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2015
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Valmir Percival Guimarães 199 Conrad e a razão cínica. Conrad and the cynical reason. Valmir Percival Guimarães Mestrando em Estética e Filosofia da Arte/PROOP-UFOP RESUMO: "Conrad e a razão cínica" objetiva a comparação da literatura de Coração das trevas (1899) do autor inglês Joseph Conrad (1857-1924) juntamente com o conceito de cinismo antigo e moderno. Peter Sloterdijk (1947) propõe a retomada do cinismo antigo e a renuncia do cinismo moderno, pois a dinâmica desse último é ambivalente e na obra de Conrad, enevoa ou torna tênue a linha entre a liberdade e a domesticação.
Dialogia, 2003
Este breve ensaio apresenta uma crítica aos argumentos de natureza moral em favor da guerra dos EUA contra o Iraque, procurando evidenciar seu caráter falacioso e os verdadeiros objetivos de natureza geopolítica que animaram o conflito.
Viso: Cadernos de estética aplicada, 2012
Este artigo comenta o texto de Ernani Chaves “Foucault: cinismo, arte moderna e estética da existência”. O tema indicado no título desse texto é especificado por quatro hipóteses. A primeira diz respeito à relação entre as práticas de vida dos cínicos e o que se pode chamar de “vida artista”. A segunda é que, a partir da relação entre a prática de vida do cinismo e a atitude do artista moderno, seria possível vincular o dizer verdadeiro (parrêsia) e a arte. A terceira consiste em tomar Baudelaire como exemplo do artista moderno que encarna a parrêsia. Já a quarta hipótese não é interpretativa como as três primeiras, mas uma indicação comparativa: a tentativa de mostrar como a leitura do texto de Benjamin sobre Baudelaire pode ter influenciado a mudança de concepção de Foucault acerca do poeta francês.
Remate de Males, 2011
2012
Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, 2012.O material de estudo desse Projeto Final é o Livro Conrad’s Fate, da escritora britânica Diana Wynne Jones. Trata-se de uma estória de fantasia, envolvendo elementos como magia, mundos paralelos e criaturas fantásticas, e que é voltada para o público infanto-juvenil. O livro conta a saga de Conrad Tesdinic, um garoto que acredita possuir um terrível karma que sempre o coloca em situações desagradáveis e que eventualmente o levará a um destino sombrio
The dissertation presented here offers an interpretation of the Canon's first two sections, one of the Critique of pure reason last chapters. In contrast to a common reading of this text, that regards its thesis and the concepts sustained there as imatures, dogmatics, contradictory with the rest of the work or in tension with it, we tried to restitue its meaning and internal truth. Our suspicion was that the first Critique is a coherent masterwork. Thus we took the text as a reading structure from which we investigated some the kantian philosophy subjects. In a first moment and accompanying the text's movement, we tried to establish that the Canon constitute a type of closure to the whole work, offering answers to the metaphysical questions posited by pure reason. In order to do that, the Critique invites us to enter the realms of practical philosophy. Therefore we discuss some problems that revolve around the statute of both universal practical philosophy and moral philosophy in a time when Kant did not have the deduction of the foundations of such sciences, in other words, the proof the absolute freedom. The pure practical reason presents itself as the true metaphysical faculty and allows a canon that answer the metaphysical questions. In the second chapter we talk about the point of disagreement that affects the Canon: the empirical proof of practical freedom and its relationship with transcendental freedom. We propose a reading by weaving a narrative for these concepts, beginning with one of Kant's earliest work, the Nova Dilucidatio from 1755. Our results enable us to articulate both elements without the tensions or contradictions which oppose the Resolution of the third antinomy with the Canon. Thus the power of free choice appears as something determinated by a transcendental core, the source of absolute spontaneity, and the determinants of sensibility, in that way allowing the compossibility of freedom and necessity. The last chapter presents the end of this route. We strive to analyze how the trascendental proof of God's existence works by briefly comparing the pre-critical proofs with the practical postulation in the first Critique. We also emphasize how Kant dervelops a transcendental theology from the moral properties of the supreme wise legislator. Lastly, we indicate that the employment of these transcendental concepts enables a reading of the universal history.
Cognitio-Estudos v. 17, n. 2, 2020
Resumo: Immanuel Kant é um autor que cobriu muitos assuntos, o que torna sua filosofia útil para diversas áreas, dentro e fora do escopo filosófico. A filosofia da mente não é exceção. A filosofia transcendental kantiana pode ter variadas aplicações no debate contemporâneo sobre o estatuto epistêmico e ontológico da mente. O presente trabalho tem por objetivo investigar algumas dessas aplicações, fundamentalmente a partir da Crítica da Razão Pura. Adotaremos uma interpretação um tanto livre dos escritos kantianos, visando menos uma contribuição exegética rigorosa e mais uma apropriação profícua para os problemas atuais da filosofia da mente. Palavras-chave: Kant. Filosofia da Mente. Consciência. Percepção. Metafísica. Abstract: Immanuel Kant is an author who covered many subjects, what makes his philosophy useful for many areas, within and outside the philosophical scope. Philosophy of mind is no exception to that. The Kantian transcendental philosophy can have many applications in the contemporary debate about the epistemic and ontological status of the mind. The present work aims to investigate some of these applications, fundamentally from the Critique of Pure Reason. We will adopt a somewhat free interpretation of Kantian writings, aiming less at a rigorous exegetical contribution and more at a fruitful appropriation for the current problems of the philosophy of mind.
Revista Ágora Filosófica, 2020
No presente artigo, busca-se demonstrar que o domínio da razão sobre a dimensão corpórea, território dos apetites, é um imperativo no projeto ético platônico e freudiano. Com efeito, assim como Platão concebe uma faculdade racional da alma que deve dominar a parte apetitiva, essencialmente ligada ao corpóreo, Freud concebe o psíquico como um aparelho forjado para dominar as pulsões que se originam no organismo e chegam à mente como exigência de trabalho em virtude de sua ligação com o corpo. Ao longo do artigo, será demonstrado que o domínio do corpóreo pela atividade racional é, em certa medida, análogo em Freud e em Platão.
Revista Internacional em Língua Portuguesa, 2017
Edward Said, em um de seus últimos trabalhos: Cultura e imperialismo de 1993, considera a novela O coração das trevas, de Joseph Conrad, a expressão literária do colonialismo europeu no século XIX. O romance de Eça de Queirós, A ilustre casa de Ramires, também é avaliado por muitos como uma apologia ao colonialismo português. No entanto, as próprias reflexões de Said sobre a obra de Conrad revelam algumas possibilidades de leitura que o crítico não desenvolveu. Este artigo propõe comparar as duas obras ficcionais para ultrapassar as interpretações consagradas a elas. Para isso, serão usados conceitos elaborados por Giorgio Agamben, como “inapreensibilidade” e “narrativa do horror”. A análise e a metodologia aqui empregadas sugerem que o texto ficcional mais importante nessas duas obras é aquele que não está escrito, e que tal texto elíptico só pode ser vislumbrado pelo leitor a partir da fricção das várias narrativas tecidas no interior das obras.
Se há algo que o texto de Conrad permite trazer à tona é aquelas marcas que apresentam o discurso imperialista 2 como monocultural. Sabe-se desde muito tempo que o pensamento de Conrad, na novela inspiradora inclusive de Apocalypse Now, de Coppola, resgata as mesmas pulsões que arrastaram aquela aventura na África. Mas de fato, ao que parece, o discurso de Conrad não pode se situar apenas no "lado de lá" de uma crítica denunciante das explorações inglesas (e no caso da novela, belgas) no coração da África. Existe uma capa ou um manto protetor que imuniza aquela crítica, que a coloca em uma mesma plataforma epistêmica que o próprio discurso colonial presentificado em personagens como Marlow e Kurtz. Naturalmente, a invocação do passado se apresenta como uma das formas mais tradicionais de se interpretar o presente 3 . A história contada no barco, por Marlow, no estuário do Tâmisa, aos demais passageiros, inicia com diversas invocações do passado: "Aqui também, disse Marlow de repente, foi um dos lugares tenebrosos da Terra" 4 . Ou ainda, mais adiante "estava pensando nos tempos muito antigos, quando os romanos chegaram aqui pela primeira vez, mil e novecentos anos atrás" 5 . Essa evocação do passado, inserida na narrativa de Conrad pelas palavras de Marlow, suscita a mesma concepção estática e ao mesmo 1 Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul -PUCRS. Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná -UFPR. 2 Seguimos aqui o conceito de Said: "Usarei o termo 'imperialismo' para designar a prática, a teoria e as atitudes de um centro metropolitano dominante governando um território distante; o 'colonialismo', quase sempre uma consequência do imperialismo, é a implantação de colônias em territórios distantes". SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 42. 3 SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011 p. 34. E, de certa forma, o próprio Fanon se encarrega de colocar em discussão a própria dimensão da temporalidade inserta em toda narrativa: "O problema aqui considerado situa-se na temporalidade. Serão desalienados pretos e brancos que se recusarão enclausurar-se na Torre substancializada do Passado. Por outro lado, para muitos outros pretos, a desalienação nascerá da recusa em aceitar a atualidade como definitiva". FANON, Frantz. Pele Negra Máscaras Brancas. Salvador: EDUFBA, 2008. p. 187. 4 CONRAD, Joseph. Coração das Trevas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 12. 5 CONRAD, Joseph. Coração das Trevas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p.13.
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Jeferson Bunder, 2015
Leitura Flutuante Revista Do Centro De Estudos Em Semiotica E Psicanalise Issn 2175 7291, 2009
Pensando Revista De Filosofia, 2011
Historia Da Historiografia, 2012
Cadernos de Psicanálise, 2024
Analytica Revista De Filosofia, 1999
Trincheira Democrática, 2019
Revista de Filosofia Aurora, 2016