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2009, Pro-Posições
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Este artigo, por sua natureza teórica, trabalha com noções tais como infâncias, crianças, multidão e experiência, no intuito de pensar uma educação cujas práticas educativas possibilitem o exercício da infância. O artigo refaz um caminho no qual a infância e a criança são percebidas "em sua dimensão singular", de modo a recuperar, no fim do percurso, o caráter plural que as noções de criança e infância encerram. O referencial teórico parte de Deleuze, Guattari, Agamben, entre outros autores, e busca colocar a infância numa temporalidade múltipla, em detrimento da temporalidade fundada em visões da história e da psicologia, que privilegiam etapas e sucessões cronológicas. Ao afirmarmos a infância como atravessada pela experiência, pela inventividade e pelo desarazoamento, propomos pensar uma educação na direção da multidão.
Este texto aborda como o atendimento às crianças menores de seis anos de idade vai se configurando historicamente na sociedade brasileira. Marca que as configurações de atendimento estão diretamente relacionadas às formas de compreensão do que é ser criança e o estatuto social conferido a esse sujeito. Apresenta as políticas que implementam o trabalho desenvolvido com as crianças no campo da educação, políticas essas decorrentes de transformações sociais e culturais, principalmente na vida das mulheres, e as consequentes demandas advindas desse novo panorama. Finalmente, comenta sobre as orientações atuais para a qualificação do trabalho na educação infantil, assinalando a existência de Diretrizes Curriculares Nacionais para essa etapa da educação que orientam para a singularidade do trabalho com as crianças, indicando uma organização curricular própria que prima pela interação e pela brincadeira.
Sarmiento, 2019
Book review: Ernesto Candeias Martins (2018). As Infâncias na História Social da Educação. Fronteiras e Interceções Sócio-Históricas.
Susana Rangel Vieira da Cunha, 2007
As fotografias acima poderiam ser de qualquer instituição de Educação Infantil, em qualquer lugar do Brasil com uma proposta pedagógica baseada em pressupostos Sócio-Interacionista, ou das Pedagogias Críticas, Projetos de Trabalho ou mesmo uma pedagogia tradicional, entre outras abordagens educativas.Também poderiam ser da minha sala de Jardim de Infância que cursei no início dos anos 60 em uma pequena cidade do interior do RGS ou poderia ser de uma escola infantil de hoje, A pergunta que faço é: Como e por que há tanta semelhança nos espaços educativos da Educação Infantil apesar das diferenças sociais, culturais e pedagógicas das instituições? Diante da multiplicidade dos contextos pedagógicos me perguntava: O que sustentava as semelhanças e similitudes destas ambiências? Como as ambiências da educação infantil dos diferentes contextos pedagógicos, repetem seus padrões visuais e suas formas de organizá-los? Como a sala do 1 Professora e pesquisadora da Faculdade de Educação da UFRGS na área de Educação Infantil, Artes Visuais e Cultura Visual. Licenciada em Artes Plásticas pelo Instituto de Artes, Mestre e Doutora em Educação pela Faculdade de Educação/UFRGS. "meu" Jardim da Infância dos anos 60 estava transposta na sala de uma escola infantil da Vila Elisabeth em Porto Alegre ou em qualquer lugar do Brasil? Desde que comecei meu trabalho como supervisora de estágio de Educação Infantil na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1997, o que mais me surpreendia, e ainda me surpreende, era o aspecto decorativo das escolas infantis e
2012
O presente trabalho tem como objetivo analisar as ideias sobre educacao de criancas na Revista Infância. Tal revista foi publicada entre os anos de 1935 e 1937 pela Cruzada Pro-Infância, na cidade de Sao Paulo. Durante os tres anos foram publicados 18 numeros da revista, todos estes compoem o material estudado. As fundadoras da Cruzada Pro-Infância foram senhoras da elite paulistana lideradas por Perola Byington e Maria Antonieta de Castro. Para realizar a analise de tal material foi utilizado o metodo descritivo analitico. Verificou-se que o material publicado encontra-se na area da educacao nao formal e tres categorias de analise foram criadas, a saber, Educacao para Cidadania, Educacao para Sociedade e Educacao para Saude. A Educacao para a Saude foi o principal tema abordado na revista, o que pode ser atribuido ao fato de que o discurso medico higienista permeou as decadas de 1920 e 1930 no Brasil e especialmente na cidade de Sao Paulo. Dentre esses temas destacam-se habitos de ...
Revista Filosofia Capital Issn 1982 6613, 2010
Este artigo busca propor uma mudança na conduta que adotamos ao nos relacionarmos com a infância e a criança. Teve como elemento inspirador o objetivo de fornecer subsídios para a defesa do movimento educativo intitulado Filosofia para Crianças, movimento este que, em seu cerne, acaba por apresentar propostas semelhantes a que nos dedicamos neste texto. Para tanto optamos por iniciar a discussão sobre este tema lidando com produções literárias que abordam a díade Eu e o Outro. Logo a seguir pusemo-nos a lidar com esta díade utilizando os alicerces filosóficos da Fenomenologia e, em especial, a proposta fenomenológica representada por Emanuel Lévinas e sua fenomenologia da alteridade. Optamos por este autor em razão de considerarmos que sua proposta filosófica acabaria por tornar a relação entre adultos e crianças uma relação de iguais diferentes, ou seja, haveria um respeito pela infância e criança na medida em que ela passaria a ser Outra e não mais um objeto do olhar dominador e controlador do adulto. Destes elementos acabamos por concluir que a mudança de olhar do adulto em relação à criança acabaria por demonstrar uma nova atitude paradigmática em relação ao Outro.
Educação em Revista, 2015
Este texto propõe uma leitura de processos infantis de inserção e participação na cena social em novas configurações de institucionalização da infância, em especial a Educação (em tempo) Integral. Os dados analisados foram gerados em uma etnografia multiespacializada de cotidianos infantis, realizada com crianças de seis a oito anos de idade, em uma escola pública de Belo Horizonte. Serão apresentados episódios que contribuem para a compreensão dos condicionamentos estruturais que conformam a experiência da infância e dos significados que as crianças atribuem às suas vivências. As reflexões propostas centram-se nos paradoxos que marcam as infâncias contemporâneas; nos desafios de uma educação que supere o restrito status de aluno; e na análise sobre os direitos das crianças. Pretende- se, ao trazer a diversidade e complexidade dos mundos sociais das crianças, interrogar as politicas públicas e fazer emergir impactos e tensões que sofrem as crianças - atores sociais - em uma sociedad...
Revista Coralina (ISSN 2675-1399)
Resumo: O presente artigo dispõe sobre a relação entre infância, escola e literatura infantil a partir de uma perspectiva histórica e social moderna. Busca-se a apresentação de concepções e ideais que marcaram, em especial, o século XVIII, e assim contribuíram para a modulação da infância, da escola e do gênero literário infantil tal como são conhecidos atualmente. Segundo Boto (2017), o iluminista Jean Jaques Rousseau foi precursor da ideia de infância, ainda que já na Antiguidade o método de divisão da educação já existisse, tendo sido abandonado e só é retomado na idade Moderna, a partir de anseios e necessidades da burguesia. Junto com a ideia de infância surge uma literatura voltada para este público, mas que convive com "versões" não artísticas, não literárias, com fins pedagógicos e moralizantes-chamadas de "literatura escolar" ou "paraliterária", segundo Eco (1989). Infere-se aqui que cabe à escola, enfim, promover a leitura literária de fato, direito inalienável de todo cidadão (CANDIDO, 2011) e ferramenta de emancipação e de inserção do aluno na vida social.
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Chapter in D. Kennedy, "A comunidade da infância", 2020
X SEMINÁRIO NACIONAL DO HISTEDBR: “30 ANOS DO HISTEDBR (1986-2016): CONTRIBUIÇÕES PARA A HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA ED, 2016
Revista de Estudos Aplicados em Educação, 2020
Revista Espaço do Currículo
Nuances: estudos sobre Educação, 2019
Extensio: Revista Eletrônica de Extensão, 2006