplos serão inventados pela autora, para se facilitar a compreensão destes termos e na segunda ver-se-á o seu funcionamento na prática através de exemplos concretos retirados dos anúncios portugueses.
É mais fácil gostar ou não gostar de palavras do que de frases, sílabas ou sons. Ainda que nem sempre as palavras suscitem idênticas reações, faz parte da experiência de vida de qualquer um de nós sentir medo só porque se ouve ou se lê o nome de um animal, ou de um lugar, ou de uma pessoa, ou de uma ação… ou sentir prazer perante outros estímulos eventualmente pertencentes a estas mesmas categorias. Poderia aqui dar exemplos das minhas boas e más palavras, ou das minhas palavras preferidas ou interditas, mas não vale a penapreencher estes espaços em branco é uma tarefa de personalização que qualquer leitor pode cumprir.
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